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gravEstudo científico publicado na revista de pediatria do Jornal da Associação Médica Americana (Jama) questiona a segurança do paracetamol (acetaminofeno), presente em muitos analgésicos comuns, para mulheres grávidas. Seu uso na gestação poderia afetar o cérebro do bebê em formação.

 

 

É a primeira vez que a substância, comercializada em medicamentos desde a década de 1950 e indicada frequentemente para gestantes, aparece relacionada a um risco aumentado de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em crianças cujas mães fizeram uso do remédio durante a gestação.

 

O relatório é assinado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Fielding, da Universidade da Califórnia (UCLA), e por cientistas da Universidade de Aharus, na Dinamarca. O estudo levou em conta 64.322 mães e filhos que haviam participado de um levantamento entre 1996 e 2002. Mais da metade dessas mulheres tomou paracetamol ao menos uma vez na gravidez.

 

Os pesquisadores descobriram que as mulheres grávidas que tomaram o medicamento tiveram um risco 37% maior de ter filhos com uma forma severa de TDAH (transtorno hiperquinético), em comparação com as mulheres grávidas que não usaram o analgésico. Além disso, as que foram medicadas tiveram 29% mais probabilidades de ter filhos aos quais foram prescritos remédios para o TDAH e 13% mais risco de ter filhos com sintomas similares aos do TDAH aos 7 anos.

 

 

Quanto maior o tempo durante o qual o paracetamol foi tomado (nos segundo e terceiro trimestres da gestação), mais forte a associação com o TDAH. O risco de transtorno hiperquinético subiu mais de 50% em crianças cujas mães tinham usado a medicação por mais de 20 semanas na gravidez.

 

Estadão conteúdo

Pesquisadores do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo) conseguiram reduzir de forma significativa o desenvolvimento de tumores em células-tronco embrionárias a partir do silenciamento (redução da expressão) de um gene específico. Trata-se do gene E2F2, que se manifestava de forma aberrante em diversos tipos de cânceres.

 

 

O coordenador da pesquisa, Oswaldo Keith Okamoto, é professor do IB e pesquisador do Centro de Pesquisas sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEGH-CEL). Desde 2003, seu grupo estuda tumores e, em 2008, passou também a estudar células-tronco embrionárias.

 

Os resultados do projeto "Fator de transcrição E2F2 e expressão de proto-oncogenes em células-tronco embrionárias humanas" foram divulgados em janeiro deste ano na revista Stem Cells and Development. Ele teve verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e os estudos foram desenvolvidos no Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do IB.

 

As células-tronco embrionárias têm como característica a pluripotência, isto é, a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula dos tecidos biológicos. Porém, o professor Okamoto ressalta: "as células pluripotentes também têm capacidade de gerar tumores".

 

Do total de genes presentes nas células humanas, normalmente, apenas um conjunto deles encontra-se ativo. "O comportamento aberrante de um gene é dado, por exemplo, pelo fato de ele estar ativo quando não deveriam estar, ou estar inativo quando deveria ter atividade", diz ele. Essa alteração de expressão gênica forma um padrão completamente anormal e acaba afetando o comportamento celular, podendo desencadear a geração de um tumor.

 

Durante os estudos sobre câncer, observou-se que células com maior grau de malignidade em tumores cerebrais agressivos, do tipo glioblastoma, apresentavam alta expressão do gene E2F2. A partir disso, o grupo desconfiou que o gene poderia também estar relacionado à capacidade tumorigênica das células-tronco embrionárias. Estas costumam desenvolver teratomas, que são tumores em geral benignos, mas que podem, sim, apresentar malignidade.

 

Metodologia

 

Após obter um resultado positivo in vitro, os pesquisadores testaram o efeito em camundongos imunossuprimidos, pois assim não haveria rejeição, por parte do sistema imunológico, às células humanas. Metade deles recebeu células-tronco embrionárias comuns e a outra metade, células modificadas (com o gene E2F2 silenciado). Em todos os momentos observados, os camundongos que foram inoculados com células modificadas tiveram incidência menor de tumores.

