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De acordo com as recomendações da OMS, uma pessoa deve completar 300 minutos de atividade física na semana para garantir a saúde - esses minutos incluem atividades como subir escadas e caminhar até a padaria, por exemplo. Também é possível substituir esse tempo por 150 minutos de atividade física intensa, quando não houver contraindicações. Contudo, seja qual for o tipo de exercício praticado, 150 minutos é o suficiente para prevenir a diabetes e tratar o tipo 2 da doença.

diabetesatividade

"O melhor exercício é o que a pessoa gosta de fazer, porque a gente tem uma chance de adesão no médio e no longo prazo muito maior", explicou o endocrinologista membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Roberto Zagury, em entrevista para o ge / Eu Atleta. Segundo ele, o ideal é o exercício aeróbico, ou seja, aquele que é contínuo, geralmente de longa duração, intensidade de baixa a moderada e que utiliza os grandes grupos musculares; alguns exemplos são caminhar, pedalar, correr e nadar. Contudo, ele afirmou que os treinos de força também ajudam e que ambos os tipos de atividade física devem ser realizados em conjunto. De acordo com estudos, as atividades que envolvem ganho de massa magra, ou seja, de músculos (como musculação, funcional e crossfit) causam maior sensibilização das células à insulina. Já as atividades aeróbicas reduzem o nível de açúcar no sangue.

Apesar disso, é importante prestar atenção também na alimentação: "Pensando em termos de hemoglobina glicada, ou seja, em termos de redução dos níveis de glicose, a dieta de maneira geral funciona melhor, e em termos de peso também. Mas o ideal é que tanto dieta, quanto atividade física façam parte do dia a dia dos pacientes", afirmou Zagury. A atividade física também promove a melhora da circulação sanguínea, o equilíbrio dos níveis de hormônios e o fortalecimento do coração e do sistema imunológico, entre inúmeros outros benefícios físicos e psicológicos.

R7

Foto Destaque: Teste de glicose. Reprodução/Atitude CRAFT

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai decidir nos próximos 30 dias se libera a vacina antiCovid da Pfizer/BioNTech para aplicação em crianças de 5 a 11 anos. O pedido foi apresentado pelos desenvolvedores ao órgão regulador neste sexta-feira (12).

pfizercrianças

Em nota, a agência afirma que a solicitação da Pfizer segue o que já foi definido pelos estudos: uma dose ajustada e menor do que a utilizada para maiores de 12 anos. "Segundo a empresa, os frascos serão diferenciados pela cor." A vacina da Pfizer já foi aprovada nos Estados Unidos, no fim de outubro, para a faixa etária de 5 a 11 anos.

Se isto se repetir no Brasil, o imunizante será o único disponível para crianças e adolescentes.

Um estudo conduzido pela farmacêutica com 2.268 participantes apontou eficácia de 90,7% da vacina em crianças de 5 a 11 anos.

Atualmente, indivíduos acima de 12 anos estão aptos a receber a vacina da Pfizer contra a Covid-19.

Dados do Localiza SUS mostram que 12,7 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos já receberam ao menos uma dose da vacina, enquanto 1,9 milhão concluiu o esquema vacinal.

R7

Foto: Divulgação/Pfizer/via Reuters

O Piauí é o 2º estado do Nordeste que mais aplicou a primeira dose de vacinas contra Covid-19. Os dados divulgados pelo Consórcio de Veículos de Imprensa, nesta quinta-feira (11), apontam que 72,89% da população piauiense já tomou pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus. Em números globais são 2.397.468 piauienses com a D1.

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O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, comemora a informação e diz que esse resultado é fruto de um trabalho contínuo realizado pela Sesapi em parceria com os municípios. “Esse é o resultado de todo um esforço do Governo do Estado, Sesapi, secretarias municipais de Saúde e de cada equipe de vacinação. Mas nós não podemos parar, o momento é de seguir avançando para que possamos sair desta pandemia”, destaca o gestor.

De acordo com os números do Consórcio, com relação à segunda dose ou a vacina de dose única o Piauí já está com 52.74% de pessoas com o seu esquema vacinal completo. O que equivale em números gerais a 1.734.626 de piauienses imunizados contra a Covid-19. Nesta etapa o Piauí está em quinto lugar entre os estado do Nordeste que mais vacinaram.

“Agora pedimos que cada município faça uma busca ativa, em seus sistemas, das pessoas que estão faltando completar o seu esquema vacinal, para que todos possam receber sua segunda dose, porque não podemos parar um minuto nesta luta contra a Covid-19. E nesta quarta-feira(10) não tivemos óbitos pela doença e essa é a nossa busca para cada dia”, reforça Florentino Neto.

Até esta quinta-feira (11) o estado do Piauí já aplicou 4.199.162 de doses das vacinas que combatem a Covid-19. Também já estão sendo aplicada, em 85 municípios do estado, a segunda dose em adolescentes de 12 a 17 anos, além de 89.855 pessoas que já receberam a dose de reforço.

Os dados do Consórcio de Veículos de Imprensa têm como base as informações do Vacinômetro da Sesapi, que leva em conta a população total do estado, que é de 3.281.480, segundo o IBGE.

Com relação aos números contabilizados pelo Sistema de Informação do Plano Nacional de Imunização (SI-PNI), que são baseados na população vacinável (pessoas em idade autorizada pela Anvisa para receber os imunizantes), o estado do Piauí já alcançou a meta de 100% da população acima de 18 anos com a primeira dose e 70% recebeu a segunda dose ou a dose única e está com o seu esquema vacinal completo.

Sesapi

A vacina anti-Covid CoronaVac se mostrou segura para aplicação em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos em estudos que estão sendo conduzidos na África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas, afirmaram na terça-feira (9) o fabricante chinês, Sinovac Biotech, e o Instituto Butantan, parceiro do laboratório no Brasil.

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O comunicado do Butantan ressalta que 2.140 indivíduos de 6 meses a 17 anos participam dos estudos, sendo que os resultados preliminares indicam segurança a partir de 3 anos de idade. "Para os mais novos, a pesquisa continua em andamento", acrescenta o comunicado.

Ainda de acordo com o fabricante, os efeitos adversos foram mais frequentes após a primeira dose e menores depois da segunda injeção. As reações mais comuns envolveram dor no local da injeção, dor de cabeça e febre. Não foram registrados eventos graves ou inesperados.

"O estudo fornecerá uma base científica mais sólida para que os países realizem com segurança a imunização de suas crianças e adolescentes contra o SARS-CoV-2. Várias nações, incluindo Chile, Equador, El Salvador, Colômbia, Camboja e Indonésia, já aprovaram o uso de CoronaVac para pessoas saudáveis na faixa de 3 a 17 anos. Na China, até o fim de outubro, mais de 110 milhões de doses da vacina do Butantan e da Sinovac foram administradas a menores de 18 anos", sublinha o Instituto Butantan.

No Brasil, a entidade pediu autorização da Anvisa para aplicação da CoronaVac em pessoas a partir de 3 anos, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) rejeitou a solicitação por unanimidade, em 18 de agosto, alegando insuficiência de dados sobre a segurança da vacina nesse grupo. Todavia, caso haja novos dados, um novo pedido pode ser encaminhado ao órgão regulador.

A CoronaVac ainda não obteve o registro sanitário definitivo na Anvisa — é aplicada sob autorização temporária de uso emergencial —, o que deve excluir o imunizante do PNI (Programa Nacional de Imunizações) após o fim do período pandêmico, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

R7

Foto: Evaristo Sá/AFP