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Quem faz parte dos mais de 20% da população mundial que já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 deve continuar seguindo os protocolos de segurança para proteger quem está ao seu redor.

Veja a seguir os cuidados que ainda devem ser tomados mesmo por quem já foi contemplado com a imunização:

1 – Pensar que está ‘totalmente imunizado’ após a segunda dose

Não é considerado ‘totalmente imunizado’ pelo menos duas semanas após as duas doses de vacinação. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, ‘geralmente o corpo leva duas semanas após a vacinação para gerar proteção (imunidade) contra o vírus’.

2 – Achar que não pode mais se infectar

Especialistas alertam que algumas pessoas que já tomaram as duas doses do imunizante e estão totalmente vacinadas contra a covid-19 podem ficar doentes porque as vacinas não são 100% eficazes. A possibilidade é pequena, mas em alguns casos, você pode ser infectado.

3 – Não se isolar se tiver sintomas

Qualquer pessoa vacinada com sintomas deve ser isolado e avaliado clinicamente, especialmente se foi exposto a uma pessoa com covid-19 ou com suspeita da doença. Se esteve com alguém com a doença, mas não apresenta sintomas, não precisa se isolar ou fazer um teste.

4 – Deixar de lavar as mãos com frequência

A higienização frequente das mãos deve continuar mesmo se você já tomou as duas doses da vacina. Afinal, em espaços públicos fechados é improvável que possamos saber se outras pessoas foram vacinadas ou se correm risco de adoecer gravemente.

IstoÉDinheiro

Um estudo realizado na Itália mostrou que uma a cada duas pessoas que contraíram a Covid-19 e foram hospitalizadas, mesmo que com casos leves ou moderados, apresentaram problemas cognitivos ou distúrbios após se recuperarem da doença.

A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (21) pela Academia Europeia de Neurologia (EAN).

O estudo foi liderado pelo diretor da Unidade de Neurologia do Hospital San Raffaele, de Milão, e professor da Universidade Vita-Salute San Raffaele, Massimo Filippi, e contou com a participação de 49 voluntários com diagnóstico positivo para o coronavírus Sars-CoV-2.

"O nosso estudo confirmou problemas cognitivos significativos e psicopatológicos associados à infecção por Covid-19 que persistiram por diversos meses após a remissão da doença", disse Filippi ao apresentar a pesquisa.

Cada voluntário foi submetido a uma extensa avaliação neuropsicológica e a uma ressonância magnética dois meses após a remissão, ou seja, quando a doença está sob controle e não apresenta mais sintomas.

Os pesquisadores mostraram que quase um paciente em cada cinco (18%) apresentou distúrbio de estresse pós-traumático, 16% tiveram distúrbios depressivos, 16% apresentaram problemas de funções executivas, como problemas de planejamento e velocidade de elaboração de informações, 6% tiveram problemas de memória de longo prazo e outros 6% tiveram problemas de natureza visual-espacial. Cada pessoa pode ter mais de um sintoma.

"Uma descoberta inesperada é que as mudanças nas funções executivas por nós analisadas, que podem fazer com que seja difícil se concentrar, planejar, pensar ou lembrar, atingem até 3 pacientes em cada 4 na faixa etária entre 40 e 50 anos.

Falamos de pacientes hospitalizados, mas muitos com casos moderados", acrescentou a pesquisadora e que fez parte do estudo, Elisa Canu.

No entanto, os estudiosos não conseguiram determinar se as alterações neuropsicológicas estão diretamente ligadas à infecção ou são uma consequência indireta dela, assim como falta entender se esses danos serão permanentes. (ANSA).

Ansa

De acordo com dados levantados pelo ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o epidemiologista Wanderson de Oliveira, o imunizante CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, é a vacina que mais protege contra casos graves de Covid-19, prevenindo até 97% das mortes de pessoas infectadas.

Wanderson atualmente é o secretário de Serviços Integrados de Saúde do STF (Supremo Tribunal Federal) e fez o levantamento sobre a eficácia das vacinas por meio do sistema OpenDataSus, do Ministério da Saúde.O estudo levou em consideração o período de duas semanas após a aplicação da segunda dose da vacina e analisou as taxas de eficácia contra casos graves da Astrazeneca (90%), Pfizer (80%), Janssen (85%) e Sputnik V (85%).

A Coronavac também tem 50,4% de eficácia para casos muito leves e 77,96% de eficácia para casos leves que requerem atendimento médico.

VejaSP

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta segunda-feira (21) uma orientação de como notificar um evento adverso de vacina ou de medicamento.

A agência explica que, para notificar, não é preciso ser profissional de saúde. "Qualquer cidadão pode realizar a notificação por meio de um sistema eletrônico específico para essa finalidade: o VigiMed", informou, por meio de nota. A Anvisa ressalta que o sistema é utilizado desde 2018 no lugar do Notivisa. Segundo a agência, o programa é "intuitivo, tem navegação rápida e oferece orientações sobre o preenchimento dos campos obrigatórios". "Além disso, a transmissão das notificações está harmonizada internacionalmente. Em outras palavras: as informações do Brasil podem fazer parte do banco de dados da OMS e ganhar escala global", acrescenta.

Desde a implementação desse sistema, houve um crescimento no número de notificações realizadas diretamente pelos cidadãos, passando de 64,7 por milhão de habitantes, em 2018, para 120,7 por milhão de habitantes, em 2020, de acordo com a Anvisa.

"É importante observar que a qualidade dos dados inseridos no VigiMed é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes técnicas especializadas da Anvisa", ressalta.

Para realizar a notificação, é preciso identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote. "Não é preciso ter certeza de que o medicamento é a causa da reação. A suspeita já é suficiente. A ideia é manter o monitoramento de modo a garantir que os benefícios do uso de medicamentos e vacinas sejam maiores que os riscos por eles causados", finaliza a agência.

R7