O Instituto Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciou que vai iniciar no segundo semestre deste ano testes em humanos de um novo medicamento para o tratamento de Aids em crianças. Em um único comprimido, os pesquisadores conseguiram combinar princípios ativos usados no tratamento da doença – lamivudina, zidovudina e nevirapina – e com doses adequadas para crianças.

 

Em vez de três, o paciente tomará apenas um comprimido. Além disso, o antirretroviral tem sabor agradável e pode ser dissolvido em água, facilitando a ingestão pelas crianças até 13 anos de idade. Segundo o instituto, os objetivos da terapia antirretroviral são maximizar a supressão da carga viral, restaurar o sistema imune, retardar a progressão da doença e aumentar a sobrevida do paciente.

 

Os testes serão feitos em seis diferentes centros clínicos, em Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro, para avaliar o efeito do remédio no organismo. A previsão é que o medicamento esteja disponível no mercado dentro de três anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) dispõe de 16 tipos de antirretrovirais para crianças. No entanto, a maioria das dosagens é para adultos.

 

O Ministério da Saúde informa que a maior diferença entre antirretrovirais infantis e adultos disponíveis está na apresentação farmacêutica: até os seis anos de idade as crianças contam com remédios líquidos. A partir dos seis e oito anos, os pequenos já conseguem engolir comprimidos menores, em doses próprias para seu peso corporal.

 

De 1980 a 2010, cerca de 14 mil casos de Aids em menores de 13 anos foram registrados no Brasil. Aproximadamente 4.000 recebem tratamento. Nessa faixa etária, a transmissão vertical da doença é a mais frequente, de mãe para filho durante a gravidez, parto ou aleitamento.


R7

cigarromentolA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decide nesta terça-feira, 13, se proíbe a inclusão de aditivos como açúcar e mentol nos cigarros comercializados no Brasil. Em fevereiro, a Diretoria Colegiada da agência já havia chegado a um consenso de que essas substâncias deveriam ser proibidas, mas a decisão final foi adiada para a reunião desta terça.

 

Se os aditivos forem proibidos, os fabricantes terão até 18 meses a partir da publicação da norma para tirar do mercado nacional todos os cigarros com essas substâncias

 

O julgamento envolve aditivos de sabor, que deixam o sabor e o cheiro do tabaco mais agradáveis, como açúcar, mentol, chocolate, morango, cereja, canela e cravo. Na avaliação dos especialistas técnicos da ANVISA, baseados em estudos científicos, os aditivos não fazem mais mal ao organismo que um cigarro sem eles, mas são usados para “atrair” novos fumantes -- principalmente os mais jovens.

 

“A resolução terá impacto direto em uma das principais estratégias da indústria para incentivar que jovens comecem a fumar, já que a adição de substâncias, como mentol, cravo e canela, mascara o gosto ruim da nicotina e torna o tabaco um produto mais atraente para esse público”, afirmou, em nota, o diretor da Anvisa Agenor Álvares após a reunião de fevereiro.

 

Em manifesto divulgado em jornais do país, representantes da indústria de tabaco e de cidades onde a planta é cultivada, criticaram a norma da Anvisa. Segundo eles, "as medidas propostas são muito mais restritivas do que o objetivo declarado".

 

De acordo com o texto, as entidades não têm problema com a proibição dos cigarros com sabor. "Se esse, de fato, fosse o conteúdo da proposta apresentada, não haveria qualquer objeção por parte da cadeia produtiva do tabaco", dizem os fabricantes. "A proibição abrange praticamente todos os ingredientes usados no processo produtivo, inviabilizando a fabricação de 99% dos cigarros atualmente comercializados legalmente no Brasil," continua a nota.

 

Açúcar

Entre esses ingredientes, o principal ponto de discórdia é o açúcar. A técnica usada para produção de cigarros no Brasil envolve uma combinação de folhas de tabaco que tem um sabor muito ruim e é impossível de ser usada em cigarros sem o auxílio do açúcar, segundo Iro Schünke, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), uma das entidades que assina a carta.

 

“Sem o açúcar, esse tabaco não tem condições de ser usado”, apontou Schünke em uma entrevista . “Não estamos falando de sabores atrativos. Aqui é sabor de tabaco”, esclareceu.

