• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

dorcostasDor nas costas é a segunda causa mais comum de consultas médicas – só perde para o resfriado. Entre 65% e 80% da população mundial tem esse incômodo em alguma etapa da vida, segundo a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). A maioria dos casos é de fácil resolução. Porém ela pode ser sintoma de uma doença reumática crônica.

“A maior parte está relacionada a dores musculares ocasionadas por erros de postura e por dormir de mau jeito. Mas alguns casos específicos merecem atenção”, alerta Ari Halpern, coordenador da Comissão Científica da SBR em Coluna Vertebral.

O especialista diz que as dores podem atingir indivíduos em qualquer idade (inclusive crianças), mas são recorrentes em idosos. Ele cita alguns exemplos de quando a dor nas costas requer atendimento médico.

“Se um idoso começa a ter uma dor nova de repente, se for acompanhada de perda de peso e febre, se ocorrer durante a noite e melhorar durante o dia”, afirma.

“Pessoas que tiveram diagnóstico de câncer nos últimos cinco anos e com o sistema imunológico em baixa também devem ficar atentas”, completa.

Essas são situações em que a dor nas costas pode ser sintoma de uma doença reumática crônica. Uma delas é a espondilite anquilosante, uma doença inflamatória e autoimune causada por fatores genéticos e externos.

“[A dor] começa pelas articulações da coluna, mas também pode afetar outros órgãos, a pele e os olhos”, explica Halpern. Segundo ele, é mais comum que os sintomas apareçam por volta dos 20 anos de idade, mas não é raro que se manifestem em pessoas mais velhas.
“Caso não haja tratamento, a espondilite pode causar a perda o movimento das articulações e deformidades”, alerta. O tratamento é feito com remédios específicos, de acordo com recomendação médica.


O reumatologista também destaca a estenose do canal lombar, uma doença degenerativa que atinge idosos. “Eles sentem dores somente na hora de andar, então ficam com a capacidade de locomoção diária limitada”, explica.

O médico alerta que sentir dor nas costas não é algo normal, mesmo no caso de idosos. “Tem gente que acha que a dor e o fato de não conseguir andar faz parte da idade. Mas não, são patologias da coluna que precisam ser tratadas”, ressalta.

Os casos de dores musculares, entretanto, podem ser prevenidos com a prática de atividades físicas, atenção com a postura e hábitos que evitem a obesidade. “Ela causa uma sobrecarga na coluna. É como carregar uma mochila na barriga”, compara o médico.

Na próxima sexta-feira (13), das 10h às 16h, a Sociedade Brasileira de Reumatologia fará um plantão em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, para alertar a população de que a dor nas costas pode ser provocada por doenças reumáticas crônicas.

 

R7

Foto: Freepik

A parte mais gostosa da infância é a descoberta. Quando a criança começa a andar, a comer, a falar... Mas até quando é normal uma criança ter dificuldade para falar alguns fonemas? De acordo com a fonoaudióloga Leny Kyrillos, existe um padrão de palavras que as crianças falam conforme a idade.

Alguns sons são mais desafiadores e difíceis de serem produzidos do que outros, por isso é normal a criança começar falando errado, e com o tempo evoluir para a pronúncia correta. Leny explica que o importante é saber que até os quatro anos as pronúncias mais desafiadoras precisam sair.

A dica da fonoaudióloga é: na hora de corrigir, não repita a palavra errada, fale a palavra corretamente.

Expectativa de desenvolvimento
Antes dos 12 meses, os bebês produzem sons por prazer, sem intenção comunicativa.

Dos 12 aos 18 meses: bebês começam a falar as primeiras palavras;
Dos 18 aos 24 meses: os bebês falam de 50 a 100 palavras. É um momento intenso de aprendizado;
Aos 2 anos: começam a dizer frases simples, como: quer água;
Aos 4 anos: já falam sentenças completas, como: mamãe, eu quero água.
As causas do falar errado
Falar errado pode ter a ver com deficiência auditiva, flacidez muscular, distúrbios neurológicos, emocionais e autismo.

Flacidez muscular: tônus muscular é uma parte importante para a fala correta. Ele começa a ser desenvolvido na amamentação. A introdução alimentar também é importante – invista em papinhas amassadas no garfo. Uso prolongado de chupeta, mamadeira com furo maior, problemas respiratórios favorecem a flacidez.

Deficiência auditiva: problemas auditivos vão desde os mais simples, como otite, até os mais graves, como surdez profunda. A deficiência pode estar tanto na acuidade do som (perda auditiva), quanto na percepção auditiva (processamento da informação).

O que mais preocupa é a falta de desenvolvimento da linguagem. Isso pode estar relacionado à problemas neurológicos, autismo e questões emocionais.

 

G1

Foi recentemente publicado na revista científica "European Respiratory Journal" a descrição do primeiro caso de uma mulher que desenvolveu um tipo raro de pneumonia associada à inalação por metal identificada como “pneumonia intersticial de células gigantes” ou “pulmão de cobalto” em consequência do uso de cigarro eletrônico com maconha.

Esta condição é rara e apenas observada entre os trabalhadores da indústria expostos a metal duro como o cobalto, por exemplo.

