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Pesquisadores do Reino Unido estimam que a droga Remdesivir pode ser um antiviral eficaz contra o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (14) na revista Nature Communications.

Segundo especialistas da Universidade de Cambridge, a administração desse medicamento a um paciente com covid-19, que também apresentava um problema imunológico, ajudou a melhorar os sintomas e o desaparecimento do vírus.


A resposta à pandemia foi prejudicada pela falta de medicamentos antivirais eficazes contra o coronavírus, então os cientistas depositaram suas esperanças no Remdesivir, originalmente desenvolvido para tratar a hepatite C e depois testado contra o ebola.

No entanto, os resultados de grandes ensaios clínicos foram inconclusivos e, no início de outubro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que o medicamento não reduzia significativamente as taxas de mortalidade.

No entanto, uma equipe clínica conduziu um novo estudo para determinar os efeitos da droga na covid-19 em um paciente que foi seguido de perto pelo tratamento.

James Thaventhiran, da Unidade de Toxicologia de Cambridge, observou que existem "diferentes estudos que apóiam ou questionam a eficácia do Remdesivir, mas alguns dos conduzidos durante a primeira onda de infecção podem não ser ideais para avaliar suas propriedades antivirais."

"A mortalidade é devida a uma combinação de fatores, provavelmente incluindo a replicação viral descontrolada e, mais importante, a resposta do sistema imunológico. Um ensaio clínico olhando apenas para o impacto do Remdesivir na mortalidade terá dificuldade em distinguir entre esses dois fatores. Isso limita nossa capacidade de fazer uma pergunta simples: quão bom é o Remdesivir como antiviral?", pontuou.

Para responder a essa pergunta, uma equipe liderada por cientistas da Universidade de Cambridge avaliou o caso de um homem de 31 anos com XLA, uma doença genética rara que afeta a capacidade do corpo de produzir anticorpos e, portanto, combater infecções. .

A doença do paciente começou com febre, tosse, náusea e vômito, e então ele testou positivo para a covid-19, mas seus sintomas continuaram até que ele foi internado no hospital, onde oxigênio suplementar foi administrado para ajudar nas dificuldades respiratórias.

A febre e a inflamação dos pulmões continuaram por mais de 30 dias, mas sem causar problemas respiratórios graves ou se espalhar para outros órgãos.

O paciente então iniciou um tratamento de 10 dias com Remdesivir e foi observado que, dentro de alguns dias, a febre e a falta de ar melhoraram e suas náuseas e vômitos cessaram.

Essa resposta clínica dramática foi acompanhada por uma diminuição progressiva nos níveis da proteína C reativa (PCR), uma substância produzida pelo fígado em resposta à inflamação.

Ao mesmo tempo, os médicos observaram um aumento no número de células do sistema imunológico, conhecidas como linfócitos, e exames de tórax mostraram que a inflamação em seus pulmões estava desaparecendo, permitindo que o paciente tivesse alta.

Uma semana após a alta, o paciente voltou a apresentar febre, falta de ar e náuseas, então os médicos decidiram iniciar um tratamento adicional de Remdesivir de 10 dias.

Mais uma vez, seus sintomas melhoraram rapidamente, sua febre caiu e o oxigênio suplementar foi retirado.

A equipe estima que o Remdesivir é provavelmente mais benéfico quando administrado no início da infecção, antes que o vírus possa desencadear uma resposta imunológica potencialmente catastrófica.

 

EFE

covibutantnO Instituto Butantan adiou o envio do resultado dos testes da vacina CoronaVac no Brasil à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão inicial era de que os documentos fossem entregues nessa terça-feira (15). As informações são da Record TV.

De acordo com o instituto, a nova data para a entrega dos resultados é dia 23 de dezembro. Com o atraso, pode haver demora na entrega do imunizante aos brasileiros.

No dia 23 de novembro, o secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou que o Instituto Butantan havia entrado na fase final do desenvolvimento da vacina CoronaVac após atingir o número mínimo esperado de infectados pela covid-19 na fase 3 do estudo clínico. São esses os resultados que precisam ser entregues à Anvisa.

Mais detalhes sobre os possíveis impactos do adiamento da entrega dos resultados da CoronaVac devem ser esclarecidos na coletiva de imprensa que ocorrerá ainda nesta segunda-feira (14), no Palácio dos Bandeirantes.

