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Foi publicado no periódico The Lancet Child e Adolescent, nesta quarta- feira (22), as amplas pesquisas sobre o impacto da infecção em crianças de 0 a 14 anos de idade. As crianças foram diagnosticadas com o vírus da covd-19 e podem apresentar sintomas prolongados com duração de dois meses. A pesquisa mostrou que crianças da Dinamarca com resultados positivos da covid19 podem ter um histórico prévio de infecção.

civdcriança

Professora Selina Kikkenborg Berg, do hospital universitário de Copenhague na Dinamarca comentou que o objetivo da pesquisa realizada era determinar a prevalência de sintomas que durem muito tempo em bebês e crianças, com a qualidade de vida e ausência de escolas e creches. Os resultados relatam que uma criança com diagnóstico positivo do coronavírus é mais precisa a apresentar sintomas mais duradouros da doença, do que crianças o resultado prévio.

Os estudos da covid-19 longa eram focados em adolescentes. Atualmente, nesta pesquisa foram enviados questionários para os cuidadores responsáveis de indivíduos de 0 a 14 anos que testaram positivo para o coronavírus em janeiro de 2020 e junho de 2021.

O total de respostas foram de 11 mil crianças que foram contaminadas pelo vírus da covid-19. Os dados das pesquisas foram comparados com a idade, sexo e informações do quadro de saúde do indivíduo. Os pacientes foram questionados sobre os 23 sintomas da covid longa, classificados como indícios de uma duração superior chegando a dois meses.

Os sintomas mais relatados em indivíduos de 0 a 3 anos de idade, foram a mudança de humor, dores no estomago e erupções na pele. De 4 a 11 anos alteração no humor, memória falha, dificuldade de concentração, como também lesões na pele. Entre 12 e 14 anos apresentaram fadiga, alterações de humo, dificuldade de memorização e concentração.

O resultado final da pesquisa analisa que crianças que tiveram a covid-19 apresentam uma probabilidade maior de ter menos sintomas por menos de dois meses.

R7

Foto: divulgação Pixels

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) identificaram uma nova espécie de “barbeiro”. A descoberta desses “novos” indivíduos da família de insetos triatomíneos contou com o auxílio de pesquisadores vindos do Uruguai e Bolívia e foi publicada na revista ZooKeys, plataforma científica com o propósito de descrever novas espécies e análises taxonômicas.

barbeiro

O chamado barbeiro é conhecido por ser um dos principais responsáveis pela transmissão do Trypanosoma cruzi, protozoário que causa a doença de Chagas nas Américas Central e do Sul. De acordo com a CNN Brasil, em território brasileiro, o Ministério da Saúde estima que 1,9 a 4,6 milhões de pessoas estão infectadas atualmente no país, ou seja 1 a 2,4% da população.

Essa nova espécie foi batizada como Panstrongylus noireaui. Segundo matéria do veículo brasileiro, tal nome surgiu em homenagem ao pesquisador francês François Noireau, falecido no ano de 2011, que trabalhou como professor do Institut de Recherche Pour Le Développement, na França, e fez grande colaboração na área de entomologia no IOC.

Através de estudo da Universidade da República do Uruguai, os especialistas conseguiram notar algumas diferenças nas análises de DNA e também nas moléculas ao comparar dois espécimes.

Cleber Galvão, autor do artigo e chefe do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do IOC, falou que: “A percepção por meio de análises cromossômicas e moleculares foi fundamental, visto que as diferenças externas entre a P. noireaui e a P. rufo-tuberculatus são mínimas”.
O pesquisador, por outro lado, afirma que no DNA existem diversas características importantes que podem não só serem responsáveis por diferenciar espécies, mas fazer da P. noireaui singular em seu gênero.

O que reforçou a hipótese de que trata-se de uma nova espécie foi uma pequena diferença nas genitálias dos indivíduos machos da P. noireaui. Foi por intermédio do esforço de cientistas em fazer um estudo morfológico mais detalhado que chegaram a essa informação.

