O consumo de antidepressivos no Brasil cresceu 23% entre 2014 e 2018, de acordo com um estudo da Funcional Health Tech, líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde. Para Eduardo Tancredi, psiquiatra e sócio da eCare Life, grupo focado em melhorar os cuidados com a saúde mental, ainda é cedo para dizer que houve um aumento no número de pessoas com depressão a partir desses dados. Na eCare, por exemplo, houve um aumento de aproximadamente 220% no número de pacientes nos últimos cinco anos. “Hoje, as pessoas estão mais informadas e isso contribuiu para reduzir o preconceito em relação às doenças mentais e aumenta a procura de tratamento”, diz o psiquiatra.
Ainda segundo o levantamento, feito com base em 327.000 clientes da empresa, mulheres na faixa de 40 anos são as que mais utilizam esse tipo de medicamento. “Estatisticamente, a mulher corre um risco de depressão até três vezes maior do que os homens. A variação do estrogênio está diretamente relacionada à química da serotonina e de outros neurotransmissores”, diz Tancredi. Fatores como stress, crise econômica e o fato de as mulheres serem mais abertas a procurar ajuda – em comparação com os homens – também contribuem para esse dado.
Dados da Funcional Health Tech mostram que os medicamentos psiquiátricos mais vendidos são antidepressivos, analépticos (drogas estimulantes do sistema nervoso central), sedativos e ansiolíticos (usados no controle da ansiedade). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão e 9,3% de ansiedade.
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Foto: reprodução Getty Images
Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos revela que não há relação entre o uso de talco em pó na região íntima e o desenvolvimento de câncer de ovário. A conclusão derruba o argumento de um grupo de mulheres que venceu uma ação bilionária contra a gigante da indústria de higiene pessoal Johnson & Johnson, nos Estados Unidos.
Usar os equipamentos de segurança, roupas e calçados adequados é fundamental para evitar acidentes de quem é levado na garupa de bicicletas. Sem os cuidados necessários, quem pega carona de bicicleta pode sofrer lesões que envolvem escoriações, fraturas dos ossos dos pés, rompimento dos ligamentos e lesão dos nervos; rompimento dos vasos e perda da pele e fratura da perna. As crianças devem sempre ser transportadas em cadeirinhas, de acordo com o peso e o tamanho, e usar capacete, como explicou o pediatra Alexandre Leme Godoy dos Santos, no Bem Estar desta sexta-feira (3).
A inteligência artificial mostrou ser mais precisa do que os médicos no diagnóstico de câncer de mama a partir de uma mamografia. O estudo, publicado na Nature, envolveu pesquisadores do Google Health e da universidade Imperial College London. A informação teve como base a análise de exames de imagem de cerca de 29.000 mulheres.