Plano de imunização
Segundo o governador João Doria (PSDB), a vacinação contra o novo coronavírus na cidade de São Paulo e em todo o estado começaria no dia 25 de janeiro. Os insumos necessários para fabricação e o transporte para distribuição das doses estão prontos e dependem somente da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Já definido, o público-alvo da primeira fase do plano será dividido em três grupos: profissionais da Saúde, pessoas acima dos 60 anos e indígenas e quilombolas, que, no total, representam 9 milhões de pessoas no Estado. Segundo informou a gestão estadual, 77% dos óbitos por novo coronavírus em São Paulo ocorrem entre os três grupos citados.

Destas 9 milhões de doses, 7,5 milhões irão para os idosos, e 1,5 milhão para os profissionais da Saúde, quilombolas e indígenas. A primeira fase do plano de imunização ocorrerá entre 25 de janeiro e 28 de março, ao longo de nove semanas, com escala por faixas etárias e duas doses da vacina por pessoa.

 

R7

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Pesquisadores de várias universidades do mundo identificaram ao menos 5 sequências do nosso código genético, o DNA, que estão ligadas a casos graves de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). A descoberta abre novas possibilidades de tratamento contra o coronavírus.

Os achados foram publicados nesta sexta-feira (11) na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo.

O nosso código genético é longo, formado por 4 letras: A, C, T e G. São necessárias 3 bilhões delas para formar um ser humano, explicou o médico intensivista Kenneth Baillie, autor sênior do estudo ligado à Universidade de Edimburgo, na Escócia, em sua página no Twitter.
O grupo liderado por ele analisou os códigos genéticos de mais de 2 mil pacientes com casos graves de Covid-19 para identificar as 5 sequências no DNA associadas a uma forma mais grave da doença (veja detalhes sobre a metodologia do estudo mais abaixo).

Por exemplo: uma mudança no DNA perto do gene TYK2 é mais comum em pessoas que precisam de cuidados intensivos para tratar a Covid, explicou Baillie. "Nessa posição, se você tem um código com um "T" no lugar do "C", seu risco de ter Covid grave é 1,3 vezes maior", disse.
"Não parece muito, e comparado ao efeito da idade no risco [de Covid grave], não é", continuou o médico. Mas a questão não é essa.

A mudança na letra aumenta a quantidade de genes TYK2 que uma pessoa tem. E isso aumenta o risco de Covid grave.

"Menos TYK2 está associado com risco mais baixo. Isso sugere que uma droga [remédio] que iniba o TKY2 poderia tornar menos provável que as pessoas desenvolvam Covid grave. A boa notícia é que temos uma classe inteira de drogas que fazem isso", explicou Baillie.

A classe de remédios que inibe o TKY2 é a dos inibidores de JAK. Um exemplo desse tipo de medicamento é o baricitinib, usado para tratar artrite reumatoide.

Na pesquisa, os cientistas sugerem 9 tratamentos a serem estudados contra a Covid-19 a partir das descobertas, mas destacam que eles precisam ser testados antes de serem dados à população.

"Já sabemos que a evidência [científica] genética dobra a chance de que um medicamento dê certo", afirmou Baillie.

Metodologia
O grupo liderado por Baillie estudou 2.244 pacientes internados com Covid-19 em 208 unidades de terapia intensiva (UTIs) do Reino Unido. O número equivale a mais de 95% das UTIs do país.

Eles compararam o código genético desses pacientes graves com os de um grupo controle (que não tinha Covid-19) e acharam as 5 variantes.

Para ter certeza de que essas associações estavam corretas, os pesquisadores fizeram estudos independentes apenas com essas sequências.

Outras 3 variantes também foram associadas a casos graves, mas elas não puderam ser estudadas de forma independente e ainda precisam de mais estudos para determinar essa associação.

Os pesquisadores sugeriram que os casos graves da doença ocorrem por causa de ao menos dois fatores:

as defesas inatas do corpo contra todos os tipos de vírus, importantes no início da infecção por Covid;
os processos inflamatórios que ocorrem no corpo da pessoa infectada no estágio mais avançado da doença, quando o caso se torna grave e a pessoa corre risco de vida.


Um segundo gene apontado como importante, por exemplo, é o CCR2. Assim como o TYK2, ele ajuda a construir proteínas que são pró-inflamatórias, o que aumenta as chances de Covid grave. Terapias com anticorpos que bloqueiam o CCR2 também já foram testadas em fase inicial em pacientes com artrite reumatoide.

