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A urina e o sangue são um "dedo duro" da quantidade de alimentos ultraprocessados na dieta de uma pessoa, é o que revela um estudo publicado nesta terça-feira (20).

Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por um processamento industrial intenso e são transformados quimicamente, como produtos em conserva, enlatados, frios e embutidos.

Globalmente, estima-se que uma em cada cinco mortes esteja ligada à má alimentação — e o papel dos ultraprocessados tem chamado atenção em diversos estudos nos últimos anos.

Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos descobriram pela primeira vez que moléculas presentes no sangue e na urina podem revelar quanta energia uma pessoa consome a partir de alimentos ultraprocessados.

A expectativa é que essa descoberta ajude a compreender melhor o impacto desse tipo de produto — já associado a doenças como obesidade, diabetes e até câncer — no corpo humano.

Como a pesquisa foi feita? A maior parte dos estudos sobre ultraprocessados se baseia em entrevistas, em que as pessoas relatam o que comeram. O problema é que esse método nem sempre é confiável: muitos esquecem o que consumiram ou não sabem identificar o que é ou não um alimento ultraprocessado.

Para contornar isso, os pesquisadores conduziram o estudo em duas etapas:

Primeira etapa da pesquisa Na primeira, analisaram 700 amostras de sangue e urina de voluntários que também forneceram relatórios alimentares recolhidos ao longo de um ano.

Ao examinar as amostras, os cientistas descobriram que, em média, os ultraprocessados representavam 50% da ingestão calórica dos participantes.

A partir disso, criaram uma pontuação com 28 marcadores no sangue e até 33 na urina que identificaram a ingestão de alimentos ultraprocessados em dietas. Esses marcadores foram identificados como uma espécie de "dedo duro" do padrão alimentar baseado em ultraprocessados.

Alguns dos marcadores apareceram mais de 60 vezes em um universo de 100 testes. Um deles mostrou uma possível ligação entre uma dieta rica em ultraprocessados e o risco de diabetes tipo 2, segundo o estudo.

Segunda etapa da pesquisa Com essa pontuação, os pesquisadores analisaram também 20 adultos que foram internados por um mês no Instituto Nacional do Câncer.

Esses participantes receberam dietas baseadas em alimentos ultraprocessados e não processados, com quantidades semelhantes de calorias, açúcar, gordura, fibras e macronutrientes. Cada dieta foi seguida por duas semanas, e os participantes podiam comer o quanto quisessem.

A equipe, liderada por Stephanie Loftfield, descobriu que os marcadores no sangue e na urina permitiam identificar com precisão quando os voluntários estavam consumindo muitos ultraprocessados — e quando não estavam.

Como isso vai ser usado? O termo ultraprocessado vem sendo usado há 15 anos para identificar esses alimentos que passam por um longo processo industrial e que recebem uma série de químicos.

Há várias pesquisas pelo mundo analisando sua relação com doenças. Agora, com a identificação desses marcadores, isso pode ficar mais confiável.

A proposta dos pesquisadores é que, no futuro, essa análise permita rastrear com mais precisão, por meio de amostras biológicas, a relação entre o consumo de ultraprocessados e o risco de desenvolver doenças como o câncer.

G1

Se você tem notado mais fios espalhados pelo travesseiro ou entupindo o ralo do chuveiro, pode ser um sinal de que algo dentro do seu organismo está pedindo atenção.

vita

A queda de cabelo não é apenas uma questão estética, mas um reflexo direto da sua saúde. Muitas vezes, a chave para reverter esse problema está na nutrição: seu cabelo precisa de vitaminas e minerais tanto quanto o resto do seu corpo.

Embora seja normal perder alguns fios diariamente, certos fatores podem acelerar esse processo. Estresse, desequilíbrios hormonais, herança genética, deficiências nutricionais, gravidez, uso de medicamentos, cirurgias recentes e até mesmo dietas radicais podem enfraquecer os folículos capilares. Por isso, antes de se desesperar, o ideal é buscar orientação médica e exames adequados para entender a raiz do problema.

O poder dos nutrientes para fios fortes e saudáveis Se o seu cabelo está fraco, quebradiço ou caindo em excesso, talvez falte à sua alimentação alguns elementos essenciais. Vamos conhecer os aliados capilares mais importantes:

Vitamina D: O raio de sol para o seu Cabelo Indispensável para a formação de novos folículos, a vitamina D garante um ciclo de crescimento capilar saudável.

Biotina (B7): Tijolo da construção capilar Essa vitamina é essencial para a produção de queratina, a proteína que compõe os fios.

🔹 Onde encontrar? Ovos, nozes, sementes, batata-doce e espinafre. Suplementos também podem ser uma opção, mas sempre com orientação profissional.

Vitamina B12: Combustível dos fios Fundamental para a produção de células sanguíneas, garantindo que os folículos recebam oxigênio e nutrientes.

🔹 Onde encontrar? Carnes, peixes, ovos e laticínios. Vegetarianos e veganos devem buscar alimentos fortificados ou suplementação.

Vitamina E: Escudo protetor Com propriedades antioxidantes, protege o couro cabeludo contra agressões externas e melhora a circulação sanguínea.

🔹 Onde encontrar? Abacate, nozes, sementes e óleos vegetais.

Zinco: O reforço estrutural Importante para a renovação celular, sua deficiência pode resultar em fios quebradiços e queda acentuada.

🔹 Onde encontrar? Ostras, carne vermelha, sementes de abóbora e grão-de-bico.

