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A suposta associação entre o uso prolongado de sapatos de salto alto e queixas vasculares, tais como edemas (inchaços), dores ou o aparecimento de varizes é antiga e frequentemente volta a ser motivo de questionamentos por parte das mulheres.

 

Primeiramente, é necessário apresentar dois fatos para que se possa entender por que o uso de sapatos de salto alto poderia interferir na circulação das veias das pernas:

 

Fato 1: A contração dos músculos das pernas, particularmente os das panturrilhas, é o principal mecanismo responsável por deslocar o sangue das pernas para as veias maiores do abdome, e daí de volta ao coração.

 

Fato 2: O salto alto modifica o caminhar de suas usuárias, fazendo com que a musculatura das panturrilhas seja menos utilizada, o que certamente resulta em congestionamento do sangue nas veias da perna e aumento focal da pressão sanguínea nestas veias.

 

Dito isto, fica mais fácil compreender por que os sapatos de salto alto interferem na fisiologia da caminhada e da circulação. Além dos efeitos circulatórios, ao andar com saltos a mulher altera os grupos musculares normalmente requisitados, diminuindo a atividade dos músculos das pernas e aumentando-a nos músculos das coxas. Ainda o centro de gravidade do corpo fica alterado, podendo influenciar na postura. Algumas pacientes que usam salto continuamente chegam a apresentar encurtamento dos tendões de Aquiles (localizados nos calcanhares).

 

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto pesquisou o impacto do uso de sapatos de salto (salto agulha e plataforma) da circulação de voluntárias jovens e evidenciou que nestes casos o sangue apresentava maior tendência a se acumular nas veias das pernas, o que em longo prazo poderia repercutir na saúde destes vasos. O efeito também ocorre em saltos menores, mas com menor intensidade.

 

Apesar das evidências científicas, até hoje não se comprovou de forma definitiva que mulheres que usam sapatos de salto alto apresentem maior incidência de varizes de membros inferiores que as que utilizam sapatos baixos. É importante lembrar que as doenças venosas das pernas são de caráter multifatorial, isto é, causadas por diversas variáveis, tais como fatores genéticos, tipo de ocupação profissional e outros.

 

Naturalmente, mulheres que usam o salto ocasionalmente estão menos expostas a problemas do que aquelas que, por opção pessoal ou necessidade profissional e/ou social, usam o salto diariamente por longos períodos.

 

 

Uma forma de amenizar o impacto circulatório do uso do salto é realizar exercícios físicos simples, que podem inclusive ser feitos no trabalho, de maneira discreta. Movimentos de flexão e extensão dos pés (feitos na posição sentada, como se estivesse pisando intermitentemente no pedal do acelerador do carro) utilizam a musculatura das panturrilhas e, assim, melhoram o retorno do sangue para o coração. O uso de meias elásticas, desde que devidamente orientado por um cirurgião vascular, também pode aliviar sintomas em algumas pacientes.

 

Uol

O coordenador da IV Regional de Saúde do Piauí, Vinícius Oliveira, assinou o termo de adesão ao Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, que tem por objetivo incentivar, ampliar e dimensionar a participação da sociedade brasileira em prol do alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

 

De acordo com Vinícius, a ação reforça um objetivo maior de promover a municipalização dos ODM, que no Estado é coordenado pelo núcleo Nós Podemos Piauí. O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade (MNCS) foi criado em 2004 para conscientizar e mobilizar a sociedade civil, empresas, igrejas, universidades, escolas e os governos para o alcance, até 2015, dos oito objetivos.

 

Os ODM foram definidos no ano de 2000, para dar resposta aos grandes problemas da humanidade questionados por meio de conferências internacionais realizadas na década de 90. Nestas conferências, foram debatidas as preocupações da época sobre meio ambiente, gênero, desrespeito aos direitos humanos e desenvolvimento social.

 

A partir destes debates, a ONU criou metas com a finalidade de reduzir as desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A proposta foi endossada por líderes de todas as nações filiadas à ONU por meio de um grande pacto civilizatório, a Declaração do Milênio, que propôs um esforço coletivo pela equidade e justiça social.

 

 

Foram definidos oito objetivos, integrados por um conjunto de metas e indicadores, que os países têm de cumprir até 2015: acabar com a fome, oferecer educação básica de qualidade para todos, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a aids, a malária e outras doenças, garantir a qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, estabelecer parcerias para o desenvolvimento e promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.

