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Uma ação no combate ao mosquito que transmite a dengue, bem como a chikungunya foi iniciada nesse tarde de terça-feira, 05, pela Regional de Saúde que tem como coordenador o ex-vereador e professor Maurício Bezerra.

Maurício esteve no local com um grupo de profissionais - agentes de endemias -, que esteve fazendo a borrifação na região do bairro Rede Nova, em Floriano. Numa entrevista do Ivan Nunes, o professor Mauricio deu alguma explicações.

Da redação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), constata que mais de 100 municípios do Piauí têm apenas 40% da população elegível vacinada com a dose de reforço. O secretário Neris Júnior faz um apelo para que a parcela da população que falta vacinar procure um posto para vacinação.

Segundo o secretário, é extremamente importante que a população destes municípios possa se vacinar para se proteger contra a doença. “A dose de reforço é muito importante para mantermos o coronavírus sob controle. São mais de 100 cidades em que a população não está totalmente protegida com a terceira dose. Precisamos manter o estado do Piauí com o cartão de vacinação em dia para a Covid-19”, afirma o gestor.

O Superintendente de Atenção á Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães ressalta que o último decreto do Governo cita que o cartão vacinal do cidadão deve constar a dose de reforço da vacina. “É importante comprovar que tomou a dose de reforço. “Se você está com quatro meses da última dose de vacina contra a covid, já pode tomar a dose de reforço. Procure um posto de saúde e coloque seu esquema vacinal em dia”, diz o superintendente.

Segundo o Vacinômetro da Sesapi, 46,90% da população elegível do Piauí está vacinada com a dose de reforço. O secretário Neris Júnior explica que quanto mais pessoas tomarem a dose de reforço, maior será o número de pessoas protegida. “ Aumentando o percentual da população vacinada com a dose de reforço, vamos conseguir reduzir cada vez mais os números de casos da Covid; de internações e óbitos no Piauí”, diz Neris.

Sesapi

No mês de prevenção e combate à cegueira, conhecido como Abril Marrom, as sociedades brasileiras de Retina e Vítreo (SBRV) e de Diabetes (SBD) se unem para mostrar à população e educar as pessoas sobre doenças que podem acometer os olhos e ser detectadas preventivamente, para evitar perda irreversível da visão.

visao

“Ou você pode reverter a condição e tratar, ou pode, detectando no estágio inicial, controlar para evitar que ela provoque dano”, disse o médico Fernando Malerbi, coordenador do Departamento de Saúde Ocular da SBD e diretor da SBRV. O marrom foi escolhido por ser a cor da íris (parte mais visível e colorida dos olhos) da maioria dos brasileiros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de brasileiros com deficiência visual é de cerca de 6,5 milhões. Dados do Atlas Vision, publicado pela IABV (International Agency for Blindeness Prevention) em 2020, mostravam que o Brasil tinha estimativa de 28,6 milhões de pessoas com perda de visão. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das causas de deficiência visual podem ser prevenidas ou tratadas. O primeiro relatório mundial sobre visão, divulgado pela OMS em 2019, revelava que pelo menos 2,2 bilhões de pessoas têm deficiência visual ou cegueira, das quais pelo menos 1 bilhão são portadoras de deficiência visual que poderia ter sido evitada ou que ainda não foi tratada.

De acordo com a publicação "As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019", do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), a cegueira atingia 1,577 milhão de brasileiros (0,75% da população), sendo que 74,8% dos casos teriam prevenção ou cura, o que significa que essas pessoas poderiam estar enxergando se tivessem recebido tratamento apropriado a tempo.

Causas

Segundo Fernando Malerbi, as principais causas da cegueira em adultos são a catarata, o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o diabetes (ou edema macular diabético – EMD). A catarata é uma doença que, geralmente, vai provocar baixa acuidade visual progressiva.

"A pessoa vai começar a ver a imagem mais embaçada, mais enevoada.” É uma doença cujo tratamento se faz por meio de cirurgia, e o paciente consegue recuperar a visão. Das quatro doenças mencionadas, a catarata é a que tem tratamento que mais assegura a regressão. As outras três têm características diversas e necessitam de prevenção", explica Malerbi.

Há vários tipos de glaucoma, doença que deve afetar 111,8 milhões de pessoas em 2040, segundo projeção da OMS. O tipo mais comum é o glaucoma crônico simples. “É uma doença silenciosa, não dá sintomas. Só fica perceptível quando é terminal. E, ao contrário da catarata, a perda que ele (glaucoma) provoca é irreversível.”

Por isso, existe grande preocupação dos oftalmologistas e dos médicos em geral em detectar o glaucoma inicialmente, quando a doença se instala. “Quando a gente detecta no início, consegue controlar. A doença não tem cura, mas é possível controlar com o uso de colírios para pressão ocular, de modo a evitar dano no nervo óptico, que pode causar a perda de visão.”

