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homensfrutasverdurasComer sete ou mais porções de frutas, verduras e legumes por dia é mais saudável do que as cinco recomendadas pelos médicos e prolongaria a expectativa de vida, segundo uma nova pesquisa. Cada porção contém cerca de 80 g, equivalente a uma fruta grande ou um punhado de frutas ou verduras e legumes pequenos.

 

O estudo, feito com cerca de 65 mil homens e mulheres, sugere que quanto mais alimentos desse tipo as pessoas ingerirem, menos chances têm de morrer - em qualquer idade. Entre os benefícios comprovados, está a redução do risco de câncer e de doenças cardíacas. Os cientistas, da Universidade College de Londres, analisaram dados do National Health Survey entre 2001 e 2008, uma espécie de Censo da Saúde do Reino Unido, que coleta informações sobre a saúde dos britânicos por meio de questionários e visitas médicas, além da análise da dieta alimentar e do estilo de vida dos pacientes.

 

Os estudiosos também avaliaram a mortalidade geral, além das mortes causadas por câncer, doenças cardíacas e derrame. Eles descobriram que o risco de morte precoce provocada por qualquer uma dessas doenças caiu, ao passo que a ingestão de frutas e vegetais aumentou. Ao longo da pesquisa, os cientistas descobriram que o risco de morte foi reduzido em 14% se o indivíduo ingerir entre uma e três porções de frutas, verduras e legumes por dia; 29% entre três e cinco 36% entre cinco; sete 42% para sete ou mais.

 

A pesquisa também constatou que vegetais frescos possuem um potencial maior de proteção, seguidos pelas saladas e depois pelas frutas. Já o suco de frutas não oferece benefícios, enquanto que frutas enlatadas aumentam o risco de morte - possivelmente porque elas são armazenadas em uma calda de açúcar, dizem os pesquisadores.

 

Segundo Oyinlola Oyebode, responsável pela pesquisa, os benefícios para a saúde crescem à medida que mais porções de vegetais e frutas são ingeridas por dia. Ela lembrou, no entanto, que mesmo pequenas frações são "melhor do que nada".

 

A proteção que frutas e vegetais conferem ao organismo contra doenças está ligada a presença de antioxidantes, que curam os danos às células, acrescentou Oyebode.

 

Oyebode também afirmou que esses tipos de alimentos contêm micronutrientes e fibra, que são benéficos para a saúde.

 

Desconfiança

Alguns especialistas, no entanto, demonstraram desconfiança em relação à pesquisa e alegaram que a queda na mortalidade do grupo analisado pode estar mais associada à mudança do estilo de vida, como deixar de fumar ou beber em excesso, do que ingerir frutas e vegetais com frequência.

 

Segundo o professor Tom Sander, da Escola de Medicina da King's College de Londres, "já era sabido" que as pessoas que ingerem mais frutas e vegetais são mais preocupadas com sua saúde, mais educadas e com mais renda, o que, eventualmente, pode reduzir os riscos de morte. "Acho temerário fazer qualquer afirmação sobre o que as pessoas devem comer baseado apenas nas informações encontradas pelo estudo", disse.

 

Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, afirmou que comer sete porções de frutas e vegetais ao dia seria um "desafio". "Esse hábito exigiria um apoio do governo como o subsídio do preço das frutas e dos vegetais, talvez a partir da sobretaxação dos alimentos ricos em açúcar, além de tornar disponíveis produtos de alta qualidade à toda sociedade", sugeriu.

 

Já Alison Tedstone, da Public Health England, órgão do governo britânico voltado para a saúde, diz ter achado o estudo "interessante", mas "prematuro" ao recomendar a ingestão diária de mais de sete porções de frutas e vegetais ao dia.

 

 

Ela lembrou que dois terços dos britânicos não chegam a comer nem cinco porções desses alimentos diariamente. "Estamos trabalhando intensamente para aumentar a disponibilidade de frutas e vegetais", afirmou Tedstone.

 

 BBC Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 3, duas resoluções que proíbem a distribuição e comercialização em todo o território nacional de lotes de duas marcas de suplemento proteico para atletas. A suspensão ocorre após irregularidades detectadas nos produtos após testes feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.

 

Receberam o veto da Anvisa o lote 02060513 do suplemento Body 100% Whey, sabor chocolate, fabricado pelas Indústrias Body Nutri de Alimentos, e o lote 0032221 do Super Whey 100% Pure, sabor baunilha, da Integralmédica S/A Agricultura e Pesquisa.

 

No caso do Body 100% Whey, a quantia de carboidratos estava acima do limite apresentado no rótulo e a de proteínas abaixo do divulgado. Além disso, foram encontrados cacau, milho e mandioca no produto. Todos esses elementos não estavam declarados na lista de ingredientes.

 

Segundo o gerente comercial das Indústrias Body Nutri de Alimentos, Felipe Gabriel Pereira, toda a linha do Body 100% Whey foi retirada do mercado ainda em 2013 e substituída por uma nova marca. A medida ocorreu após a constatação de irregularidades no produto.

