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O Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Estado do Piauí em reunião na tarde dessa quinta-feira (23), decidiu manter a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. Ficou decidido também a disponibilidade de álcool gel na entrada de todos os ambientes para a desinfecção das mãos.

coe

Além da manutenção desses itens de segurança, o Comitê decidiu reforçar que o cartão de vacinação deve continuar sendo exigido para a entrada em ambientes fechados. No cartão, é obrigatório contar o registro da terceira ou da quarta dose da vacina de reforço contra a Covid-19. De acordo com o secretário de saúde, Neris Júnior, o decreto do governo do estado com as medidas deve ser publicado nos próximos dias.

O objetivo das medidas tomadas pelo COE é reduzir os riscos de agravos à saúde de toda a população do Piauí. Segundo o boletim epidemiológico da Sesapi, a taxa de transmissibilidade está em 1.05. As mortes pela doença continuam com a média móvel zerada.

O boletim atesta que as internações por Covid-19 apresentaram um crescimento, nas últimas semanas, saindo de 24 pessoas internadas em leitos clínicos para 28. Nas UTI’s a média de ocupação era de 15 e subiu para 19 internados, já os leitos de estabilização saltaram de 04 para 08 a taxa de ocupação.


Segundo o Secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, as decisões tomadas na reunião do COE Estadual são necessárias para evitar a adoção de medidas mais duras. “Estamos com o índice de transmissibilidade em alta e a orientação é pelo uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados como hospitais, clínicas, farmácias, comércios, shoppings, escolas, órgãos públicos e afins”, afirma o gestor.

“Também orientamos o uso do álcool 70 e a exigência de apresentação do passaporte com a primeira e a segunda dose de reforço, respeitando os prazos. Pedimos que a população use máscara, respeite o distanciamento social e se proteja. A pandemia não acabou. Os casos estão aumentando e só a união do estado e sociedade pode barrar a circulação do vírus. Juntos, vamos vencer”, diz Neris.

Sesapi

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, hoje (23), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizados no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

Os lotes apontados são fabricados por oito laboratórios. O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos. O Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Anvisa mostra que a losartana potássica era, em 2019, o segundo princípio ativo mais comercializado no país, atrás apenas do cloreto de sódio, usado como descongestionante, como veículo para vários medicamentos injetáveis ou para limpeza de ferimentos, entre outras. A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde, como derrame e ataques cardíacos.

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa. Lotes afetados em uso

Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação.

A explicação para esta decisão é que não há risco imediato em relação ao uso dessa medicação, porque não existem dados que indiquem um aumento dos eventos adversos.

A agência orienta que há outras losartanas no mercado que podem substituir os medicamentos recolhidos ou interditados, mas a troca só deve ser feita sob prescrição médica e quando já estiver com o novo em mãos.

Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) do laboratório fabricante para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição.

Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos. Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A  Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

A losartana é considerada um medicamento seguro e eficaz, portanto os registros desses medicamentos continuam válidos no Brasil e em vários outros países.

R7 com Agência Brasil

O acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame cerebral, ocorre quando se bloqueia o fluxo de sangue nas artérias que nutrem o cérebro, ou quando ocorre um sangramento no próprio cérebro ou nas membranas que o rodeiam.

avc

Quando alguém está tendo um derrame, seu cérebro não está recebendo o sangue que precisa e, assim, é necessária a intervenção imediata para diminuir as chances de danos cerebrais, incapacidade ou até mesmo morte. Algumas opções de tratamento são mais eficazes quando administradas logo após o início de um AVC. Sinais e sintomas de acidente vascular cerebral incluem:

Dificuldade em falar e em entender o que os outros estão dizendo – a pessoa pode sentir confusão, insultar palavras ou ter dificuldade em entender a fala; Paralisia ou dormência do rosto, braço ou perna – pode se desenvolver dormência súbita, fraqueza ou paralisia nesses locais, geralmente afetando apenas um lado do corpo; Força e/ou posicionamento dos braços – se um braço começar a cair, pode ser um sinal de derrame; Posição da boca – se um lado da boca pode cair quando a pessoa tenta sorrir.

Recomenda-se procurar atendimento médico imediato se notar quaisquer sinais ou sintomas de um acidente vascular cerebral, mesmo que eles pareçam ir e vir ou desapareçam completamente. Prestar atenção especial ao momento em que os sintomas começaram é fundamental. Cada segundo importa no tratamento do derrame. Chamar um médico particular desperdiça tempo e dirigir para o hospital por conta própria pode ser perigoso. Os profissionais de saúde da ambulância podem julgar a situação mais cedo, o que aumenta a chance de obter o tratamento necessário o mais rápido possível.

Dependendo do tipo de acidente vascular cerebral, os médicos podem receitar aspirina ou medicamentos poderosos para remover coágulos. Esse tratamento funciona melhor quando se toma o medicamento dentro de três horas após o início dos sintomas. Se o derrame foi causado por um vaso sanguíneo estourado, os médicos tentarão parar o sangramento o mais rápido possível.

Conhecer os fatores de risco de acidente vascular cerebral, seguir as recomendações médicas e adotar um estilo de vida saudável são os melhores passos que se pode tomar para evitar um acidente vascular cerebral. Essas medidas podem ajudar a evitar outro AVC.

O acompanhamento que o hospital presta durante e após os sintomas também pode desempenhar um papel importante na recuperação. Todos os procedimentos de medicação e diagnóstico deverão ser realizados pelo médico ou profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento.

R7

Foto: Reprodução/iTok

O Piauí possui 01 caso suspeito de monkeypox ou “varíola do macaco” que está sendo investigado pelo Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde).

A paciente teve contato com pessoas que residem em outro estado e desenvolveu alguns sintomas da doença, que envolvem febre, bolhas, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

A monkeypox ou “varíola do macaco” é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou mesmo através de grandes gotículas respiratórias. O período de incubação (data de contato com o vírus até o início dos sintomas) é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras são direcionadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen).

De acordo com coordenadora do Cievs, Amélia Costa, as principais medidas de controle da doença são: o isolamento dos doentes, rastreamento e monitoramento dos contatos íntimos e familiares do paciente e a utilização de equipamentos de proteção individual pelos doentes e por parte dos profissionais de saúde ou cuidadores dos casos.

O Piauí já tem um plano de contingência para identificação, rastreio e atendimento aos casos. Em casos de internação a retaguarda para pacientes de alta complexidade (com presença de disfunção orgânica) será o Instituto Natan Portela.

Segundo o médico infectologista, José Noronha, apesar da monkeypox apresentar erupção semelhante ao da varíola tradicional, a transmissão de pessoa-a-pessoa é consideravelmente menor, assim como a mortalidade.

“A maioria dos pacientes tem doença leve e se recupera sem intervenção médica, outros que têm fatores de risco para desidratação ( náuseas, vômitos, disfagia) podem necessitar de uma curta internação hospitalar para hidratação intravenosa; já para o paciente gravemente doente, os cuidados de suporte são necessários até que o paciente se recupere da infecção”, destaca.

Sesapi