Um estudo feito com voluntários de duas etnias indica que o sexo e a origem étnica de uma pessoa dorfisica2112012influenciam sua aparente tolerância à dor física e também sua disposição a admitir sensações de dor física.

 

De maneira geral, homens parecem ser mais tolerantes e mulheres tendem a demonstrar maior sensibilidade à dor. Voluntários britânicos brancos demonstraram menor tolerância e expressaram maior sensibilidade à dor do que voluntários líbios.

 

A pesquisa liderada pelo especialista Osama Tashani, da Leeds Metropolitan University, na Inglaterra, foi publicada na revista científica European Journal of Pain. Ela contou com a participação de 200 voluntários e foi feita ao longo de dois anos.

 

Para medir as respostas à dor, a equipe aplicou testes laboratoriais em participantes na Grã-Bretanha e Líbia. Um dos testes envolvia pressionar um instrumento pontiagudo sobre a mão dos participantes. O outro envolvia comprimir o braço erguido dos voluntários com uma faixa semelhante às que são usadas para medir a pressão sanguínea, impedindo a circulação do sangue.

 

— Tradicionalmente, altos índices de estoicismo estão associados aos homens e altos índices de sensibilidade estão associados às mulheres. Alguns grupos étnicos são descritos como mais estóicos, outros são tidos como mais livres na expressão da dor.

 

Quando a equipe comparou as respostas dos participantes baseada no critério gênero, participantes homens demonstraram maior tolerância à dor e usaram graus menores para expressar a intensidade da dor que sentiam do que as mulheres, independentemente de sua etnia.

 

Ao comparar os resultados com base na etnia dos participantes, os voluntários líbios atribuíram notas menores à dor que sentiam e demonstraram maior tolerância à dor em relação aos voluntários britânicos.

 

A equipe concluiu que estereótipos associados a conceitos culturais de masculinidade e feminilidade influenciam as respostas de homens e mulheres à sensação de dor. Da mesma forma, conceitos culturais associados à nacionalidade dos participantes parecem tornar os britânicos mais livres para expressar sensações de dor física.

 

BBC Brasil

famaciaOnze municípios piauienses serão contemplados com implantação de farmácias de medicamentos excepcionais, distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A determinação é do Ministério da Saúde, que já encaminhou os recursos. Visando uma melhor utilização da verba,  técnicos do Ministério da Saúde realizaram uma oficina com representantes das 11 cidades, na manhã desta quinta-feira, 01.

 

O encontro aconteceu no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), localizado na zona Norte de Teresina. De acordo com a coordenadora estadual de Assistência Farmacêutica, Natalya Aires, essa medida é fruto de uma auditoria realizada pelo Dnasus, na qual apontou um mau armazenamento e cuidado dos medicamentos nos municípios. “A inspeção aconteceu em todos os municípios do país, de imediato, 403 municípios serão contemplados com a implantação da farmácia, sendo que desses, onze são no Piauí” explica.

 

Os recursos, orçados em 11 mil reais, são destinados à estrutura física, contratação de pessoal, compra de equipamentos e aparelhos eletrônicos como condicionadores de ar e computadores. O farmacêutico responsável pela distribuição de medicamento na região de Manoel Emídio, Rafael Veloso, comenta que a implantação dessas farmácias servirá para melhorar a vida útil do medicamento e oferecer melhor condição de trabalho. “A farmácia funciona em uma sala que abrange mais dois setores. Com a compra de um aparelho de  ar condicionado e mais um computador, os trabalhos serão otimizados e os medicamentos melhor armazenados” declara.

 

Além de Manoel Emídio, localizado a 347 quilômetros da capital Teresina, os municípios contemplados nessa etapa são:  Assunção do Piauí, Buriti dos Montes, Caracol, Cristalândia do Piauí, Currais, Guaribas, Julio Borges, Jurema, Pau D’arco do Piauí e Redenção do Gurguéia.

 

A coordenadora Natalya Aires acrescenta que a proposta do Ministério é expandir a implantação dessas farmácias para todos os municípios do país. “Essa etapa abrange os mais emergenciais, pois dessa vez a implantação se deu de forma decrescente. Mas, até o final do próximo ano, o Ministério da Saúde quer contar com essas farmácias equipadas em todo o país”, finaliza.

 

 

govpi

Um medicamento desenvolvido inicialmente para combater certos tipos de câncer se mostrou promissor contra à recorrência da esclerose em placas, revelam estudos publicados nesta quarta-feira na revista britânica The Lancet. O Alemtuzumab, desenvolvido originalmente para tratar uma forma de leucemia e outros tipos de câncer pelo laboratório Genzyme, do grupo Sanofi, reduziu a taxa de recorrência da esclerose em placas além dos tratamentos disponíveis, segundo testes da fase 3 (estudo de eficácia comparativa) em mais de mil pacientes.

 

Estas recorrências, que se manifestam de forma intermitente com sintomas como fraqueza muscular, problemas de visão e perda de sensibilidade, acabam por invalidar a grande maioria dos pacientes. Nos testes com pacientes não tratados antes, o grupo que recebeu Alemtuzumab teve, em média, quase a metade das recorrências registradas entre os pacientes tratados com interferon - o principal tratamento contra a esclerose em placas - em um período de dois anos (22% contra 40%).

 

Resultados similares foram observados em uma segunda bateria de testes, com pacientes recorrentes sob tratamento, e ambos "oferecem a perspectiva de progresso significativo na qualidade de vida e em um futuro melhor" para as pessoas que sofrem de esclerose em placas, destacou Alastair Compston, da Universidade de Cambridge, principal responsável pelos estudos. A esclerose em placas atinge 100 mil pessoas na Grã-Bretanha, 80 mil na França e 400 mil nos Estados Unidos.

 

Mas o Alemtuzumab, um anticorpo monoclonal, tem sérios efeitos colaterais: infecções, problemas de imunidade envolvendo a tiróide e queda das plaquetas no sangue, destaca o editorial da revista. As autoridades americanas e europeias devem autorizar o Alemtuzumab, sob o nome comercial de Lemtrada, no próximo ano, segundo Genevieve Maul, porta-voz da Universidade de Cambridge.

 

O grupo Sanofi adquiriu em 2011 a Americain Genzyme, que desenvolveu o medicamento contra a leucemia comercializado inicialmente sob o nome de Campath, depois rebatizado de Lemtrada (com dosagem diferente).

 

AFP

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje, 1º, no Diário Oficial da União libera R$ 7,4 milhões para a produção de próteses dentárias no país. Ao todo, 18protesesdentarias1112012 estados serão contemplados – Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Groso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

 

De acordo com o texto, a decisão foi tomada devido à necessidade de implementação de laboratórios regionais de próteses dentárias, ampliando o acesso às ações de reabilitação em saúde bucal.

 

Os recursos liberados serão incorporados ao Teto Financeiro Anual do Bloco de Atenção de Média e Alta Complexidade dos Estados e Municípios, conforme anexo publicado no Diário Oficial.

 

Agência Brasil