Escolas públicas do Piauí têm até o dia 5 de outubro para verificar e retificar, se for o caso, os dados do censo escolar da educação básica de 2012, no sistema Educacenso. Informações preliminares sobre matrículas foram divulgadas na quinta-feira, 6, no Diário Oficial da União.

 

Os dados publicados referem-se a matrículas na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial. No censo, as escolas preenchem, também, informações sobre infraestrutura, turmas, alunos, professores, auxiliares de ensino e monitores.

 

Entre 30 de maio e 5 de agosto, mais de 98% das escolas que enviaram dados para o censo de 2011 tinham preenchido o de 2012. No entanto, as informações preliminares ainda não podem ser comparadas com as de outros anos. O resultado final será divulgado após a consolidação dos dados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação.

 

"Somente os gestores municipais de educação podem retificar os dados, a partir do acesso ao sistema eletrônico do Educacenso", explica Paulo Jales, gerente da coordenadoria de estatística da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

 

Para fazer a retificação, o gestor deve, após o login, seguir os procedimentos que passam pelo menu Relatórios e, em seguida, Relatórios Gestores, seguindo até Fechamento do Censo. Ao visualizar o recibo de fechamento, o gestor deve fazer a opção Retificar. Concluído o processo, precisa pedir novo fechamento.

 

Este ano, além da conferência dos relatórios de gestores, está disponível o acesso ao módulo de confirmação de matrícula, no qual os gestores declaram a veracidade das informações e assinam a responsabilidade pelo envio.

 

 

Seduc

As universidades federais que decidiram encerrar a greve dos professores, totalmente ou em alguns campus, chegam a 33. Esse também é o número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que deram fim ao movimento de paralisação. Os técnicos administrativos de universidades e institutos federais também retornaram às atividades.

 

De acordo com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, mesmo as instituições que oficialmente ainda não definiram, em assembleias, a saída da greve já estão retomando as aulas, segundo as próprias reitorias. “Independentemente de uma decisão formal dos sindicatos, temos percebido que a greve está em processo de encerramento e há ampla retomada das atividades em diversos cursos”, afirmou.

 

Professores de nove universidades federais e de dez campus isolados de outras instituições já voltaram às atividades acadêmicas. Nesta segunda-feira, 10, retomam as aulas as universidades federais do ABC (UFABC), da Fronteira Sul (UFFS) e a de Alfenas (Unifal). Em outras 17 universidades e cinco campus isolados há previsão de retorno às aulas, no máximo, até o dia 17 próximo. É o caso da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem retomada prevista para quarta-feira, 12.

 

Entre os institutos federais, ainda têm campus com paralisações os de Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Roraima, Tocantins e Paraíba, além do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. Apenas o Instituto Federal do Rio Grande do Norte está inteiramente paralisado.

 

O Ministério da Educação acompanha a volta das atividades acadêmicas ao receber e analisar o planejamento das instituições referente à reposição dos dias parados.

 

O governo federal encerrou as negociações com os sindicatos dos docentes e com todas as outras categorias, pois a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 31 de agosto. Após o envio, o Congresso Nacional rejeita a inclusão de novos valores para questões salariais. O governo federal encaminhou a proposta de carreira dos professores das universidades e dos institutos federais, apresentada previamente às entidades representativas dos professores.

 

Valorização — Na proposta encaminhada ao Congresso Nacional, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

 

 

Ascom/Mec

fieisO Banco do Brasil informou nesta segunda-feira, 10, que atingiu o volume de R$ 7 bilhões em operações no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). O dinheiro atende a mais de 200 mil estudantes de instituições privadas de ensino superior.  

 

Ainda de acordo com o Banco do Brasil, dois terços do total das operações liberadas pelo banco até agora foram formalizadas durante 2012, desempenho que supera em 226% o resultado de 2011.

 

O Fies permite ao universitário financiar até 100% das mensalidades. Os juros são 3,4% ao ano, para todos os cursos, e o pagamento começa 18 meses após a formatura.

 

Durante o curso, o estudante paga, a cada trimestre, o valor máximo de R$ 50, referente a juros incidente sobre o financiamento.

 

 

Agência Brasil

 

Em 2011, o Piauí foi o terceiro estado do Nordeste que mais investiu em Educação. Ficando atrás apenas de Ceará e Sergipe, o Estado se consolida no cenário nacional com um investimento de mais de 27% na área, segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

 

Dados do Siope, já captados e que serão divulgados no começo do ano que vem, mostram que a tendência segue a mesma.  Para 2012, a projeção é ainda mais otimista.

 

De acordo com o secretário de Estado da Educação e Cultura, Átila Lira, o governador do Estado, Wilson Martins, destinou novos recursos para a Educação no valor de R$ 65 milhões que serão somados aos, já garantidos, recursos destinados pelo Ministério da Educação (MEC) para o Piauí em 2012.

 

 

"Juntos, os valores somam mais de R$ 100 milhões, já que o MEC destinará mais de R$ 40 milhões para investimentos no Estado. Todos os recursos serão investidos em tecnologia e equipamentos, além da ampliação da Rede Escolar e adequação das estruturas para escolas de Tempo Integral", revela Átila Lira, secretário da Educação.

 

"Desde o início, a Educação tem sido prioridade do Governo e vamos continuar investindo para que possamos avançar ainda mais", afirmou o governador Wilson Martins que destacou ainda avanços na área da informática, na implantação de bibliotecas e laboratórios e a construção de escolas modelos, núcleos e polos da Universidade Aberta em vários municípios do Piauí.

 

Investir cada vez mais na Educação Integral é meta do Governo do Estado. "O que o Governo Federal vai fazer ainda em 2013, nós já estamos fazendo aqui", garante Lira. Durante reunião esta semana, os gestores se mostraram bastantes otimistas e confiantes quanto ao futuro da Educação no Piauí.

O Plano Estadual de Educação, quadriênio 2011/2014, mostrou que o estado caminha a passos largos e no caminho certo. Os resultados do último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostraram e provam que o Estado avançou no setor. Segundo o secretário Átila Lira, reflexo das políticas públicas e dos investimentos adotados pelo Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura.

 

"Com a divulgação dos números do Ideb percebemos o quanto avançamos. O Piauí ganhou destaque nacional não à toa; antecipamos em quase seis anos a meta projetada para o Piauí", comemora.

No entanto, o governador é claro: "apesar do crescimento temos muito ainda por fazer pela Educação do Piauí, mas acreditamos que estamos no caminho certo e que teremos resultados ainda melhores nos próximos anos", fala confiante.

 

Segundo o secretário Átila Lira, o Plano Estadual de Educação prevê duas ações amplas de política educacional. "Temos duas frentes prioritárias para produzirem efeitos duradouros na Educação. Primeiro, é a alfabetização de crianças na idade certa, hoje com a meta de 150 municípios no Programa Palavra de Criança e 100% de adesão ao PNAIC (Plano Nacional de Alfabetização na Idade Certa). Além disso, vamos trabalhar na ampliação das escolas de tempo integral, tanto estaduais como municipais", destaca Lira.

 

 

 Seduc