Com base nisso, os autores sugerem que remédios que tenham como alvo os processos inflamatórios, por exemplo, poderiam ajudar no tratamento de pacientes com casos graves de Covid.

"Isso mostra a beleza da genética para descobertas de alvos de medicamentos", comentou Baillie.

 

G1

 

A tendinopatia tibial posterior é uma lesão no tendão que causa dor, inflamação e limita o movimento. O tendão afetado nessa patologia é o encontrado no músculo tibial posterior, essencial nas funções do tornozelo e do pé.

O tibial posterior é um músculo alongado da perna, localizado na panturrilha. A inserção desse músculo vai desde a tíbia, da fíbula e da membrana interóssea (a que une os dois ossos) até a parte inferior.

Esse músculo segue seu caminho em forma de tendão, passando por trás do maléolo tibial, que é o interior do tornozelo. Em seguida, se insere no osso escafoide ou navicular, localizado na parte superior do arco do pé.

Há também uma inserção nos ossos cuneiformes e nos três metatarsos centrais, os ossos que estão na parte frontal do pé. Como se pode ver, o músculo e o tendão ocupam grande parte do tornozelo e do pé, motivo pelo qual são decisivos para o seu funcionamento.

O que é a tendinopatia tibial posterior?
Como já apontamos, a tendinopatia tibial posterior é uma lesão do tendão homônimo. A palavra tendinopatia é um termo geral usado tanto para a tendinite quanto para a tendinose. Assim, quando falamos em tendinopatia tibial posterior, podemos estar nos referindo a esses dois tipos de lesões.

A tendinite envolve inflamação do tendão, enquanto a tendinose se refere a um processo degenerativo do tendão. No entanto, muitos pesquisadores consideram que o termo tendinite é impreciso para este caso e que, em vez disso, sempre deve ser utilizada a palavra tendinopatia.

A tendinopatia tibial posterior cria limitações significativas no movimento do pé e tornozelo. Isso ocorre porque o tibial posterior desempenha funções importantes, como:

Flexão plantar do tornozelo. Movimento no qual a ponta do pé é abaixada.
Supinação do tornozelo. Quando a planta do pé é direcionada para dentro e para cima.
Se o pé estiver apoiado no chão, o tibial posterior permite frear a pronação e girar internamente a tíbia, ou seja, girar a perna para dentro.
Descubra também: Alivie a tendinite de forma natural com estes 7 remédios

Causas da tendinopatia
A tendinopatia tibial posterior é uma lesão que ocorre devido ao uso excessivo, e afeta principalmente corredores e pessoas que fazem caminhadas. É provocada por fatores anatômicos e/ou biomecânicos.

Dentre os fatores anatômicos e biomecânicos que dão origem à tendinopatia tibial posterior, destaca-se a pronação excessiva. Esta é a volta normal que o pé faz para dentro, ao caminhar. Muitas vezes, essa pronação excessiva é uma consequência dos pés chatos. Isso submete o tendão a um estresse excessivo.

Outro fator anatômico é o excesso de peso, ou alto índice de massa corporal (IMC). Da mesma forma, influencia o fato de que existam doenças inflamatórias prévias, condições neurológicas ou alterações degenerativas nas articulações. A tendinopatia tibial posterior é mais comum em mulheres com mais de 40 anos.

Em relação às práticas e uso de materiais inadequados, as principais causas são o uso de calçados inadequados, demanda excessiva, e técnica equivocada de corrida ou caminhada. A fraqueza muscular e a falta de flexibilidade nos músculos do tornozelo também podem influenciar.

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Características e outros dados interessantes
A evolução da tendinopatia tibial posterior passa por quatro fases, cada uma com sintomas característicos. São as seguintes:

Fase I. Há dor no interior do tornozelo, ao fazer o movimento de inversão do pé e a apalpação do tendão. Também há inflamação ao redor do mesmo.


Fase II. Os sintomas anteriores persistem, e a estes se acrescenta a dificuldade de ficar na ponta dos pés e fazer “pé manco”. O arco do pé parece achatado.


Fase III. Aos sintomas das fases anteriores é adicionada a deformidade do pé, que agora é plano. Alterações degenerativas também ocorrem na articulação subtalar.


Fase IV. Além de todos os itens acima, há degeneração da articulação tibio-perôneo-astragalina.


A tendinopatia tibial posterior, como outras tendinopatias, pode até levar à ruptura do tendão. O tratamento precoce e a neutralização da causa subjacente melhoram significativamente o prognóstico desta doença. Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária.

 

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