Após 108 dias, a greve de professores das universidades e institutos tecnológicos federais parece dar indícios de estar chegando ao fim. Durante este final de semana, representantes dos docentes estão reunidos na sede da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) definindo o rumo da paralisação, que ainda afeta 80 instituições. A decisão deve ser anunciada na noite de domingo, 2. Enquanto isso, oito universidades e três institutos tecnológicos aceitaram a proposta do governo federal, que prevê reajustes entre 25% e 40%, nos próximos três anos e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13, começaram a estruturar o calendário de aulas, que foram comprometidas durante a paralisação.

 

O caso mais grave é o da UnB (Universidade de Brasília), que tem previsão de normalizar o calendário letivo apenas em 2014. Neste tempo, os alunos farão reposição das aulas e terão apenas três semanas de férias entre os semestres.

 

A UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) também retomou atividades, porém, reestruturou sua grade curricular em dois calendários. Os alunos do campus Sorocaba estão desde o dia 13 de agosto até a próxima quinta-feira, 6, repondo as aulas do primeiro semestre e retornaram para o segundo semestre no dia 2 de outubro.

 

Os campi Araras e São Carlos, já encerraram as atividades do primeiro semestre entre os dias 13 a 29 de agosto. As aulas do segundo semestre começarão no dia 24 de setembro. Nos dois calendários, a universidade colocou um espaço de um mês de recesso para organizar o segundo semestre. Na última segunda-feira, 27, a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) retomou as aulas. De acordo com o calendário, as aulas se encerrarão apenas no dia 18 de janeiro.

 

Já a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) recomeça o período letivo na próxima segunda-feira, 3. O calendário acadêmico prevê que as aulas terminem no dia 28 de fevereiro de 2013. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) encerrou a greve na sexta-feira, 31. Ainda sem calendário oficial, os estudantes devem voltar para as salas de aula no dia 10 de setembro.

 

No Ceará, UFC (Universidade Federal do Ceará) e a Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) encerraram a greve na última semana, porém ainda não oficializaram um calendário acadêmico e os alunos continuam sem aulas.

 

Em São Paulo, o campus Guarulhos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também encerrou a greve, porém, os docentes ainda estão discutindo o calendário acadêmico. De acordo com a nota oficial da instituição, as aulas voltam a partir de setembro.

 

Institutos tecnológicos federais

Os professores do Instituto Federal de Rondônia encerraram a greve na quarta-feira, 29, e as atividades serão retomadas também na segunda-feira, 3. A reestruturação do calendário letivo será feita por uma comissão que discutirá sobre das atividades e reposição das aulas.  O IFG (Instituto Federal de Goiás) encerrou a greve sexta-feira, 31, e a previsão é que os alunos retornem para as salas de aula no dia 10 de setembro, ainda sem calendário acadêmico oficial.

 

No sul do País, o IF-SC (Instituto Federal de Santa Catarina) encerrou a greve na última quarta-feira, 29, porém ainda não definiu a data de volta as aulas e o calendário acadêmico.

 

R7

Os professores da Universidade Federal do Piauí decidiram, na tarde desta sexta-feira, 31, manter a greve da categoria. O resultado da assembléia de hoje será somado aos das demais universidades do país. Na próxima quarta-feira, 5, às 19:00h, haverá uma reunião com representante dos ministérios do planejamento e da Educação, onde será apresentado os relatório de todas as assembleias realizada nas 52  instituições federais, que até o momento, continuam com o movimento grevista.

 

Junto ao relatório, seguiram sugestões a serem levadas aos ministérios do Planejamento e Educação, além de encaminhamentos para fortalecer o movimento grevista.

 

Durante a assembleia na Ufpi, os docentes exigiram dignidade e respeito aos direitos dos trabalhadores da educação tanto por parte do governo como da reitoria da instituição. Os docentes querem a retomada das negociações dialogando diretamente com a pauta do ANDES-SN. A disposição dos docentes é manter a greve e prosseguir com as negociações sobre a concepção de carreira e os princípios de valorização profissional na universidade pública.

