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Uma triste coincidência movimenta a primeira semifinal do Catar 2022. Argentina e Croácia se reencontram nesta terça-feira (13), a partir das 16h (de Brasília), no estádio Lusail, com a promessa de uma grande partida, mas também para honrar a memória de ídolos de seus países. Essa é a primeira Copa do Mundo sem Diego Maradona nem Zlatko Kranjcar.

argentina

O primeiro praticamente dispensa apresentações: Maradona, que, com a sua infinita habilidade nos pés e também uma ajudinha da mão esquerda, deu aos argentinos o segundo e até agora último título mundial, em 1986. O eterno camisa 10 da Albiceleste morreu em 25 de novembro de 2020, vítima de uma parada cardiorrespiratória, menos de um mês depois de completar 60 anos. Maradona, inclusive, esteve nas tribunas de honra do estádio Níjni Novgorod, na derrota da sua seleção por 3 a 0 para os rivais. O ex-jogador deu um show à parte, com caras e bocas e muitos questionamentos ao time, naquela altura de Jorge Sampaoli.

Kranjcar, que morreu aos 64 anos, em 1º de março de 2021, é menos conhecido longe do Leste Europeu. Lenda do Dínamo Zagreb nas décadas de 1970 e 1980, ele inspirou jogadores que, por exemplo, chegaram às semifinais na França 1998. Dentro do contexto de independência da antiga Iugoslávia, o atacante foi o primeiro capitão da seleção da camisa quadriculada, em 1990, e, anos mais tarde, virou técnico da equipe. No Catar, comandou o Al-Ahli.

Clima de revanche

Remanescentes daquela vitória, os croatas contam com uma boa base, apesar de envelhecida em quatro anos. Lovren, Brozovic, Perisic e o craque Modric ainda são titulares. Do outro lado, Messi comanda uma equipe que já mudou bastante. Na entrevista coletiva na véspera da partida, os argentinos trataram de esquentar um clima que pode parecer de revanche.

“Esperamos um jogo muito difícil, contra um time que realmente pode ser chamado de time. Um grande time, um grande grupo e que vai nos tornar as coisas difíceis. A comparação com os Mundiais anteriores não faz sentido. Todos os jogos são diferentes”, disse Scaloni. “É incrível conseguir chegar à semifinal em duas Copas do Mundo de forma consecutiva, mas queremos ir adiante. Para a Argentina, sei que é uma pressão grande, tem um número enorme de torcedores aqui. Vamos jogar a semifinal contra uma das grandes equipes do mundo e vamos aproveitar o que tiver para aproveitar”, retrucou o técnico croata, Zlatko Dalic.

Quem vencer de Argentina e Croácia enfrenta quem passar de França e Marrocos na grande final. A segunda semifinal acontece na quarta, também às 16h, no Al Bayt.

R7

Foto: KAI PFAFFENBACH/REUTERS

Primeiro técnico que irá dirigir o Bahia após a aquisição da SAF do clube por parte do Grupo City, o português Renato Paiva concedeu, nesta segunda-feira (12), a entrevista coletiva de apresentação onde exaltou a dificuldade existente na disputa do Campeonato Brasileiro.

renatopaiva

O profissional de 52 anos de idade que conhece a América do Sul através da passagem recente pelo Independiente del Valle chegou a pontuar, inclusive, que a chance de trabalhar em uma equipe que jogará o torneio em 2023 foi um dos elementos mais atrativos para que ele aceitasse a proposta do Esquadrão.

  • Vou entrar em um dos campeonatos mais competitivos do mundo, que tem os jogadores como patrimônio mundial. E também o projeto que me foi apresentado. Quando fazemos análises, precisamos perceber como se ganha e como se perde. Eu sempre me considerei um treinador de projeto. Recusei convites ao longo de minha carreira porque não entendi como bons projetos. Portanto, sendo um treinador de projeto, vejo que o projeto que está aqui me deixa muito orgulhoso de ser o ano zero e o princípio de um projeto que vai ter muito sucesso e orgulhar todos que estão envolvidos - detalhou.

Além de mencionar o desejo de boas vindas que lhe foi dado por uma verdadeira lenda do Bahia, Evaristo de Macedo, Renato Paiva também mencionou as inspirações e interações com dois treinadores portugueses bem conhecidos do público brasileiro: Jorge Jesus e Abel Ferreira.

