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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou ontem (29) sobre a resistência generalizada aos antibióticos que são usados para combater bactérias que causam várias infeções. Os mais frequentes microrganismos causadores de doenças são a Escherichia coli, que provoca infeções do trato urinário, e as bactérias Klebsiella pneumoniae, a Staphylococcus aureus e a Streptococcus pneumoniae, que causam a pneumonia, seguidas pela salmonella. A informação é da ONU News.

 

A OMS lançou no início desta semana o Sistema Mundial de Vigilância da Resistência aos Antimicrobianos, visando "padronizar a coleta de dados dos países para dar uma imagem mais completa dos padrões e tendências" referentes ao assunto.

 

Segundo a agência da ONU, o sistema não inclui dados sobre a resistência da bactéria que provoca a tuberculose, a Mycobacterium tuberculosis, porque o relatório global sobre a doença já inclui essas atualizações desde 1994.

 

Um estudo da OMS analisou pacientes com suspeita de infeção sanguínea em diversos países, onde as bactérias resistentes a pelo menos um dos antibióticos variou de zero a 82%. A agência revelou ainda que a resistência à penicilina, usada há décadas para tratar a pneumonia, variou de zero a 5% entre os países que reportaram sua situação. E uma proporção entre 8% a 65% de infectados pela bactéria E. Coli apresentou resistência ao antibiótico ciprofloxacina que trata a infecção.

 

Brasil e Moçambique

Brasil e Moçambique sãos os únicos países de língua portuguesa incluídos no Sistema Global de Vigilância Antimicrobiana da OMS, que envolve 25 países de alta renda, 20 de renda média e sete de baixa renda. Timor-Leste está ainda por adotar as regras do sistema de vigilância nacional. A OMS disse apoiar os países a criarem esses guias para que haja dados confiáveis e significativos sobre a sua situação.

 

Da ONU News

vacfebamarelaA Fundação Oswaldo Cruz inicia no próximo ano testes clínicos com dois novos modelos de vacina contrafebre amarela. A ideia é ampliar o arsenal de prevenção contra a doença, provocada por um vírus cuja circulação está em constante expansão.

 

Um dos projetos está sob o comando da Fiocruz de Pernambuco. O centro estuda a eficácia de um imunizante preparado com base no material genético do vírus. No segundo projeto, desenvolvido na Fiocruz do Rio, pesquisadores trabalham em um modelo feito com base no vírus de febre amarela inativado. A vacina atual, de 1937, utiliza o vírus atenuado — em que o vírus está vivo, mas sem possibilidade de produzir a doença.

 

O vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger afirmou que os projetos em andamento não têm como objetivo, necessariamente, substituir a vacina atual. “Ela tem um efeito protetor muito alto. Novas vacinas produzidas com outras tecnologias geralmente não têm uma eficácia tão elevada”, disse. A vacina atual somente seria totalmente substituída por modelos mais recentes caso a proteção alcance o mesmo nível, conta.

 

Embora tenha um alto efeito protetor, a vacina atual tem algumas limitações. Ela exige uma fábrica de grandes proporções para ser formulada, o processo de fabricação é relativamente demorado e, principalmente, não é indicada para toda a população. Por ser feito com vírus atenuado, o imunizante não deve ser aplicado em pessoas idosas ou com doenças que comprometem o sistema imunológico, por exemplo. “Os efeitos graves são registrados a cada 400 mil doses. Mortes são raras, mas podem ocorrer”, explica Krieger. Em São Paulo, quatro óbitos já foram relatados em pessoas que tiveram reação à vacina.

 

Os modelos em estudo, se considerados eficazes e seguros, poderão ser usados justamente em pessoas que hoje não podem ser imunizadas contra febre amarela, por causa das contraindicações. A expectativa é de que, ao contrário do que ocorre com a vacina atual, novos imunizantes tenham de ser aplicados com dose de reforço. “Vacinas com formulação mais recente, como a de HPV, por exemplo, precisam de mais de uma dose para trazer a proteção considerada ideal. Isso pode ocorrer com os modelos que estamos avaliando”, ressalta o vice-presidente.