Segundo Galvão, essas espécies são como irmãs que, em determinado momento, tiveram um ancestral comum. “A única diferença morfológica observável está nos dentículos do endosoma, uma membrana presente dentro da genitália dos machos. Como não é uma característica de fácil visualização, foi preciso fazer uma dissecção desses espécimes”, afirmou o pesquisador.

lorena r7

Foto:Reprodução/Portal T5.

A falta de vitamina D durante a gestação está ligada ao desenvolvimento de uma série de doenças na fase adulta – desde problemas de crescimento até diabetes, obesidade e esclerose múltipla. Agora, uma pesquisa realizada na FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paul) mostrou que esse nutriente também é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento dos músculos ao longo da vida.

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Por meio de experimentos com ratos, o grupo de cientistas concluiu que a deficiência de vitamina D materna afeta seletivamente o desenvolvimento de fibras musculares do tipo 2 (o chamado músculo branco) nos filhotes machos. Essas fibras atrofiaram mais durante o período juvenil (prole com 21 dias). Ao longo da vida do animal, porém, elas conseguem se recuperar e se adaptar à deficiência. Isso porque o próprio músculo é capaz de produzir a vitamina D na vida adulta. Nutriente obtido por meio da alimentação, mas principalmente sintetizado pelo organismo humano após exposição à radiação solar, a vitamina D é um hormônio que atua na saúde óssea, no crescimento, na imunidade e no metabolismo. Na literatura científica há poucos dados sobre seus efeitos nos músculos.

O que intrigou os pesquisadores e demandará mais estudos é o motivo de a prole fêmea ter sido protegida das alterações induzidas pela deficiência materna. Uma das hipóteses é que a proteção esteja ligada a algum hormônio, como o estrogênio, ou a algo na placenta.

O trabalho faz parte de um Projeto Temático da FAPESP e foi publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle. É resultado do trabalho de doutorado da biomédica Natany Garcia Reis.

"A descoberta de que o músculo do animal adulto deficiente é capaz de compensar a deficiência endógena de hormônio circulante aumentando sua produção interna, para mim, como fisiologista, é muito gratificante porque abre um campo de pesquisa enorme. Podemos avaliar, por exemplo, se o exercício físico estimula esse sistema", explica Luiz Carlos Navegantes, professor do Departamento de Fisiologia da FMRP-USP e autor correspondente do artigo.

Segundo Navegantes, os resultados obtidos trazem mensagens relevantes, que reforçam a importância da vitamina D durante a gestação e a lactação. "Trazemos um novo olhar clínico, destacando a importância fisiológica do hormônio não só para os ossos, mas chamando a atenção para a força muscular", completa.

Agência Fapesp

Foto: Acervo Pesquisadores

Diante da baixa procura dos grupos prioritários pela vacina contra a gripe na campanha deste ano, o Ministério da Saúde vai autorizar, a partir de sábado (25), que estados e municípios ofereçam o imunizante no SUS a toda a população.

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Segundo a pasta, podem receber a vacina todos com 6 meses de idade ou mais. Faltando três dias para o fim da prorrogação da campanha para os grupos prioritários, nesta terça-feira (21), apenas 52,3% dessa parcela da população havia procurado a vacina contra o vírus influenza.

O Ministério da Saúde estima que 78 milhões de brasileiros façam parte dos grupos prioritários, que incluem idosos, gestantes, crianças, indígenas, trabalhadores de saúde, professores e outras categorias profissionais.

Foram encomendadas pelo governo federal ao Instituto Butantan aproximadamente 80 milhões de doses, da s quais cerca de 35 milhões haviam sido aplicadas até hoje. O estoque restante poderá ser usado enquanto durar por estados e municípios para vacinar o público geral.

O governo lançou a campanha de imunização contra a gripe em 4 de abril, inicialmente para idosos e profissionais de saúde. Em maio, a segunda fase incluiu demais pessoas dos grupos prioritários.

A baixa procura fez com que a campanha fosse prorrogada no último dia 2 de junho até o dia 24.

R7

Foto: divulgação