No último domingo, 3 de dezembro, foi comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, busca gerar discussões a cerca da situação das pessoas com deficiência, seus direitos e necessidades.
Para lembrar o dia, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), promoverá um café da manhã, onde será realizada a entrega de dispositivos de locomoção aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O evento acontecerá nesta quinta-feira (7), no Pátio da Secretaria de Saúde, às 09:00h, com a presença de autoridades municipais e estaduais. Na ocasião serão entregues 10 cadeiras de rodas, 07 de banho e 05 andadores. Todos os equipamentos foram solicitados por usuários ao Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), através da Secretaria de Saúde de Floriano.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos medicamentos contra a hepatite C: zepatier e harvoni. Ambos integram a nova geração de drogas que bloqueia a replicação do vírus no organismo e possibilita a cura em taxas superiores a 90%.
Antes da nova geração, pacientes usavam o interferon. O medicamento atuava contra a doença via fortalecimento do sistema imunológico, mas com mais efeitos colaterais que as drogas atuais (anemia, cansaço, depressão, etc) e menor taxa de cura.
Sobre a hepatite C
Transmitida por contato direto com o sangue, a hepatite C leva à inflamação do fígado. Na maioria das vezes, não é possível perceber sintomas muito claros: eles se assemelham ao de uma gripe.
A maior parte dos infectados só vai saber que tem a doença em exames de rotina ou quando já desenvolveram cirrose ou câncer de fígado.
Hoje, quando diagnosticada precocemente, a taxa de cura é de acima de 90%. Evitar compartilhar lâminas, alicates e agulhas é uma das formas de prevenção.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia e Fiocruz
O zepatier é a junção de dois outros princípios ativos: o elbasvir e a grazoprevir. Já o harvoni, é a combinação de ledispavir com sofosbuvir. As drogas funcionam contra os quatro genotipos do vírus.
A Anvisa aprovou os medicamentos em solicitação a um pedido do Ministério da Saúde, que solicitou prioridade ao registro de drogas contra a doença.
Este ano, o governo brasileiro estabeleceu o compromisso de eliminar a hepatite C do Brasil até 2030 com a Organização Mundial da Saúde.
Segunda a Anvisa, a hepatite C afeta de 80 a 150 milhões de indivíduos em todo o mundo e a doença é uma das principais causas de transplante de fígado. Hoje, estima-se que entre 1,4 e 1,7 millhão de brasileiros conviva com a condição.
Câncer de intestino é uma doença que vem aumentando nas grandes cidades, especialmente entre os jovens. O Bem Estar desta terça-feira (5) explica a relação da doença de Chron e da retocolite com o câncer de intestino. A Dra. Adriana Agnelli, cirurgiã do aparelho digestivo, vai explicar porque. Já a nutricionista Juliana Guerrero explica que comer muita carne processada pode aumentar o risco.
Quais os amigos e inimigos do seu intestino? Como saber que você está exagerando no laxante?
Cerca de 20% dos casos de câncer de intestino não têm qualquer sintoma. Todo sangramento ao evacuar deve ser investigado, assim como anemias difíceis de tratar, emagrecimento sem explicação e dores abdominais constantes.
Já existem estudos para tornar o sangue oculto nas fezes um exame para o rastreamento de câncer na população, em geral, de locais com crescimento de registros, como o estado de São Paulo. Isso porque nos últimos anos, a doença avançou principalmente nos locais mais desenvolvidos e entre jovens, associada ao estilo de vida das grandes cidades, o que dificulta o consumo de comida natural.
Alimentação
A alimentação rica em verduras, legumes e frutas garantem as fibras, que ajudam a reunir os detritos para jogá-los fora, já a hidratação facilita a eliminação e o exercício físico, como as caminhadas, garante a mobilidade intestinal necessária para a evacuação. Quando um desses elementos falta, pode haver constipação. Fibras sem água e movimento deixam o intestino travado. Por outro lado, existe um falso amigo muito requisitado, que é o laxante. Ele pode irritar o intestino e prejudicar seu peristaltismo com o uso prolongado.
Doenças intestinais
Pessoas com a doença de Crohn e a retocolite têm maior risco de câncer porque elas geram alterações na mucosa gástrica, como inflamação e lesões. Pólipos no intestino podem alertar para risco de câncer. Uma sugestão simples é ficar atento aos sintomas do corpo e procurar orientação médica.
O tratamento do câncer de intestino é sempre cirúrgico e envolve retirar o segmento intestinal com a doença. É possível fazer a ligação imediata com o segmento mantido, mas isso não é viável em algumas cirurgias e o paciente pode ter de usar a bolsinha de colostomia até aguardar uma nova operação. Por outro lado, alguns casos, como os em que o câncer atinge o reto, não é possível fazer a ligação e a bolsinha terá de ser usada para fazer sua função. No entanto, muitos pacientes adaptam-se e conseguem ter uma vida normal com a bolsinha.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou na segunda-feira (4) que espera revisar informações sobre segurança da vacina da Sanofi contra dengue neste mês, enquanto as Filipinas ordenaram uma investigação sobre o seu agora suspenso programa de imunização, depois que a fabricante farmacêutica francesa afirmou que o medicamento poderia piorar a doença em alguns casos.