 

Quanto ao Super Whey 100%, a quantidade de carboidratos estava 20% maior ao anunciado na embalagem. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Integralmédica S/A deve retornar mais tarde com uma posição.

 

Em fevereiro, a Anvisa proibiu a venda de 20 lotes de suplementos alimentares usados por quem faz exercícios físicos. A agência recebeu denúncias de consumidores que compraram o produto e engordaram.

 

 

G1

atividadesfisicasUm estudo publicado nesta quarta-feira no jornal Neurology revelou que pessoas que praticam corrida ou outras atividades cardiovasculares podem ter a memória e as habilidades cognitivas conservadas na meia-idade (entre 43 e 55 anos).

 

CONHEÇA A PESQUISA

 

Título original: Cardiorespiratory fitness and cognitive function in middle age

 

Onde foi divulgada: periódico Neurology

 

Quem fez: Na Zhu, David R. Jacobs Jr, Pamela J. Schreiner, Kristine Yaffe, Nick Bryan, Lenore J. Launer, Rachel A. Whitmer, Stephen Sidney,   Ellen Demerath,  William Thomas, Claude Bouchard, Ka He, Jared Reis e Barbara Sternfeld

 

Instituição: Universidade de Minnesota em Mineápolis, nos Estados Unidos

 

Resultado: Os pesquisadores reveleram que pessoas que praticam atividades cardiovasculares na juventude podem ter melhor memória e habilidade cognitiva na meia-idade

 

Diversos estudos já mostraram os benefícios de uma boa saúde para o cérebro. "Essa é mais uma importante constatação que pode incentivar os jovens adultos a manter a saúde do cérebro por meio de corrida, natação, ciclismo ou aulas que trabalhem a capacidade cardiovascular", diz o autor do estudo, David R. Jacobs, da Universidade de Minnesota em Mineápolis, nos Estados Unidos.

 

Para realizar o estudo, os pesquisadores contaram com a participação de 2.747 pessoas saudáveis com idade média de 25 anos. Todas fizeram testes na esteira no primeiro ano do estudo e vinte anos depois. Já os experimentos cognitivos foram realizados 25 anos depois do começo da pesquisa e mediram memória verbal, velocidade psicomotora (que relaciona as habilidades de pensamento com o movimento físico) e função cognitiva.

 

Para o teste na esteira, os participantes andaram ou correram até a velocidade e a inclinação em que não suportavam mais continuar ou em que tinham dificuldades respiratórias. No primeiro teste, a média foi de 10 minutos de duração. Duas décadas depois, esse tempo diminuiu para 2 minutos e 54 segundos, em média.

 

No experimento cognitivo, foi constatado que cada minuto que o participante completava no primeiro teste se convertia, 25 anos depois, em 0,12 mais palavra recordada no exame de memória, que continha quinze palavras, e 0,92 mais acerto em um teste numérico. A análise dos resultados levou em conta fatores como tabagismo, diabetes e colesterol alto.

 

 

Segundo os cientistas, os participantes que tiveram resultados mais próximos no primeiro e no segundo teste mostraram melhor desempenho nas avaliações de funções cognitivas, comparados àqueles que sofreram um declínio mais acentuado. Os voluntários saíram-se melhor, por exemplo, em relacionar corretamente as cores apresentadas. "Essas mudanças são significativas, mesmo que modestas, já que superam os efeitos de um ano de envelhecimento no cérebro", explica Jacobs.

 

 

Veja

A tuberculose é a principal causa de óbito em portadores do HIV, vírus que causa a Aids e deixa o organismo vulnerável a infecções e patologias. A informação é do Ministério da Saúde, transmitida pela representante do programa nacional de combate à tuberculose, Ana Cecília Paranaguá, durante o primeiro Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase no Piauí, que acontece nesta quarta-feira, 2, no Diferencial Buffet, em Teresina.

 

O Fórum tem como objetivo instrumentalizar e atualizar profissionais de saúde nas novas recomendações do programa de Tuberculose e Hanseníase no Brasil. Já na abertura do evento, foi realizado uma homenagem como forma de agradecimento aos profissionais que atuam no combate à tuberculose e hanseníase em todo o Piauí, como a gerente de Atenção à Saúde, Rosa Milanez; a ex-supervisora estadual de hanseníase, Lindalva Marques e a bioquímica Maria de Fátima Lima, do Laboratório Central do Piauí.

 

A Organização Mundial de Saúde não considera a tuberculose como uma epidemia generalizada, mas como uma epidemia concentrada. Apesar de já existirem recursos tecnológicos capazes de promover o controle da doença, ainda não há perspectiva de obter-se, em futuro próximo, sua eliminação como problema de saúde pública, a não ser que novas vacinas ou medicamentos sejam desenvolvidos.

 

 

O evento reúne representantes de todos os municípios do Estado e segue até a próxima quinta-feira, 3.

 

 

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