• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

obesidadeinfantilA obesidade infantil segue crescendo no Brasil – atualmente, 3 em cada 10 crianças estão acima do peso. Isso acontece principalmente por causa da mudança de padrão alimentar, do aumento do consumo de gordura e açúcar e também do sedentarismo. No Bem Estar desta segunda-feira, 31, o endocrinologista Alfredo Halpern e a pediatra Ana Escobar deram dicas e mostraram como os pais podem ajudar os filhos a combater a obesidade infantil.

 

Um dos grandes problemas atualmente na alimentação das crianças é a grande oferta de alimentos como bolos, refrigerante, pipoca, hambúrguer, batata frita, salsicha, macarrão instantâneo, brigadeiro, chocolate, balas, pirulitos, pastel e coxinha, por exemplo.

 

Além disso, até mesmo na escola a oferta de alimentos é sempre um risco, como mostrou a reportagem da Natália Ariede. O ideal, segundo os médicos, seria que os pequenos ingerissem mais legumes, verduras, arroz, feijão, carnes, frutas, água e sucos naturais.

 

Outro problema frequente é o comportamento dos pais, que quase forçam o filho a comer para “não fazer desfeita”. Porém, nesse caso, a comida como forma de manifestação de carinho nem sempre é o melhor para a criança – vale ressaltar que o estômago dos pequenos é menor do que o estômago dos adolescentes e adultos e se eles comerem mais do que aguentam, vão engordar.

 

Os médicos ressaltam ainda que o problema da obesidade começa na educação dos pais e também na escola - ou seja, pais que comem bem e fazem atividade física regularmente também incentivam os filhos a serem assim.

 

Segundo a pediatra Ana Escobar, a criança que come escondido, deixa de fazer atividades por causa do peso ou sofre bullying, exige atenção dos pais já que esses são possíveis sinais de obesidade.

 

Outros fatores como desvio de perna, manchas atrás do pescoço, joelhos ou axilas, barriga muito grande ou puberdade alterada são ainda mais preocupantes e podem indicar que o excesso de peso está evoluindo para um quadro mais sério.

 

Para mostrar o que os pais devem fazer para os filhos perderem peso, os médicos montaram uma linha do tempo – até 1 ano de idade, o ideal é dar leite materno e a partir dos 6 meses, papinhas saudáveis; a partir de 1 ano, já pode introduzir alimentação saudável; depois dos 2 anos de idade, eles podem incentivar esportes leves como natação; depois dos 4 anos, já podem avançar e praticar esportes como balé e judô. A partir dos 12 ou 16 anos, os pais já podem incentivar a alimentação saudável e a atividade física, como lembraram os médicos.

 

Existe ainda a opção do balão intragástrico, que segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, pode ser uma opção. O médico explica que é importante que a criança obesa emagreça, de alguma maneira, para não ter complicações e doenças no futuro. O balão intragástrico é a opção para ser usada se o uso de medicamentos não funcionou e antes de precisar recorrer à cirurgia bariátrica. Em relação ao uso dos remédios, o médico alerta que eles podem ser eficazes na perda de peso dos jovens, aliado a bons hábitos de vida, como fez a Amanda, mostrada na reportagem da Renata Cafardo.

 

 

G1

 

Indústrias farmacêuticas e distribuidoras podem, a partir de hoje, 31, adotar o reajuste de até 5,68% nos preços de medicamentos regulados pelo governo. A resolução da Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed) que autoriza o reajuste foi publicada na última quinta-feira, 27, no Diário Oficial da União.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a regulação é válida para mais de 9 mil medicamentos, sendo que mais de 40% deles estão na categoria nível três – de menor concorrência, cujas fábricas só poderão ajustar o preço-teto em 1,02%.

 

“O ajuste autorizado pode alterar o preço máximo de fábrica, porém não impacta diretamente no valor pago pelo consumidor, uma vez que muitas empresas adotam descontos na comercialização dos produtos”, informou a pasta.

