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O aneurisma cerebral é uma condição de saúde grave, caracterizada por uma dilatação anormal em uma das artérias do cérebro. Essa dilatação, conhecida como “bolsa”, pode romper-se a qualquer momento, levando a complicações fatais, como hemorragia cerebral.

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Fatores de risco como hipertensão arterial e tabagismo são apontados pelos especialistas como as principais causas dessa condição. Além disso, condições como diabetes e colesterol elevado também podem acelerar o surgimento de aneurismas no cérebro.

Estudos recentes indicam que pessoas com histórico familiar de aneurisma cerebral apresentam maior propensão a desenvolver a doença. Portanto, parentes de primeiro grau de pacientes diagnosticados com aneurisma devem considerar exames de rotina para verificar o risco de apresentar essa condição.

Dor de cabeça intensa: um sinal importante Os sintomas do aneurisma cerebral costumam ser silenciosos e muitas vezes difíceis de identificar antes da ruptura. No entanto, uma dor de cabeça súbita e intensa pode ser um dos sinais mais importantes de alerta. O aneurisma, ao pressionar estruturas cerebrais, pode provocar dores de cabeça severas, além de alterações sensoriais e motoras.

Outros sintomas, como queda da pálpebra, visão dupla, dor atrás dos olhos e fraqueza em um lado do corpo, podem surgir se o aneurisma comprimir nervos cerebrais. Em casos de ruptura, a dor pode ser acompanhada por sonolência, convulsões, perda de consciência e, em 30% dos casos, óbito.

Reconhecimento e prevenção A identificação precoce dos sinais de aneurisma cerebral é crucial para evitar consequências fatais. A conscientização sobre os fatores de risco e os sintomas pode salvar vidas, incentivando exames preventivos e acompanhamento médico regular.

Catraca Livre

Foto: © beerkoff1/istock

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, geralmente devido a um coágulo ou ao rompimento de um vaso. O que muitos desconhecem é que alguns sintomas podem surgir até uma semana antes do evento. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, cerca de 23% dos pacientes com AVC isquêmico apresentaram sinais de um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), também conhecido como miniAVC, dias antes do derrame.

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Entre os sintomas mais comuns relatados, a vertigem é um dos sinais que pode aparecer antecipadamente. Além disso, dores de cabeça, formigamento e dormência em diferentes partes do corpo podem surgir dias antes do AVC, servindo como um alerta importante para buscar ajuda médica imediatamente.

Fatores de risco que aumentam a chance de AVC Saber reconhecer os sinais de um AVC é fundamental para reduzir as complicações, mas também é importante conhecer os fatores de risco. Alguns hábitos de vida e condições de saúde aumentam significativamente a probabilidade de sofrer um derrame, seja ele hemorrágico ou isquêmico.

Os principais fatores de risco incluem hipertensão, diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, sedentarismo, tabagismo, uso excessivo de álcool e drogas ilícitas. Além disso, o histórico familiar e a idade avançada são considerados fatores importantes. Homens, especialmente, têm uma maior predisposição ao AVC, o que torna o monitoramento dos sinais de alerta ainda mais crucial para essa população.

Identificar os sintomas e entender os riscos são passos essenciais para agir de forma rápida e aumentar as chances de sobrevivência, minimizando as sequelas do AVC.

Catraca Livre

Foto: © Mohammed Haneefa Nizamudeen/istock

Pouco se fala sobre a demência vascular, mas ela é o segundo tipo de demência, atrás apenas do Alzheimer. Geralmente a causa é um AVC, acidente vascular cerebral.

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Afinal, o que é a demência vascular? A demência vascular é uma forma de declínio cognitivo que ocorre devido a problemas na circulação sanguínea do cérebro. Esse tipo de doença afeta principalmente a população idosa masculina,

Os sintomas são frequentemente confundidos com os da Doença de Alzheimer.

Como a demência se desenvolve após um AVC? Quando ocorre um AVC, uma parte do cérebro sofre interrupção no fluxo sanguíneo, o que pode causar a morte de células cerebrais.

