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Um novo estudo de pesquisadores ingleses descobriu que o uso constante de suplemento de óleo de peixe pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardíacas ou de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) pela primeira vez. A descoberta foi publicada na revista BMJ Medicine, na última terça-feira.

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Curiosamente, no entanto, o resultado foi diferente quando a pesquisa considerou indivíduos com histórico de problemas cardiovasculares.

Para esses pacientes, o consumo contínuo dos suplementos aparentou um efeito protetor, reduzindo o avanço de condições como fibrilação auricular e insuficiência cardíaca.

O óleo de peixe é rico em ácidos graxos ômega-3, que comprovadamente auxiliam na saúde do cérebro e do coração.

Mas estudos sobre os benefícios dos suplementos de óleo de peixe produziram resultados mistos.

Detalhes do estudo Para esta última pesquisa, os autores do estudo acompanharam a saúde de 415.737 pessoas com idades entre 40 e 69 anos durante cerca de 12 anos.

Cerca de 31,5% dos participantes (130.365) afirmaram tomar regularmente suplementos de óleo de peixe.

Os suplementos foram associados a um risco 13% maior de desenvolver fibrilação atrial – batimento cardíaco irregular. E também a um risco 5% elevado de sofrer um AVC para aqueles que não tinham histórico de doença cardiovascular.

Principal causa de morte em todo o mundo, as doenças cardiovasculares incluem insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

Para aqueles que tinham uma destas condições antes de participarem no estudo, a suplementação de óleo de peixe foi associada a um risco 15% menor de a sua fibrilação auricular progredir para um ataque cardíaco e a um risco 9% menor de morrer após insuficiência cardíaca.

O risco de transição de uma boa saúde para ataque cardíaco, AVC ou insuficiência cardíaca foi 6% maior para mulheres e não fumantes que tomavam suplementos.

Os homens e os idosos foram mais capazes de colher os frutos dos suplementos, reduzindo o risco de progredir de uma boa saúde para a morte em 7% e 11%, respetivamente.

Limitações do estudo Os pesquisadores observaram que as informações sobre a dose e a formulação dos suplementos de óleo de peixe tomados pelos participantes não estavam disponíveis para o estudo.

E a maioria dos participantes eram brancos, pelo que as conclusões podem não se aplicar a pessoas de outras etnias.

As descobertas mostram a complexidade da medicina nutricional e a necessidade de personalização na abordagem terapêutica.

Os pesquisadores também destacam ser necessários mais estudos para determinar a associação entre eventos de doenças cardiovasculares e o uso regular de óleo de peixe.

Quais os sinais de AVC? fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental; alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. O Ministério da Saúde recomenda que caso qualquer um desses sintomas apareçam, é fundamental um atendimento de saúde de urgência. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.

Quais os fatores de risco para acidente vascular cerebral? Os fatores de risco para acidente vascular cerebral (AVC) são inúmeros, sendo importante compreendê-los para implementar estratégias de prevenção eficazes.

Primeiramente, a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para AVC.

Quando a pressão arterial está constantemente elevada, aumenta-se a pressão sobre as paredes das artérias, o que pode levar à formação de coágulos ou à ruptura de vasos sanguíneos.

Além disso, o diabetes é outro fator significativo. Pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver aterosclerose, uma condição onde as artérias ficam endurecidas e estreitadas devido ao acúmulo de placas.

Essa condição, por sua vez, aumenta o risco de bloqueio do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em um AVC.

Ademais, o colesterol elevado contribui para o risco de AVC, já que níveis altos de colesterol LDL (o “mau” colesterol) podem levar à formação de placas nas artérias.

Essas placas podem se romper e formar coágulos que obstruem as artérias cerebrais.

Além disso, o hábito de fumar é extremamente prejudicial, pois o tabagismo danifica os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial, além de reduzir a quantidade de oxigênio no sangue, o que pode provocar um AVC.

Por fim, a obesidade e o sedentarismo estão fortemente associados ao risco de AVC, assim como consumo excessivo de álcool.

Catraca Livre

Foto: © sudok1/istock

Os estabelecimentos comerciais do município de Pedro II que manipulam alimentos foram inspecionados nesta semana pelos fiscais da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA). A ação foi realizada em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal, com objetivo de reduzir e prevenir os riscos à saúde da população durante a 18ª edição do Festival de Inverno, que acontece no período de 30 de maio a 02 de junho.

