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O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou um importante e pioneiro procedimento cardíaco pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Piauí: o implante do marca-passo considerado como o menor do mundo. A intervenção, que aconteceu na última sexta-feira (21), também é a primeira registrada entre os 45 Hospitais que formam a Rede Ebserh em todo o país.

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O aparelho chamado “Micra” mede seis milímetros de diâmetro e 25 milímetros de comprimento e pesa cerca de duas gramas, comparando-se ao tamanho de uma cápsula de vitamina, explicou a cardiologista e especialista em Eletrofisiologia Clínica Invasiva, Cláudia Guarino. “Este é um dos dispositivos mais modernos no campo da estimulação cardíaca. Ao contrário do marca-passo convencional, cujo sistema é implantado pelas veias dos membros superiores, o Micra é inteiramente implantado de forma minimamente invasiva através de um cateter que passa pela veia da perna e vai até o coração”.

A função de um marca-passo é perceber os batimentos cardíacos, gerando impulsos elétricos para estabilizar o ritmo. Além do tamanho, o Micra se diferencia por não ter os eletrodos como os convencionais, majoritariamente implantados no Brasil. Neste novo, a bateria é implantada diretamente no coração. Para se ter uma ideia, o marca-passo tradicional mede, em geral, 48 milímetros de comprimento, pesa 20g e possui dois eletrodos, um de 53 cm e outro de 60 cm.

A indicação para o uso do Micra, destacou Cláudia Guarino, é específica aos casos de obstrução das veias dos membros superiores (por onde passavam os marca-passos tradicionais); de infecção do sistema cardiovascular pelo marca-passo tradicional; e em pacientes renais crônicos, principalmente os submetidos à hemodiálise.

O cardiologista Rafael Cardoso Jung, que também fez parte da equipe deste procedimento, ressaltou ainda que esse tipo dispositivo está sendo estudado e vem recebendo atualizações constantes para potencializar o seu funcionamento. Os pacientes que utilizam o Micra, “precisam acompanhar a cada a cada três meses, depois seis meses. Realmente foi muito bom porque quanto mais frágil é o paciente, mais grave as complicações e nesse tipo de implante a taxa de complicação é menor”.

Maria da Conceição Santos, de 77 anos, foi a paciente submetida ao implante do Micra. Desde 1996, ela utilizava o marca-passo tradicional em decorrência de problemas cardíacos pela doença de chagas, mas recentemente um dos eletrodos apresentou problema. Com quadro estável após a intervenção, Maria da Conceição já recebeu alta na segunda-feira (24) e pôde voltar à Oeiras, município onde vive. “Eu achei muito bom e estou muito bem e feliz. Toda a minha família também está muito feliz com minha recuperação. Agradeço a todos”, afirmou.

Sobre a Ebserh

O HU-UFPI faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde novembro de 2012. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh

A esteatose hepática avançada, conhecida como gordura no fígado grau 3, é a forma mais grave dessa condição e pode levar a complicações sérias, como inflamação, fibrose e até cirrose. No estágio inicial, o acúmulo de gordura no fígado pode ser silencioso, mas à medida que a doença progride, pode comprometer a função hepática e desencadear sintomas preocupantes.

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O que é gordura no fígado grau 3? A esteatose hepática ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. A condição é classificada em três graus, de acordo com a quantidade de gordura presente:

Grau 1 (leve): até 30% das células hepáticas afetadas. Grau 2 (moderado): entre 30% e 60% das células comprometidas. Grau 3 (severo): mais de 60% do fígado contém gordura. No grau 3, o órgão já está significativamente comprometido, aumentando o risco de inflamação, fibrose hepática e cirrose, caso não seja tratado adequadamente.

Sintomas da gordura no fígado grau 3 Embora a esteatose hepática possa ser assintomática nos estágios iniciais, quando atinge o grau 3, os sintomas costumam se tornar mais evidentes e incômodos. Entre os sinais mais comuns estão:

Dor no lado direito do abdômen;

Inchaço na barriga e nas pernas;

Sensação frequente de cansaço e fraqueza;

Perda de apetite;

Emagrecimento sem causa aparente;

Náuseas;

Dores de cabeça recorrentes;

Confusão mental e dificuldades cognitivas;

Distúrbios do sono;

Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da gordura no fígado grau 3 envolve uma avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais e exames de imagem. Inicialmente, o médico considera fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo de álcool.

