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reinfecçaovacinaTestes de desafio humano de possíveis vacinas contra covid-19, nos quais os voluntários são infectados deliberadamente com o vírus, podem se tornar uma realidade agora que uma empresa de biotecnologia britânica disse estar em negociações avançadas com o governo para criar e fornecer linhagens do vírus.

O trabalho preliminar dos testes, que almejam acelerar o processo que determina a eficiência de uma candidata a vacina, está sendo realizado pela hVIVO, uma unidade do grupo de serviços farmacêuticos Open Orphan, disse a empresa.


"Estamos conversando com várias partes, incluindo o governo do Reino Unido, a respeito de um teste de desafio de covid-19, e assim que um destes contratos for assinado, faremos um anúncio", disse o presidente-executivo da Open Orphan, Cathal Friel.


Um acordo envolveria criar um modelo de estudo de desafio humano que pudesse ser usado caso tais testes obtenham aprovação ética e de segurança de agências reguladoras.

O Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do governo britânico não estava disponível de imediato para comentar.

Apoiadores de testes de desafio humano dizem que eles são uma boa maneira de encurtar o processo muitas vezes demorado de testes de vacinas em potencial em dezenas de milhares de voluntários no mundo real que levam vidas normais e são monitorados para se saber se contraíram a doença ou estão protegidos dela.

Como funciona
Nestes testes de controle rígido, os voluntários recebem uma vacina e, cerca de um mês depois, são contaminados propositalmente com a doença em condições controladas.

Depois, eles são isolados em uma instalação de quarentena e monitorados para se descobrir se adoecem ou se a vacina os imunizou.

Já os críticos dizem que infectar deliberadamente uma pessoa com uma doença possivelmente fatal para a qual ainda não existe tratamento eficaz é antiético.

No mês passado, as desenvolvedoras de vacina de ponta AstraZeneca, Sanofi, BioNTech, Moderna e Inovio disseram que suas respectivas candidatas a vacina não estão envolvidas no programa.

 

Reuters

Foto: Siphiwe Sibeko/Reuters

remedicovidUm estudo liderado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) publicado na quinta-feira (15) na Medrxiv afirma que quatro antivirais usados para tratar a covid-19 são ineficazes: remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir (combinação) e interferon beta-1a.

O artigo é uma pré-impressão e não foi certificado pela revisão por pares, o que indica que as novas pesquisas médicas ainda precisam ser avaliadas e não devem ser usadas para orientar a prática clínica.


Chamado de "Solidarity", foi realizado em 405 hospitais de mais de 30 países. Foram analisados 11.266 pacientes com covid-19 ao longo de 28 dias. Neste período, 1.253 mortes foram relatadas. Entre os pacientes, 2.750 receberam tratamento com remdesivir, 954, com hidroxicloroquina, 1.411, com lopinavir, 651, com interferon mais lopinavir, 1.412, interferon, e 4.088 não recebeu nenhum desses remédios.

O estudo concluiu que nenhum desses medicamentos reduziu definitivamente a mortalidade durante a hospitalização. "Os tratamentos com remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir e interferon pareceram ter pouco ou nenhum efeito na covid-19, conforme indicado pela mortalidade geral, início da ventilação e duração da internação hospitalar", afirma o estudo.

A pesquisa foi finaciada pela OMS. Entre as universidades participantes estão a Universidade de Oxford, Centro para o Programa de Pesquisa da Aids (Durban), Universidade das Filipinas, Agência Espanhola de Medicamentos, Universidade de Ciências Médicas de Teerã, Universidade British Columbia, Fundação de Saúde Pública da Índia, Academia Nacional de Ciências de Buenos Aires e Conselho de Pesquisa da Noruega.

 

R7

Foto: Pixabay

Os casos do novo coronavirus continuam crescentes EM Barão de Grajau-MA, isso de acordo com o profissional Lucas Brito, do sistema de Saúde local.

