Após a eliminação da Seleção Brasileira, nos pênaltis, diante da Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o assunto mais debatido nos últimos dias é quem será o próximo treinador da equipe canarinho.

Um nome começa a ganhar força nas especulações: trata-se do treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, que estaria aberto para se tornar o novo técnico do Brasil em 2023 e ocupar o lugar deixado por Tite que já havia anunciado que deixaria o cargo após o Mundial realizado no Oriente Médio. Segundo informações do portal UOL, o Brasil escolheu o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, como o homem que deseja para o cargo. O italiano está disposto a conversar, e apesar de ter contrato vigente com os merengues, aceitaria a oferta em 2023.

Ancelotti é um ídolo dos torcedores do Real Madrid, muito pelo enorme sucesso no Santiago Bernabéu, em duas passagens como treinador dos gigantes da La Liga.

Ele voltou do Everton para o Real Madrid em julho de 2021 e comandou um dos times mais vitoriosos da história do futebol a uma dobradinha na La Liga e na Liga dos Campeões na última temporada.

O ex-treinador de outros gigantes como o Chelsea e o Milan ostenta um cartel de 55 vitórias, 11 empates e o mesmo número de derrotas em 77 partidas no comando do Real Madrid.

Ele ainda não fez nenhum trabalho dirigindo uma seleção nacional, o que seria um grande desafio em sua vitoriosa carreira.

Grande vencedor da Liga dos Campeões, ele já faturou duas taças com o Real Madrid, outras duas com o Milan, além de como jogador também vencer o principal torneio de clubes europeus em duas oportunidades.

Seu contrato atual com os Galácticos expira em 2024, ele até poderia negociar uma saída antecipada, mas o Brasil teria que pensar em um técnico interino até conseguir fechar com o novo treinador.

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Foto: Diego Souto/Quality Sport Images/Getty Images

Com a saída do Tite, após desclassificação do Brasil na Copa do Qatar o  novo técnico da seleção brasileira será anunciado em janeiro e a decisão caberá apenas ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O dirigente embarcou para o Brasil no voo que levou a comissão técnica e alguns atletas (não foram divulgados quantos). Ele se recusou a permanecer no Qatar após a eliminação da equipe da Copa do Mundo para a Croácia, nos pênaltis, nas quartas de final, nesta sexta-feira (9).

Rodrigues recusou sugestões de que poderia ouvir especialistas ou montar um conselho de ex-presidentes para decidir quem será o substituto de Tite. Já estava definido há meses que o técnico não continuaria no cargo após o Mundial.

O cartola argumenta que outros mandatários da confederação escolheram sozinhos os treinadores da seleção e ele fará o mesmo.

Embora não seja apaixonado pela ideia, Rodrigues pode chegar à conclusão de que o melhor é contratar um estrangeiro para comandar o time. A constatação é que não há um brasileiro incontestável para ocupar o espaço.

Da redação

Uma reação chamou a atenção de quem assistiu a eliminação do Brasil para a Croácia, nesta sexta-feira (9). O técnico da Seleção Brasileira, após Marquinhos perder o pênalti e concretizar a derrota, ficou abatido no banco de reservas e, logo em seguida, deixou o gramado rapidamente, não cumprindo o que se esperava dele naquele momento. Tite deu as costas para o sofrimento dos jogadores brasileiros em campo e dirigiu-se ao vestiário.

O treinador falou apenas com Daniel Alves e tocou o ombro de Bremer, antes de se retirar. Cumprimentou colaboradores da CBF antes do trajeto para o vestiário, passando por Fabinho e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

No campo, sem acreditar no resultado, jogadores como Antony, Neymar e Vinícius Jr choravam copiosamente. Alguns atletas também se dirigiram ao vestiário.

– Nas outras vitórias não é costume meu [permanecer no gramado com os jogadores]. Eu sou um cara mais reservado. Não é na vitória, não é na derrota. Tu viu eu comemorar outras vezes quando vencemos? Não viu. É um pouco do estilo. Mas seguramente eles sabem o orgulho que tenho do trabalho desenvolvido, do comprometimento, isso pode ter certeza – justificou o treinador durante a coletiva.

Da redação

Marrocos fez história na tarde deste sábado (10), no estádio Al Thumama, no Catar, ao vencer Portugal por 1 a 0 e se tornar o primeiro país africano a chegar à semifinal de uma Copa do Mundo.

Com um gol ainda no primeiro tempo de En-Nesyri e uma atuação muito boa do goleiro Bono, os marroquinos fizeram a festa, no que pode ser o último jogo de Copa de Cristiano Ronaldo, o português que eleito seis vezes melhor do mundo.

No primeiro tempo, mesmo sem Cristiano Ronaldo, Portugal manteve a posse de bola acima de 60% quase que todo o período todo. Poderia ter saído na frente com Bruno Fernandes ou com João Felix. Só que o goleiro Bono estava lá e não deixou.

Os africanos entraram em campo com uma tática defensiva muito bem montada pelo técnico Walid Regragui, mas quem achou que os marroquinos só ficariam na defesa se enganou. Por pelo menos duas vezes tiveram oportunidade de abrir o placar e o jogo estava equilibrado.

Aos 42 minutos, Attiat-Allah subiu pela esquerda e chutou a bola na entrada da pequena área. Após uma saída errada de Diogo Costa, En-Nesyri se antecipou e cabeceou para dentro das redes portuguesas.

Para delírio dos torcedores marroquinos, que eram a maioria barulhenta no estádio Al Thumama.

No comecinho do segundo tempo, Diogo Costa quase erra feio de novo e toma o segundo gol. Ziyech cobrou falta e El Yamiq tentou de cabeça. O goleiro defendeu no susto e, no rebote, o marroquino chutou para fora.

Depois desse lance, Fernando Santos resolveu colocar Cristiano Ronaldo em campo. Portugal foi melhor o tempo todo, tendo o domínio da partida. Mas, Bono estava no gol do Marrocos e impediu o empate.

Olha que CR7 tentou, João Felix tentou, Bruno Fernandes tentou, mas foi o goleiro marroquino que ficou com a bola e ajudou a seleção a fazer história no Catar. Agora, Portugal volta para casa e Morrocos espera o vencedor de Inglaterra e Uruguai.

Cristiano Ronaldo lamenta erro de Portugal 

Fonte: R7