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Na ação, foram inspecionados bares, restaurantes, hotéis, motéis, panificadoras, pousadas, mercado público, entre outros estabelecimentos que manipulam alimentos. Nesses locais, foram avaliadas as condições da estrutura física, instalações sanitárias, acondicionamento, transporte e destino final dos resíduos, produção e acondicionamento dos alimentos (crus e preparados), condições de uso e higiene dos equipamentos e utensílios, a higiene dos manipuladores e ainda verificada as condições de saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho.

Os estabelecimentos que tiveram algum tipo de não conformidade durante as fiscalizações foram notificados pela DIVISA e receberam prazos para atender as exigências, de acordo com as legislações sanitárias vigentes.

“Houveram locais onde as intervenções foram imediatas e outros que tiveram prazos de 24h até sete dias para fazer suas adequações. Após esses prazos, os fiscais da VISA municipal irão retornar aos estabelecimentos notificados para verificar se as exigências foram integralmente atendidas”, explicou a fiscal sanitária da DIVISA, Maria Veloso.

Além dos estabelecimentos comerciais, a Vigilância Sanitária do Estado também inspecionou e orientou os serviços de saúde da rede municipal e privada de Pedro II que irão fazer atendimento à população durante o Festival.

Sesapi

Estamos no Março Azul, mês de conscientização e prevenção do câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal ou de cólon e reto. O tumor maligno – que se desenvolve no intestino grosso, ou seja, no cólon ou na porção final, o reto – deve atingir mais de 45 mil pessoas no Brasil em 2024, indicam estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

intestino

Sem considerar o câncer de pele, de próstata e de mama feminina, o câncer de cólon e reto está entre os tipos de câncer mais frequentes entre homens e mulheres no Brasil.

O médico gastroenterologista Dr. Nelson Carthcart Jr, que é especialista em doenças do estômago e intestino, alerta a importância de não esperar o surgimento dos sintomas para fazer exames que identifiquem a doença – como a colonoscopia.

“Do mesmo jeito que a gente aprendeu com câncer de mama e colo de útero, não devemos esperar sintomas e sim fazer esses exames de rotina, independentemente de qualquer desconforto”, destaca.

Como explica o especialista, o intuito da colonoscopia é fazer a retirada de lesões pequenas, que não dão sintoma nenhum. “A retirada dessas lesões é que impede que o câncer se instale”, alerta o médico.

Quando fazer a colonoscopia A recomendação da realização da colonoscopia no Brasil é para a população geral, entre os 45 e 50 anos, em ambos os sexos. Em casos específicos, como doenças inflamatórias intestinais e histórico de câncer na família, é necessário realizar o exame antes desta idade. Além disso, pacientes com sintomas de alarme também devem procurar fazer colonoscopia. Entre os sinais de alerta, o gastroenterologista cita:

Perda de peso; Sangramento ao evacuar; Cólica na barriga; Mudança persistente no padrão de evacuação; Anemia. No entanto, Nelson reforça a importância de fazer o exame mesmo sem apresentar sintomas. “Afinal, durante a realização é possível verificar se há presença ou não de pólipos (que podem evoluir para um futuro câncer). E caso algum seja encontrado, ele pode ser removido durante o próprio exame”, destaca o médico.

O especialista ressalta ainda que “quando os pacientes são diagnosticados em fases iniciais da doença, existe a possibilidade de mais de 95% de cura”, destaca Nelson Cathcart Jr.

Como prevenir o câncer de intestino Dentre os principais fatores de risco para o câncer de intestino estão os sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabaco, bem como o baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras.

Portanto, a prevenção da doença se dá na eliminação desses fatores de risco. Isto é, através da prática de atividades físicas, que ajudam a manter o controle do peso; evitar o tabagismo e o consumo excessivo de carne vermelha, bem como de bebidas alcoólicas; além de comer bastante fibras.

Os tratamentos deste câncer variam de acordo com o estágio da doença. Muitos casos têm solução já na colonoscopia, e em outros é preciso fazer cirurgia e tratamento com radioterapia e quimioterapia. Vale ressaltar que diferente de outros cânceres, neste, mesmo em caso de metástase, ainda há boas chances de cura, destaca o Dr. Nelson Carthcart Jr.

