A direção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) luta contra lobby de agentes na escolha do sucessor do seu ex-técnico Tite. Existe o cuidado pelo fato de muitas pessoas tanto dentro quanto fora da confederação abordarem esse assunto. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está com a intenção de centralizar esse tópico. A informação é do portal UOL.

UOL ainda publicou recentemente de que aconteceu contato por meio de um representante com técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, no mês de outubro. Tratou-se apenas de uma sondagem para saber se Carlo estava disposto, que até então deixou em aberto, mas não houve comum acordo da entidade. Bastou Ednaldo dizer que não descarta a contratação de um treinador estrangeiro para receber uma série de contatos de empresários e ex-atletas com indicações de técnicos. Essa ação incomodou a cúpula da CBF e Rodrigues reforçou que essa busca vai iniciar-se a partir de janeiro de 2023.

Essas diversas sugestões de agentes do mundo a bola “obrigou” a CBF publicar nota oficial em seu site, cujo documento desautorizou qualquer empresário a ajudar na busca de seu novo comandante.

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem a público reiterar que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, não nomeou ou autorizou qualquer pessoa da confederação (vice-presidentes, diretores, executivos ou funcionários) ou de fora da confederação (presidentes de federação ou dirigentes de clubes) a procurar, em nome da Presidência, qualquer treinador ou profissional do futebol para a composição da equipe que irá trabalhar junto à Seleção Brasileira Masculina de Futebol, com foco na classificação para a Copa do Mundo de 2026. A CBF também desautoriza qualquer pessoa a falar em nome da entidade sobre o assunto.”

Além de treinadores gringos, os noves de Mano Menezes, Doriva Júnior e Cuca já foram cogitados na Seleção Brasileira. O técnico português do Palmeiras, Abel Ferreira, é outro especulado na entidade.

Yahooesportes

Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

Lionel Messi anunciou após a vitória por 3 x 0 da seleção argentina sobre a Croácia que a final que disputará no domingo será sua última partida em uma Copa do Mundo.

"Sinto-me muito feliz por conseguir isso, por terminar minha jornada em Copa do Mundo jogando uma final", disse Messi ao jornal Olé.

A Argentina, campeã mundial em 1978 e 1986, definirá o título no domingo contra o vencedor da outra semifinal entre França e Marrocos.

"Faltam muitos anos para a próxima e acho que não dá pra mim. E terminar desta forma é o máximo", acrescentou o capitão da equipe argentina.

Messi, de 35 anos, disputa sua quinta Copa do Mundo no Catar, com a qual superou as quatro de Diego Maradona e Javier Mascherano e se tornou o argentino com mais participações na competição.

Com o seu quinto gol no torneio, ele também ultrapassou Gabriel Batistuta como artilheiro da Argentina em Mundiais com 11 gols.

"Tudo isso (os recordes) está bom, mas o importante é conseguir atingir o objetivo do grupo, que é o mais bonito de tudo. Estamos a um passo, depois de lutar muito, e vamos fazer o possível para tentar fazer acontecer desta vez", completou Messi.

Ganhar o título mundial elevaria Messi, sete vezes vencedor da Bola de Ouro, ao status mítico desfrutado por Diego Maradona na Argentina.

Reuters

A surpreendente seleção de Marrocos enfrenta a França, a partir das 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira (14) no Estádio de Al Bayt, em busca de uma vaga na grande decisão da Copa do Mundo. O confronto desta quarta coloca frente a frente a atual campeã França e um Marrocos que tenta chegar pela primeira vez a uma decisão de Mundial.

Para os marroquinos, a presença em uma semifinal de um Mundial de seleções já é um fato histórico, pois eles se tornaram a primeira equipe africana nesta fase da competição. Segundo o técnico Walid Regragui, uma das explicações para a histórica classificação de sua equipe é o trabalho em equipe. “Todos estão trabalhando, todos estão dando o melhor em todos os sentidos, e jogamos um jogo coletivo sempre com bom espírito”, declarou em entrevista coletiva.

Segundo o treinador, sua equipe entrará no gramado na condição de zebra. Porém, ele afirma que esta é uma situação que não o incomoda: “Sei que não somos favoritos, mas estamos confiantes. Você pode pensar que estou doido, mas acho que um pouco de loucura é bom”.

Se dentro do gramado o Marrocos tem se notabilizado pelo esforço e entrega, fora a torcida tem sido uma fonte de força extra, o que, segundo o técnico francês Didier Deschamps, não é uma preocupação: “Eles se beneficiam de um enorme apoio. Já vi isso e meus observadores me falaram. Sabemos que vai ser extremamente barulhento, faz parte do contexto e teremos que estar prontos para isso”.

Quem também destaca o ambiente formado pela torcida marroquina nas partidas da Copa é o capitão da França, o goleiro Hugo Lloris, que garante que a sua equipe está pronta para enfrentar o ambiente hostil: “Eles [marroquinos] têm muitas qualidades dentro e fora do campo em termos de coesão. O ambiente será hostil, mas estamos nos preparando calmamente. Teremos que estar prontos para subir de nível mais uma vez”.

Final da Copa

Quem avançar na semifinal entre França e Marrocos enfrentará a Argentina, que na última terça (13) superou a Croácia por 3 a 0 para se tornar o primeiro finalista. A grande decisão da competição será disputada, a partir das 12h (horário de Brasília ) do próximo domingo (18), no Estádio de Lusail.

Agência Brasil

Foto: Reuters/Carl Recine/Direitos Reservados

Ele visitou o Piauí Notícias no começo da noite de hoje para gravar entrevista. Veja as suas declarações.

Da redação