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Dados do Boletim Epidemiológico Covid-19 da 24ª Semana- 12 a 18 de junho- mostram que o Piauí apresentou um crescimento de 731%, nos casos positivos da doença, em comparação aos últimos 14 dias. A média móvel semanal está em 19 casos.

Preocupada com este crescimento dos infectados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), emitiu um comunicado oficial aos municípios, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS, solicitando o reforço na vigilância em saúde, notificação e vacinação da população.

“A Sesapi sempre está vigilante a situação da Covid-19 no estado e este aumento de casos nos colocou em alerta. Com isso também chamamos atenção dos nossos municípios, para que mantenham a vigilância dos casos, realizando a notificação dos mesmos, disponibilizando locais para a testagem e continuando a campanha de vacinação com o chamamento da população para tomar todas as doses, pois esta é a melhor forma de frear ao avanço da doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior.

Segundo o boletim, a taxa de transmissibilidade está em 1.05. As mortes pela doença continuam com a média móvel zerada. As internações por Covid-19 também apresentaram um crescimento, nos últimos sete dias, saindo de 24 pessoas internadas em leitos clínicos para 28. Nas UTI’s a média de ocupação era de 15 e subiu para 19 internados, já os leitos de estabilização saltaram de 04 para 08 a taxa de ocupação.

“Entre a primeira semana de abril e a última de maio, houve crescimento na média móvel de casos semanais; quando se restringe à população adulta, essa diferença sobe para 120%. Sendo que em os meses de abril e maio foram marcados pela retomada dos casos. É fundamental que as pessoas retomem os cuidados, como uso de máscara em ambiente fechado, que os jovens e adultos tomem a dose de reforço da vacina e que ocorra a imunização das crianças a partir dos cinco anos. Vale lembrar que o papel das vacinas contra a Covid-19 não é o de evitar a contaminação, mas sim prevenir que a pessoa desenvolva uma forma grave da doença e precise de internação ou venha a óbito”, explica a coordenadora do CIEVS, Amélia Costa.

Notificação de casos

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde também recomendou aos municípios sobre a necessidade de encerramento dos casos no Sistema E-SUS Notifica, pois a falta dessa rotina de enceramento não contabiliza o caso para o Ministério da Saúde e para o Boletim da Sesapi. No último boletim do dia 20 de junho foram registrados 820 casos que estavam represados, uma vez que os municípios não concluíram a inserção.

“Precisamos que nossos agentes, que fazem a inserção destes dados nos municípios, encerrem os mesmos e façam a conclusão dos casos notificados, pois sem a conclusão desses dados o Ministério da Saúde e a Sesapi não conseguem ter noção da realidade epidemiológica”, disse a coordenadora.

Para orientar os municípios sobre a necessidade de fechamento dos casos, a equipe do CIEVS da Sesapi distribuiu Informe Técnico reforçando aos gestores municipais sobre a necessidade da rotina de encerramento e orientações de como fazê-lo corretamente.

“Deverão ser notificados todos os resultados de testes diagnóstico realizados, sejam positivos, negativos, inconclusivos e correlatos. A notificação deverá ser realizada no prazo de até 24 horas contado do resultado do teste, mediante registro e transmissão de informações na Rede Nacional de Dados em Saúde – RNDS. Esse serviço é de fundamental necessidade para que tenhamos um controle da situação epidemiológica do estado”, lembra Amélia Costa.

Sesapi

Beber o bom e velho café coado em um filtro de papel pode contribuir para a redução de fatores de risco de doenças cardiovasculares e de morte.

Um estudo realizado na Noruega e publicado no Jornal Europeu de Cardiologia Preventiva mostrou efeitos positivos para quem tomou a bebida coada em filtro da papel em relação a indivíduos que não consumiam café. Eles compararam ainda o consumo de café não filtrado, em que os grãos entram em contato diretamente com a água quente ou em que existe um filtro metálico, que não remove os óleos da mesma forma que o papel faz.

Na categoria de não filtrado entram, por exemplo, cafés expresso, instantâneo, aqueles feitos em prensa francesa, bem como os de cápsula, que se popularizaram muito nos últimos anos.

Segundo os autores do estudo, a menor mortalidade do participantes foi observada entre os que bebiam de uma a quatro xícaras de café coado por dia, enquanto a maior taxa de óbitos ocorreu no grupo que bebia acima de nove xícaras de café não filtrado diariamente.

Eles fazem uma ressalva para variáveis que podem ter tido impacto nos resultados finais, como a idade dos participantes, tabagismo, níveis de colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, índice de massa corporal e escolaridade.

Ainda assim, o resultado da pesquisa tem um embasamento que remete ao ano de 1983, quando os primeiros estudos já relacionavam o café ao colesterol, um fator de risco para problemas cardiovasculares e, principalmente, infarto e AVC (acidente vascular cerebral).

Posteriormente, novas pesquisas mostraram que o café possui compostos chamados diterpenos que aumentam a gordura no sangue.

"A concentração desses diterpenos na infusão final depende fortemente do método de infusão, achado que explica a maior parte dos resultados heterogêneos publicados em relação à ingestão de café e lipídios no sangue. Uma porção de café não filtrado contém cerca de 30 vezes a concentração dos diterpenos kahweol e cafestol, que aumentam os lipídios, em comparação com o café filtrado", afirmam.

Os autores do trabalho ainda salientam que "a menor mortalidade associada ao café filtrado em comparação com nenhum café pode ser devido ao fato de o café ser rico em antioxidantes, incluindo polifenóis".