 

As novas vacinas seriam aplicadas em pessoas que apresentam contraindicação ou ainda como uma primeira dose, que antecederia uma aplicação anos depois da vacina feita com vírus atenuado. Nessa estratégia, há também uma tentativa de reduzir os efeitos colaterais.

 

Se não houver surpresas no cronograma, uma nova vacina poderá estar disponível em dez anos. Krieger afirma que novos protocolos de prevenção poderão ser adotados. Nesse cardápio de possibilidades estaria o uso das vacinas com doses combinadas, indicações de imunizantes diferentes, de acordo com o perfil da população e, em casos de necessidade, como ocorre agora no país, o fracionamento das doses.

 

Krieger afirma também não haver no momento estudos que avaliem o uso da dose fracionada da vacina de vírus atenuado como praxe. Pesquisas realizadas até agora mostram que o uso de até um décimo da vacina traz um efeito protetor contra a doença por, pelo menos, oito anos. Embora os estudos tenham indicado que um décimo já seria suficiente para tornar a pessoa protegida contra a febre amarela, o Ministério da Saúde optou por fazer fracionamento com um quinto da dose integral por precaução e por questões logísticas.

 

Demanda alta

Com o avanço da circulação do vírus, cresce também a necessidade de se imunizar um grupo cada vez maior de pessoas, sobretudo residentes em áreas que tradicionalmente eram consideradas livres de risco da doença. “A estimativa é de que, para atender à demanda mundial da próxima década, a produção brasileira precisaria ser dez vezes maior”, afirmou Krieger.

 

Pelos cálculos, o ideal é que em dez anos 1,5 bilhão de pessoas sejam vacinadas. O Brasil é o maior produtor de imunizante. Tradicionalmente, o país exportava até 20 milhões de doses anuais de vacina contra febre amarela. Com a epidemia registrada no ano passado, a pior da história, com 777 casos confirmados, a exportação foi interrompida.

 

Este ano, foi retomada, mas, diante do avanço da circulação do vírus e da necessidade de se vacinar áreas populosas, e com fracionamento, a exportação será de apenas 1 milhão de doses. Krieger afirma que nos últimos anos a Fiocruz conseguiu dobrar a capacidade de produção de matéria-prima. Com a expectativa de funcionamento de uma nova fábrica, alugada da Libbs, a estimativa é de que a produção seja duplicada.

 

veja

Foto: reuters

Ter que ir muitas vezes no banheiro para fazer xixi geralmente é um sintoma normal, especialmente quando se bebeu muitos líquidos durante o dia. No entanto, quando surge sem explicação pode ser um sinal de alguns problemas de saúde, como infecção urinária, diabetes ou até aumento da próstata no homem.

 

A poliúria é o nome científico da urina em excesso que ocorre quando se elimina mais de 3 litros de xixi em 24 horas. É mais comum que a pessoa vá ao banheiro muitas vezes para fazer pequenas quantidade de xixi do que a pessoa que realmente faz uma grande quantidade de urina por dia. Para esclarecer essa dúvida e conseguir identificar se a pessoa realmente está eliminado muito xixi, o médico pode pedir um exame de urina de 24 horas.

 

1. Beber muita água, café ou bebidas alcoólicas

 

Quando se bebe muita água é esperado que toda a água seja eliminada pela urina e, por isso, é esperado que seu volume e frequência aumentem, sendo somente uma resposta normal do organismo. Isso também pode acontecer depois de comer alimentos ricos em água ou após o consumo exagerado de sal ou de alimentos ricos em sódio como presunto, mortadela ou batatas fritas, por exemplo.

 

Além disso, tomar muito café ou outros alimentos que contém cafeína como chá preto, chocolate e chá mate também pode aumentar a frequência urinária porque além de terem água, a cafeína é um diurético natural. Uma outra fonte diurética é a bebida alcoólica que não é uma boa opção para tomar quando se está com sede, porque ela não hidrata, mas pelo contrário, desidrata.