Dependendo da localização e extensão do dano, isso pode afetar diversas funções cerebrais, incluindo a memória, o raciocínio e outras habilidades cognitivas.

O AVC pode resultar em lesões isoladas ou múltiplas pequenas lesões que, cumulativamente, podem levar ao desenvolvimento de demência vascular.

Sintomas da demência pós-AVC Problemas de memória: dificuldade em lembrar eventos recentes ou em aprender novas informações. Confusão mental: desorientação em relação ao tempo e ao espaço. Dificuldades de concentração: incapacidade de focar ou manter a atenção em tarefas. Mudanças de humor: depressão, ansiedade, irritabilidade ou outros problemas emocionais. Dificuldades de planejamento e organização: problemas para realizar tarefas que exigem múltiplos passos ou que envolvem planejamento. Dificuldades motoras: problemas com movimentos e coordenação, resultantes de danos às áreas motoras do cérebro. É importante saber que esses sintomas da demência vascular podem variar amplamente, dependendo da parte do cérebro afetada pelo AVC.

Quais os fatores de risco da demência vascular? Hipertensão: a pressão alta é um dos principais fatores de risco tanto para AVC quanto para demência vascular. Diabetes: o diabetes pode danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de AVC e, consequentemente, de demência. Doenças cardíacas: condições como arritmias e insuficiência cardíaca podem aumentar o risco de AVC. Fatores genéticos: histórico familiar de AVC ou de demência pode aumentar o risco. Estilo de vida: fumar, dieta inadequada, falta de atividade física e consumo excessivo de álcool são fatores que podem contribuir para o risco de AVC e demência. Diagnóstico O diagnóstico de demência vascular geralmente envolve uma combinação de exames médicos e avaliações cognitivas.

Os médicos podem utilizar técnicas de neuroimagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para visualizar lesões cerebrais.

Testes neuropsicológicos podem ajudar a avaliar a extensão do comprometimento cognitivo. Além disso, a análise do histórico médico e a avaliação dos sintomas são fundamentais para um diagnóstico preciso.

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Foto: © sudok1/DepositPhotos

Novos estudos, publicados na revista Alzheimer’s & Dementia, analisam técnicas que podem ajudar a identificar a doença de Alzheimer em estágio inicial.

Esses avanços são importantes, porque um dos principais desafios para o tratamento do Alzheimer é a dificuldade em diagnosticar a doença logo no início.

Qual técnica permite identificar o Alzheimer em fase inicial? Estudos recentes demonstraram que microRNAs, que são biomarcadores baseados no sangue, podem ser utilizados para diagnosticar o início de Alzheimer.

Os pesquisadores envolvidos neste estudo são da Universidade de Boston, da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, ambos nos Estados Unidos, e da Iniciativa de Neuroimagem da Doença de Alzheimer (ADNI) e do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas (DZNE), na Alemanha.

Segundo eles, ao contrário dos atuais biomarcadores, os microRNAs podem servir como biomarcadores moleculares do sangue anos antes da doença de Alzheimer se manifestar clinicamente.

Isso ajudaria a identificar a doença mais cedo para prevenção e intervenção eficazes, o que poderia interromper sua progressão.

Metodologia do estudo Para chegar a essa conclusão, os estudiosos examinaram miRNA nas amostras de plasma de três grupos de participantes, sendo eles:

participantes cognitivamente normais; participantes levemente prejudicados cognitivamente; pacientes com demência devido a doença de Alzheimer. Ao final, eles descobriram que a avaliação do microRNA plasmático, quando combinada com testes neuropsicológicos, ajuda a prever quais idosos com declínio cognitivo poderão progredir e desenvolver Alzheimer.

Como esses biomarcadores podem identificar a doença? Conforme os cientistas, esses microRNAs funcionam como pequenos “controladores” das células. Eles são muito estáveis e têm a capacidade de regular diversas proteínas ao mesmo tempo, o que mantém o equilíbrio nas funções celulares.

Sendo assim, ao analisar esses biomarcadores, eles podem informar sobre alterações patológicas complexas que refletem múltiplas vias, como neuroinflamação, alterações metabólicas ou disfunção das sinapses.

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