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Nariz seco, crises de rinite e resfriados constantes são problemas que podem ser evitados com o hábito da lavagem nasal. O procedimento é importante para higienizar as fossas nasais e permitir que os pequenos cílios que revestem a região trabalhem corretamente, de acordo com o otorrinolaringologista Jamal Azzam.

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“Quando respiramos estamos sujeitos a receber no sistema respiratório agentes irritantes como fungos, ácaros e até mesmo vírus, que o nariz já limpa, clareia e drena tudo isso para a garganta. Mas para esse movimento é necessário que o muco seja sempre limpo, que o PH do nariz seja fisiológico e que esteja sempre umedecido”, explica o especialista.

Para que esse trânsito seja feito de forma correta, sem prejudicar o sistema respiratório, o médico recomenda que a lavagem nasal seja feita pelo menos duas vezes ao dia. Não existe contraindicação e qualquer pessoa pode fazer o procedimento, desde recém-nascidos a idosos.

“A lavagem nasal deve ser um hábito constante como um mecanismo preventivo de problemas respiratórios, especialmente para quem mora em grandes centros por causa da poluição, pelo uso do ar condicionado em ambientes de trabalho e da movimentação em transportes coletivos”, ressalta Azzam.

Ainda assim, a higienização das fossas nasais também pode auxiliar na recuperação de resfriados e crises alérgicas.

“No começo de cada crise é importante fazer a lavagem, então se uma pessoa começou com um resfriado, se já fizer a lavagem vai limpar os vírus, as substâncias e vai favorecer o restabelecimento de forma mais rápida”, explica o otorrino. Como fazer a lavagem?

Para fazer a higienização das fossas nasais, Azzam recomenda o uso de um frasco de lavagem nasal, dispositivo novo no Brasil, mas facilmente encontrado na internet.

“A pessoa coloca uma solução de soro fisiológico, injeta no nariz e isso vai atingir toda a fossa nasal, que é uma uma região com muitas dobras internas, então a lavagem com o frasco vai permitir a limpeza completa. É o melhor método”, afirma.

Ele destaca que apesar do uso da seringa para este fim ser comum, não é recomendado, porque pode machucar a região, além de não oferecer pressão suficiente para empurrar as partículas de sujeira.

“A lavagem nasal pode ser feita de várias maneiras, entretanto existe uma diferença muito grande da eficácia de cada sistema que o paciente utilizar. O conta-gotas é uma forma de se fazer a lavagem, mas a pressão é insuficiente. As seringas também têm volume baixo e há o risco de machucar as narinas, existem pontas especiais, mas é muito incomum achar no Brasil”, afirma o médico.

Além disso, existem sprays borrifadores no mercado, mas estes também oferecem baixa pressão, o que torna ineficaz para a limpeza da fossa nasal, mas servem para umedecê-las.

R7

Foto: Freepik

A Unidade de Terapia Intensiva - UTI neonatal do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha, em Floriano, tem alta taxa de resolutividade com uma grande procura. 

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As informações são confirmadas pela Dr. Fernanda Kalume que está como coordenadora do setor. Ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, a profissional em Saúde numa entrevista citou outras questões. Veja: 

Da redação

A regional de saúde que corresponde à cidade de Floriano e municípios do entorno, voltou a apresentar redução da taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Covid. No momento, apenas 60% dos leitos de UTI do Hospital Regional Tibério Nunes estão sendo utilizados para o tratamento de pacientes com Covid-19.

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O levantamento é do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (NESP-UFPI) e foi divulgado nesta quinta-feira (18). Há cerca de quatro meses, o território que corresponde aos Vales dos Rios Piauí e Itaueiras e Tabuleiros do Alto Parnaíba, vinha apresentando a ocupação de 100% dos leitos de UTI Covid. 

De acordo com o coordenador do Núcleo de Estudos, professor Emídio Matos, essa redução é um reflexo do alerta feito à Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e Governo do Estado sobre a alta taxa registrada nos últimos meses.

“A gente tem chamando a atenção da Sesapi e do Governo do Estado porque estava há quatro com taxa de ocupação de 100%. A gente chamou a atenção das equipes para olhar o que estava acontecendo na região””, explica o coordenador.

Além desse território, outras duas regiões correspondentes aos municípios de Oeiras, Picos, Paulistana e cidades ao entorno, também registraram diminuição de ocupação. Em Oeiras, essa ocupação diminuiu para 80%, mais ainda se encontra em vermelho no mapa, e em Picos e Paulistana, a taxa está em 50%.

Sobre os territórios com ocupação acima de 50%, o coordenador do Núcleo de Estudos ressalta que é necessário buscar mais atenção a rede de saúde básica com mais testagem dos pacientes e isolamento da população.

“A gente tem que pensar no Sistema de Saúde como uma rede, se a atenção básica não tiver testando e isolando a população, mais gente vai adoecer gravemente e vão precisar de leitos de UTI”, reforça Emídio Matos.

O professor Emídio Matos acrescenta ainda que o avanço da imunização completa dos piauienses é outro fator importante para a queda de ocupação dos leitos de UTI.

“Na medida que a gente avança com a imunização completa da população, você tem essa redução da taxa a de ocupação, então de fato a vacina protege”, finaliza.  Emídio Matos.

Confira a ocupação de cada território:

    Planície Litorânea: ocupação 20%

    Cocais: ocupação 70%

    Entre Rios, Carnaubais e Vale do Sambito: ocupação 49%

    Vale do Rio Guaribas Chapada Vale do Rio Itaim: ocupação 50%

    Vales dos Rios Piauí e Itaueiras Tabuleiros do Alto Parnaíba: ocupação 60%

    Vale do Canindé: ocupação 80%

    Chapada das Mangabeiras: ocupação 22%

    Serra da Capivara: ocupação 0% (não possui mais leitos de UTI Covid)

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Foto: Reprodução/NESP-UFPI

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu nesta sexta-feira (5) com representantes do Instituto Butantan para discutir a liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes. No Brasil, a vacina anti-Covid tem autorização de uso emergencial para ser aplicada na população com mais de 18 anos.

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Segundo a agência, o instituto apresentou dados sobre os estudos que estão sendo conduzidos na China para o uso da vacina em menores de 17 anos, mas não apresentou novo pedido para inclusão de menores de idade nas indicações de uso do imunizante. Em agosto, a Anvisa negou o pedido feito pelo Butantan por insuficiência dos dados apresentados.

“É fundamental que os estudos realizados na China indiquem claramente uma relação favorável para o uso da vacina, especialmente nas crianças situadas na faixa de 3 a 12 anos de idade”, disse a agência por meio de nota.

Além disso, a Anvisa também cobrou ao Butantan a apresentação dos resultados completos de imunogenicidade e duração da proteção da CoronaVac para que possam ser avaliadas novas indicações de faixa etária.

Uma nova reunião entre a agência e o instituto deve ocorrer na próxima semana para dar seguimento à discussão sobre os dados e requisitos técnicos.

R7

Foto: Evaristo Sá/AFP