 

Após esse primeiro êxito, o grupo passou a analisar se as células modificadas ainda teriam a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de tecido. "Na literatura, todos os trabalhos que estudam pluripotência a correlacionam com potencial tumorigênico", afirma Okamoto. Porém, após serem estimuladas in vitro a se diferenciarem em células dos três tipos de folhetos germinativos (endoderma, mesoderma e ectoderma), observou-se que tal capacidade não foi afetada. Foi possível notar, ainda, a preservação da expressão de fatores de pluripotência.

 

Para o futuro, Okamoto espera combinar suas pesquisas com os estudos sobre células pluripotentes induzidas, cuja sigla em inglês é IPS. Estas são obtidas a partir do próprio paciente e podem ser reprogramadas para gerarem outros tecidos.

 

 

"Qualquer célula deste tipo seria geneticamente compatível com o paciente, o que diminui a chance de destruição pelo sistema imune", diz ele. Interligar esses estudos seria um grande avanço no sentido de tratar doenças que hoje são de difícil tratamento, como lesões medulares, degeneração macular, diabetes, parkinson, alzheimer e distrofia muscular.

 

Da Agência USP de Notícias

dstsPara desenvolver a campanha de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis no carnaval, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) disponibilizou aos municípios do Estado uma nota técnica com todas as recomendações e orientações, principalmente, no que diz respeito à distribuição de preservativo. A principal recomendação é desvincular a necessidade de prescrição médica para a entrega de preservativos, evitando solicitar do usuário documento de identificação e limitar a quantidade a ser entregue.

 

 

“O objeito é não constranger a pessoa que tenha interesse em adquirir o preservativo, uma vez que expor a intimidade é assunto delicado para muita gente”, explica  a coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis, Karinna Amorim. Além disso, também devem ser disponibilizados os preservativos para os indivíduos privados de sua liberdade e buscar mecanismos para ampliar o acesso das populações mais vulneráveis.

 

 

 

Recomenda-se também a abordagem domiciliar, incluindo a entrega de preservativos. “A ideia é que toda a comunidade, sociedade civil e outros agrupamentos  sociais estejam envolvidos nas discussões de prevenção e acesso aos preservativos masculinos”, reitera Karinna.

 

Sesapi 

As vitaminas E e o beta-caroteno não fornecem proteção contra o câncer e as doenças cardíacas, avaliou um grupo de trabalho dos serviços de prevenção dos Estados Unidos em um relatório publicado nessa segunda-feira, 24, no qual recomendou que se mantenha uma dieta balanceada.

 

 

Ao atualizar um estudo datado de 2003, os cientistas acrescentaram as vitaminas E e o beta-caroteno à lista de complementos ineficazes para combater estas duas doenças, as mais mortais nos Estados Unidos, e advertiram que seu consumo pode, inclusive, causar mais problemas.

 

"O beta-caroteno pode ser nocivo porque aumenta o risco de câncer de pulmão em pessoas que já têm alto risco" de sofrer da doença, disse o co-presidente do grupo de trabalho, Michael LeFevre, ao apresentar as conclusões do estudo baseado em várias pesquisas prévias.

 

A presidente do grupo, Virginia Moyer, acrescentou ter concluído que não "há evidência para determinar se tomam substâncias nutritivas, sozinhas ou combinadas, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares ou o câncer".

 

Apesar das advertências regulares sobre a falta de provas sobre os efeitos das vitaminas, muitas pessoas continuam tomando-as. Entre 2007 e 2010, cerca da metade dos americanos adultos tomava pelo menos um complemento vitamínico.

 

As mulheres grávidas são aconselhadas em muitas ocasiões a tomar vitaminas contendo ácido fólico, enquanto aos idosos se recomenda que tomem vitaminas D para fortalecer os ossos. Em vez de suplementos, o grupo aconselha manter uma dieta balanceada, com frutas, verduras, cereais, produtos lácteos sem muita gordura e peixe.

 

 

AFP