A paciente em questão havia feito uso de cigarro eletrônico com maconha nos 6 meses que antecederam o diagnóstico da doença. Os testes do e-líquido utilizado no vaping revelaram cobalto.

Os pesquisadores afirmaram que o metal poderia ter sido liberado do invólucro do reservatório ou da serpentina de aquecimento do cigarro pelas altas temperaturas necessárias para aerossolizar a maconha.

A paciente apresentava diminuição importante da capacidade pulmonar à admissão e a biópsia do pulmão confirmou o diagnóstico deste tipo de pneumonia associado ao cobalto. Chama-se pneumoconiose por metal duro. Ela recebeu um tratamento intensivo por 3 meses e não recuperou a função pulmonar com plenitude.

O cigarro tradicional faz muito mal para a saúde. Todos sabem disso e, não obstante o conhecimento amplamente divulgado e todas fotos terríveis das embalagens, as pessoas continuam fumando. Opção de cada um.

Estamos conhecendo o e-cigarro agora. Seu uso disseminou-se rapidamente nos últimos tempos, principalmente entre os jovens. Virou moda e muitos acreditam que o vaping envolve um certo “glamour”. Além disso, há muitas opções de aromas e sabores e a propaganda diz que ajuda a parar de fumar o cigarro tradicional.


Com o uso amplo, os efeitos colaterais não tardaram a aparecer. Um destes efeitos mais nocivos foi uma pneumonia grave que acometeu mais de 2000 pessoas nos Estados Unidos, até novembro deste ano, das quais 40 morreram. Este tipo de pneumonia foi associado ao acetato de vitamina E, utilizado para diluir a maconha nos cigarros.

Agora entendemos que o cigarro eletrônico pode causar um outro tipo de pneumonia – a pneumoconiose por metal duro – que deixa sequelas permanentes na função pulmonar; o que compromete e limita consideravelmente o resto da vida da pessoa acometida.

Não é incrível pensar que em uma época onde a maioria das pessoas lúcidas do planeta estão preocupadas com os efeitos climáticos sobre a vida e o futuro de todos ainda haja pessoas que, por livre e espontânea vontade, por glamour ou prazer, aspirem substâncias tóxicas em grandes quantidades para dentro dos próprios pulmões?

 

G1/Ana Escobar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe até a próxima segunda-feira (9) sugestões sobre as propostas de revisão das atuais normas brasileiras de rotulagem nutricional de alimentos. As duas consultas públicas tiveram início no dia 23 de setembro e terminariam no dia 7 de novembro, mas foram prorrogadas. Os comentários e sugestões podem ser enviadas por meio de formulário específico no portal da Anvisa.

As consultas públicas reúnem propostas de mudanças nas atuais regras de rotulagem dos produtos alimentícios para ajudar os consumidores na hora de escolher o que levar para casa e orientar produtores sobre novas normas.

“Um dos principais objetivos da revisão das atuais normas brasileiras para rotulagem é facilitar a compreensão das informações nutricionais pelo consumidor. Para isso, faz parte da proposta deixar mais visíveis e legíveis os dados nutricionais nos rótulos, o que permitirá fazer comparações entre produtos e reduzir situações que geram engano. A ideia é, ainda, ampliar a abrangência de informações nutricionais e aprimorar a precisão dos valores declarados pela indústria”, informa a Anvisa.

Após o término da consulta pública, a agência fará a análise das contribuições e debater as propostas com órgãos, entidades e todos os que tenham manifestado interesse no tema com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Propostas
Entre outros itens, a Anvisa propõe que os fabricantes tornem mais legíveis os dados nutricionais de seus produtores, adotando um modelo de rótulo frontal para os alimentos com alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio – ingredientes associados a algumas das principais doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão.

A Anvisa vai estabelecer os limites a partir dos quais a presença destes ingredientes configurará “alto teor”. Pela proposta inicial, a mudança será feita em duas etapas, sendo o primeiro de 42 meses até a completa implementação da medida.

Para facilitar a visualização das informações, o fabricante deverá utilizar fontes (letras) maiores quando seu produto contiver alto teor destes ingredientes. O desenho de uma lupa chamando a atenção para tal informação deverá constar na parte frontal do produto, na metade superior.

Outra novidade incorporada à tabela nutricional é a declaração padronizada de informações nutricionais por 100 gramas (g) ou 100 mililitros (ml), em complementação à atual declaração por porções. A proposta prevê também a inclusão do número de porções por embalagem do produto. A ideia é facilitar para o consumidor a comparação entre os conteúdos, sem a necessidade de ficar fazendo cálculos. Hoje essas medidas permitem uma grande variação, o que dificulta o entendimento das informações.

Consultas
Mecanismo de participação social aberto aos interessados, a consulta pública permite que a população participe da discussão sobre futuros atos normativos ou temas de interesse social antes da tomada de decisões administrativas. Manifestações relevantes recebidas por escrito costumam ser levadas em consideração durante o debate em torno de temas que afetam o dia a dia dos cidadãos.

Atualmente, há 44 processos de consulta pública em aberto na Anvisa sobre diversos temas. Acesse aqui a relação de consultas públicas já instauradas pela agência.

 

Agência Brasil