Estes compostos são conhecidos por seu poder antioxidante, além de exercer efeitos antitrombóticos e melhorar a disfunção endotelial (vasos sanguíneos).

"O consumo de café também está associado a menor risco de diabetes, que é um fator de risco para DCV [doença cardiovascular]", observam.

R7

Um grupo de cientistas do Reino Unido desenvolveu um exame que se mostrou capaz de diagnosticar, com 98% de acerto, casos de doença de Alzheimer, até mesmo aqueles em estágio inicial, que normalmente são mais difíceis de identificar com os procedimentos atualmente usados.

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O método é relativamente simples e, segundo os autores do trabalho, pode ser adaptado aos hospitais, pois utiliza um equipamento de ressonância magnética que geralmente já está disponível. Os pesquisadores desenvolveram um sistema de aprendizado de máquina (inteligência artificial) para usar os dados obtidos na ressonância magnética tradicional e diagnosticar a doença.

A precisão em diferenciar estágios iniciais e avançados foi considerada alta — 79% dos pacientes.

O algoritmo tem como base uma divisão do cérebro em 115 regiões. Foram alocadas 660 características, como tamanho, forma e textura, para diferenciar os padrões de cada área.

O sistema foi, então, treinado para identificar onde as mudanças apareciam e quais delas estavam mais comumente associadas ao Alzheimer.

"Atualmente, nenhum outro método simples e amplamente disponível pode prever a doença de Alzheimer com esse nível de precisão, portanto, nossa pesquisa é um importante passo à frente. Muitos pacientes que apresentam Alzheimer em clínicas de memória também têm outras condições neurológicas, mas mesmo dentro desse grupo nosso sistema pode distinguir os pacientes que têm Alzheimer daqueles que não têm", explica em comunicado o principal autor do estudo, o professor Eric Aboagye, do Imperial College London.

O Alzheimer é uma doença para a qual não há cura, mas o diagnóstico precoce faz uma grande diferença ao permitir que o paciente tenha acesso a tratamentos que ajudam a retardar o avanço dos sintomas.

Os métodos usados hoje no diagnóstico de Alzheimer envolvem testes realizados no consultório e alguns exames de imagem, mas normalmente são feitos somente quando o paciente já tem algum nível de comprometimento cognitivo.

"Esperar por um diagnóstico pode ser uma experiência horrível para os pacientes e sua família. Se pudéssemos reduzir o tempo de espera, tornar o diagnóstico um processo mais simples e reduzir um pouco da incerteza, isso ajudaria muito", complementa o professor.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), atualmente 55 milhões de pessoas vivem com demência em todo o planeta, das quais entre 60% e 70% têm Alzheimer.

Com o envelhecimento da população, estima-se que a demência poderá atingir 78 milhões de pessoas daqui a oito anos e 139 milhões até 2050.

R7

Foto: Frepik

O novo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), referente a 24° semana epidemiológica do ano, aponta que o estado do Piauí apresenta um aumento de 734,8% nos casos de dengue em relação ao mesmo período do ano passado. O estado apresentou ainda uma redução de 15,4% de novos casos de zika e um aumento de 5.605,4% dos casos de chikungunya.

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Em relação a dengue, o boletim apresenta os municípios com maior incidência de casos da doença no estado: Novo Santo Antônio; Wall Ferraz; Antônio Almeida; Patos do Piauí e Simplício Mendes. O estado já contabilizou 10 óbitos pela doença em 2022, em 04 municípios diferentes.

No total, foram notificados 15.119 casos prováveis de dengue em 2022 contra 1.811 notificações no mesmo período de 2021. Sobre a Zika, foram registradas 11 notificações em 04 municípios durante as 24 semanas epidemiológicas de 2022 contra 13 notificações em 07 municípios no mesmo período em 2021. O boletim mostra ainda que Amarante; Campo Maior; Parnaíba e Teresina são os municípios com maior incidência de Zika.

De acordo com os dados da Sesapi, no que se refere a Chikungunya, o estado registrou 6.333 notificações de casos prováveis nas 24 semanas epidemiológicas de 2022, enquanto que no mesmo período de 2021 foram apenas 111 notificações. Monsenhor Hipólito; Vila Nova do Piauí; Simplício Mendes; Alagoinha do Piauí e Patos do Piauí são os cinco municípios com maior incidência da doença. O óbito por chycungunya, apesar de confirmado, ainda não entrou no sistema.

O Secretário de Estado da Saúde, Néris Júnior, aponta que os números presentes nos boletins epidemiológicos da Sesapi são preocupantes e que para que ocorra uma redução de casos é preciso que todos cumpram o seu papel na prevenção da doença. “Ainda estamos enfrentando uma pandemia da Covid-19 e ao mesmo tempo nosso estado tem apresentado grande aumento de casos tanto de dengue como chikungunya, o que precisamos agora é da cooperação da população para nos ajudar no enfrentamento a essas doenças.

Segundo levantamentos da equipe de epidemiologia, mais de 80% dos criadouros dos mosquitos são identificados em ambientes domésticos. “Se tivermos essa atuação conjunta do poder público e da população, poderemos finalmente reverter esse quadro de aumento de casos que o estado vem identificando a cada mês”, explicou o secretário. P Entre as atividades de assistência aos municípios estão reuniões e capacitações com as equipes municipais, envio de carro fumacê para regiões de saúde, monitoramento diário do perfil epidemiológico dos municípios entre outros trabalhos.

Sesapi