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represaudebucalozonioHá mais de cem anos, o ozônio é um gás conhecido na medicina por sua eficiência no combate de micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. É com base nisso que muitos dentistas passaram a utilizá-lo em diversos tratamentos, principalmente nos casos de cárie.

 

“Utilizo ozônio todos os dias e para todos. Uso em irritações ou inflamações de gengiva e em tratamento de canal. Se for uma infecção muito severa, será necessária mais de uma sessão”, diz o cirurgião-dentista da Natus Saúde, Carlos Coachman.

 

Segundo o especialista, o ozônio abaixa a quantidade de bactérias na região tratada, evita a volta da cárie e ainda dificulta que as bactérias consigam chegar até o nervo do dente. “No caso da cárie, faço a remoção e antes de restaurar aplico o ozônio”.

 

Coachman ressalta que não há contraindicações a esse tratamento: “O ozônio é um gás super conhecido, o O³, que seria um oxigênio de potência mais forte. Uma vez dentro do organismo, ele cumpre seu papel e depois se transforma em oxigênio comum, não fazendo mal para o ser humano”.  

 

O preço também é atrativo. Cada aplicação sai, em média, R$100, porém o número de aplicações necessárias depende da gravidade do problema bucal.

 

Comprovação científica

 

Alguns dentistas são relutantes a esse tratamento e questionam sua eficácia. O argumento é que ainda não há uma pesquisa científica que comprove os benéficos do ozônio. Para Carlos Coachman, isso tudo só dificulta a expansão desse procedimento. “Há mais de cem anos a medicina conhece os benefícios do ozônio para o combate de micro-organismos. A vantagem deste tratamento é que ele é mais eficiente que o antibiótico, que combate uma ou algumas bactérias, o ozônio combate todas” finaliza.

 

 

Terra

hepcA OMS (Organização das Nações Unidas) lançou nessa quarta-feira, 9, o primeiro guia de triagem, cuidados e tratamento da hepatite C. A informação foi divulgada pela Rádio ONU. Segundo a OMS, a infecção crônica atinge 150 milhões de pessoas no mundo inteiro e causa a morte de 500 mil pessoas por ano.

 

 

A agência da ONU informou que a divulgação do documento coincide com a maior disponibilidade de medicamentos mais eficazes e seguros, assim como, a promessa de novos remédios nos próximos anos.

 

Em entrevista à Rádio ONU, o presidente da ONG brasileira C Tem que Saber, C Tem que Curar, Francisco Martucci, elogiou a iniciativa da OMS.

 

— Nós, que somos uma associação de pacientes que defende os portadores de hepatite C só podemos olhar com bons olhos o primeiro guia de tratamento da hepatite C lançado pela Organização Mundial da Saúde. Apenas uma observação para que esse guia seja rigorosamente cumprido pelas sociedades médicas, pelos gestores públicos que geram a saúde e também por todas as esferas de competência que estão em torno da hepatite C.

 

 

Cerca de três milhões de brasileiros estão infectados pelo vírus C, e a maioria nem desconfia que está infectado. A doença ataca o fígado de forma silenciosa e pode provocar cirrose e câncer hepático.

 

R7

Nove de cada dez casos de diabetes poderiam ser evitado com um estilo de vida saudável, afirmou nesta quarta-feira o pesquisador e professor de Medicina Interna e Esportiva da Universidade de Los Andes da Colômbia, John Duperly, em um seminário internacional no Rio de Janeiro. O acadêmico foi um dos palestrantes no 5º Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública, que começou ontem no Rio de Janeiro e se prolongará até sexta-feira.

 

 

Duperly falou na conferência intitulada "Balanço Energético, Fluxo de Energia e Regulação do Consumo de Calorias".

 

O pesquisador avaliou a necessidade da existência de um equilíbrio entre as calorias que são ingeridas e as que são consumidas já que, "se temos muita energia em nossas células, bloqueamos algumas funções", comentou. Para conseguir o equilíbrio considerou muito importante a atividade física diária, motivo pelo qual recomendou a prescrição de cursos de exercício para médicos e pacientes.

 

 

Por sua parte, o pesquisador americano e professor da Universidade da Carolina do Sul, Robin Shook, fez um recorrido histórico do balanço energético e observou alguns dos estudos realizados desde o século XVIII assim como os fatos históricos como as crises de fome do século XX e a Segunda Guerra Mundial.

 

"Estamos sobre os ombros de gigantes", comentou em referência a que as novas pesquisas se fundamentam sobre as pesquisas feitas até agora. Shook comentou que o consumo de alimentos se complementa com o gasto energético e aquele que não é consumido se transforma em energia acumulada.

 

 

O cientista americano repassou alguns dos estudos feitos durante a Segunda Guerra Mundial, quando pesquisadores observaram o gasto energético em soldados para entender os efeitos e aplicá-los no conflito bélico. Além disso, comentou que desde os primeiros dados obtidos pelos pesquisadores observaram que o ser humano já era "predominantemente sedentário", o que tem uma notável influência no balanço energético.

