A Diretoria Geral do Campus Floriano (IFPI), por meio da Comissão de Assistência Estudantil, torna público o resultado do processo de reavaliação do benefício permanente, como estratégia de acompanhamento e permanência do Programa de Atendimento ao Estudante em Vulnerabilidade Social (PAEVS), que integra a Política de Assistência Estudantil (POLAE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), instituída pela Resolução n. 035/2021.
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) participa do 55º Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), sendo representada pela pró-reitora de Extensão e Cultura, professora Waleska Albuquerque. O evento, promovido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), está sendo realizado no período de 22 a 25 de julho, com programação distribuída entre as cidades de Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e municípios adjacentes.
Com o tema “Governança, Inovação e Transformação Social na Extensão”, o fórum reúne instituições de ensino da região Nordeste para discutir estratégias e desafios da extensão universitária. A programação inclui debates sobre experiências regionais, aspectos legais, mecanismos de fiscalização e controle das ações extensionistas, além da formulação de diretrizes voltadas ao fortalecimento da política nacional de extensão.
Além da pró-reitora, também participam do evento as servidoras Layni Rinatta de Sousa Dias, coordenadora substituta da Coordenadoria de Programas, Projetos e Eventos Científico e Tecnológico da UFPI, e Chrystiane Campelo, secretária executiva com atuação no apoio à inserção curricular da extensão nos cursos de graduação.
O evento tem como público-alvo pró-reitores, diretores e coordenadores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior do Nordeste, consolidando um espaço de articulação entre universidades comprometidas com o desenvolvimento social e regional.
A UFPI reafirma, com essa participação, seu compromisso com uma extensão universitária crítica, transformadora e sintonizada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo diálogo permanente com a sociedade e protagonismo regional nas políticas públicas.
Os concluintes de cursos superiores em 2025 e inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano já podem preencher o questionário do estudante. A etapa é obrigatória para colação de grau.
O formulário foi disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no site do Sistema Enade e pode ser acessado pelo estudante com login do portal Gov.br.
O documento reúne perguntas sobre o perfil socioeconômico dos alunos que estão no último semestre do curso e se formarão em breve. Os estudantes ainda respondem sobre as percepções deles sobre o curso de graduação e a instituição de ensino onde estudam. O prazo para preenchimento terminará em 24 de novembro.
Somente após responder o questionário, o estudante terá acesso ao cartão de confirmação de inscrição com as informações sobre o local de prova do Enade 2025.
Mais de um curso Os alunos matriculados em mais de um curso de graduação — como bacharelado e tecnológico — e elegíveis para fazer a prova, devem indicar até sexta-feira (25) a área de avaliação na qual desejam realizar o exame. Até essa mesma data, também é possível solicitar atendimento especializado e o uso do nome social por pessoas trans. Todas as etapas devem ser realizadas por meio do Sistema Enade.
Enade O Enade é aplicado anualmente pelo governo brasileiro para avaliar a qualidade dos cursos de graduação e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos, habilidades e competências adquiridos ao longo da formação de nível superior. O Inep, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), é o órgão responsável pelo exame.
A participação no exame nacional é obrigatória para os alunos concluintes dos cursos de licenciatura, bacharelado e superiores de tecnologia, conforme o ciclo vigente naquele ano.
De acordo com o edital, em 2025, na categoria bacharelado, serão avaliados, os cursos de: administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, direito, jornalismo, psicologia, publicidade e propaganda, e relações internacionais.
Para os cursos superiores de tecnologia, o exame abrangerá as áreas de design gráfico, gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, gestão pública, logística, marketing e processos gerenciais.
As licenciaturas avaliadas são nas seguintes áreas relativas à formação de professor: artes visuais, ciências biológicas, ciências sociais, computação, educação física, filosofia, geografia, história, letras – inglês, português e espanhol, matemática, música, pedagogia e química.
Embora todos os alunos respondam questões de formação geral (comum a todos os cursos), a maior parte da prova é composta por questões específicas do curso.
O Enade é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) do MEC, conjunto de instrumentos que monitora a qualidade dos cursos, instituições e o desempenho dos estudantes do ensino superior brasileiro.
Com o objetivo de proporcionar conhecimento e práticas pedagógicas de inclusão aos cursistas de Educação Bilíngue de Surdos, do Polo do PARFOR/UFPI de Floriano, foi realizada na última sexta-feira (18), uma aula de campo na praça central do município, São Pedro de Alcântara, desenvolvida no âmbito da disciplina “Psicologia da Educação”.
Segundo a Profa. Maria de Lourdes Leal, que ministrou a disciplina, a atividade intitulada de “Leitura na Praça” teve como eixo norteador a obra “Dificuldades de Aprendizagem: O que são? Como tratá-las?”, da escritora Nádia Bossa. “O livro é um convite para conhecer e aprender a lidar com as dificuldades que muitos alunos apresentam. Durante toda a manhã tivemos vivências e contagiamos os cidadãos que pela praça passeavam e liam as páginas do livro”, explicou.
Para a Coordenadora do Polo de Floriano, Profa. Delcimar Azevedo, a atividade atingiu os objetivos propostos. “Foi lindo e encantador ver a entrega dos cursistas nas dinâmicas propostas e a interação da comunidade. Atividades como essa não somente tornam a disciplina mais dinâmica como também fazem com que os cursistas tenham um olhar mais leve e saibam lidar melhor com as dificuldades”.
O cursista surdo Maciel Silva avalia a importância da aula de campo e do curso ofertado pela UFPI. “Nós pudemos ver e sentir na prática o que foi ensinado em sala de aula. E essa interação com as pessoas desperta o interesse delas em relação à Libras. Apesar dos avanços, a comunidade surda ainda enfrenta muitas barreiras, mas buscamos seguir, ter sucesso, mantendo o foco sempre no aprendizado. Estarei formado daqui a quatro anos e quero ser professor de crianças, dando a elas o incentivo que não tive na escola, pois as pessoas não sabiam Libras e só tive a oportunidade de aprender aos 15 anos de idade”, relatou.
A Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, parabenizou a iniciativa, ressaltando a importância da educação inclusiva, um dos princípios norteadores do Programa. “Não é possível propagarmos a ideia de um projeto formativo que visa uma educação cidadã, se não incluirmos todos. E neste caso particularmente, se não incluirmos as pessoas com surdez. Atividades como essa são um momento excelente, sobretudo, de reflexão de como nós educadores precisamos ter essa preocupação de incluir todos os alunos. Esses momentos representam a concretização dos nossos esforços em oferecer um processo formativo de professores da educação básica que tenha como eixo norteador a cidadania”.
O curso de Educação Bilíngue de Surdos é ofertado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) por meio do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR EQUIDADE) nos municípios de Floriano, Pedro II, Picos e Teresina.