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Já parou para pensar quanto a qualidade do sono pode estar associada à alimentação? O café é conhecido como um dos principais vilões para aqueles que buscam uma noite bem-dormida, mas também existem alimentos que podem contribuir para a melhora do sono e do bem-estar. A nutricionista Gabriela Cilla explica o que comer e o que evitar antes de ir para a cama. Veja a seguir.

abacate

A banana é uma das amigas do sono e, segundo a especialista, isso ocorre porque a fruta contém triptofano, um neurotransmissor que participa da cascata de melatonina — hormônio liberado naturalmente no começo da noite e que sinaliza ao corpo que ele precisa se preparar para o sono. “Então a banana melhora e promove o relaxamento muscular e induz ao relaxamento”, explica a nutricionista.

Também vale apostar na aveia, outra fonte de triptofano, que contém fibras que causam relaxamento e melhoram a qualidade do sono. Banana e aveia podem ser usadas juntas em receitas diversas, não apenas no mingau tradicional, mas também em bolos e panquecas, por exemplo.

A maçã também entra para a lista de frutas que relaxam e em que vale a pena apostar nas refeições noturnas. “Por ser fonte de quercetina, um antioxidante bem potente, a maçã ajuda na melhora da transmissão de sono, ou seja, dessa cascata de serotonina para melatonina, induzindo ao relaxamento”, ressalta Gabriela.

O abacate se destaca como uma fonte de glutationa, um tipo de antioxidante considerado um dos mais potentes para promover relaxamento. “O abacate não só contribui para a melhora da cicatrização, como também para a indução de sono”, afirma a nutricionista.

“A uva é fonte de resveratrol, um antioxidante bem potente para a questão da proteção cardiovascular, além de induzir [o corpo] ao relaxamento”, ressalta Gabriela.

Já os laticínios, como iogurtes, leite e queijos, são bons aliados de quem deseja regular o sono. “Eles têm aminoácidos de base essencial que melhoram a promoção do relaxamento muscular e induz ao sono”, explica a nutricionista.

A especialista ressalta que frutas secas como damasco, goji berry, cranberry seca e tâmara são fontes de potássio, magnésio e vitaminas do complexo B. “São nutrientes que participam da formação da cascata de melatonina, então também é muito interessante para serem utilizados durante a noite”, afirma.

Já na lista de alimentos que são considerados vilões do sono, o açúcar se destaca como um dos principais por ser excitatório para o sistema nervoso, o que impede o relaxamento. “Qualquer alimento que contém uma quantidade exacerbada de açúcar — doces refinados como bolachas recheadas, chocolates ou até mesmo pudins e compotas — pode até causar uma relação de relaxamento no pós-consumo, entretanto pode atrapalhar por ser excitatório”, explica a nutricionista.

Cafés e bebidas energéticas à base de guaraná devem ser evitados à noite, assim como o chá verde. “Por mais que o chá verde tenha um antioxidante que promove relaxamento, a fonte de cafeína é excitatória para o sistema nervoso, não sendo interessante o seu consumo”, ressalta a especialista.

Pode até parecer uma boa ideia comer uma porção de batata frita à noite ou mesmo um hambúrguer com bacon crocante… Mas para o corpo e para o sono, não é. “Frituras de maneira geral são de lenta digestibilidade, precisamos ter uma permeabilidade gástrica muito aflorada e nesse momento o metabolismo está em base de descanso por conta das liberações hormonais, então não são interessantes de serem consumidas à noite”, explica Gabriela.

Apesar de serem consideradas relaxantes, bebidas alcoólicas também são excitatórias para o sistema nervoso, o que impacta diretamente na qualidade do sono. “O álcool não deixa o relaxamento acontecer e interrompe a cascata de melatonina”, afirma a nutricionista.

R7

Foto: Pexels

Após a alta no preço dos combustíveis e dos alimentos, agora os medicamentos, outro item essencial, também vão passar por reajuste significativo, possivelmente a partir de 1º de abril. A alta de quase 11% foi autorizada pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), para acompanhar a inflação, e deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31).

Conforme a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo poderá ser aplicada neste ano em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista. Isso significa que o reajuste atinge desde medicamentos para doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, até remédios de alto custo fornecidos pelo governo.

Segundo o diretor do Comitê Técnico da Asap (Aliança para Saúde Populacional), Leopoldo Veras, a alta esperada é de 10,8%, e deve afetar tanto os medicamentos nacionais como os importados.

"Alguns fatores influenciam esse cálculo, um deles é a produtividade da indústria, outro fator são os ajustes de custos que a indústria tem, e o principal deles é a inflação acumulada. Então, o que a gente espera é que esse reajuste fique entre 10% e 11%", detalha Veras.

Esse percentual é o máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes, e o reajuste pode chegar ao consumidor imediatamente. Segundo dados da Asap, os medicamentos estão em 80% dos tratamentos, e uma em cada dez pessoas consomem mais de cinco remédios.