 

A Cmed fixa o valor do reajuste anualmente, com base em critérios técnicos definidos na Lei 10.742 de 2003. São considerados no cálculo a inflação do período (de março de 2013 até fevereiro de 2014), produtividade da indústria, variação de custos dos insumos e concorrência dentro do setor.

 

 

Agência Brasil

dilmamaismedicosA presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 31, que o programa Mais Médicos beneficia 33 milhões de pessoas nas periferias das grandes e médias cidades e no interior do País. Já são 9.490 profissionais atuando em 3.025 municípios e em 31 distritos indígenas.

 

— Agora em abril estão chegando mais 3.745 médicos. Aí, nós estaremos atendendo 100% do que foi pedido pelos municípios quando iniciamos o programa Mais Médicos.

 

Dilma informou, no programa semanal Café com a Presidenta, que, em abril, serão 13.235 médicos atuando em 4.040 cidades.

 

— Não teremos mais aquela situação, que é inaceitável, de municípios sem nenhum médico. Deixará de ser comum aquilo que ocorria em vários municípios, de só ter médico no posto um ou dois dias da semana, ou até, imagine só, um ou dois dias por mês. Serão, a partir de abril, cerca de 46 milhões de pessoas mais bem atendidas e com médicos perto das casas.

 

Segundo a presidenta, é importante ter médicos no posto de saúde todos os dias porque esse atendimento pode resolver 80% dos problemas de saúde das pessoas e diminui a pressão sobre as unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e sobre as emergências dos hospitais.

 

Governo aumenta repasse e cubanos do Mais Médicos irão receber R$ 2.900 no Brasil

 

Dilma ressaltou que uma das ações do Mais Médicos é aumentar o número de cursos de medicina no Brasil e, assim, aumentar o número de vagas.

 

— Vamos abrir 11,5 mil novas vagas de graduação até 2017. Somente no meu governo já ampliamos em 3.445 o total de vagas dos cursos de medicina no Brasil.

 

Além disso, Dilma acrescentou que, para formar os médicos especialistas, haverá mais 12,4 mil vagas em residência médica, das quais 2.403 já foram abertas. Ela destacou que as novas vagas estão sendo abertas pelo interior do País.

 

 

AgenciaBrasil

 

 

Estar abaixo do peso ideal pode ser mais perigoso à saúde do que a obesidade, independentemente de outros fatores de risco, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e drogas ou doenças terminais. É o que concluiu uma nova pesquisa do Hospital St. Michael’s, no Canadá, publicada nesta sexta-feira no periódico Journal of Epidemiology and Public Health.

 

Especialistas calculam se uma pessoa está abaixo ou acima de seu peso ideal a partir do índice de massa corporal (IMC), uma relação entre o peso e a altura de cada paciente. Pessoas com IMC menor do que 18,5 são consideradas como abaixo do peso ideal; com IMC de 25 a 30, com sobrepeso; e com IMC acima de 30, como obesas. O IMC estipulado como adequado é de 18,5 a 25.

 

No novo estudo, os pesquisadores revisaram 51 pesquisas que associaram o IMC e o risco de morte por qualquer causa. Segundo os resultados, estar abaixo do peso ideal aumentou em 80% o risco de morte em um período de cinco anos, em comparação com estar com o peso adequado. Já a obesidade elevou essa chance em 20% e a obesidade mórbida (IMC maior do que 35), em 30%.

 

De acordo com o estudo, alguns dos principais fatores associados ao baixo peso são desnutrição, consumo excessivo de álcool ou drogas, tabagismo e problemas de saúde mental. Os autores acreditam que os resultados servem como alerta a pessoas que restringem muito a alimentação ou que se exercitam exageradamente.

 

 

"O foco da nossa sociedade vem sendo em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Não há nada de errado nisso, pois se trata de um grande problema de saúde pública. Porém, nesse processo, estamos negligenciando a influência do baixo peso sobre a mortalidade", diz Joel Ray, pesquisador Hospital St. Michael’s e coordenador da pesquisa.

 

 

Veja