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O estado do Piauí já registrou 52.086 crianças com duas doses de vacinas contra a Covid-19. Com a primeira dose já são 255.675 vacinados, de 05 a 11 anos, com a dose pediátrica. Os dados são do Vacinômetro da a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

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Para proporcionar a imunização completa são necessárias as duas doses, e a Sesapi faz um alerta aos pais e responsáveis aos prazos para o retorno das crianças aos postos de saúde para receber sua segunda dose.

“Crianças vacinadas são menos propensas a serem infectadas e manifestar casos graves da doença. Por isso mais uma vez conclamamos pais e responsáveis que levem seus filhos para se vacinar e não percam o prazo para a segunda dose. As vacinas são seguras e essenciais para a proteção de nossas crianças”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

A estimativa é vacinar 331.432 crianças nas idades de 05 a 11 anos. Os imunizantes utilizados são a Pfizer pediátrica, que tem o intervalo de 08 semanas entre a primeira e segunda aplicação e a CoronaVac, que o prazo entre a primeira e segunda dose são de 28 dias. Para vacinar, é necessário que pais ou responsáveis acompanhem as crianças até o local de aplicação. “Fiquem de olho no cartão de vacinação de seus filhos e não percam o prazo de retorno, pois é fundamental para a proteção”, reforça o gestor.

Florentino Neto também faz um alerta à população acima de 18 anos, que ainda não retornou para receber a dose de reforço. No Piauí são 560 mil indivíduos que precisam receber a terceira dose e ainda não voltaram aos postos de saúde. “Nosso estado está entre os primeiros do país em aplicação da primeira e segunda dose. Precisamos que este público também volte, aos locais de aplicação de seus municípios no prazo de 4 meses após a D2, para tomar sua dose de reforço e assim ficar mais protegido contra o vírus e suas variantes”, enfatiza o secretário.

Sesapi

Foto: divulgação

O gasto mundial dedicado à luta contra a tuberculose é totalmente insuficiente para relançar a batalha contra a enfermidade após anos de luta suspensa por causa da Covid-19, alertou, nesta segunda-feira (21), a OMS (Organização Mundial da Saúde).

tuberculose

Como motivo do Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose (24 de março), a OMS recordou que os objetivos fixados para 2022 "estão em risco, principalmente por falta de financiamento". O organismo acrescentou que o gasto mundial em detecção, tratamento e prevenção da tuberculose em 2020 era a metade do objetivo mundial de 13 bilhões de dólares por ano.

"É necessário fazer investimentos urgentes para desenvolver e ampliar o acesso aos serviços e instrumentos mais inovadores para prevenir, detectar e tratar a tuberculose, o que poderia salvar milhões de vidas a cada ano, reduzir as desigualdades e evitar enormes perdas econômicas", disse o diretor-geral da OMS, Thedros Adhanon Ghebreyesus, em comunicado.

Em matéria de investigação e desenvolvimento, a organização estima que o mundo deveria investir globalmente 1,1 bilhão de dólares adicionais.

A interrupção dos serviços de saúde devido à pandemia de Covid-19 anulou anos de progresso mundial na luta contra essa doença que afeta os pulmões principalmente, denuncia a OMS. Desse modo, o número de mortes vinculadas à tuberculose começou a aumentar novamente pela primeira vez em mais de uma década.

De 2018 a 2020, 20 milhões de pessoas receberam tratamento contra essa doença, 50% do objetivo de cinco anos estabelecido em 40 milhões de pessoas. Durante o mesmo período, 8,7 milhões de pessoas receberam tratamento preventivo, 29% do objetivo fixado em 30 milhões para 2018-22.

Porém, o pior quadro ocorre entre os mais jovens. Em 2020, 63% das crianças e adolescentes menores de 15 anos com tuberculose permaneceram fora do radar dos sistemas de saúde ou não foram informados oficialmente sobre o acesso aos serviços de testes e tratamentos. A proporção foi ainda maior — de 72% — para as crianças menores de 5 anos.

AFP

Foto: Pixabay

A discussão em torno da oferta da CoronaVac para crianças a partir de 3 anos no Brasil avança na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que recebe, nesta terça-feira (22), especialistas da área de saúde, imunização e pediatria para avaliar novos dados do Instituto Butantan direcionados à ampliação da faixa etária para o uso da vacina contra a Covid.

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Parte dos dados sobre da CoronaVac para o público infantil já estão nas mãos dos representantes das sociedades médicas convidados para a reunião, mas a apresentação com novas informações fornecidas pelo Butantan será feita apenas na reunião, sendo necessária a assinatura de um termo de sigilo e declaração de conflito de interesses. Estarão presentes representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

"O objetivo é compartilhar com o grupo de especialistas externos os dados de eficácia e segurança da vacina, a fim de que eles possam contribuir com o processo de avaliação técnica da Anvisa", detalhou a agência, que, desde o início da discussão para vacinação do público infantil, tem incluído nas avaliações as indicações dos especialistas "para garantir que qualquer autorização de vacinas contra a Covid-19 para esse público seja feita dentro do mais alto padrão de segurança possível".

Novos dados em relação ao estudo conduzido no Chile a partir de crianças entre 3 e 5 anos vacinadas com a CoronaVac devem fazer parte da apresentação. Ainda sem revisão de pares, uma nova avaliação de efetividade em 500 mil crianças durante o surto da Ômicron revelou que o imunizante evitou 69% de internações em UTI's e preveniu 64,6% contra hospitalizações. A efetividade contra a infecção foi de 38,2%. Os resultados preliminares indicam que a vacina é menos eficaz contra a cepa, mas cumpre a capacidade de proteção.

Ainda na reunião, deverão ser incluídas respostas do Butantan às exigências técnicas feitas pela Anvisa na semana passada. A reguladora cobrou informações de farmacovigilância, para entender o efeito da vacina a partir do uso na população e monitoramento, que avalia aspectos de segurança e eficácia.

"Serão entregues as respostas para os questionamentos colocados pelo órgão sanitário, envolvendo as áreas de epidemiologia e medicamentos, sobre a aplicação da CoronaVac na faixa etária de 3 a 5 anos. O envio dos documentos ocorrerá dentro do prazo regulamentar", afirmou o Butantan.

Até que todos os dados sejam entregues, o período de análise de sete dias para concluir o novo pedido de indicação solicitado é congelado. A Anvisa pondera que o pedido de exigência de mais informações "não interrompe a análise pelos técnicos da agência, que continuam trabalhando no processo".

A reunião de terça não tem caráter terminativo, o que significa dizer que não há previsão de uma decisão em relação a autorizar ou não a expansão da faixa etária para o uso da CoronaVac. Essa resposta pode vir na próxima semana, a partir de análise técnica e decisão da diretoria colegiada, mas somente se o Butantan suprir com todas as exigências de dados requeridas pela reguladora.

Atualmente, o Brasil vacina crianças a partir dos 5 anos, com a Pfizer, e a partir dos 6, com a CoronaVac. Caso haja a liberação para atender o público de 3 e 4 anos, mais 5,9 milhões de crianças poderão receber o imunizante, ministrado em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.

R7

Foto: José Cruz/Agência Brasil