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Aos 20 e tantos anos de idade, a última coisa que uma mulher espera é acordar uma manhã com um rosto cheio de espinhas. No entanto, essa é a realidade para um grande percentual de mulheres que sofrem com acne adulta. O problema afeta até mesmo aquelas que não enfrentaram a condição na adolescência, período comumente associado ao aparecimento de cravos e espinhas devido às alterações hormonais da puberdade.

acne

A doença (sim, tecnicamente é uma doença) afeta 16 milhões de brasileiras. Segundo o Journal of American Academy of Dermatology, 54% das mulheres com mais de 25 anos têm acne facial. Um estudo realizado em 2015 no Reino Unido mostrou um aumento de 200% no número de adultos que procuram tratamento para acne ao longo de um ano, com mulheres cinco vezes mais propensas a serem afetadas devido a alterações hormonais, gravidez e uso de contraceptivos.

“As mulheres são mais sensíveis aos andróginos, os hormônios que ativam e são produzidos pelas próprias glândulas na acne da mulher adulta”, diz o dermatologista Marco Rocha, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

As principais causas avaliadas são: aumento da poluição, stress, além do peso dos hormônios e da genética. Dolorida e incômoda, a doença tem um efeito extremamente negativo na auto-estima e no bem-estar. Um estudo publicado em 2018 no British Journal of Dermatology revelou que pacientes com acne correm um risco 63% maior de desenvolver depressão em comparação com quem não têm o problema.

Acne da mulher adulta (AMA)
A condição é tão séria que conserva características e tem até uma denominação específica: acne da mulher adulta ou AMA. A condição diferencia-se da acne vulgar por estar relacionada a alterações genéticas, além de histórico familiar, alterações hormonais, tipo de pele, stress, hábitos de vida, entre outros. A AMA ainda se caracteriza por ter evolução crônica, o que exigirá um tratamento de longo prazo.

Um estudo conduzido recentemente por Marco Rocha, com mulheres entre 26 anos e 44 anos mostrou que a acne neste perfil de pacientes está associada à uma alteração genética, que mantém a reação inflamatória da pele. “As glândulas sebáceas presentes na pele possuem receptores (Toll-like 2) que podem se ligar a determinados microorganismos. Em mulheres adultas com acne, há maior expressividade desses receptores que, ao se ligarem à bactéria Cutibacterium acnes, comum na pele de toda a população, resultam em um tipo de acne com características mais inflamatórias, com pápulas avermelhadas e dolorosas”, diz o dermatologista.

Outro ponto que diferencia esta forma de acne é que as lesões são inflamatórias, geralmente caracterizadas por vermelhidão e dor, com poucos cravos e distribuídas na “zona U” – composta pela mandíbula, queixo e pescoço. Enquanto a acne da adolescência, também conhecida como acne vulgar, tem mais cravos e espinhas com pontas amarelas e se manifesta na “zona T” do rosto (testa, região superior das bochechas e nariz).

Além disso, diversos estudos já mostraram que o impacto negativo na qualidade de vida é maior nos adultas do que nos adolescentes.
Causas
A vida moderna explica parte deste aumento no número de casos da acne em mulheres adultas. Alguns hábitos de vida, como o excesso de alimentos com muito açúcar ou gordura, obesidade, estresse, tabagismo e a exposição excessiva ao sol e a poluição estão entre as causas e os fatores agravantes para a acne na mulher adulta.

Além disso, o quadro pode estar relacionado com alterações hormonais ou doenças endócrinas, como a síndrome do ovário policístico. Também é comum aparecer em mulheres que param de tomar pílula nessa fase ou mudam o tipo de contraceptivo.


Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito em consultório, com um exame clínico. O médico também pode solicitar exames laboratoriais, para confirmar ou descartar causas hormonais ou endócrinas. A boa notícia é que é possível tratar a doença. As possibilidades incluem produtos tópicos, como ácido azelaico, adapaleno, tretinoína e peróxido de benzoíla, e medicamentos, como pílula anticoncepcional, antibiótico oral, isotretinoína e até mesmo a espironolactona, comumente utilizada como tratamento para hipertensão.