 

 

A palestra foi concluída pela diretora do Centro para a Pesquisa do Exercício, Atividade Física e a Saúde da Austrália e professora de Atividade Física na Universidade de Queenslad, Wendy Brown. A pesquisadora falou aos presentes sobre sua experiência profissional com a qual procura promover uma mudança no balanço energético em comunidades particularmente afetadas por um equilíbrio delicado.

 

 

Neste sentido disse que "não se pode mudar o balanço energético concentrando-se em apenas um campo, mas é necessário uma aproximação global dos problemas. Brown destacou que para avaliar o gasto energético de uma pessoa é necessário considerar toda a atividade física realizada e ressaltou que tanto aconselhar de maneira tradicional como através das novas tecnologias são formas adequadas de se aproximar do público potencial.

 

 

EFE

 

A americana Kathleen Wiederman, de 42 anos, não é exatamente uma militante antivacinas, mas, assim como um número crescente de americanos, ela é cética a respeito destes fármacos por acreditar que a natureza é suficiente para combater as doenças.

 

"Os médicos não sabem tudo", afirma esta graduada em direito que prefere a medicina alternativa.

 

Kathleen escolheu dar à luz em casa e resiste na hora de vacinar a filha de 5 anos. Só a insistência do marido a levou a aceitar que imunizassem a pequena contra a varíola e o sarampo, mas ela recusou a vacina da poliomielite.

 

"O setor médico é dominado por tratamentos a base de medicamentos", afirma Wiederman, que trabalha no setor de contratação e mora em um bairro de alto padrão de Virgínia.

 

Segundo especialistas, os americanos contrários às vacinas deixaram de ser uma minoria radical da sociedade e são cada vez mais numerosos. Duvidar antes de receber uma vacina virou algo frequente, e não só no caso das crianças.

 

Vacinas depois da infância

Dois em cada três americanos adultos recusam vacinas contra a gripe e a mesma proporção se abstêm de vacinar as adolescentes contra o vírus do papiloma humano (HPV), segundo os Centros Federais de Controle e Prevenção de doenças.

 

"Nós nos preocupamos com a população que está hesitante. Em geral, são pessoas com formação universitária e que pertencem à classe média alta", revela Barry Blomm, professor de medicina na Universidade de Harvard. E o número "aumenta em todo lugar", assegura.

 

Nos últimos anos têm surgido rumores de todo tipo, como a suposta relação entre o autismo e alguns tipos de vacinas. Também há temores relacionados com os efeitos colaterais, segundo especialistas.

 

Algumas pessoas se alarmam diante do aumento da quantidade de vacinas recomendadas para as crianças, que passaram de 7 em 1985 a 14 atualmente.

 

"Estou impressionada com o número de vacinas", comenta Alina Scott, executiva de 37 anos e mãe de um menino de 2. Scott diz que depois de ler tudo o disponível sobre o tema, decidiu prescindir das vacinas.

 

"Não acho que vamos vaciná-lo logo", assegura.

 

Cai a imunidade

Quase todos os estados americanos admitem exceções à vacinação, por motivos religiosos ou pessoais.

 

"Hoje em dia você pode deixar de se vacinar por razões filosóficas. É uma estupidez", denuncia Anne Gershon, diretora do Departamento de Doenças Contagiosas Infantis da Universidade de Columbia.

 

"É nocivo para muita gente, não só para as crianças", afirma, porque não vacinar um membro da família diminui a imunidade do grupo.

 

Blomm lembra que no caso de doenças muito contagiosas como o sarampo, uma epidemia poderia atingir 94% da população.

 

Mas o certo é que a taxa de vacinação nas creches dos Estados Unidos se aproxima dos 95%. Um estudo de 2011, publicado pela "Revista de Pediatria" revelou que um pai em cada dez não respeita o calendário de vacinas de seus filhos e que um quarto dos consultados duvida de seu efeito.

 

 

Segundo autoridades sanitárias americanas, em fevereiro, dois terços dos adultos entre 18 e 65 anos não eram vacinados contra a gripe, apesar de as hospitalizações nesta faixa etária terem dobrado no ano passado.

 

Quanto à vacina conta o vírus do papiloma humano, recomendada para as adolescentes, só uma mulher em três entre 19 e 26 anos a tinha recebido em 2012; e só 2,3% dos homens.

 

Bloom considera que, provavelmente, as vacinas sejam vítimas de seu próprio sucesso.

 

 

"Até que não vejam uma criança cega pelo sarampo ou com retardamento mental pela tosse coqueluche será muito difícil entender, neste mundo jovial, rico e maravilhoso das creches, o papel preventivo das vacinas", afirma.

 

 

AFP