Os temores sobre segurança envolvem um possível risco maior para pessoas que não foram previamente expostas ao vírus da dengue antes de tomar a vacina. A Sanofi tentou acalmar as preocupações, dizendo num comunicado que “a maioria dos vacinados até agora moram em áreas altamente endêmicas, e, assim, eles terão adquirido uma infecção de dengue anterior à vacinação”.
A Dengvaxia, a primeira vacina aprovada contra a dengue, poderia, segundo estimativas, vir a resultar em quase R$ 3,2 bilhão (U$ 1 bilhão) em vendas anuais, uma quantia que agora parece inalcançável por conta do tema da segurança e da evidência médica revelando proteção desigual contra diferentes tipos de dengue.
A vacina já foi aprovada em 19 países e lançada em 11, segundo a Sanofi. A maioria das vendas se deu nas Filipinas, via um programa de imunização do governo envolvendo mais de 730 mil crianças, e no Brasil, com um programa do Estado do Paraná, região onde o número de casos de dengue aumentou três vezes nos últimos anos.
A dengue é uma doença transmitida por mosquito que mata cerca de 20 mil pessoas por ano e atinge centenas de milhões.
A OMS, que publicou um relatório sobre a segurança da vacina em 2016, recomendou que ela fosse somente usada em pessoas que tivessem contraído a dengue anteriormente.
O Brasil confirmou que já recomendou restringir o uso da vacina para os que foram previamente infectados, mas não a suspendeu inteiramente.
Por email, a Anvisa disse que não recebeu nenhum informe sobre pessoa vacinada que morreu ou tenha ficado mais gravemente doente por causa do medicamento. A agência não sabia quantas pessoas receberam a vacina no País desde a aprovação em 2015.
A Sanofi, cujas ações subiram 0,4% em Paris na segunda-feira, falou sobre as “novas descobertas” a respeito dos riscos maiores em uma coletiva de imprensa em Manila, capital das Filipinas. A empresa não disse por que não tomou nenhuma iniciativa quando a OMS levantou o tema no ano passado.
O Departamento de Saúde das Filipinas suspendeu o uso da Dengvaxia na semana passada depois que a Sanofi disse que ela poderia piorar a doença em algumas pessoas.
“Até onde sabemos, até onde fomos informados, não há relatos de mortes relacionadas com a vacinação contra dengue”, afirmou Ruby Dizon, diretor da Sanofi Pasteur Filipinas.
Uma autoridade de saúde filipina declarou que as mortes de três crianças que receberam a Dengxavia, relatadas por uma ONG (Organização Não-Governamental), não estavam relacionadas com a vacina.
Quase 734 mil crianças a partir dos nove anos nas Filipinas receberam uma dose da vacina como parte do programa de R$ 188,8 milhão (U$ 69,54
Até onde sabemos, até onde fomos informados, não há relatos de mortes relacionadas com a vacinação contra dengue”, afirmou Ruby Dizon, diretor da Sanofi Pasteur Filipinas.
Uma autoridade de saúde filipina declarou que as mortes de três crianças que receberam a Dengxavia, relatadas por uma ONG (Organização Não-Governamental), não estavam relacionadas com a vacina.
Quase 734 mil crianças a partir dos nove anos nas Filipinas receberam uma dose da vacina como parte do programa de R$ 188,8 milhão (U$ 69,54 milhões).
A Sanofi afirmou que não viu nenhuma evidência de uma maior incidência de dengue mais grave nos programas de vacinação. A fabricante disse que avaliações de longo prazo do medicamento mostraram um número bem menor de hospitalizações devido à dengue em pessoas vacinadas com mais de 9 anos de idade, quando comparado com o das que não receberam a vacina.
A Sanofi passou 20 anos desenvolvendo a primeira vacina contra dengue a um custo de cerca de R$ 5,6 bilhão (U$ 1,78 bilhão).
Além de Brasil e Filipinas, a vacina está sendo usada em Cingapura, México, Indonésia, Tailândia, Paraguai, Peru, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ela foi aprovada, mas não ainda lançada em Honduras, Malásia, Austrália, Argentina, Venezuela, Bolívia, Bangladesh e Camboja.
OMS apoia suspensão da vacina
Em comunicado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apoiou a decisão do Departamento de Saúde das Filipinas de suspender a vacinação usando a vacina de prevenção à dengue Dengvaxia, fabricada pela Sanofi.
"Como muitos outros nas Filipinas, a OMS está aguardando a análise especializada de novos dados e conselhos sobre suas implicações para o uso da vacina. Enquanto isso, a OMS apoia a decisão do DOH (Departamento de Saúde das Filipinas) de suspender o programa de vacinação em andamento até que mais informações estejam disponíveis. Isso é apropriado nas circunstâncias", afirmou.