"Gastos com saúde representam algo em torno de 30%, em média, do orçamento familiar, e medicamentos é um dos principais gastos nesse ponto. Isso porque, apesar de o SUS ter a cobertura para medicamentos, essa lista é muito restrita, e boa parte do que é prescrito por médicos não está no Sistema Único de Saúde, o que acaba onerando o orçamento familiar, principalmente nas classes mais baixas", resume.

R7

A vitamina D se tornou muito popular nos últimos anos, especialmente pela promessa de que fortalece o sistema imunológico — algo que ainda não é consenso entre cientistas. Responsável por ajudar o corpo a absorver e reter cálcio e fósforo, esse nutriente é considerado essencial para a saúde dos ossos, mas estudos recentes também o associam à melhora da imunidade, capaz, inclusive, de reduzir o crescimento de células cancerígenas e inflamações.

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A forma mais eficaz de produzir vitamina D naturalmente é com a exposição solar ao ar livre, sem proteção, por alguns minutos, preferencialmente no início da manhã. Mas muitas pessoas residem em locais com pouca luz solar. Outras têm condições específicas que as tornam mais vulneráveis à deficiência dessa vitamina e precisam de suplementação. Peixes gordurosos, como sardinha, atum e salmão, também são fontes de vitamina D.

No Brasil, a Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) entende ideais em adultos níveis de vitamina D acima de 20 ng/ml (nanogramas por mililitro) — verificados por meio de exame do sangue. Todavia, para idosos, o indicado é entre 30 ng/ml e 60 ng/ml. O mesmo vale para indivíduos que foram submetidos a uma cirurgia bariátrica, que tenham doença inflamatória intestinal, estejam em terapia antirretroviral ou em tratamento oncológico, entre outras condições.

Os principais sintomas da deficiência de vitamina D (hipovitaminose) incluem cansaço, dores nos ossos, fraqueza e dores musculares ou câimbras e mudanças de humor, especialmente depressão.

A suplementação deve ser feita sempre sob supervisão médica, com acompanhamento rotineiro dos níveis de vitamina D no sangue. Segundo a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, a dose diária recomendada é de 600 UI (unidades internacionais) para pessoas até 70 anos; acima desta idade, são 800 UI.

A vitamina D não é inofensiva. Doses acima de 4.000 UI em adultos podem causar problemas de saúde. Os principais sintomas do excesso desse nutriente incluem anorexia, perda de peso, arritmia cardíaca, endurecimento dos vasos sanguíneos devido ao aumento do cálcio no sangue, possíveis danos no coração e a formação de pedras nos rins.

R7

Foto: Pixabay

O uso de aspirina durante os primeiros dias de hospitalização pela Covid-19 pode reduzir o risco de morte pela doença em 13,6%. A conclusão é de um estudo recém-publicado na revista científica Jama Network Open por pesquisadores da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.

aspirina

O estudo observou dados de 112.269 adultos hospitalizados com Covid-19, entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, em 64 sistemas de saúde do país. Os pacientes que receberam o medicamento a partir do primeiro dia de internação tiveram uma taxa de mortalidade menor, além de menor incidência de casos de embolia pulmonar, afirmam os pesquisadores.

“Esse é o nosso terceiro estudo e a consequência de 15 meses de trabalho observando o uso de aspirina em pacientes hospitalizados pela Covid-19. Nós continuamos a descobrir que a aspirina é associada a melhores resultados e menores taxas de mortes em pacientes internados. E o melhor, é barata e já disponível, o que é importante em partes do mundo onde tratamentos mais caros talvez não sejam tão acessíveis”, disse o principal autor do estudo, professor do departamento de Anestesiologia e Medicina Intensiva da Universidade, Jonathan Chow, em comunicado.

Os pacientes acompanhados tinham em média 63 anos e receberam um tratamento de cinco dias com o medicamento. Neste grupo, cerca de 10,2% dos participantes morreram pela doença, enquanto essa taxa entre os que não receberam o remédio foi de 11,8%. Os pesquisadores concluíram, então, que o tratamento promoveu uma redução relativa de 13,6% no risco de morte pela Covid-19 em hospitais. Para os responsáveis pelo estudo, ”subgrupos importantes que podem se beneficiar da aspirina incluíram pacientes com mais de 60 anos e aqueles com comorbidades”.

“Essa pesquisa é vital para fornecer a médicos e pacientes tratamentos eficazes e acessíveis para a Covid-19 para ajudar a reduzir as taxas de mortalidade hospitalar e ajudar as pessoas a se recuperarem dessa doença potencialmente devastadora” afirmou o diretor do Instituto de Biologia Computacional (CBI) da Universidade George Washington, Keith Crandall, organização que ajudou a montar e inserir os dados utilizados no estudo.

O Globo