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Um estudo recente publicado na Nature Human Behaviour revelou como esses fatores podem ter consequências significativas para a saúde, aumentando o risco de doenças e até mesmo a mortalidade.

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De acordo com a pesquisa, as pessoas que experimentam solidão e isolamento social enfrentam riscos de saúde semelhantes aos causados por hábitos prejudiciais como o tabagismo e a obesidade.

A descoberta foi possível através da análise de proteínas no corpo humano, que desempenham um papel essencial em processos biológicos e podem ajudar a explicar como a solidão impacta nosso organismo. A pesquisa abre novas possibilidades para entender esses efeitos e desenvolver estratégias para reduzir esses riscos à saúde.

O impacto da solidão e do isolamento social na saúde As relações sociais são fundamentais para o bem-estar e a sobrevivência humana. No entanto, a falta de conexões sociais ou o isolamento prolongado têm sido associados a uma série de problemas de saúde.

Esses efeitos negativos podem ser comparados aos riscos causados por comportamentos como fumar ou a obesidade, que são bem conhecidos por suas consequências graves para a saúde.

Pesquisas científicas recentes têm mostrado que a solidão e o isolamento social afetam o corpo de maneiras complexas.

A principal forma como esses fatores influenciam a saúde é por meio da ativação de processos biológicos no corpo, como a inflamação, a resposta antiviral e o descontrole de sistemas importantes do organismo, como o sistema nervoso simpático e o sistema hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA).

Esses sistemas desempenham um papel vital na regulação das respostas ao estresse e no controle da saúde física e mental.

Com base nessas descobertas, muitos cientistas passaram a investigar mais a fundo como essas condições podem ser monitoradas por meio de alterações em proteínas no corpo humano.

As proteínas desempenham um papel crucial em muitos processos biológicos e, como alvos chave de medicamentos, são essenciais para a compreensão das ligações entre a saúde e as relações sociais.

Assim, os pesquisadores esperam que, ao identificar proteínas específicas alteradas pelo isolamento social, seja possível prever doenças com mais precisão e desenvolver estratégias de prevenção e intervenção mais eficazes.

O estudo que revelou a conexão molecular O estudo foi conduzido com a participação de mais de 500 mil pessoas no Reino Unido, com idades entre 40 e 69 anos, que forneceram informações detalhadas sobre sua saúde e comportamento.

Durante o período de acompanhamento de aproximadamente 14 anos, os participantes foram monitorados quanto a fatores como doenças cardíacas, demência, diabetes tipo 2, depressão e acidente vascular cerebral (AVC).

Os pesquisadores utilizaram amostras de sangue para realizar um perfil proteômico, que examina a presença e os níveis de várias proteínas no organismo. A análise revelou alterações em proteínas que estão associadas à inflamação e ao estresse, duas condições que podem ser exacerbadas pela solidão e o isolamento social.

Além disso, foi feita uma avaliação detalhada sobre como os participantes se relacionavam socialmente e como se sentiam em relação à solidão.

Para avaliar o isolamento social, foram analisadas informações como a frequência de contato com amigos e familiares, o número de atividades sociais realizadas e a frequência com que as pessoas se sentiam solitárias.

Já a solidão foi medida com base no sentimento de estar desconectado dos outros, mesmo quando cercado por pessoas, e na frequência com que se confiava a alguém sobre seus sentimentos mais íntimos.

Essas informações foram cruzadas com dados genéticos e outros biomarcadores presentes nas amostras de sangue para determinar as possíveis ligações entre o isolamento social, a solidão e os problemas de saúde observados durante o acompanhamento.

Os resultados do estudo e suas implicações Os resultados do estudo apontaram que cerca de 9,3% dos participantes se consideravam socialmente isolados, enquanto 6,4% se sentiam frequentemente sozinhos.

Essas pessoas apresentaram alterações significativas nas proteínas relacionadas à inflamação e ao estresse, o que pode ter levado ao desenvolvimento de condições como doenças cardíacas, diabetes e distúrbios mentais.

Além disso, o estudo revelou que as alterações moleculares observadas podem ser um fator importante na explicação dos altos índices de doenças em pessoas que enfrentam o isolamento social ou a solidão.

Essas mudanças no organismo não acontecem de forma isolada, mas são interconectadas, sugerindo que os efeitos do isolamento social podem se estender a vários sistemas biológicos de uma vez.

Ao analisar esses dados, os cientistas foram capazes de identificar algumas proteínas específicas que podem estar diretamente ligadas aos problemas de saúde observados.