Ferro: A energia para o crescimento capilar Especialmente essencial para mulheres, a falta de ferro pode ser uma das principais causas da queda excessiva de cabelo.

🔹 Onde encontrar? Carnes vermelhas, feijão, lentilhas, espinafre e tofu.

O Segredo para um cabelo bem cuidado começa no prato Produtos caros e tratamentos sofisticados podem ajudar, mas nada substitui o impacto de uma alimentação equilibrada. Seu cabelo é um espelho da sua saúde interna, e investir nos nutrientes certos pode ser o primeiro passo para madeixas mais fortes, saudáveis e cheias de vida. Se a queda persistir, consulte um especialista e dê ao seu cabelo o cuidado que ele merece.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/sf1nks

O Dia D da vacinação contra a gripe, realizado em 10 de maio, resultou na aplicação de 1,5 milhão de doses. Segundo o Ministério da Saúde, esse número é três vezes maior do que a média registrada em dias comuns.

A mobilização em parte do país integra o plano de ação para proteger a população de vírus respiratórios. O público alvo inclui crianças de até seis meses, gestantes e idosos.

Desde o início da campanha, o governo aplicou 21,2 milhões de doses no público prioritário. O objetivo é alcançar a cobertura de 90% dessa população.

Neste primeiro momento, a imunização está sendo destinada às regiões Sudeste, Centro- Oeste, Sul e Nordeste. Os estados com maior adesão à vacina foram Minas Gerais, com 279.108 doses, seguido por São Paulo (212.037) e Rio de Janeiro (135.981).

Já a região Norte receberá a imunização no segundo semestre, período que tem um aumento da transmissão do vírus devido ao clima.

Mortes por vírus respiratório Segundo o Ministério da Saúde, até a 19ª semana epidemiológica (10 de maio), foram registradas no SUS 29.379 hospitalizações por vírus respiratórios, com 1.333 óbitos, sendo 69% causados por influenza A. Os vírus com maior circulação incluem o VSR (Vírus Sincicial Respiratório), a influenza A e o rinovírus.

No primeiro momento, a vacina contra a gripe era destinada apenas ao público-alvo. No entanto, alguns estados já ampliaram a imunização para toda a população. No Distrito Federal, a aplicação das doses em adultos e crianças com mais de 6 meses de idade começou nesta segunda-feira (19).

R7

Transformar a refeição em um momento consciente é um dos maiores presentes que podemos oferecer ao nosso corpo. Cada garfada lenta e atenta é mais do que um simples gesto: é um investimento em saúde, equilíbrio e vitalidade.

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Mastigar devagar não é apenas uma boa prática, mas uma ferramenta poderosa que melhora a digestão, regula o apetite e fortalece a saúde metabólica de maneira surpreendente.

Cada mordida bem mastigada é uma vitória silenciosa para o seu sistema digestivo. Ao triturar os alimentos de forma adequada, diminuímos o tamanho das partículas, facilitando a absorção de nutrientes e poupando o esforço do organismo — um gesto pequeno que gera benefícios imensos e duradouros.

Quer um segredo para vencer a fome emocional? Mastigar cerca de 40 vezes cada pedaço pode ser a chave para controlar o apetite de maneira natural.

Pesquisas do American Journal of Clinical Nutrition mostram que essa prática reduz a produção da grelina, o hormônio da fome, e eleva os níveis dos hormônios da saciedade, colaborando para o controle do peso e para escolhas mais conscientes à mesa.

Mastigar devagar é como vestir uma armadura contra o diabetes tipo 2. De acordo com o Annals of Pediatric Endocrinology & Metabolism, comer com pressa aumenta o risco de resistência à insulina — um dos primeiros alertas para o surgimento do diabetes. Células sobrecarregadas perdem sua capacidade de resposta e dão início a um ciclo perigoso.

A saliva é uma aliada estratégica para a saúde metabólica — e tudo começa na boca. Rica em enzimas digestivas, ela inicia a quebra dos carboidratos ainda antes de chegarem ao estômago, ajudando a manter a glicemia sob controle. Cada mastigação cuidadosa é, portanto, um passo para evitar picos de açúcar no sangue.

Atenção aos sinais de risco para o diabetes tipo 2: histórico familiar pesado, excesso de gordura abdominal, sedentarismo, alimentação rica em açúcares e ultraprocessados, hipertensão, alterações no colesterol, condições específicas como SOP e diabetes gestacional, distúrbios do sono, uso de certos medicamentos e tabagismo. Esses fatores, silenciosos muitas vezes, constroem o cenário para doenças metabólicas.

Saborear melhor é saborear a vida. Reduzir o ritmo à mesa, sentir os sabores, apreciar as texturas e mastigar conscientemente não transforma apenas o prazer de comer — fortalece a digestão, equilibra o metabolismo e cria barreiras naturais contra doenças crônicas. Pequenas mudanças de atitude, repetidas todos os dias, constroem uma revolução interna silenciosa e poderosa.

Que tal começar essa transformação hoje, na sua próxima refeição?

Outras dicas de saúde na Catraca Livre Estudos recentes indicam que q meditação aumenta a massa cinzenta do cérebro, especialmente em áreas relacionadas à aprendizagem, memória, regulação emocional. A prática pode ser a chave para melhorar a função cognitiva, atenção, memória, humor e reduzir níveis de estresse. Afinal, o que meditação é capaz de fazer com o seu cérebro?

Catrca Livre

Foto: © iStock/frantic00