A degeneração macular relacionada à idade atinge a população mais idosa, após os 60 ou 70 anos. A OMS estima que cerca de 30 milhões de pessoas no mundo tenham DMRI atualmente. A doença tem duas formas: seca e úmida. Para a forma seca, a proposta é um composto de vitaminas para retardar a evolução. Para a forma úmida, quando em atividade, o tratamento é com farmacoterapia intraocular, que, muitas vezes, consegue controlar o problema.

Malerbi destaca a importância da consulta periódica ao oftalmologista, a partir dos 40 anos, pelo menos uma vez ao ano, para detectar, além de alterações de refração, de grau e, eventualmente, a catarata, se há indício de glaucoma e, em pacientes mais idosos, sinais precoces da degeneração macular, para orientar o acompanhamento, a frequência de retorno ou o uso de compostos vitamínicos para retardar a progressão ou, no caso da doença ativa, o tratamento. Diabetes

O diabetes é considerado a principal causa de perda visual evitável na população economicamente ativa, em diversos países. Calcula-se que 95% dos casos de perda visual pelo diabetes sejam evitáveis ou tratáveis.

A pessoa que tem diabetes vai precisar de uma avaliação oftalmológica, que inclui exame da retina (membrana do fundo do olho) pelo menos uma vez por ano. Nesse exame, podem ser detectadas alterações que as pessoas, às vezes, não percebem e que não afetam sua visão naquele momento, mas que já podem representar um dano e devem ser tratadas.

O fato de existir no Brasil entre 13 milhões e 14 milhões de pessoas com diabetes dá maior ênfase à importância dos exames preventivos. “A grande batalha da classe médica é conseguir realizar a cobertura diagnóstica dos pacientes que precisam do exame”, afirmou Fernando Malerbi.

A fim permitir a realização desse exame em número amplo de pacientes diabéticos, a SBD lançou um programa para que médicos recebam voluntariamente, em seus consultórios, pacientes jovens com diabetes que não têm acesso a esse tipo de investigação.

O projeto-piloto foi lançado no Rio de Janeiro e é coordenado pela vice-presidente da instituição, Solange Travassos. Outras entidades se engajaram no projeto, como a SBRV, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Uma rotina de visitas ao oftalmologista é fundamental para melhorar as condições de saúde ocular das pessoas no país”, disse André Gomes, médico integrante do conselho consultivo da SBRV. Ele afirmou que três fatores são decisivos para a manutenção da saúde ocular: estilo de vida equilibrado, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Pesquisa

Pesquisa sobre saúde ocular, realizada presencialmente pelo Instituto Datafolha em outubro do ano passado com 2.088 brasileiros de 16 anos ou mais, em todas as regiões do país, apurou que metade da população tinha alguma dificuldade para enxergar. A maioria (58%) não tinha o hábito de ir ao oftalmologista anualmente e 10% afirmaram ter diabetes, a principal causa de cegueira evitável.

Um em cada três brasileiros admitiu não ir ao consultório de um especialista e, entre os que costumavam ir, 34% informaram que a última consulta havia sido dois anos atrás ou mais. Somente cerca de 40% realizaram outros exames e não apenas o teste para medir grau de lente de correção.

De acordo com a pesquisa, 95% das pessoas que visitaram um oftalmologista fizeram apenas pelo “teste de letrinha”, para medir grau de correção visual. Outros exames, como o mapeamento de retina, foram realizados em quatro de cada dez pacientes e 5% dos que se consultaram com especialistas não passaram por nenhum teste.

O diretor da SBRV disse que a grande maioria dos pacientes, cuja queixa de problemas visuais esteja relacionada a óculos, só vai saber se tem alguma coisa mais grave se fizer exame de fundo de olho, medição da pressão ocular com o oftalmologista, com frequência anual.

Agência Brasil

Foto: Freepik

Uma reunião com  Thales Rodrigues, diretor do Centro de Zoonozes, e com o inspetor Geral Zacarias Delmondes, da Regional de Saúde, ocorreu na manhã de hoje com o professor e titular da referida 10ª Regional, o ex-vereador e professor Maurício Bezerra.

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Após um determinado tempo de dicussão onde um dos foco foi tratar sobre alguns casos de dengue e chikungunya que tem surgido na cidade, nesse período chuvoso, algumas questões foram definidas pelos líderes que atuam com a saúde local. 

"Definido a necessidade do trabalho de borrifação em vários bairros da cidade, em virtude dos inúmeros casos supeitos de chikungunya e dengue", foi o que colocou o chefe da 10ª Regional o Maurício Bezerra. Hoje a tarde, o chefe Mauricio estará em campo com um grupo de servidores do orgão.

Da redação