Embora haja controvérsias em relação ao uso da espironolactona no tratamento da acne adulta, uma pesquisa recente da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, mostra que a droga diurética funciona tão bem quanto antibióticos no tratamento da acne hormonal.
Peeling e outras terapias realizadas em consultório podem complementar o tratamento com objetivo de melhorar o aspecto da pele oleosa e suavizar cicatrizes. “A utilização do LED de luz azul, por exemplo, é uma opção. A tecnologia possui uma ação bacteriostática muito importante no tratamento da acne. É possível ainda complementar o uso da luz azul com a luz infravermelha, que possui propriedades cicatrizantes, calmantes e anti-inflamatórias.”, explica a dermatologista Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Recentemente, uma farmacêutica americana submeteu para aprovação da FDA, agência americana que regula medicamentos e alimentos, um creme de clascoterona a 1% que é capaz de controlar a produção de oleosidade e a inflamação sistêmica, fatores diretamente associados ao surgimento ou piora da acne. Segundo a dermatologista , a substância “é um ativo tópico projetado para penetrar na pele acneica e bloquear os receptores de hormônios andrógenos da glândula sebácea, agindo diretamente sobre uma das principais causas da acne, sem causar efeitos colaterais”. Se aprovado, será o primeiro novo mecanismo de ação para tratamento da acne em quase 40 anos.

É importante entender que estamos falando de um problema crônico. Portanto, o cuidado é contínuo e exige manutenção constante. Vale ressaltar que a pele da mulher adulta é mais sensível do que a das adolescentes e, como já dito, a acne adulta é uma doença multifatorial, portanto, não há um tratamento universal, que tem o mesmo efeito em todas as pacientes. Portanto, copiar a receita de uma amiga não é uma boa ideia. O ideal é procurar um médico para descobrir as causas específicas do seu problema e qual tratamento funciona melhor para você.

Cuidados
A acne adulta não tem prevenção nem cura, mas alguns cuidados no dia a dia ajudam a manter o quadro sob controle. Ele incluem: lavar o rosto duas vezes ao dia com sabonetes e produtos apropriados, usar adstringente como limpeza complementar, protetor solar e hidratantes indicados para pele oleosa e produtos secativos para espinhas pontuais. Maquiagem e outros cosméticos devem ser oil free ou indicados para pele oleosa.

Ficar mexendo no rosto ou espremer as espinhas também deve ser evitado. Além de espalhar a sujeira, o hábito aumenta a oleosidade e pode piorar as lesões.

 

Veja

Foto: Reprodução/Getty Images

A partir de 2020, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a ofertar uma dose de reforço da vacina de febre amarela para crianças com 4 anos de idade. O Ministério da Saúde também ampliará, de forma gradativa, a vacinação contra febre amarela nos 1.101 municípios nordestinos que não faziam parte da área de recomendação de vacinação.

“Dessa forma, todo o país passa a contar com a vacina contra a febre amarela na rotina dos serviços. As novas diretrizes sobre as Campanhas Nacionais de Vacinação foram enviadas pela pasta aos estados e aos municípios em novembro deste ano para que estejam preparados para as ações do próximo ano”, destaca o ministério.

A pasta informou também que a campanha contra a gripe, realizada todos os anos entre abril e maio, contará com um novo público, os adultos de 55 a 59 anos. A medida tem por objetivo ampliar a vacinação dos grupos mais vulneráveis. “O público-alvo, portanto, representará aproximadamente 67,7 milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários para a vacinação, que já conta com crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores de saúde, idosos, entre outros.”

Segundo o ministério, as datas para início das campanhas serão definidas pelos estados, a partir do plano de implantação elaborado individualmente por eles. “O Ministério da Saúde conta com estoque suficiente para atender à demanda, a partir da solicitação de quantitativo dos estados, responsáveis por fazer a distribuição das doses aos municípios.”

 

Agência Brasil *Com informações do Ministério da Saúde

Em época de férias, é comum que famílias façam viagens longas, de carro, ônibus ou avião. Mas é preciso ficar atento porque permanecer muito tempo sentado aumenta o risco de um problema sério: a trombose.

Segundo a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a chance de ter trombose aumenta 26% a cada duas horas sentado em uma viagem.

Isso acontece porque quando as pessoas estão paradas o fluxo sanguíneo dentro da veia diminui, segundo o cirurgião vascular Caio Focássio, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Existem dois tipos de trombose: a arterial e a venosa – esta última é a que pode ocorrer por causa de longas viagens.

