• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

diasNa manhã desta terça-feira, 22, o governador Wellington Dias (PT) recebeu a informação, durante solenidade de entrega da subestação Esplanada, que o Ministério da Saúde vai enviar, até o dia 21 de janeiro, cerca de 200 mil doses da vacina contra a Covid-19.  O governador também informou que serão vacinados inicialmente os grupos prioritários, definidos pelo plano nacional, como profissionais de saúde, idosos, e pacientes de doenças crônicas.

A definição aconteceu durante reunião realizada entre o Ministério da Saúde e as Secretarias estaduais de saúde do país. Na ocasião, foi informado aos gestores da saúde que o Plano Nacional de Imunização (PNI) encaminhará para os estados no dia 21 de Janeiro as vacinas correspondentes ao lote da primeira etapa do plano de vacinação contra o novo coronavírus.

O Piauí recebe, na primeira etapa, 196.439 doses, que devem ser suficientes para vacinar os profissionais de saúde e as pessoas acima de 75 anos. De acordo com o governador, as doses que o Estado deve receber são das vacinas Coronavac e AstraZeneca, produzidas no Brasil pelos Instituto Butantan e pela Fiocruz, respectivamente.

“Nós já estamos preparados e possuímos uma estrutura logística dentro da nossa Secretaria de Estado da saúde que nos permite realizar a distribuição dessas doses o mais rápido possível”, apontou o Secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

O governador Wellington Dias (PT) anunciou nesta terça-feira (22) que as primeiras doses da vacinas contra a Covid-19 devem chegar ao Piauí ainda no mês de janeiro de 2021. Além de aguardar o plano nacional de imunização, encabeçado pelo Ministério da Saúde, o Piauí também é signatário de um acordo com o Instituto Butantan, que deve permitir a aquisição de doses da vacina Coronavac.

"Fizemos um memorando de entendimento, que é um contrato prévio de compra para três milhões de doses. O objetivo é ter uma garantia, se tiver problema com o plano nacional de imunização", afirmou Wellington Dias ao Notícia da Manhã, ao anunciar que o Consórcio Nordeste costura acordos para aquisição de doses das vacinas Pfizer e Sputinik.

Sobre o plano desenvolvido pelo Ministério da Saúde, Wellington Dias defendeu que haja um entendimento junto ao governo federal para garantir a logística que permita que a imunização comece ao mesmo tempo em todas as regiões do país, assim que as doses começarem a ser liberadas.

"A lógica é que a gente tenha, ao mesmo tempo, uma operação centrada em Guarulhos, para que a gente tenha uma operação de distribuição na mesma semana, em todo o Brasil, como acontece com todas as vacinas", defendeu.

Ainda de acordo com o chefe do executivo estadual, a previsão é que, pelo menos, 200 mil doses cheguem ao Piauí no dia 21 de janeiro. Em todo o mês, devem chegar 700 mil doses ao Estado. A prioridade de imunização será dada aos profissionais de saúde, idosos e pessoas que possuem comorbidades.

O governador também anunciou que profissionais que vão atuar na aplicação e na logística de distribuição devem passar por capacitações nas próximas semanas, e que um grupo será montado para acompanhar o pós- vacina, como possíveis sequelas.

Governadores pedem restrições

O governador do Piauí também anunciou que os governadores vão se reunir com o Ministério da Saúde para solicitar que restrições sejam impostas aos países que identificaram uma nova cepa do coronavírus. A ideia, segundo ele, é evitar a chegada da mutação ao Brasil.

"Vamos estar formalizando para o Ministro Pazuelo um pedido para que, em razão dos riscos sobre a mutação do coronavírus no Reino Unido e na Austrália, que o Brasil adote imediatamente medidas de regras restritivas em relação a entrada de pessoas que venham desses países. O objetivo é evitar que a gente tenha a importação desse novo vírus que sofreu mutação", destacou.

Festas de final de ano

Wellington Dias também confirmou que restrições às festas de final de ano serão mantidas no Piauí e que as fiscalizações devem ser reforçadas para evitar o descumprimento. Em regra estabelecida pelo COE, eventos e confraternizações não poderão ter mais do que 100 participantes e devem contar com itens como dispensadores de álcool em gel e máscaras.

"Vamos ter restrições em relação a grandes eventos. Tínhamos eventos de 10 mil pessoas, no litoral, por exemplo. A regra que vai permanecer é a regra que já está no protocolo. Eventos com até 100 pessoas, onde for possível o distanciamento, uso de máscara", disse.

"Vamos trabalhar com as barreiras nas entradas do Estado, com a regra de exame e quarentena, e, ao mesmo tempo, mantendo o programa Busca Ativa", completou.