Saúde em Dia

A rigidez cognitiva é um dos critérios diagnósticos do transtorno do espectro do autismo. Às vezes, isso interfere na vida do autista, fazendo com que fiquem “presos” ou provocando colapsos quando as coisas não acontecem como esperado.

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O termo refere-se à tendência de indivíduos autistas de ter dificuldade em mudar seus pensamentos, comportamentos ou respostas em diferentes situações.

Essa rigidez pode se manifestar de várias maneiras e pode ter um impacto significativo na vida diária e nas interações sociais dessas pessoas.

Alguns traços característicos da rigidez cognitiva encontrada no autismo são o pensamento concreto, literal e absoluto, expectativas e regras em preto e branco com pouco espaço interpretativo e pensamentos e crenças rígidos e inflexíveis.

Como a rigidez cognitiva se manifesta? Uma das formas mais comuns de rigidez cognitiva no autismo é a adesão inflexível a rotinas e padrões específicos.

Indivíduos autistas muitas vezes se sentem confortáveis e seguros seguindo rotinas predefinidas e podem experimentar ansiedade ou desconforto quando essas rotinas são perturbadas.

O que causa a rigidez cognitiva no autismo? A rigidez cognitiva no autismo pode ser a soma de fatores genéticos, neurológicos e ambientais. Embora não haja uma única causa definitiva, várias teorias e pesquisas sugerem algumas possíveis razões para essa característica.

Diferenças neurológicas Estudos neurocientíficos indicam que pessoas com autismo apresentam diferenças estruturais e funcionais no cérebro, especialmente em áreas relacionadas ao processamento da informação e à flexibilidade cognitiva. Essas diferenças podem afetar a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar em resposta a novas situações, levando à rigidez cognitiva.

Dificuldades de processamento sensorial Muitas pessoas com autismo têm dificuldades com o processamento sensorial, o que significa que podem ser hiper ou hipo sensíveis a estímulos sensoriais como luz, som, textura e cheiro. Essas sensibilidades podem levar à busca por rotinas e ambientes familiares para evitar desconforto sensorial, contribuindo para a rigidez cognitiva.

Dificuldades de comunicação e interação social O autismo está frequentemente associado a dificuldades de comunicação e interação social. A falta de compreensão de pistas sociais e emocionais, bem como a dificuldade em interpretar e expressar sentimentos, pode levar a uma abordagem mais rígida das interações sociais e à preferência por rotinas previsíveis e estruturadas.

Hipersensibilidade ao medo e à ansiedade Muitas pessoas com autismo experimentam ansiedade significativa em resposta a situações novas ou imprevisíveis. Essa ansiedade pode levar à necessidade de controle e previsibilidade, resultando em comportamentos rígidos e repetitivos para reduzir a incerteza e o medo.

Modelagem de Comportamento e Aprendizado Associativo Algumas pesquisas sugerem que a rigidez cognitiva no autismo pode ser influenciada por padrões de aprendizado associativo. Indivíduos autistas podem desenvolver padrões de comportamento rígidos como resultado de experiências passadas de reforço positivo ou negativo em situações específicas, levando à repetição desses comportamentos em contextos semelhantes.

Embora a rigidez cognitiva seja uma característica comum do autismo, é importante reconhecer que ela varia significativamente de pessoa para pessoa e pode se manifestar de maneiras diferentes em contextos diferentes.

Além disso, a rigidez cognitiva não é uma característica exclusiva do autismo e pode ser observada em outros transtornos neuropsiquiátricos e condições de saúde mental.

Como a rigidez pode ser tratada? O tratamento da rigidez cognitiva no autismo geralmente envolve abordagens terapêuticas específicas, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia comportamental aplicada (ABA).

Essas abordagens visam ajudar os indivíduos autistas a desenvolver habilidades de flexibilidade cognitiva e adaptação, bem como a melhorar suas habilidades de comunicação e interação social.

Além disso, estratégias de apoio, como o uso de rotinas visuais e a criação de ambientes estruturados, podem ajudar a reduzir a ansiedade e promover a adaptação a novas situações.

O apoio da família, educadores e profissionais de saúde mental também desempenha um papel importante no manejo eficaz da rigidez cognitiva no autismo e no apoio ao bem-estar geral da pessoa autista.

Catraca Livre

Foto: © LightFieldStudios/istock