A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quinta-feira (9) que a imunidade proporcionada pelas vacinas contra a Covid-19 se estende por até seis meses após a segunda dose aplicada, ou a dose única, como no caso da Janssen.
"Revisamos os dados que existem, e a maioria mostra que a imunidade tem uma duração de até seis meses", afirmou a diretora do Departamento de Imunização da OMS, Kate O'Brien, durante entrevista coletiva. A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quinta-feira (9) que a imunidade proporcionada pelas vacinas contra a Covid-19 se estende por até seis meses após a segunda dose aplicada, ou a dose única, como no caso da Janssen.
"Revisamos os dados que existem, e a maioria mostra que a imunidade tem uma duração de até seis meses", afirmou a diretora do Departamento de Imunização da OMS, Kate O'Brien, durante entrevista coletiva.
A vacina contra Covid-19 CoronaVac tem-se mostrado eficaz contra a variante Ômicron do coronavírus, disse nesta terça-feira (7) Weidong Yin, presidente do laboratório chinês Sinovac, responsável pelo desenvolvimento do imunizante. Segundo Weidong Yin, o laboratório trabalha no desenvolvimento de um imunizante específico para a nova cepa.
Weidong Yin deu as declarações durante simpósio realizado no Instituto Butantan sobre a CoronaVac, vacina envasada no Brasil pelo instituto paulista e que deu a largada na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 no país em janeiro deste ano. "Vimos o surgimento de variantes da Covid-19, e a Ômicron nos preocupa tanto. A vacina tem-se provado eficaz contra essa variante, e estamos desenvolvendo um novo imunizante com base na variante", disse o presidente da Sinovac, segundo nota divulgada pelo Butantan.
Após adquirir 100 milhões de doses da CoronaVac, o Ministério da Saúde não fez mais compras da vacina para o PNI (Programa Nacional de Imunização), alegando que só adquirirá imunizantes que tenham o registro definitivo na Anvisa. A CoronaVac tem, por ora, apenas autorização para uso emergencial, e o Butantan ainda não pediu ao órgão regulador o registro definitivo da vacina. O Butantan também chegou a solicitar à agência autorização para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, mas a agência reguladora rejeitou a solicitação sob o argumento de que dados necessários para a análise não foram entregues pelo instituto. A instituição tem insistido que a CoronaVac, que já está sendo aplicada em crianças no Chile, é eficaz e segura para crianças e adolescentes, e informa que já realizou algumas reuniões com a Anvisa sobre o assunto.
No entanto, o Butantan ainda não encaminhou nova solicitação à agência para uso do imunizante nesta faixa etária.
O grupo suíço Roche anunciou que vai lançar no mercado um novo teste para diferenciar o coronavírus da gripe A e B que mostrará o resultado em 15 ou 30 minutos.
O teste de antígenos ajudará os médicos a estabelecer rapidamente um diagnóstico. Estará disponível em janeiro nos países que aceitam a marca CE, obrigatória para produtos vendidos na UE (União Europeia), acrescentou o grupo.
A Roche também planeja apresentar um pedido de uso de emergência nos Estados Unidos no início de 2022.
"É essencial que os profissionais possam saber rapidamente se um paciente tem coronavírus ou gripe, sobretudo porque a pandemia de Covid-19 está se propagando na temporada de gripe", disse Thomas Schinecker, diretor do departamento de diagnósticos da Roche.
A Roche, número 1 mundial em oncologia, também conta com uma importante seção dedicada aos diagnósticos. Esse teste é o 22º que o grupo lança desde o início da pandemia.