O Dr. Lucas Ribeiro Brito que é médico e coordenador do Centro de Referência Gripal afirma que alguns dos casos locais estão sendo encaminhados para o Hospital Regional Tibério Nunes de Floriano-PI.

bruno12

  “Nós continuamos o nosso trabalho em busca ativa desses pacientes”, diz o profissional em saúde em relação aos casos do novo coronavírus que tem surgido na cidade. Veja a entrevista

Da redação

Dois artigos publicados pela revista Blood Advances na quarta-feira (14) afirmam que o risco de contrair covid-19 é mais baixo para pessoas do grupo sanguíneo O, enquanto aquelas com sangue dos tipos A e AB estariam mais propensas a desenvolver sintomas graves e a apresentar complicações.

Esta não é a primeira vez que pesquisadores relacionam grupos sanguíneos à vulnerabilidade ao contágio pelo novo coronavírus e à evolução da doença, já que um artigo publicado em junho pelo New England Journal of Medicine defendia que o sangue do tipo A estava associado a um risco 50% maior de necessidade de ajuda mecânica para respirar, e que o tipo O conferia um "efeito protetor".

 

Uma das pesquisas publicadas na quarta-feira (14) concluiu que pessoas com sangue do tipo O podem ter um risco menor de serem infectadas pelo novo coronavírus, com base em dados do registro de saúde da Dinamarca.

Os cientistas compararam um grupo de 473.654 pessoas que foram submetidas a testes para Covid-19 do tipo PCR em tempo real entre 27 de fevereiro e 30 de julho (7.422 positivos e 466.232 negativos), com outras 2.204.742 que não haviam sido testadas, número que corresponde a aproximadamente 38% da população da Dinamarca.

O estudo também levou em conta dados sobre taxas de internação e morte relacionadas à doença, assim como a influência de fatores como idade, problemas cardiovasculares e profissão em pessoas infectadas.

Entre os pacientes, apenas 38,41% tinham sangue tipo O, enquanto no grupo de controle esta porcentagem era de 41,7%, o que se traduz numa taxa de risco relativa de entre 0,83% e 0,91% de contrair a doença para indivíduos deste grupo sanguíneo.

"Houve uma diferença leve, mas estatisticamente significativa, na distribuição do grupo sanguíneo entre os indivíduos que testaram negativo para (o coronavírus) Sars-CoV-2 e o grupo de referência. Entre aqueles com Sars-CoV-2, foram encontrados consideravelmente menos indivíduos do grupo O, e mais indivíduos A, B e AB. Quando o grupo sanguíneo O foi excluído, nenhuma diferença significativa foi observada entre A, B e AB", detalha o artigo.

Apesar de identificar o grupo sanguíneo como fator de risco para contrair a infecção, a pesquisa destaca que não encontrou nenhuma relação com a necessidade de internação ou com mortes causadas pela Covid-19.

O outro estudo publicado nesta quarta-feira, realizado no Canadá, afirma, por sua vez, que pessoas com grupos sanguíneos A ou AB estariam propensas a desenvolver sintomas mais graves da doença e teriam maior risco de desenvolver lesões pulmonares e de precisar de respiradores mecânicos, além de permanecerem mais tempo internadas do que aquelas com grupos sanguíneos O ou B.

Isso poderia estar relacionado a um possível efeito "protetor" contra o vírus causado presença de anticorpos anti-A, o que já foi observado no caso do Sars-CoV-1 e que "poderia ter alguma relevância" para as infecções pelo coronavírus.

Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram o sangue de 95 pacientes internados em estado grave em um hospital de Vancouver, no Canadá.

Enquanto 61% dos 57 pacientes que tinham sangue O ou B precisaram da ajuda de respiradores, a taxa foi de 84% entre os 38 com tipos A e AB.

Os cientistas também observaram que mais pacientes com grupos sanguíneos A e AB precisaram ser submetidos a hemodiálise devido a insuficiência renal.

Embora os dois estudos incluam evidências de uma associação entre o tipo de sangue e a vulnerabilidade à Covid-19, seus autores defendem que mais pesquisas ainda são necessárias para entender melhor como esse fator afeta os pacientes.

 

EFE