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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informa que já recebeu do Ministério da Saúde o medicamento Oseltamivir, que é comercializado sob a marca de Tamiflu. O remédio é utilizado para pessoas com complicações ou em risco de complicações nas 48 horas após os primeiros sintomas de infecção pelo vírus da Influenza.

tamiflu

Este medicamento estava em falta em todo o Brasil depois que foram registrados casos de H3N2 em quase todos os estados brasileiros. De acordo com o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, o Oseltamivir será destinado apenas aos pacientes do Piauí que estão internados com Influenza de forma grave.

“Estamos abastecidos com o medicamento, mas existe um protocolo que deve ser utilizado pelos nossos profissionais de saúde quanto ao uso do remédio. Nem todos os pacientes podem receber o Tamiflu. Ele será destinado apenas àqueles que estão internados e de maneira mais grave”, explica Herlon.

O Ministério da Saúde tem um Protocolo de Tratamento da Influenza que prevê o uso dos medicamentos antivirais onde apresentam de 70% a 90% de efetividade na prevenção da influenza e constituem ferramenta adjuvante da vacinação. Entretanto, a quimioprofilaxia indiscriminada não é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral.

A quimioprofilaxia com antiviral não é recomendada se o período após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que 48 horas. Para que a quimioprofilaxia seja efetiva, o antiviral deve ser administrado durante a potencial exposição à pessoa com influenza e continuar conforme orientações de quimioprofilaxia estabelecido em protocolo.

Sesapi

O Ministério da Saúde, em conjunto com os secretários estaduais e municipais da área, decidem, nesta segunda-feira (10), se diminuem pela metade o período de isolamento de pessoas infectatadas pela Covid-19. A reunião começou às 14h.

quarentena

Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que os integrantes da pasta e membros dos conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde (Conass e Conasems) iriam "bater a posição final" sobre o tema. A sugestão do ministério deve acompanhar a atualização do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, que reduziu de dez dias para cinco dias o tempo recomendado de isolamento para assintomáticos, desde que prossigam com o uso de máscaras e testem negativo para a doença. No caso dos sintomáticos, a recomendação é reduzir a quarentena de catorze para sete dias.

A medida começou a ser debatida com mais profundidade depois que hospitais e centros médicos brasileiros implementaram redução das quarentenas, permitindo o retorno antecipado de profissionais de saúde aos postos de trabalho. Na semana passada, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou uma resolução reduzindo de duas semanas para cinco dias o período mínimo de isolamento recomendado.

Antes da reunião, ainda não havia consenso entre os secretários para definir a redução. Na avaliação de Queiroga, entretanto, um dos pontos em prol da flexibilização é o avanço da vacinação no Brasil. O ministro destacou que há imunizantes suficientes para cumprir com todo o cronograma da pasta e garantiu que o mesmo ocorre quanto a medicamentos e equipamentos para tratar pacientes com Covid-19.

"Gostaria de tranquilizar os brasileiros que o Ministério da Saúde tem provisões", disse o ministro. Ele reconheceu o potencial transmissivo da variante Ômicron e afirmou que, no pior cenário em relação a aumento de internações, há "capacidade de duplicar os leitos de terapia intensiva, se esse for o caso".

R7

Foto: Daniel Irungu/EFE/EPA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta sexta-feira (7), a inclusão na fabricação da vacina contra a Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz, com o Insumo Farmacêutico Ativo fabricado pela própria Fundação.

fiocruz

A Resolução (RE 35/2022), da Gerência Geral de Medicamentos da Anvisa, foi publicada no Diário Oficial da União. “Na prática, a decisão conclui o processo da Fiocruz para que o Brasil tenha uma vacina 100% nacional, com todas as etapas de produção realizadas no Brasil”, informou a agência em nota. “Para essa decisão, a Anvisa avaliou os estudos de comparabilidade. Estes estudos demonstram que, ao ser fabricada no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”, acrescentou o órgão.

Em maio de 2021, a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpra com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA. Desde então, a Fiocruz vinha realizando a produção de lotes testes para obter a autorização de uso do IFA nacional na vacina Covid-19 (recombinante). Com a decisão, a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado foi concluída. A vacina está autorizada no Brasil desde 17 de janeiro de 2021 e recebeu o registro definitivo em 12 de março de 2021.

Agência Brasil

Foto: Leonardo Oliveira/Fiocruz