 

Segundo o presidente da Adufpi, Mário Ângelo, a tendência é que a paralisação se estenda. “A greve se encontra forte, oferecendo condições para que superemos o limite de hoje e foquemos o Legislativo como novo campo de negociações. Deste modo, propomos ao Comando Nacional de Greve que encaminhe aos parlamentares um acordo que garanta os pontos mais importantes de nossa carreira docente, construindo, assim, condições para estabelecermos, posteriormente, o final de nossa greve”, destacou Mário Ângelo.

 

Para os docentes, o governo ignora as principais reivindicações da categoria. “Mais que a busca por melhores salários, os professores lutam pela reestruturação da carreira, além da melhoria nas condições de trabalho e ensino. Acontece que o governo não tem levado em conta a proposta da categoria e ainda tem contribuído para confundir a sociedade apresentando números absolutos. Em vez de apresentar uma proposta que reestruture direitos conceituados, o governo apresenta valores nominais e omite a corrosão inflacionária”, finalizou o presidente da Adufpi.

 

Portal da clube

O encerramento do Curso de Aperfeiçoamento para Nutricionistas das Gerências Regionais de Educação foi na tarde desta sexta-feira, 31. Realizado pela Seduc , foi avaliado como ‘diferente dos outros’, Por uma das organizadoras do curso a nutricionista Jucira Almeida que ressaltou, “diferente dos outros encontros, desta vez realizamos aulas práticas. Fizemos juntos e minimizamos dúvidas”.

 

Na oportunidade, os profissionais aprimoraram os conhecimentos através de oficina sobre Educação Nutricional, ministrada pela Mestra Luíza Marly Freitas Carvalho, autora de um livro com o mesmo tema, recentemente adquirido pela Seduc. A publicação é considerada referência entre os profissionais da área.

 

Ainda na tarde de encerramento do Curso, Luíza ministrou oficina sobre Estratégias para o desenvolvimento da Educação Nutricional no ambiente escolar.

 

Outros dois temas foram discutidos no encontro, a Análise de cardápios das escolas e Produtos da Agricultura Familiar. "Avaliamos sempre se estamos conseguindo atingir os percentuais de nutrientes em todas as faixas etárias. Através da capacitação, aprimoramos essa análise", destacou a nutricionista ressaltando que um trabalho de monitoramento é realizado constantemente com o objetivo de garantir a qualidade da alimentação escolar dos alunos de Rede Pública Estadual.

 

A capacitação, que teve como público alvo 41 nutricionistas lotados pelas 21 GREs do Piauí, e quatro que atuam na sede da Seduc, teve como objetivo fortalecer as estratégias da prática dos profissionais passando a importância desse conceito para alunos, professores, pais e gestores, aplicando a didática da alimentação saudável em toda a comunidade escolar e levando um acompanhamento mais atento para as escolas de tempo integral que atendem estudantes durante todo o dia.

 

 

Seduc

salaEscolas públicas de todo o país têm prazo até 3 de setembro para selecionar os textos produzidos pelos alunos, com apoio de professores, e enviá-los à comissão julgadora municipal da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

 

Uma vez encerrada a produção dos trabalhos em sala de aula, é hora de cada professor escolher o melhor texto da classe, junto com seus alunos. Durante o mês de agosto as escolas organizaram uma comissão julgadora para selecionar um texto por categoria (poema, memórias literárias, crônica, artigo de opinião). Daí em diante, o texto passa por sucessivas etapas de seleção – municipal, estadual, regional até chegar à nacional.

 

Cabe ao diretor da escola a formação da comissão escolar, que pode ser composta por um grupo de três a cinco avaliadores, entre professores de língua portuguesa, representantes de pais de alunos e da comunidade. Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos está publicado na comunidade virtual da olimpíada.

 

Os 500 semifinalistas participam com seus professores do Encontro Regional em uma capital brasileira. Os 152 finalistas participam com seus professores, diretores e um pai ou responsável do encontro nacional em Brasília, onde serão anunciados os 20 vencedores. Na etapa regional há também um concurso para relato de prática, destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora específica seleciona um relato por região.

 

O programa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos.

 

 

Ascom/Mec