 

cidadeverde

A nova variante do Sars-CoV-2 que saiu de controle no Reino Unido é um alerta para o mundo. As vacinas são esperança concreta, mas o coronavírus é um dos maiores inimigos que a Humanidade já enfrentou, e o preço de baixar a guarda e subestimá-lo é doença e morte. O surgimento da linhagem evidencia que, sem ciência, não haverá vitória contra a pandemia, afirma Renato Santana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Santana estuda características genéticas do coronavírus em circulação no Brasil. Aqui, diz ele, uma outra linhagem se tornou dominante em questão de poucos meses, mais um sinal de que, apesar de as mutações não indicarem uma ameaça às vacinas, a vigilância genética do vírus é parte crucial da estratégia contra a pandemia.

O coronavírus está mais contagioso?
Há indícios, mas não há comprovação de que mutações no vírus poderiam ter aumentado a capacidade de transmissão. Os vírus mudam sempre, e são essas mudanças que levam ao surgimento de novas cepas ou variantes, que podem ou não ser mais perigosas. Mais de quatro mil mutações foram descritas no Sars-CoV-2 desde o início da pandemia. Quando uma delas dá algum tipo de vantagem ao vírus, ela acaba por se tornar dominante. A mutação N501Y, uma das encontradas na linhagem do Reino Unido, chama a atenção porque ocorreu numa região importante da proteína que o Sars-CoV-2 usa para invadir as células.
Qual a linhagem dominante?
No Brasil é a que tem a mutação D614G. Até meados de maio, ela representava apenas cerca de 20% das amostras positivas no Brasil. Agora é dominante. Quase 100% das amostras que testamos são dela.
Essa mutação tornou o coronavírus mais transmissível?
Até agora não se provou que ela é mais transmissível, e sim que tem condições para isso. Experiências com animais demonstraram que ela faz o coronavírus se concentrar no trato respiratório superior, isto é, nas narinas e na orofaringe, e isso facilita a transmissão. Também aumenta a adaptabilidade, a eficiência da replicação do vírus. Então, pode até ser que esteja associada à transmissibilidade. Sobre a N501Y ainda não se sabe.
Tem sido observada uma carga viral (concentração de vírus) elevada nos casos recentes no Brasil. Por quê?
Uma hipótese é que a mutação D614 eleva a carga viral nas vias áreas superiores. Aumentou muito o número de jovens positivos de até 35 anos com carga viral alta.

E quanto à gravidade da Covid-19?
Não há sinais de que essas mutações aumentem o risco de agravamento.
Qual o impacto das mutações para o sucesso da vacinação?
As mutações do coronavírus têm que ser acompanhadas de perto, claro. Se o vírus mudar significativamente, teremos que alterar as vacinas, a exemplo do que ocorre com a gripe. É provável que seja preciso renovar as doses das vacinas, não apenas porque o vírus pode mudar, e sim porque não sabemos por quanto tempo um imunizante vai nos proteger. Nas pessoas que tiveram Covid-19, os anticorpos parecem durar no máximo seis meses.

Tanto a mutação D614G quanto a identificada no Reino Unido — chamada N501Y — ocorreram na proteína alvo de várias vacinas, a proteína espícula, ou S, usada pelo coronavírus para invadir as células humanas. Qual o impacto que isso pode ter na eficácia dos imunizantes?

Por ora, não há indícios que impacte na eficácia das vacinas. Elas aconteceram em pequenos pedaços da proteína, que ainda poderia ser reconhecida por anticorpos. Mas, claro, deve ser investigado. A vigilância deve ser constante.


Como saberemos se uma mutação afetou a capacidade de proteção de uma vacina?
É um estudo complexo. É necessário sequenciar os vírus extraídos dos voluntários vacinados que tiveram Covid-19 para ver se apresentam essas mutações. Além disso, é preciso analisar as características dessas pessoas para saber se adoeceram em função de mudanças no vírus ou devido a peculiaridades delas próprias.


Que tipo de peculiaridades?
Uma série de estudos indica que a chamada primeira linha de defesa do organismo é fundamental para evitar o agravamento da infecção pelo Sars-CoV-2. Essa linha se chama resposta imune inata e tem um papel mais importante no combate ao coronavírus do que o desempenhado contra outros vírus. Um estudo recente publicado na Nature identificou mutações na resposta imune inata de pessoas com Covid-19 grave. Não quer dizer que elas sejam o único fator de agravamento, mas há um componente genético, que pode estar ligado ao fato de haver um maior número de homens entre os casos graves.


Por quê?
Porque alguns desses genes estão no cromossomo sexual X. As mulheres têm duas cópias, e os homens, uma. Isso significa que uma mulher pode ter uma cópia com a mutação, mas não manifestá-la porque a outra é normal. Para o homem não há essa possibilidade.


