Floriano já tem mais de 15 mil pessoas vacinadas contra o novo coronavírus, pelos menos das primeiras doses da vacina. A confirmação é do advogado e secretário James Rodrigues, da Saúde.
A entrevista do secretário James Rodrigues foi dada ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os testes para diagnóstico de covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação. Isso porque estes testes não têm essa finalidade.
Segundo a Anvisa, é importante informar a população que os produtos atuais registrados no Brasil possibilitam apenas a identificação de pessoas que tenham se infectado pelo Sars-CoV-2. “Os testes disponíveis não foram avaliados para verificar o nível de proteção contra o novo coronavírus”. A Agência ressalta também que, mesmo quando usados para a finalidade correta, os resultados fornecidos pelos testes só devem ser interpretados por profissionais de saúde.
A agência reforça, ainda, que não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo e a proteção à reinfecção. Sendo assim, nenhum resultado de teste de anticorpo (neutralizante, IgM, IgG, entre outros) deve ser interpretado como garantia de imunidade e nem mesmo indicar algum nível de proteção ao novo coronavírus.
A ácido acetilsalicílico não aumenta as chances de sobrevivência em pacientes infectados com covid-19 grave, é o que mostra resultados precoces de um dos maiores ensaios do Reino Unido que estuda os efeitos do analgésico e anticoagulante comumente usado.
Os cientistas responsável pela pesquisa que está analisando uma série de tratamentos potenciais para a covid-19, avaliaram os efeitos do ácido acetilsalicílico, conhecido como aspirina, em quase 15.000 pacientes hospitalizados infectados com o novo coronavírus.
Uma vez que essa droga ajuda a reduzir coágulos sanguíneos em outras doenças, foi testada em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 que apresentavam risco maior de problemas de coagulação. "Embora o remédio tenha sido associado a um pequeno aumento na probabilidade de receber alta viva, isso não parece ser suficiente para justificar seu uso generalizado para pacientes hospitalizados com covid-19", disse Peter Horby, pesquisador-chefe do estudo.
No ensaio, chamado Recovery, pouco menos da metade dos pacientes foram selecionados aleatoriamente e receberam 150mg de ácido acetilsalicílico uma vez por dia, e os demais receberam cuidados habituais sozinhos.
O estudo, feito pela Universidade de Oxford, também analisa a eficácia de vários outros tratamentos, e foi o primeiro a mostrar que a dexametasona esteroide amplamente disponível poderia salvar vidas de pessoas gravemente doentes com covid-19.
O estudo com o acetilsalicílico não mostrou nenhuma alteração significativa no risco de os pacientes progredirem para ventilação mecânica invasiva. Para cada 1.000 pacientes tratados com o medicamento, cerca de seis pacientes experimentaram um grande evento de hemorragia e menos de seis experimentaram um evento de coagulação, mostrou a pesquisa.
A Universidade de Oxford comunicou que os resultados seriam publicados no portal online medRxiv, e foram submetidos à publicação em uma revista médica revisada por pares.
O Recovery também mostrou que o tratamento anti-inflamatório tocilizumabe reduziu significativamente as mortes. Mas, não encontrou nenhum benefício para pacientes covid-19 de drogas como antibióticos azitromicina e hidroxicloroquina anti-malária.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta segunda-feira (7), aos fabricantes de vacinas contra a covid-19 que disponibilizem metade de sua produção de doses este ano para o dispositivo internacional Covax.
Enquanto os países mais ricos acumulam vacinas rapidamente, o Covax, que fornece doses aos países pobres, quer garantir uma distribuição justa entre aqueles que podem pagar e aqueles que não podem, mas ainda não funciona a todo vapor.
E isso quando a Índia, de onde o Covax recebe doses, bloqueou as exportações da vacina fabricada pelo Instituto Serum para combater a epidemia em seu território.
Até 4 de junho, o Covax havia fornecido mais de 80 milhões de doses para 129 países e territórios. Menos do que o esperado.
Diante dessa situação, a OMS pediu mais uma vez aos países ricos, que já vacinaram parte de sua população, que compartilhem as vacinas. Mas a organização também pediu às empresas farmacêuticas que mostrassem solidariedade.
“Peço a todos os fabricantes que deem ao Covax o direito à primeira rejeição (ou seja, propor as doses como prioridade) sobre novos volumes de vacinas ou se comprometer a disponibilizar 50% de seus volumes para o Covax este ano, declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.
"A vacinação desigual é uma ameaça para todas as nações, não apenas para aquelas com menos vacinas", afirmou.
O Covax foi criado pela Vaccine Alliance (Gavi), a OMS e a Coalizão para inovações de preparação para epidemias (Cepi).