Foi iniciada na última segunda-feira e se estende por todo o mês de junho próximo, a campanha contra a poliomielite que está sendo desenvolvida pelos profissionais em Saúde local.
As doses da vacina, conforme o pessoal da Saúde, estão disponíveis em todos os postos. A servidora Pollyanne Pires, coordenadora de Imunização da Secretaria da Saúde do Município de Floriano, numa entrevista ao Ivan Nunes, do PN, citou sobre as ações e sobre o fim dessa campanha.
Um reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti foi desenvolvido pelos estudantes do Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Fauzer Bucar, em Floriano. Os estudantes criaram um repelente natural como alternativa acessível e segura para proteção contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e outras doenças tropicais durante a disciplina de biologia e química.
A iniciativa foi pensada durante a execução do projeto “É o Fim da Picada”, que aconteceu nos meses de abril e maio, e teve a culminância realizada nesta quarta-feira (29).
O repelente natural foi idealizado no laboratório da escola com base em substratos que podem ser encontrados na natureza como urucum e extrato de cenoura. Na atividade eles produziram 50 frascos para distribuir na comunidade. "Foi uma experiência divertida para produzir os repelentes, para ajudar a nossa escola e toda a população e, também, utilizar os conhecimentos da aula", disse a estudante Ana Beatriz.
“A minha experiência com esse projeto foi incrível, desde a produção até a caminhada. Foram feitas pesquisas de campo, produção de repelentes caseiro e nossa proposta inicial foi a de conscientização da comunidade escolar”, disse a estudante Angela Daviny.
Segundo o professor orientador, Marco Aurélio, os alunos participaram de busca ativa de focos de dengue e acompanharam o desenvolvimento do mosquito em laboratório.
Além da pesquisa de repelentes naturais, eles produziram painéis explicativos sobre criadouro de larvas, os cuidados, sintomas e tratamento da dengue, além de passeatas pelas ruas de Floriano para conscientizar a comunidade sobre a importância de combater o mosquito.
As ações mobilizaram os professores de outras disciplinas e a comunidade como a escolha do nome e criação de design visual do projeto. Cada turma desenvolveu um tipo de atividade como materiais informativos para aumentar os cuidados contra o mosquito. "A nossa ideia é também criar um aplicativo para revelar os focos do mosquito, a partir das informações coletadas nos formulários, para combater os nascedouros da cidade. Esta é a ideia final do projeto", disse o professor Marco Aurélio.
“As escolas Seduc incentivam os estudantes a encontrarem soluções para problemas reais vistos no cotidiano. É este o protagonismo que está sendo desenvolvido nas nossas escolas de tempo integral com o estímulo à ciência e ao desenvolvimento de competências e habilidades”, pontuou o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.
O CETI Fauzer Bucar, escola pertencente à 10ª Gerência Regional de Educação (GRE), está contemplado no planejamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para o trabalho de modernização da infraestrutura.
A escola atende 257 estudantes do Ensino Médio com a oferta do ensino técnico de Desenvolvimento de Sistemas e de Sistema de Energia Renovável. Com investimento de R$ 1,3 milhão, o Ceti recebe a reforma na biblioteca, modernização dos laboratórios de informática e de ciências, a construção do refeitório e intervenções de manutenção predial.
No Piauí, cinco mortes estão em investigação como suspeitas de dengue sendo: duas em Bom Jesus, uma em Baixa Grande do Ribeiro, uma em Floriano e uma em Currais. Até esta terça-feira (28), 11 mortes causadas pela dengue foram confirmadas, quase o triplo de todo o ano de 2023, um aumento d 175%.
Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), disse que o número de mortes preocupa e alertou profissionais da saúde para sintomas de agravamento da doença e também para a realização de testes.
“Estamos percebendo que além da febre, dor no corpo, nas articulações e outros sintomas característicos da dengue, existe hoje a possibilidade de um quadro de gripe associado, diarreias e dores abdominais. Essas dores na barriga podem indicar uma complicação no quadro da dengue” ressalta Amélia Costa.
Ainda segundo a coordenadora, a realização dos exames específicos para dengue são fundamentais para ser possível mapear o tipo que circula no estado. Entre os casos fatais, foram registradas dengue do tipo 1, dos dois óbitos da capital, mas também tipo 2 entre as mortes no sul do Piauí. Entre as 11 mortes, ainda não foi possível estabelecer um perfil, sendo crianças e idosos, mas também jovens adultos.
“Pedimos aos profissionais de saúde que colham material e enviem ao Laboratório Central, o Lacen-PI, para que possamos saber qual o vírus que está circulando. Precisa também fazer a pesquisa de anticorpo. É de importância porque a literatura diz que podemos ter mais de uma vez a dengue e de fato realmente é um percentual grande e precisamos entender a causa” afirma a Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi.
O pedido foi direcionado principalmente a profissionais da atenção básica, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais, da rende pública e privada. Até hoje (28), a Sesapi registrou 10.724 notificações, destes 6.465 casos confirmados de dengue, um número 97% maior do que no mesmo período do ano passado.
Criadouros de mosquito da dengue
Ainda sobre o combate à doença, Amélia Costa alertou para o papel da população no combate aos criadouros dentro das casas. O Cidadeverde.com fez uma matéria listando 10 lugares dentro de uma residência que podem ser propício a existência de berçários para o mosquito.
