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O estado do Piauí registrou os primeiros casos de variante Delta em infectados pelo coronavírus. Os casos ocorreram no mês de outubro e não há registro de internações e óbitos entre os indivíduos. Entre os contaminados estão três pessoas de Teresina e um da cidade de Picos, com idades que vão de 21 a 58 anos. O Piauí foi o último estado do brasileiro a detectar casos da variante Delta.

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“A Sesapi continua vigilante com a situação da pandemia no Piauí, e quando percebemos qualquer alteração nas amostras de casos positivos enviamos para nosso laboratório de referência, para realização do sequenciamento genético. Desta vez foram detectados casos da variante Delta no estado, que era o único sem registros no país” explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

De acordo com o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – CIEVS, do Piauí, não há registro no Sistema de Notificações de Síndromes Respiratórias Agudas Graves, de internações ou óbitos desses pacientes, que foram contaminados pela variante Delta. O centro também já notificou os municípios onde os casos foram registrados.

As amostras foram sequenciada pela FioCruz no Rio de Janeiro e o resultado foi liberado na manha desta quarta-feira(15). Ao todo foram enviadas à fundação 95 amostras e destas apenas 28 possibilitaram o sequenciamento genético, que confirmou a variante Delta em quatro infectados pelo SARS-CoV-2. Os resultados indicaram a circulação de duas diferentes linhagens de SARS-CoV-2 no estado, a Gamma (P.1) e Delta (B.1.617.2).

O secretário de Saúde, Florentino Neto, diante dos resultados faz uma nova alerta à população e aos municípios para que intensifique a vacinação contra a Covid-19, pois esta é a principal arma para evitar o surgimento de novas variantes. “Precisamos continuar a imunizar ainda mais, para não termos novas variantes como a Delta, que já está no nosso estado, e a Ômicron, já registrada em alguns estados brasileiros”, destaca o secretário.

De acordo com o gestor, é importante que as pessoas que tomaram a primeira dose voltem para tomar a segunda e se for a sua vez de receber o reforço, não perder a oportunidade de tomar a dose suplementar para se proteger. “Importante ainda também mantermos os cuidados sanitários, que ajudam na prevenção da doença, como uso de máscara, uso de álccol e evitar aglomerações”, lembra Florentino Neto.

Sesapi

 

Uma infecção por uma variante do coronavírus deveria evitar uma doença grave resultante de outra cepa, mas pode não proteger contra uma doença amena ou de uma transmissão do vírus, disse uma autoridade de saúde destacada do Reino Unido nesta terça-feira.

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Susan Hopkins, a principal conselheira médica da Agência de Segurança da Saúde britânica, disse que, até o surgimento da Ômicron, a reinfecção era extremamente rara.

"Estamos vendo um índice mais alto de reinfecção do que nunca", disse ela em uma audiência parlamentar no Reino Unido.

Indagada se uma infecção pela variante Ômicron poderia aumentar a imunidade contra a variante Delta, ela respondeu:

"Haverá proteção, acho, de uma doença grave se você tiver tido uma variante ou a outra, mas estas variantes novas podem não proteger de uma doença amena. E podem não impedir a pessoa de transmitir a outras".

Reuters

Foto: Reuters/Toby Melville

 

As vacinas atuais induzem a uma menor produção de anticorpos neutralizantes contra a Ômicron do que contra outras variantes do coronavírus, revela um estudo publicado nesta segunda-feira (13) no Reino Unido, que no entanto destaca que uma dose de reforço dos imunizantes oferece boa imunidade.

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O estudo, realizado pela Universidade de Oxford, mostra que, embora não haja evidências de que a Ômicron apresente maior risco de doença grave ou morte, essa menor eficácia das vacinas torna mais provável "um aumento das infecções entre pessoas que já pegaram o vírus e entre os vacinados”. Consequentemente, promover a vacinação de toda a população e aplicar as doses de reforço "continuam a ser as prioridades para reduzir os níveis de transmissão e o potencial de doenças graves" do vírus, afirmou a universidade em comunicado.

Na pesquisa, os cientistas usaram amostras de sangue de voluntários do estudo com-CoV2 – da própria universidade – vacinados com Oxford/AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech para analisar a resposta imunológica induzida pelas fórmulas contra a Ômicron.

Eles descobriram que, diante da nova variante, havia "uma diminuição substancial" no nível de anticorpos neutralizantes gerados – os anticorpos que se ligam a um vírus e interferem em sua capacidade de infectar uma célula. Os especialistas lembram que "atualmente não há evidências de que [a Ômicron] tem maior potencial para causar doenças graves, hospitalização ou morte entre a população vacinada".

Gavin Screaton, o principal autor do estudo, enfatiza que "esses dados serão úteis para aqueles que estão desenvolvendo vacinas e estratégias de vacinação".

“Embora não haja evidências de um aumento do risco de doenças graves ou morte pelo vírus nas populações vacinadas, devemos permanecer cautelosos, pois o aumento das infecções exercerá pressão sobre o sistema de saúde”, finalizou.

Agência EFE

Foto: EFE/EPA/CHAMILA KARUNARATHNE

 

Um estudo realizado pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido mostrou que o uso da vacina da Pfizer como dose de reforço gerou proteção de 70% a 75% contra a nova variante ômicron. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira (10) e dizem respeito aos casos sintomáticos da doença.

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O uso da dose de reforço é necessário, segundo a Agência, porque estudos comprovam que a proteção das vacinas decai após um período de tempo.

"Estas estimativas iniciais deveriam ser tratadas com cautela, mas indicam que, alguns meses após a segunda dose da vacina, existe um risco maior de contrair a variante ômicron em comparação com a linhagem delta", disse Mary Ramsay, chefe de imunização da Agência.

"Os dados levam a crer que este risco é consideravelmente reduzido após uma vacina de reforço, então peço a todos que recebam seu reforço quando estiverem habilitados", acrescentou.

Para chegar a essa conclusão, foram analisadas 581 pessoas infectadas com a variante ômicron e que haviam completado o esquema vacinal (duas doses da vacina) utilizando o imunizante produzido pela Pfizer e pela AstraZeneca.

O estudo também revelou a proteção gerada com as duas doses da vacina não é a mesma frente às variantes delta e ômicron. No caso da ômicron, a proteção é menor.

No entanto, quando reforçada com uma dose da vacina da Pfizer, houve cerca de 70% de proteção contra a infecção sintomática para as pessoas que receberam inicialmente a vacina da AstraZeneca, e cerca de 75% de proteção para aquelas que receberam Pfizer.

Em comparação, a proteção da dose de reforço contra a variante Delta chega a cerca de 90%.

No dia 08 deste mês, a BioNTech e Pfizer disse que estudos preliminares demonstram que três doses de sua vacina contra a Covid-19 neutralizam a variante ômicron. Segundo as empresas, o resultado obtido um mês após a terceira dose é comparável ao observado após duas doses contra a cepa original.

“Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra forma grave causada pela cepa ômicron, a partir desses dados preliminares está claro que a proteção é melhorada com uma terceira dose”, disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.

Variante ômicron

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.

No dia 30 de novembro, autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente no país no dia 19 de novembro - uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.

Todos os continentes já registram casos da variante ômicron do novo coronavírus. O Canadá se tornou o primeiro país das Américas a confirmar a infecção (veja a lista de países aqui).

G1

Foto: Secom-DF