Isso abre caminho para novas formas de monitorar e tratar pessoas que enfrentam esses desafios, usando tratamentos que podem atuar diretamente sobre essas proteínas e reduzir os impactos negativos do isolamento.

A importância de fortalecer as conexões sociais O estudo destaca a importância de manter e fortalecer os laços sociais como uma estratégia vital para a saúde. As descobertas mostram que o impacto da solidão e do isolamento social vai além do psicológico, afetando o corpo de maneiras profundas e complicadas.

Por isso, é fundamental que a sociedade invista em programas e políticas públicas que promovam a interação social, além de oferecer apoio a pessoas que enfrentam situações de solidão.

É importante lembrar que o isolamento social pode afetar qualquer pessoa, especialmente em momentos de grandes mudanças ou crises, como durante uma pandemia ou o envelhecimento.

Portanto, a promoção de uma rede de apoio social é essencial para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Cuidar da saúde emocional e das relações interpessoais pode, de fato, ser tão importante quanto manter um estilo de vida saudável e sem vícios.

O fortalecimento das conexões humanas pode ser a chave para prevenir diversos problemas de saúde e garantir uma vida mais longa e saudável.

Saúde Lab

Fonte: News Medical

Foto: Divulgação

 

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Diretoria de Atenção à Saúde Mental e da Gerência de Atenção à Saúde, inicia nesta sexta-feira (10) as atividades da campanha “Janeiro Branco”.

A iniciativa, que busca promover o diálogo sobre saúde mental e emocional, será lançada às 9h, na Praça Rio Branco, no Centro de Teresina, com ações de panfletagem, testes de glicemia e ginástica laboral.

As atividades seguem até o dia 31 de janeiro e serão realizadas em várias praças do Centro da capital. No dia 17, as ações ocorrerão na Praça do Fripisa; no dia 24, na Praça Saraiva; e no dia 31, na Praça João Luís. Todas as programações serão realizadas das 9h às 12h.

Uma ação especial está programada para o dia 15, no pátio da sede da Secretaria de Saúde. O evento contará com palestras, dinâmicas de ginástica laboral, atividades de autocuidado e um circuito multiprofissional de saúde.

Em parceria com o Centro Integrado de Ação ao Servidor Público do Estado do Piauí (Ciasp), serão oferecidos atendimentos em diversas áreas de saúde, voltados para servidores e colaboradores da Sesapi.

Segundo a diretora de Saúde Mental da Sesapi, Rosa Maria Rodrigues, o “Janeiro Branco” tem como objetivo principal promover o diálogo sobre o bem-estar psicológico, combater o estigma relacionado aos transtornos mentais e incentivar a busca por tratamento psicológico.

“Cuidar da saúde mental é essencial para a qualidade de vida. Queremos fortalecer a conscientização e incentivar as pessoas a priorizarem o autocuidado”, destacou a diretora.

Sesapi

Cientistas americanos do Advanced Science Research Center da The City University of New York (CUNY ASRC) identificaram como o estresse celular no cérebro se correlaciona com o avanço do Alzheimer.

reverteralzeimer

As descobertas, publicadas no periódico Neuron, sugerem que pode haver um novo alvo promissor para intervenções medicinais que podem desacelerar ou potencialmente reverter a doença.

A pesquisa destacou a microglia — considerada a célula imunológica do cérebro — como essencial tanto nas respostas protetoras quanto nas prejudiciais no desenvolvimento da doença.

Microglias são consideradas a “primeira linha de defesa” do cérebro, devido à sua capacidade de agir rapidamente em casos de lesão ou infecção. No entanto, também são reconhecidas como um fator crítico na progressão da doença de Alzheimer.

Decifrar as diferenças operacionais entre essas duas populações microgliais tem sido fundamental para o trabalho da Professora Pinar Ayata, pesquisadora principal do estudo.

“Nós nos propusemos a responder quais são as microglias prejudiciais na doença de Alzheimer e como podemos direcioná-las terapeuticamente. Identificamos um novo fenótipo de microglia neurodegenerativa na doença de Alzheimer, caracterizado por uma via de sinalização relacionada ao estresse”, disse a professora.

Descobertas A equipe de pesquisa descobriu que a ativação dessa via de estresse, conhecida como resposta integrada ao estresse, estimula a microglia a produzir e liberar lipídios tóxicos. Os lipídios danificam neurônios e células progenitoras de oligodendrócitos – dois tipos de células essenciais para a função cerebral e mais impactadas na doença de Alzheimer.