 

2. Tomar diuréticos

 

Grandes quantidades de urina podem ser causadas pela toma de diuréticos como Furosemida ou Aldactone que podem ser usados para controlar problemas de saúde como alterações cardíacas, pressão alta e até mesmo para emagrecer.

 

3. Infecção urinária

 

O aumento da frequência em urinar pode ser causado por uma infecção urinária quando também estão presentes outros sintomas como dor ou ardência ao urinar e se há urgência em urinar. Outro sinal característico é quando a pessoa corre para o banheiro porque precisa fazer xixi e quando chega lá, não tem tanta urina quanto esperava. Saiba como tratar a infecção urinária ou se preferir assista o vídeo:

 

4. Diabetes

 

A necessidade de urinar toda hora também pode ocorrer devido ao excesso de açúcar no sangue, causando pela diabetes descontrolada. Dois tipos de diabetes podem causar vontade de urinar frequente, a diabetes insipidus e a diabetes mellitus e nestes casos sempre há um aumento do açúcar no sangue o corpo tenta eliminar este excesso através da urina. Veja opções de remédios caseiros para controlar a diabetes para manter a glicose controlada, garantindo assim melhores noites de sono.

 

5. Incontinência urinária

 

A incontinência urinária acontece quando não se consegue segurar a urina e, por isso, além de fazer xixi várias vezes durante o dia, a pessoa também não consegue controlar a vontade até chegar no banheiro, molhando a roupa. Embora também possa acontecer em homens, a incontinência é mais frequente nas mulheres, especialmente durante a gravidez ou após a menopausa. Veja mais sobre este problema e como tratar.

 

6. Próstata aumentada

A próstata aumentada também leva ao aumento da vontade de urinar e é comum em homens com mais de 45 anos de idade. Um dos sinais de suspeita é ter que acordar para fazer xixi toda a noite, pelo menos 2 vezes, especialmente se isto não era um hábito. Conheça as causas e como tratar a próstata aumentada.

 

Assim, se você desconfia de está com algum problema de saúde, deve marcar uma consulta com um clínico geral para que ele peça exames de urina e de sangue para poder identificar a causa deste sintoma e o tratamento mais indicado.

 

tuasaude

cigeletronicoFumar cigarro eletrônico pode aumentar o risco de vários tipos de câncer e doenças cardíacas, segundo os resultados preliminares de um estudo efetuado em ratos e células humanas.

 

Este trabalho, que sugere que o vapor da nicotina pode ser mais nocivo do que se pensava, foi elaborado por investigadores da faculdade de medicina da Universidade de Nova York e publicado nesta segunda-feira (29) nos anais da Academia Americana de Ciência (PNAS).

 

Os roedores foram expostos durante 12 semanas ao vapor de nicotina equivalente em dose e duração a dez anos para os humanos.

 

Ao fim do experimento, os cientistas constataram danos no DNA das células de pulmões, bexiga e coração desses animais, assim como uma redução do nível de proteínas de reparação das células nesses órgãos, diferentemente de outros ratos que respiraram ar filtrado durante o mesmo período.

 

Efeitos adversos similares se observaram em células humanas de pulmão e de bexiga expostas em laboratório à nicotina e a um derivado cancerígeno desta substância (nitrosamina). Estas células aumentaram significativamente as taxas de mutação tumorais.

 

"Embora os cigarros eletrônicos contenham menos substâncias cancerígenas que os cigarros convencionais, o vapor poderia representar um risco maior para contrair um câncer pulmonar ou de bexiga e também desenvolver doenças cardíacas", dizem os investigadores do estudo dirigido por Moon-Shong Tan, professor de medicina ambiental e patologias da universidade de Nova York.

 

As fábricas de cigarros eletrônicos afirmam que são uma alternativa mais segura do que os produtos tradicionais de tabaco.

 

AFP

Foto: AP Photo/Nam Y. Huh, File