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covaxinA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou, nesta quarta-feira (9), a Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) do laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin, vacina contra a covid-19.

Por meio de nota, a agência destacou que a certificação não é pré-requisito para o pedido de autorização de uso emergencial, mas é necessária para o registro da vacina.

Na última sexta-feira (4), a Anvisa autorizou, com algumas ressalvas, a importação em caráter excepcional de 4 milhões de doses da Covaxin.

Na ocasião, a gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da agência, Ana Carolina Moreira Marino, destacou que a Bharat Biotech cumpriu com todos os itens pendentes que impediram, em março, que a Anvisa concedesse a CBPF ao laboratório.

“Desde que foram detectadas as não conformidades, a empresa imediatamente reconheceu e vem muito aberta conversando com a equipe técnica de forma a superar todos os itens observados. Para o pedido de importação, não é necessário o certificado, mas a empresa protocolou o pedido de certificação e toda a documentação que vai além do necessário”, disse.

O Ministério da Saúde tem um acordo para receber 20 milhões de doses da vacina, mas a Anvisa só autorizou a importação de 4 milhões na primeira etapa de importação, que deve ocorrer de forma controlada.

O número pequeno da população a ser vacinada nas primeiras remessas servirá como monitoramento para a Anvisa avaliar a segurança do imunizante. Novas remessas serão liberadas de acordo com a avaliação da agência sobre os primeiros grupos aptos para a aplicação da vacina.

Contra-indicação/Restrição de uso da Covaxin no Brasil:

  • A vacina não deve ser utilizada por pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula; por grávidas, lactentes menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses; por pessoas com enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas) e antecedentes de anafilaxia.
  • Não poderão receber a vacina pessoas que tenham recebido outra vacina contra covid-19; que tiveram febre, HIV, hepatite B ou C; que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores; tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes; tenham recebido tratamentos com imunossupressores citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses; tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.

R7

Foto: RAJAT GUPTA/EFE

fungoindiaO alarme sobre a relação entre a mucormicose e a Covid-19 se acendeu recentemente na Índia, onde mais de 9 mil casos do fungo foram reportados entre pacientes recuperados ou em recuperação da infecção pelo novo coronavírus – e os primeiros casos de tal correlação já foram registrados também no Brasil. Com taxa de mortalidade de mais de 50%, a doença causada pelo fungo da família Mucoralies pode provocar necrose de tecidos e tomar o pulmão, olhos, face e mesmo o cérebro, e em cidades como São Paulo, Natal, Manaus e Recife casos já foram identificados.

Na Índia, o fungo que causa lesões escurecidas na pele já vem sendo tratado como uma epidemia, registrada em 19 países do país, e no Brasil um paciente de Covid-19 faleceu com suspeita da doença em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A relação entre a doença e a Covid-19 ainda está em investigação científica, mas pode estar relacionada ao uso de corticoides em grande quantidade e à diabetes, considerada comorbidade de risco para o novo coronavírus.

Tais correlações podem também explicar o grave quadro indiano da doença, em um país em que 8,7% da população – equivalente a mais de 118 milhões de pessoas – sofrem de diabetes, e onde a pandemia do novo coronavírus segue crescente como no Brasil – hábitos de pouca higiene ajudam também à disseminação do fungo. Outra especulação é que a disseminação na Índia tenha acontecido através do uso de suporte de oxigênio em cilindros.

A Índia é o segundo país atualmente em total de casos da Covid-19, e o terceiro em mortes – atrás dos EUA e do Brasil

O Ministério da Saúde afirma que até aqui não há confirmação de qualquer relação entre os casos confirmados ou suspeitos no Brasil com a variante indiana do Sars-Cov-2. A doença é tratada por medicação antifúngica intravenosa e por procedimento cirúrgico para a eventual remoção de área afetada e necrosada nos pacientes, além do controle de doenças relacionadas, como a diabetes. 29 casos de mucormicose foram registrados no país desde o início do ano, e outros casos estão sendo investigados na cidade de Joinville, em Santa Catarina, e em São Paulo.

Hypeness

Foto: Vitor Paiva divulgação

O Piauí recebeu, na tarde desta terça-feira (8), 35.100 doses da vacina Pfizer. Esta é a maior quantidade do imunizante já entregue ao Estado. “O Piauí vem realizando um trabalho incansável para que as vacinas cheguem a todos os grupos contemplados”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Segundo ele, a vacina será destinada para primeira dose de 5 % das pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e puérperas com comorbidades, além de 4% das forças de segurança e salvamento e forças armadas e 12% dos trabalhadores do transporte aéreo.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) pretende ampliar a distribuição do imunizante para outras cidades do Estado, além das nove que já estavam sendo contempladas. Para tanto, os municípios precisaram passar por capacitação, sobre armazenamento e manuseio da vacina.

“De acordo com o Ministério da Saúde, cada etapa da vacina Pfizer está sendo acompanhada de treinamentos específicos para promover a garantia do adequado manuseio da vacina, uma vez que a utilização dos imunizantes foi liberada primeiramente para as capitais e no decorrer dos lotes a Anvisa permitiu seu uso por cidades do interior, mediante conservação a temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC, por até 31 dias”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

ascom

Por ser uma doença nova, identificada em dezembro de 2019, ainda não há estudos definitivos sobre quais efeitos a covid-19 pode causar a longo prazo.

pedro

Mas se acumulam informações sobre sequelas observadas em diferentes partes do organismo de quem contraiu o novo coronavírus e se recuperou da doença.

As consequências reportadas não se relacionam apenas com a região pulmonar, o alvo primário da doença respiratória identificada como principal resultado do contágio.

Hoje médicos observam que o novo coronavírus pode atacar diretamente mais áreas do corpo, e relatos clínicos e estudos médicos apontam para sequelas na circulação sanguínea, cérebro, coração e sistema muscular.

A gravidade dos sintomas

De acordo uma pesquisa da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), publicada em 2 de julho, cerca de 9% das pessoas que contraem o novo coronavírus são assintomáticas. Entre elas, as possibilidades de efeitos a médio e longo prazo são menores.

As chances de sequelas crescem na parcela de pessoas em que a infecção se torna grave, em especial, entre aqueles que precisam ir para um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), usar aparelhos respiradores e enfrentar uma recuperação que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), pode levar entre três e seis semanas.

Pesquisas preliminares com outros coronavírus, causadores da Sars (síndrome respiratória aguda grave) e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio) sugerem que algumas pessoas podem levar anos para se recuperar totalmente. Muitas das sequelas incluem condições que deixam as pessoas incapacitadas para voltar ao trabalho ou atividades normais em um curto prazo.

Nessa tarde, o Ivan Nunes que é colaborador do Piauí Notícias, esteve entrevistando o médico João Pedro que atua no setor COVID do Hospital de Floriano.Veja.