Mas além da casa, a coordenadora chamou atenção para os locais públicos e pediu participação das pessoas nessa ação, esgotos com água parada, matos em calçadas próximo de casa ou ainda lixos acumulados.
“As prefeituras devem agir nessa limpeza, mas pedimos a atenção da população em ajudar onde for possível para reduzir a propagação dos criadouros” reitera.
A Febre de Oropouche também é conhecida como Doença do Maruim, sendo este o nome de um dos vetores responsáveis por sua transmissão.
Ela é uma arbovirose, o que significa que está entre as doenças virais transmitidas, principalmente, por mosquitos.
O vírus responsável por causar essa doença é o Orthobunyavirus oropoucheense ou OROV. Ele é endêmico na região amazônica, com surtos registrados na região Norte do Brasil desde os anos 70.
Neste artigo nós iremos falar sobre diversos aspectos que envolvem essa condição, desde a sua transmissão até os sintomas e possíveis complicações. Continue a leitura para saber mais!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
Como ocorre a transmissão? Sintomas e complicações Diagnóstico e tratamento Como se prevenir contra a infecção? Como ocorre a transmissão? Por ser uma arbovirose, sua transmissão ocorre, majoritariamente, através de mosquitos. No caso da Febre do Oropouche especificamente, os principais vetores são:
O Culicoides paraensis, também conhecido como maruim; O Culex quinquefasciatus, chamado também de pernilongo. Além disso, o Ministério da Saúde divide a transmissão dessa doença em dois ciclos, o silvestre e o urbano.
No silvestre, os animais são os principais portadores do vírus, e o maruim ou, conhecido também como mosquito-pólvora, é o principal vetor; Já no urbano, o portador é o ser-humano, e o principal vetor continua sendo o maruim. No entanto, o pernilongo/muriçoca também são vetores comuns. A transmissão em si ocorre quando o vírus, que permanece no sangue dos animais infectados, passa através da picada pelo sangue. Dessa forma, ao picar outro animal, o mosquito transmite o vírus, propagando a infecção. Sintomas e complicações Os sintomas da febre do oropouche são semelhantes àqueles relacionados a outras arboviroses, como a chikungunya e a dengue. Eles tendem a durar de dois a sete dias, e incluem ocorrências como:
Febre de início súbito; Tontura; Dor de cabeça intensa; Dor atrás dos olhos; Dor nas articulações; Dor nas costas e na lombar; Dor muscular; Náuseas e vômito; Diarreia; Tosse; Calafrios; Sensibilidade à luz, também chamada de fotofobia; Erupções cutâneas. Os sintomas relacionados a essa doença são variados e comuns a diversas outras, o que pode dificultar o diagnóstico.
Por isso é preciso procurar auxílio médico o quanto antes, de preferência, logo que surgirem os primeiros sintomas, mesmo que não se suspeite desta condição de imediato.
Além disso, a infecção pode se agravar e evoluir para um quadro de encefalite, que é a inflamação do cérebro. Ela vem como uma doença associada, por isso possui sintomas próprios, são eles:
Dor de cabeça; Convulsão; Confusão mental e alteração de personalidade; Febre;Como se prevenir contra a infecção? A principal forma de prevenção contra arboviroses é evitar o contato com os vetores de transmissão, para isso é importante evitar áreas de foco, com mosquitos.
Caso isso não seja possível, usar roupas compridas e aplicar repelente são essenciais. Além disso, é importante sempre manter os espaços que frequentar limpos, principalmente reduzindo locais que permitam a reprodução destes insetos.
A Febre de Oropouche possui sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, o que torna sua diferenciação complicada. Por isso, é de extrema importância procurar auxílio médico tão logo os sintomas surjam.
Assim, é possível fazer o diagnóstico no início, o que além de evitar complicações da doença, favorece o rastreio da infecção e a ocorrência de surtos, facilitando o controle dos casos.
Para mais assuntos de saúde e bem-estar continue acompanhando o portal Minuto Saudável. Paralisia; Sonolência. Essa condição possui suas próprias complicações, principalmente quando há a sonolência, pois é um sintoma que pode progredir para o coma e levar ao óbito.
Diagnóstico e tratamento O diagnóstico dessa doença, assim como de outras, envolve a avaliação clínica, com exame físico no próprio consultório e anamnese, que é a avaliação do histórico do paciente.
A próxima etapa, que deve ser solicitada pelo médico, é a análise laboratorial, normalmente feita por:
PCR: exame feito na fase inicial de doença; Exames de sangue: solicitado quando já se passaram alguns dias do início dos sintomas, avalia o soro sanguíneo, IgG e IgM, em busca de anticorpos específicos. Após confirmada a doença, é hora de iniciar o tratamento. No entanto, não há um medicamento específico para tratar a Febre de Oropouche. As orientações gerais passadas pelo profissional da saúde responsável pelo paciente, costumam envolver:
Acompanhamento médico; Repouso; Tratamento para os sintomas, como administração de analgésicos e antitérmicos; Alimentação saudável e ingestão de líquidos. Vale mencionar que no caso de doenças com potencial epidêmico, como no caso das arboviroses, uma avaliação epidemiológica é realizada também.
Isso significa que uma investigação ocorre logo após a notificação de casos considerados suspeitos. Assim, é mais fácil acompanhar a evolução das infecções isoladas para surtos e epidemias.