“É a formação de um coágulo dentro do sistema venoso, que leva o sangue do corpo para o coração”, explica o especialista.
Três fatores podem causar o surgimento de trombose: maior coagulação do sangue que o normal, diminuição do fluxo sanguíneo ou lesão na parede interna das veias.

“Quando o indivíduo está muito tempo parado, como em viagens duradouras, o fluxo de sangue dentro da veia diminui”, diz Focássio.

De acordo com ele, a trombose venosa profunda — que na maioria das vezes atinge as pernas — é a mais perigosa, pois há o risco de causar embolia pulmonar em um curto período de tempo.

“Um pedaço desse coágulo migra para o pulmão. 90% dos casos são assintomáticos, mas pode dar dor torácica, falta de ar e levar à morte”.
A panturrilha é a região onde mais surge esse tipo de trombose, em segundo lugar está a coxa. Os sintomas são inchaço e dor em uma perna só.

“A panturrilha serve como o coração da perna, pois ajuda a bombear o sangue para cima quando a pessoa está em movimento, mas parada favorece a coagulação”, compara.

Mulheres e pessoas obesas correm mais risco de ter trombose, assim como quem toma anticoncepcional e fuma.

Para prevenir a trombose durante viagens longas, o especialista recomenda tomar bastante água, caminhar durante o voo ou fazer paradas durante o trajeto de carro para se movimentar e usar meia elástica de compressão.

“A movimentação impulsiona a circulação. O ideal é caminhar 15 minutos a cada uma hora e meia. Já a meia elástica aumenta o fluxo sanguíneo do sistema venoso profundo”, explica.

Além desse tipo de meia, o tratamento é feito com o uso de anticoagulantes. Alguns casos exigem cirurgia. “Mas isso é decidido pelo médico ao avaliar as condições do paciente, não existe um padrão”, afirma Focássio.

 

R7

 

dormirmuitEm muitas partes do mundo, cochilar durante o dia é uma tradição, mas os cientistas chineses alertam que aqueles que tiram sonecas mais longas ou dormem mais de nove horas por noite correm maior risco de sofrer um AVC, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira (11) pela revista americana Neurology.

As pessoas que normalmente cochilam por mais de 90 minutos durante o dia são 25% mais propensas a sofrer um derrame do que aquelas cujas sonecas não duram mais de meia hora.

Os pesquisadores também estabeleceram que as pessoas que tiram um cochilo de entre 31 minutos e uma hora não têm uma propensão maior para ter um derrame do que aqueles que desfrutam dele por menos de 30 minutos.

"Mais pesquisas são necessárias para entender quanto tempo de cochilo e mais horas de sono à noite podem ser associadas a um maior risco de derrame, embora estudos anteriores tenham mostrado que aqueles que tiram cochilos longos ou dormem muito à noite têm alterações desfavoráveis em seus níveis de colesterol e um aumento na circunferência da cintura, ambos os fatores de risco para derrame", disse o autor do estudo, Xiaoming Zhang, da Huazhong University of Science and Technology em Wuhan, na China.


Cochilos longos e muito sono à noite podem indicar um estilo de vida inativo, que também está associado a um risco aumentado de acidente vascular cerebral.

O estudo incluiu 31.750 pessoas na China com idade média de 62 anos, sem história médica de acidente vascular cerebral ou doença grave no início da pesquisa, embora tenha havido 1.557 casos de AVC durante o período de seis anos.

No país asiático, como em muitos outros países, cochilar depois do almoço é muito comum, e 8% dos participantes do estudo disseram que levou mais de 90 minutos. Além disso, 24% afirmaram que dormiam nove horas ou mais à noite.

Os pesquisadores observaram que as pessoas que dormem pelo menos nove horas por noite têm um risco 23% maior de ter um derrame do que aqueles que dormem menos de oito horas.

Aqueles que tiram longos cochilos e dormem muitas horas à noite eram 85% mais propensos a ter um derrame do que aqueles mais moderados em relação às sonecas.

Os cientistas também perguntaram se eles dormiam bem e descobriram que os 29% que responderam "não" eram mais propensos a ter um derrame do que o restante.

"Esses resultados enfatizam a importância do cochilo moderado e da duração do sono noturno, e da manutenção da boa qualidade do sono, especialmente entre adultos de meia-idade e idosos", destacou Xiaoming.

 

Agência EFE

Foto: Pixabay