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penicilinaA Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza aos municípios cerca de 10 mil doses de penicilina para o tratamento contra a sífilis. A medicação já está disponível nas 11 Regionais de Saúde e foram fornecidas pelo Ministério da Saúde por conta do considerável aumento do número de casos de sífilis no país. Somente no Piauí, foram 613 casos notificados entre os anos de 2016 e 2017.

 

Os dados epidemiológicos apontam um crescimento de 95% dos casos notificados em 2017, quando comparados a 2016. O maior crescimento foi entre as mulheres, de 83 casos, em 2016, para 307, em 2017. A faixa etária entre 20 a 34 anos também houve uma expansão significativa: de 90 casos para 244, o que representa mais de 63% dos casos notificados no período.

 

De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis, Karina Amorim, o quantitativo de envio da penicilina aos municípios teve como base critérios epidemiológicos. “Os municípios fazem o diagnóstico no programa Estratégia Saúde da Família e realizam a prescrição médica ou de enfermagem e a notificação, e assim se deslocam até a Regional de Saúde, a qual estão vinculados, para receber a penicilina, para todo e qualquer caso de pessoas com sífilis, não somente as gestantes”.

 

A coordenadora explica que, no Piauí, “foi feita uma projeção conforme a base de notificações anteriores, sendo que o quantitativo a ser recebido por cada município foi aprovado em reunião ordinária da Comissão Intergestora Bipartite(CIB), com resolução nº 027/2016”.

 

Confira a nota

Preservativo feminino

Os dados de infecção transmissível estão cada vez mais aumentados no público feminino, especialmente de sífilis, que têm dobrado nos últimos anos. Para um sexo seguro, a Secretaria de Estado da Saúde possui em estoque mais de 400 mil preservativos femininos, eles também estão disponíveis nas unidades básicas de saúde nos municípios.

 

“Chamamos atenção do público feminino em relação às DSTs, para as questões da promoção da saúde e gêneros, do autocuidado, como também o fortalecimento da saúde da mulher, especialmente ao controle das doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo feminino, antes bem restrito, agora disponível em toda rede, em unidades mais próximas da casa da mulher e na demanda que ele precisar, é uma das estratégias para o sexo seguro”, afirma Karina, reforçando a importância do empoderamento feminino para as decisões do comportamento sexual, para a prevenção “e para o diálogo com o parceiro na definição da melhor forma de prevenção sexual”.

 

Sesapi

Foto: divulgação

Cientistas verificaram se faz sentido dizer que as várias vacinas tomadas na infância deixam as crianças mais vulneráveis a infecções de modo geral.

 

Segundo os pesquisadores, alguns pais têm levantado a hipótese de que a variedade de vacinas enfraqueceria o sistema imune ao ponto que a criança ficaria exposta a todo tipo de infecção.

 

Depois de análise, a resposta é que não há relação entre infecções em geral e os vários imunizantes da infância. O estudo foi publicado na terça-feira (6) no "JAMA" , publicação científica da associação médica americana.

 

"Alguns pais estão preocupados com o fato de que várias vacinas na primeira infância podem prejudicar o sistema imunológico de seus filhos, tornando-os mais suscetíveis a futuras infecções", disse em nota Jason Glanz, pesquisador do Instituto de Pesquisa em Saúde "Kaiser Permanente", nos Estados Unidos.

 

   "Este novo estudo sugere que a teoria de que vacinas sobrecarregam o sistema imunológico de um bebê é altamente improvável", completa Glanz.

 

Preocupações como essas têm sido uma das responsáveis por uma uma onda antivacina, principalmente na Europa.

 

Por lá, o sarampo, que tem vacina eficaz disponível, teve aumento de 400% em 2017, situação que a Organização Mundial da Saúde considerou como "trágica".

 

Estudo não viu relação da vacina com infecções

 

Para chegar a essa conclusão, cientistas fizeram estudo inédito que relacionou o calendário vacinal nos Estados Unidos à taxa de doenças registradas em crianças.

 

Pesquisadores escolheram 193 crianças que foram hospitalizadas com doenças respiratórias e outras infecções. Elas foram comparadas com um grupo de 751 crianças que não tinham ficado doentes.

 

As crianças foram acompanhadas durante os 23 meses de vida. Como todas haviam tomado vacinas, uma maneira de verificar se a vacina é a responsável pela infecção foi localizar uma proteína do sistema imune que é desenvolvida após a vacinação.