 

Segundo a primeira proposta da ANVISA, que seria votada em fevereiro, o açúcar não seria proibido imediatamente e poderia continuar sendo usado como aditivo por pelo menos um ano. O diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, no entanto, quis mais detalhes sobre o uso do açúcar e, por isso, a decisão foi adiada.

 

Impacto

Segundo a ANVISA, o número de marcas de cigarro com sabor disponíveis no mercado quase dobrou entre 2007 e 2010, de 21 para 40. Cerca de 600 aditivos são usados na fabricação de cigarros – 10% da massa de um cigarro é, na verdade, composta por aditivos.

 

Os produtores afirmam que 2,5 milhões de empregos estão ligados à cadeia produtiva do cigarro, especialmente na região Sul. Cerca de 15% do tabaco produzido no Brasil é voltado para o mercado interno. Os principais compradores são os países da União Europeia e do Extremo Oriente.



G1

 

 

cirurgiaineditaNa manhã dessa segunda feira, 12, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, pela primeira vez no Piauí (em Hospital da rede pública), um procedimento de embolização de aneurismas cerebrais, tratamento em que - em contraste com a cirurgia tradicional, em que é  necessário tirar a calota craniana para alcançar o aneurisma (craniotomia) - é utilizado um método minimamente invasivo.

 

 

 

A paciente foi a dona de casa Elizane Pereira da Silva, de 34 anos de idade, da cidade de Angical, 122 km ao Sul de Teresina. Ela apresentava cinco aneurismas cerebrais, sendo três do lado direito do cérebro (aneurisma na região da artéria comunicante posterior, aneurisma na região da artéria coróide anterior e aneurisma na região da artéria cerebral média) e dois do lado esquerdo (aneurisma na região da artéria comunicante posterior e aneurisma na bifurcação da artéria cerebral média).

 

 

 

Segundo o diretor geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, a técnica de embolização de aneurismas cerebrais possibilita uma recuperação mais rápida e sem dor, bem como redução do risco de infecção hospitalar e ausência de trauma, visto que não há abertura do crânio, além de garantir uma alta precoce.

 

 

 

"O Hospital conseguiu a habilitação para esse tipo de procedimento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) por  contar, hoje, com uma estrutura moderna, que oferece todas as condições para esse tipo de tratamento, como o Setor de Hemodinâmica, pessoal habilitado, além, é claro, de uma equipe médica formada por especialistas”, finaliza.

 

 

 

O médico neurocirurgião Daniel França foi quem realizou o procedimento. Ele aparece na foto, em anexo, mostrando os exames da paciente. "O procedimento foi um grande sucesso. Estamos todos muito contentes", disse Daniel.

 

 

 

Como é realizado

 

O tratamento de embolização dos aneurismas cerebrais tem início com a inserção de um catéter (pequeno tubo plástico) na artéria femoral na perna do paciente e navegação dele pelos vasos sanguíneos do pescoço até o aneurisma. Pequenas molas ou espirais de platina são inseridas pelo catéter e desdobrados no aneurisma, bloqueando o fluxo de sangue para o interior do aneurisma e prevenindo a ruptura.


Sesapi

 

,Na última quarta, 7, os presidentes do PRB Jovem Paulo Sérgio e do PRB Mulher Jaquelina Nascimento do município de Floriano, em parceria e em acordo com a direção do presidente do PRB municipal que é presidido pelo vjaquelinasergioereador Salomão Holanda, disponibilizaram a centenas de pessoas uma palestra sobre doação de sangue a jovens e mulheres na sede do PRB que se localiza á rua David Caldas.


Estavam presentes representantes do Hemopi-Floriano:  a assistente social Glorismar Barguil que estava como palestrante, a enfermeira Kely Cavalcante e a Dra. Maria Luiza, farmacêutica bioquímica.


O presidente do PRB Jovem Paulo Sérgio disse que irá convocar mais jovens para o hemocentro de Floriano e que deve promover mais palestras em parceria com o PRB Mulher de Floriano.

 

A jornalista Jaquelina Nascimento aproveitou a oportunidade e falou que irá levar mais de 15 mulheres para fazer doção de sangue e que uma bolsa de sangue doada, pode salvar quatro vidas.

 

Assessoria do PRB