  • A primeira (resposta) é para uma lenda deste clube e do futebol brasileiro, meu colega Evaristo de Macedo, que deixou uma recado de boas-vindas. A equipe técnica fica muito orgulhosa de receber essa mensagem e esperamos ficar à altura dele - apontou Renato, agregando:

Jorge Jesus eu tenho história desde que entrei no Benfica. Sempre fiz estágio de observações com os treinadores do plantel principal. E um treinador evidentemente eu observei, que foi Jorge Jesus. Ele teve certamente uma influência na minha forma de ver o jogo. Com o Abel, podemos fazer umas videochamadas com um quadro tático no fundo. Ele também me ajudou quando enfrentamos o Grêmio na fase prévia da Libertadores (período em que dirigiu o Del Valle). Ele tinha enfrentado o Grêmio pouco antes, acho que na final da Copa do Brasil, e nos ajudou com informações quando vencemos o Grêmio. Tenho influências fortes dessas pessoas.

Lance

Foto: Reprodução/YouTube TV Bahêa

 

A Conmebol segue pressionando a Fifa para levar a edição da Copa do Mundo de 2030 para o Uruguai, visando comemorar o centenário no primeiro país sede do Mundial, em 1930. Além do Celeste, outros três países também vão receber a competição: Argentina, Chile e Paraguai.

fifa

A Uefa também tem o interesse de levar a edição para Portugal, Espanha e Ucrânia. Entretanto, a escolha da sede da Copa em questão será apenas em 2024, em que 211 associações nacionais de futebol fazem a votação.

O presidente da Confederação, Alejandro Domínguez, comentou sobre a candidatura no último domingo em evento realizado pela entidade.

  • A candidatura é muito sólida. 2030 é uma questão em que a Fifa tem que decidir o que vai fazer. É responsabilidade da Fifa e da família do futebol como e o que vamos fazer para lembrar aqueles que fizeram a primeira Copa do Mundo, que nasceu no Uruguai. Sempre haverá oportunidade para outros países a partir de 2030, quando se completam 100 anos, porque 100 anos se completam apenas uma vez e esse momento tem que ser na América do Sul – afirmou.

Vale ressaltar que a Conmebol e Uefa atualmente são parceiras em projetos, além de estarem alinhada politicamente em oposição à Fifa e terem aberto um escritório conjunto em Londres.

Lance

Foto: divulgação conmebol

Depois de superar Bélgica, Portugal e Espanha no Catar, Marrocos busca colocar outra potência do futebol de joelhos quando enfrentar a França nas semifinais da Copa do Mundo na quarta-feira, em uma partida com conotações políticas e sociais.

Marrocos, primeiro time africano a chegar às semifinais em uma Copa do Mundo, contará com um apoio ensurdecedor no estádio Al Bayt, e eles precisarão de tudo para derrotar os atuais campeões e continuar sua trajetória de conto de fadas.

A partida contra a ex-potência colonial França terá uma questão adicional. As façanhas do Marrocos no Catar forneceram um escape para as comunidades imigrantes marginalizadas na França, que saíram às ruas comemorando suas vitórias.

Os norte-africanos têm aproveitado a onda de apoio ao longo do torneio, com multidões exortando os jogadores em todas as partidas.

Depois de terminar na liderança de um grupo que também incluía Croácia, Bélgica e Canadá, o Marrocos eliminou espanhóis e portugueses para chegar às semifinais.

Mas se eles têm o suficiente para conseguir algo ainda maior, não se sabe.

Por sua própria admissão, há um grande abismo de qualidade entre os dois lados. Espera-se que a França ataque e o Marrocos se feche.

A defesa do Marrocos tem sido sólida, sofrendo apenas um gol - um gol contra diante do Canadá - em suas cinco partidas na competição.

“Agora estamos nos tornando o time que todos amam nesta Copa do Mundo, porque estamos mostrando que mesmo que você não tenha tanto talento e dinheiro, pode ter sucesso”, disse o técnico Walid Regragui.

“Fizemos nosso povo e nosso continente tão felizes e orgulhosos. Quando você assiste Rocky, quer apoiar Rocky Balboa e acho que somos o Rocky desta Copa do Mundo. Acho que agora o mundo está com Marrocos.”

A defesa do Marrocos está prestes a enfrentar seu teste mais difícil, contra o artilheiro do torneio Kylian Mbappé (cinco gols) e Olivier Giroud (quatro), além de Antoine Griezmann, que fez ótima partida na vitória sobre a Inglaterra nas quartas de final.

Uma batalha intrigante também está se aproximando entre os companheiros de Paris Saint-Germain Mbappé e Achraf Hakimi. A Inglaterra manteve Mbappé relativamente sob controle, mas muitas vezes teve que dobrar a marcação na esquerda.

frança

A capacidade do Marrocos de usar seu flanco direito para contra-ataques, através de uma combinação de Hakimi e Hakim Ziyech, será limitada se eles estiverem ocupados tentando parar Mbappé.

“Sempre se resume a alguns detalhes neste nível”, disse o técnico da França, Didier Deschamps. “Qualidade não é suficiente, mas neste plantel também há força mental e um pouco de experiência.”

Reuters