 

Depois de localizada a proteína, pesquisadores verificaram se essa substância tinha relação com as hospitalizações -- e a resposta foi negativa.

 

"A vacinação não pareceu danificar o sistema imunológico de uma forma que fizesse com que as crianças fossem mais propensas às infecções", disse o pediatra Matthew Daley, coautor do estudo, em nota.

 

   "Os pais que podem estar hesitantes em vacinar devem apresentar suas preocupações com seu pediatra ou médico de família. Estamos ansiosos para discutir os benefícios da vacinação", acrescentou Daley.

 

G1

vcfeamrelQuantas pessoas você conhece que não tomaram a vacina da febre amarela? A infectologista Rosana Richtmann e o professor titular de transplante da USP Luiz Augusto Carneiro participaram do Bem Estar desta quarta-feira (7) e tiraram dúvidas sobre doença, vacina, transplante.

 

A febre amarela impõe um grande desafio aos médicos – o tratamento da doença. Só a prevenção era feita, mas agora os profissionais de saúde precisam lidar com as pessoas doentes. O Brasil vive um surto. Em todo o país, entre julho de 2017 e fevereiro de 2018 foram 723 casos e 237 mortes.

 

O Hospital das Clínicas de São Paulo, a Fiocruz e outras instituições monitoram a eficácia de um remédio contra a hepatite C, que está sendo usado de forma experimental para o combate à febre amarela. Ele é produzido no exterior, tem um custo muito alto e ainda não há estudos que comprovem a sua eficácia.

 

Os especialistas lembram que a melhor forma de evitar a febre amarela é se vacinar. A infectologista explicou que a dose fracionada protege o dobro do mínimo recomendado pela OMS.

 

G1

Uma nova pesquisa britânica foi assertiva: pressão arterial elevada associada ao consumo exagerado de sal afeta mais de um em cada quatro adultos no Reino Unido. E comprova: o quadro não muda com uma alimentação saudável.

 

A ideia de que comer de forma saudável não ameniza os dados causados por uma dieta com alto teor de sal assustou a população. Ingerir mais do que 8,5 g de sal por dia — o que com que a pressão arterial aumente, colocando as pessoas em risco de morte por AVC ou outras doenças — faz com que o coração trabalhe muito mais para bombear o sangue que leva para todo o corpo.

 

“Atualmente, temos uma epidemia global de alta ingestão de sal e pressão arterial elevada. Esta pesquisa mostra que não há truques quando se trata de reduzir a pressão arterial”, ressaltou o médico britânico Queenie Chan, do Imperial College, de Londres, e um dos principais líderes do estudo. “Ter uma dieta com baixo teor de sal é fundamental – mesmo que sua dieta seja saudável e equilibrada”, enfatizou.

 

De acordo com as descobertas do estudo, o Dr. Chan disse: “Como uma grande quantidade de sal em nossa dieta provém de alimentos processados, pedimos aos fabricantes de alimentos que tomem medidas para reduzir o sal em seus produtos”.

 

A recomendação é que adultos ingiram até seis gramas de sal por dia — o que é facilmente excedido se as pessoas comerem alimentos industrializados.

 

Os pesquisadores, que também incluíram cientistas da Universidade Northwestern, analisaram os dados do estudo conhecido pelo nome de INTERMAP, que investigou as dietas de 4.680 pessoas entre 40 e 59 anos dos EUA, Reino Unido, Japão e China entre 1997 e 1999. Duas amostras de urina foram retiradas dos participantes do estudo ao longo de quatro dias.

 

Essas amostras foram avaliadas quanto aos níveis de sódio e potássio. O potássio está presente em grandes quantidades em vegetais verdes e de folhas, e tem sido associado à pressão sanguínea mais baixa. As dietas globais dos participantes do estudo também foram analisadas.

 

Duas colheres de chá de sal danificam o coração

 

Em agosto do ano passado, pesquisadores sugeriram que a ingestão de apenas duas colheres de chá de sal por dia ou 3,73 gramas, já danifica o coração.

 

Pesquisas sugerem que, quando há pressão arterial elevada, o coração aumente de tamanho e sobrecarregue sua função de bombear o sangue.

 

Também comprovaram que a alta ingestão de sal tensiona os músculos do coração, aumentando sua taxa de batimentos cardíacos.

 

Logo, entenderam que o impacto do sal na pressão sanguínea está associado a ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e doenças renais.

 

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