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O Ministério da Saúde (MS) recomenda segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 para idosos com mais de 80 anos. A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço e a orientação é que o imunizante seja preferencialmente da Pfizer.

"Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma segunda dose de reforço aos idosos acima de 80 anos. A imunização deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço e a orientação é que a aplicação seja efetuada, preferencialmente, com a Pfizer", informou a pasta por meio das redes sociais.

Desde dezembro, o ministério já orientava a aplicação de uma dose de reforço apenas para as pessoas maiores de 18 anos imunossuprimidas. Com a nova informação, a pasta amplia o público-alvo para este novo esquema vacinal.

Além da Pfizer, o ministério disse que as vacinas da Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas na aplicação da segunda dose de reforço, independentemente do imunizante anterior.

A pasta reforça que há doses suficientes da Pfizer para aplicação neste grupo de idosos.

"Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas no novo reforço, independentemente do imunizante anterior. O MS reforça que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Vários estados informam que também têm esses imunizantes em estoque", disse o ministério.

Agência Brasil

No mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) constatou o menor número semanal de mortes por Covid-19 em todo o mundo desde março de 2020, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu que, apesar de os dados serem animadores, a doença continua sendo uma ameaça global.

tedros

"Todos nós queremos deixar a pandemia para trás, mas, não importa quanto queiramos, ainda não acabou", afirmou o diretor-geral nesta quarta-feira (23) durante entrevista coletiva. Tedros enfatizou que a onda de infecções na Ásia, juntamente com o aumento dos casos na Europa, está fazendo com que os números de positivos voltem a subir globalmente, após um mês de declínio.

Ao mesmo tempo, “alguns países estão experimentando suas maiores taxas de mortalidade desde o início da pandemia”, alertou.

Segundo o chefe da OMS, a disseminação da variante Ômicron do coronavírus se mantém como uma ameaça, "especialmente para idosos não vacinados". “Até atingirmos uma alta taxa de vacinação em todos os países, continuaremos correndo o risco do aumento de infecções, com a possibilidade de surgirem novas variantes capazes de evadir-se das vacinas”, alertou.

Na semana passada, o mundo registrou uma queda de 23% no número de mortes por Covid (32.959), o mais baixo desde o fim de março de 2020, apesar de as infecções globais terem aumentado novamente — 7%, ou mais de 12 milhões.

EFE

Foto: Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. Segundo o Ministério da Saúde, o recuo foi de 895,36, em 18 de fevereiro, para 354,3, registrado na segunda-feira (21). A média móvel de casos caiu 77,7% desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil.

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De acordo com a pasta, a vacinação contra a covid-19 é a principal responsável pela queda nos registros. Atualmente, 91,38% da população acima de 12 anos está vacinada com a primeira dose (D1) e 85,35% desse mesmo público está imunizada com a dose única ou com a segunda dose (D2).

Pesquisa da Universidade de Oxford indica que a vacinação aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença. Até o momento, 41% do público vacinável tomou o reforço. Atualmente, 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para o recebimento da dose de reforço, mas ainda não voltaram aos postos de vacinação. A mesma pesquisa indica 17,6 milhões de pessoas só receberam a primeira dose.

Vacinação

Ao todo, foram distribuídas 464,8 milhões de vacinas contra a covid-19. Dessas, 391,5 milhões de doses chegaram aos braços dos brasileiros como D1 e D2 – respectivamente 171,8 milhões e 153,7 milhões.

Na etapa da dose de reforço, 63,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos, público-alvo dessa estratégia, receberam a proteção. Quanto ao público infantil, 8,9 milhões de crianças entre 5 e 11 anos tomaram a D1.

Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As crianças infectadas pelo coronavírus causador da Covid-19 apresentam um nível de anticorpos significativamente maior contra o Sars-CoV-2 que os adultos, segundo um estudo liderado pela Universidade Johns Hopkins em colaboração com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças).

Estes resultados, publicados pela JCI Insight, diferem de pesquisas anteriores que apontavam para uma menor resposta de anticorpos em crianças. O estudo se baseia em amostras coletadas entre novembro de 2020 e março de 2021 em casas em Maryland (EUA) com 682 crianças e adultos que ainda não tinham sido vacinados.

Os pesquisdaores encontraram indícios de anticorpos contra o coronavírus, indicando que já tinham sido infectadas, em 56 pessoas quando o estudo começou.

Os anticorpos direcionados para a área específica do vírus que se liga ao receptor humano, chamada RBD, estavam presentes em níveis muito mais elevados em crianças em comparação com os adultos: mais de 13 vezes mais elevados nas pessoas com zero a quatro anos de idade e quase nove vezes mais elevados nas pessoas entre 5 e 17 anos. Além disso, os níveis de anticorpos neutralizantes do Sars-CoV-2 que podem ajudar a prever a proteção contra a Covid-19 grave, eram quase duas vezes mais elevados em crianças de até quatro anos em comparação com os adultos.

Na maioria das casas onde tanto os menores como os adultos tinham evidências de anticorpos, as crianças de até quatro anos apresentavam os níveis mais altos de RBD e neutralizantes, em comparação com o resto da família.

Este estudo demonstra que as crianças, mesmo durante o primeiro ano de vida, têm a capacidade de desenvolver uma forte resposta de anticorpos à infecção pelo coronavírus, em alguns casos excedendo a dos adultos, disse Ruth Karron, da Johns Hopkins.

As crianças muito pequenas no estudo desenvolveram dados elevados de anticorpos contra a proteína spike do Sars-CoV-2, que é o antígeno-alvo para as vacinas, afirmou Karron.

Agência EFE