 

 

Governodoestado

atividadefisicaO hábito de frequentar a academia ou de realizar caminhadas periódicas durante a semana pode não ser suficiente para uma vida saudável quando associado a hábitos sedentários durante o restante do dia, como passar longos períodos sentado. O alerta, dado pela médica especialista em reabilitação e assessora do Programa Agita São Paulo, Sandra Matsudo, em entrevista à Agência Efe, se aplica à necessidade de manter o que Matsudo chama de "balanço energético".

 

 

"Academia é bom, vai melhorar o condicionamento, mas é preciso lembrar de diminuir o comportamento sedentário nos outros dias em que não se está na academia", alerta Sandra Matsudo.

 

A especialista destaca que a população não sedentária pode ser dividida em duas categorias: de atividade física moderada (que realiza caminhadas pelo menos 5 dias da semana 30 minutos por dia) e as de atividade física vigorosa (frequentadores de academia com treinos mais intensos).

 

Segundo ela, as recomendações para cada perfil são diferentes, variando de 75 minutos semanais para as atividades mais intensas até 150 minutos semanais para as atividades mais moderadas. No entanto, Matsudo alerta que estas indicações se referem ao "mínimo que uma pessoa precisa para garantir saúde e minimizar o risco das doenças crônicas" e que é preciso estender essa atividade para o dia a dia.

 

 

Ainda de acordo com Matsudo, muitas pessoas acreditam que, por terem cumprido essa carga horária, não precisam realizar mais nenhuma atividade no resto do dia ou no resto da semana.

 

"É preciso lembrar que o tempo que passamos sentados é um fator de risco independente do que façamos em termos de atividade física", ressalta a médica, destacando que, guardados os devidos limites de cada pessoa, quanto mais atividade física é feita, maior é o ganho em saúde. "Ou seja, se eu vou à academia três vezes por semana, ou caminho cinco dias da semana, e o resto do meu dia permaneço sentado, o risco de morte por doenças ligadas ao sedentarismo aumenta exponencialmente independentemente da atividade física", alerta Matsudo ao lembrar que este risco pode aumentar dependendo do condicionamento físico de cada um.

 

 

A ideia, segundo ela, é diminuir o tempo sentado e incluir pequenas atividades diárias, seja substituindo alguns maus hábitos (como o de deixar o carro estacionado muito próximo do destino ou de usar o elevador para subir um ou dois andares), seja criando pequenos intervalos de dez minutos a cada hora sentada.

 

 

"O importante é ter uma mudança de posição para gastar um pouco mais de energia e com isso ter um aumento de gasto energético várias vezes ao longo do dia", indicou a médica durante a entrevista.

 

 

EFE

linhadiretaOcupando o 5° lugar em registro de casos de suicídio, o Piauí terá agora uma linha direta de atendimento para pessoas em situação de risco e também para tirar dúvidas da população sobre o tema. O serviço, que será realizado por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estará em funcionamento até o final de abril.

 

De acordo com o presidente do Comitê do Plano Estadual de Combate ao Suicídio, Vinícius Oliveira, o Linha da Vida, é uma ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que visa dar suporte às pessoas em situação de risco de suicídio e população em geral, oferecendo profissionais capacitados para o atendimento.

 

O Comitê, que é formado por técnicos da Sesapi, ONGs, sociedade civil organizada e profissionais de saúde, tem como objetivo sistematizar os dados epidemiológicos e realizar estudos sobre o suicídio no Piauí; além de revisar as experiências locais e nacionais para a prevenção e abordagem do suicídio; propor estratégias conjuntas envolvendo os parceiros e instituições envolvidas e, por fim, elaborar o Plano Estadual com ações de prevenção do suicídio no Piauí.

 

Segundo ainda Vinícius Oliveira, os dados no Piauí são alarmantes. Enquanto a faixa etária nacional de pessoas que atentaram contra a própria vida é dos 15 aos 45 anos, no Piauí essa faixa é bem mais estreita, vai dos 15 aos 25 anos de idade.

 

Preocupados com os índices no Estado, o Comitê resolveu começar suas ações através da criação do Linha da Vida. “A intenção dessa linha telefônica é atender as pessoas que estejam passando por um momento de crise, com ideias suicidas e também tirar dúvidas e população em geral”, explica o presidente do Comitê.

 

 

Além dessa ação, o Comitê de Combate ao Suicídio irá realizar ações educativas nas escolas da capital por ser onde se encontra boa parte das pessoas incluídas na faixa etária de risco.

 

 

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