O número de casos aumenta e ainda não temos vacinação. Distanciamento social continua a ser o principal remédio?
Sim. Medidas de distanciamento dão resultado. Minas Gerais este mês é um exemplo disso, o crescimento perdeu fôlego com o aumento do distanciamento social.

O que sabidamente funciona?
Focar grandes propagadores do vírus. Não é preciso fechar a economia e sacrificar a todos. São necessárias intervenções cirúrgicas. Bares e festas, por exemplo, são sabidamente um problema, as pessoas se aglomeram e se expõem.

 

O Globo

sarcA nova variante do coronavírus detectada no Reino Unido pode ter infectado pessoas de vários países europeus nas últimas semanas, afirmou neste domingo o cientista Daniel Prieto Alhambra, professor de farmacoepidemiologia da Universidade Britânica de Oxford.

Cerca de 20 milhões de pessoas estão confinadas em Londres e sua área metropolitana há uma semana por causa do aumento do número de casos de covid-19, aparentemente devido à mutação do vírus SARS-CoV-2, que o Reino Unido relatou à Organização Mundial da Saúde (OMS).

A uma emissora de rádio espanhola, Prieto Alhambra explicou que um mês atrás já se falava no campo científico de uma possível mutação do vírus, que agora seria mais contagiosa, uma mudança que teria sido detectada em vários países europeus.

O pesquisador afirmou que ainda é muito cedo para dizer se a variante é a causa do aumento súbito de casos em Londres, na Alemanha, na Itália e na Espanha, mas frisou que é quase certo que a nova cepa está em várias nações do Velho Continente.

Integrante do conselho de especialistas que assessora a Agência Europeia de Medicamentos em vacinas contra o vírus, Prieto Alhambra disse que as primeiras indicações são que a mudança ocorreu na proteína S do vírus, o que permite que ele se agarre melhor e, consequentemente, seja mais contagioso.

Caso a teoria seja confirmada, ainda segundo o cientista, será necessário vacinar mais pessoas para se atingir a chamada "imunidade do rebanho". Além disso, se já existem mais pessoas assintomáticas do que os estudos apontam agora, doses de vacinas estão sendo desperdiçadas com pessoas já infectadas.

Ele também previu que, em qualquer caso, não será possível falar sobre a pandemia começando a ser controlada por mais meio ano e pediu que todas as pessoas sejam imunizadas. "É mais seguro obter imunidade ao ser vacinado do que ao ser infectado", argumentou.

 

EFE

Foto: divulgação Fiocruz

Pesquisadores da Universidade de Surrey e da Universidade de Brunel London, na Inglaterra, descobriram que jovens que ficam acordados até tarde são mais impulsivos do que aqueles que vão para a cama mais cedo, o que os torna mais propensos a fumar e consumir bebidas alcoólicas.

O levantamento foi publicado na revista científica "Chronobiology International".

Para chegar a essa conclusão, os cientistas investigaram perfis de jovens noturnos - que preferem ficar acordados até tarde por "funcionarem" melhor à noite - para descobrir se existe uma relação entre a impulsividade, ansiedade e o uso de substâncias.

Ao todo, foram recrutados 191 participantes com idades entre 18 e 25 anos. Os voluntários responderam perguntas sobre suas preferências de sono, se são matinais ou noturnas, a qualidade do sono e níveis de ansiedade e impulsividade.

Também foram questionados sobre quantos cigarros fumavam e o quanto consumiam de álcool, café e outras bebidas com cafeína.

Os cientistas descobriram que os níveis mais elevados do uso de substâncias são devido ao aumento dos níveis de impulsividade.

Para os pesquisadores, os jovens geralmente preferem ficar acordados até tarde, no entanto, como consequência dessa atitude, podem apresentar maior risco de desenvolver problemas de saúde mental e o uso problemático de substâncias.


Teste de impulsividade
Para indicar o nível de impulsividade, os participantes foram solicitados a indicar quanto tempo estavam dispostos a esperar antes de receber uma hipotética recompensa em dinheiro.

Foi constatado que os participantes notívagos estavam mais ansiosos e relataram maior uso de álcool, cafeína e cigarro em comparação com seus pares que dormiam cedo.

A baixa qualidade de sono não foi responsável pelos efeitos citados. Mas os níveis mais altos de impulsividade estavam mais presentes em pessoas noturnas que faziam uso constante de álcool, cafeína e cigarro.

Os resultados do estudo podem ajudar na criação de estratégias para combater o uso problemático de substâncias.

No futuro, os pesquisadores querem descobrir se esse comportamento se dá por esses jovens terem passado a dormir mais tarde, portanto, apresentando uma maior exposição ao desejo de beber e fumar, ou se dormem mais tarde por adquirirem um comportamento viciante.

 

G1