O bloqueio da resposta ao estresse ou da via de síntese lipídica reverteu os sintomas do Alzheimer em modelos pré-clínicos. Usando microscopia eletrônica, a equipe de pesquisa identificou um acúmulo de “microglia escura” – um subconjunto de microglia associado ao estresse celular e à neurodegeneração, em tecidos cerebrais post-mortem de pacientes com Alzheimer.

As células estavam presentes em níveis duas vezes maiores que os observados em pessoas saudáveis. De acordo com os pesquisadores, essas descobertas revelam uma ligação crítica entre o estresse celular e os efeitos neurotóxicos da microglia na doença de Alzheimer.

A equipe de pesquisa afirma que seu estudo destaca o potencial de desenvolver medicamentos que tenham como alvo populações microgliais específicas ou seus mecanismos induzidos por estresse.

Segundo os autores do estudo, tais tratamentos podem retardar significativamente ou até mesmo reverter a progressão da doença de Alzheimer.

Catraca Livre

Foto: © boonstudio/istock

O câncer de tireoide é o tipo de câncer maligno mais frequente na região da cabeça e pescoço, afetando três vezes mais mulheres do que homens.

Detectar o câncer de tireoide nas fases iniciais pode ser desafiador, pois os sintomas geralmente não se manifestam de forma evidente. Mas existe um sinal que pode ser observado.

Muitos subestimam a ida frequente ao banheiro, acreditando ser apenas um efeito colateral de beber muito líquido. No entanto, esse gesto cotidiano pode ser um indicador da doença.

Função da tireoide no corpo Localizada no pescoço, a tireoide é uma glândula responsável pela regulação de diversos processos metabólicos no organismo.

Quando há desequilíbrio na produção dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), seja por excesso ou deficiência, podem surgir complicações significativas à saúde.

O câncer de tireoide ocorre quando as células dessa glândula começam a se transformar, proliferando de forma descontrolada e formando um tumor. Os tipos mais comuns dessa neoplasia são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular.

Sintoma silencioso do câncer na tireoide A tireoide hiperativa, uma condição comum em casos de câncer, acelera os sistemas do corpo, incluindo o sistema digestivo. Essa hiperatividade pode fazer com que a pessoa sinta a necessidade de ir ao banheiro com mais frequência.

A razão principal para essa frequência urinária aumentada é o aumento do hormônio calcitonina. Esse hormônio regula a quantidade de cálcio no sangue.

A calcitonina age ao bloquear a reabsorção de cálcio nos ossos, diminuir sua absorção no intestino e aumentar sua excreção pelos rins.

Pacientes com câncer de tireoide frequentemente apresentam níveis elevados de calcitonina, o que pode resultar na eliminação de mais cálcio através da urina, levando a idas constantes ao banheiro.

Outros sinais a serem observados Além da frequência urinária aumentada, outros sintomas que podem indicar câncer de tireoide incluem:

nódulo, caroço ou inchaço no pescoço; inchaço na região cervical; dor na parte frontal do pescoço, podendo irradiar para os ouvidos; rouquidão ou alterações na voz que persistem; dificuldade para engolir; problemas respiratórios; tosse constante; perda de peso inexplicada. Embora esses sintomas não sejam exclusivos do câncer de tireoide, é importante procurar um médico caso sejam persistentes.

Fatores de risco O risco de desenvolver câncer de tireoide é maior em pessoas com histórico familiar da doença, dieta pobre em iodo, ou que tenham sido submetidas a tratamentos de radiação na região da cabeça, pescoço ou tórax, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Outros fatores, como obesidade e exposição à radiação, também podem aumentar o risco. No entanto, ter um fator de risco não garante o desenvolvimento da doença, e existem diferentes tipos de câncer de tireoide.

Como é feito o diagnóstico? O câncer de tireoide muitas vezes é diagnosticado antes de apresentar sintomas evidentes, durante um exame de rotina.

Quando um nódulo é identificado, o paciente é encaminhado a um especialista para a realização de exames adicionais para confirmar o diagnóstico.

O câncer de tireoide tem cura? Se detectado precocemente, o câncer de tireoide possui uma taxa de cura de até 95%. O tratamento mais comum envolve a cirurgia para remoção parcial ou total da glândula tireoide.

Além disso, tratamentos complementares, como quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, podem ser necessários. A terapia hormonal é frequentemente indispensável ao longo da vida do paciente após a remoção da glândula.

A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para um tratamento eficaz. Portanto, estar atento aos sinais e fatores de risco e buscar orientação médica adequada são passos cruciais para um bom prognóstico.

Catraca Livre