Exames de sangue são solicitados para verificar os níveis de enzimas hepáticas (ALT e AST), colesterol, triglicerídeos e glicose. Para confirmar a gravidade do quadro, exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, são utilizados para avaliar o acúmulo de gordura no fígado.

Em casos mais avançados ou quando há suspeita de inflamação e fibrose, uma biópsia hepática pode ser necessária. Esse procedimento consiste na retirada de uma pequena amostra do fígado para análise detalhada, permitindo um diagnóstico mais preciso.

Tratamento da gordura no fígado grau 3 O tratamento foca, principalmente, na mudança do estilo de vida para reduzir a gordura acumulada e prevenir complicações mais graves. Entre as principais recomendações estão:

Alimentação balanceada: priorizar frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras é essencial para melhorar a saúde do fígado.

Atividade física regular: exercícios aeróbicos e de resistência ajudam a controlar o peso e a melhorar o metabolismo hepático.

Evitar o consumo de álcool: a ingestão de bebidas alcoólicas pode agravar a inflamação e acelerar a progressão da doença hepática.

Controle de doenças associadas: tratar condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão é fundamental para reduzir o impacto da esteatose hepática.

Cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde, que poderá indicar a melhor abordagem para reduzir a gordura no fígado e prevenir complicações futuras.

Catraca Livre

Foto: © iStock/magicmine

A Prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Saúde, entregou à população, nesta terça-feira (25), duas importantes unidades de saúde: o (1) Centro de Referência Municipal no Tratamento de Hanseníase e Tuberculose e a (2) Unidade Básica de Saúde Floriano (UBS Floriano). Com um investimento de R$ 777.556,00, as novas estruturas visam ampliar e qualificar o atendimento à população. 

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O Centro de Referência Municipal é o primeiro instalado em todo o estado do Piauí, especializado no tratamento de Hanseníase e Tuberculose, oferecendo acompanhamento médico especializado e acesso a exames e dispensação de medicamentos específicos. Além de ofertar todos os serviços presentes nas UBS’s do município, garantindo atendimento integral aos pacientes.  Saúde de Floriano entrega primeiro Centro de Tratamento de Hanseníase e Tuberculose do Piauí e a UBS Floriano

 

Já a UBS Floriano chega para fortalecer a atenção primária à saúde, ofertando serviços essenciais como atendimento médico, de enfermagem, de odontologia, de nutrição, de psicologia, de fisioterapia, de imunização, de assistência social, de farmácia, além da marcação de exames, medidas que reforçam o compromisso da gestão municipal com a saúde da população.

Durante a inauguração, o prefeito Antônio Reis destacou a importância da ampliação da rede de saúde e do pioneirismo do Centro de Referência. “Este é um dia histórico para Floriano e para o Piauí. O município está recebendo um centro especializado que já é referência no tratamento de hanseníase e tuberculose, além de uma unidade básica moderna e equipada para atender a nossa população com mais qualidade e dignidade”, afirmou o gestor municipal.

O folato, também conhecido como vitamina B9, pode contribuir para a redução do risco de câncer de intestino.

De acordo com um estudo publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition, consumir essa vitamina por meio da alimentação ou de suplementos pode diminuir a probabilidade de desenvolver a doença em até 7%.

Onde encontrar o folato? O folato está presente naturalmente em diversos alimentos, principalmente vegetais de folhas verdes como espinafre, repolho e brócolis.

Outras boas fontes incluem grãos integrais, sementes de girassol, leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, além de frutas cítricas, como a laranja.

Além disso, a vitamina também pode ser encontrada na forma de suplemento, conhecida como ácido fólico.

Como o folato age na prevenção do câncer de intestino? Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública do Imperial College London analisaram dados de mais de 70 mil pessoas e descobriram que o risco de desenvolver câncer colorretal diminuiu 7% para cada 260 microgramas adicionais de folato consumidos diariamente pela alimentação. Essa quantidade equivale a cerca de 65% da ingestão diária recomendada, que é de 400 microgramas.

O estudo sugere que o folato pode influenciar o risco da doença por meio da interação com determinados genes, embora mais pesquisas sejam necessárias para entender completamente esse mecanismo.

O câncer de intestino é o quarto mais comum no Brasil e sua mortalidade tem aumentado na América Latina. Além da ingestão adequada de folato, há outras formas de prevenção, como manter uma alimentação variada, rica em fibras, grãos integrais e leguminosas, além de praticar atividades físicas regularmente.

Catraca Livre