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Obesidade infantil é assunto sério e deve estar no topo da lista de prioridades de quem é pai, mãe ou responsável por uma criança. Afinal, os pequenos que têm a saúde comprometida correm risco de desenvolver doenças cardíacas, podem sofrer de males nos ossos e nas articulações, além de ter mais probabilidade de desenvolver diabetes e câncer na vida adulta.

Segundo Fabiana Azevedo, da Coordenação Geral de Promoção de Atividade Física e Ações Intersetoriais (CGPROFI) do Ministério da Saúde, além da alimentação saudável e equilibrada, a campanha visa outras duas grandes linhas de prevenção: “A prática de atividade física e a redução de tempo de tela. Estudos apontam que só 24% das crianças e jovens ficam menos de duas horas por dia em frente à TV ou computador. A recomendação é que crianças de até 2 anos não tenham nenhum tempo de tela e que maiores de 3 anos não ultrapassem uma hora”.

A obesidade é um problema que atualmente atinge milhares de crianças no Brasil, mas pode ser resolvido com apenas 3 passos. Que tal conhecer o caminho? Então, vamos lá: 1, 2, 3 e já:

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R7

Foto: arte  R7

Beber além do que o organismo consegue suportar, além de deixá-lo embriagado, tende a ter efeitos ruins no dia seguinte, incluindo a perda de memória de momentos em que estava alcoolizado.

Antes de entender como isso acontece, é preciso saber que o organismo consegue metabolizar, no máximo, 10 g de álcool por hora. Beber mais do que isso aumenta o risco de ter efeitos negativos, explica a gastroenterologista Elaine Moreira, da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

A médica observa que quando bebemos mais que isso o corpo demora de 4 a 12 horas para metabolizar o álcool. É por isso que sentimos os sintomas característicos ainda no dia seguinte.

“Equivale mais ou menos a uma lata cerveja ou uma taça de vinho. Se você bebe mais que isso em menos de uma hora, já é excesso”, afirma Elaine.

O excesso de álcool causa uma intoxicação no organismo, desidratação e hipoglicemia (queda do nível de açúcar no sangue). Além disso, no processo de metabolização é liberada uma substância chamada acetaldeído, que é muito prejudicial para o organismo.

Ainda não se sabe qual a causa de um dos principais sintomas da ressaca, a dor de cabeça. Segundo o neurologista Marcelo Ciciarelli, da Academia Brasileira de Neurologia, existem algumas hipóteses.

A primeira está relacionada à desidratação causada pelo álcool, que funcionaria como um gatilho para pessoas que já têm predisposição para a dor, como as que possuem enxaqueca.

A segunda hipótese é a de que, apesar de a bebida alcoólica deixar a pessoa sonolenta, ela suprime uma das fases do sono, a REM (movimento rápido dos olhos).

“É quando ocorrem os sonhos, e quando nós fixamos as memórias do dia. É por isso que esquecemos as coisas quando bebemos muito”, afirma.

Uma terceira hipótese é a de que o álcool gera um processo inflamatório em todo o corpo. “São liberados mediadores inflamatórios, e os vasos do cérebro ficam mais dilatados. Isso pode causar dor”, afirma.

Outros sintomas comuns são dor de estômago, náusea e vômitos. Segundo Elaine, o enjoo pode ser causado pela hipoglicemia.

“Como as enzimas do fígado estão ocupadas tentando metabolizar o álcool a produção de glicose fica alterada, e a pessoa não tem glicose suficiente. A hipoglicemia dá mal-estar, fraqueza, enjoo e em último caso pode chegar ao coma alcoólico”, explica.

Além disso, o álcool inibe a produção do muco protetor do estômago, deixando a parede do órgão exposta à ação de outras substâncias e do próprio álcool.

A terceira causa dos vômitos é que o acetaldeído deixa a digestão mais lenta e o álcool agride o pâncreas, responsável por produzir enzimas digestivas.

“Como o alimento e o próprio álcool ficam mais tempo no estômago, a chance de vomitar é maior”, afirma Elaine.

Além disso, as bebidas alcoólicas deixam o esfíncter — válvula que separa o esôfago e o estômago — mais relaxado, causando refluxo.

Hidratação é o melhor remédio
Os dois médicos não indicam a utilização de medicações compostas para ressaca.

“Não tem nenhuma comprovação científica. Vai ter o analgésico que ajuda, mas o melhor é tomar a medicação específica para o sintoma que você apresenta”, afirma Ciciarelli.

Eles alertam, que o uso frequente desse tipo de remédio pode levar ao desenvolvimento de gastrites e problemas renais.

As recomendações são consumo de água durante e após a ingestão de álcool, alimentação saudável e repouso enquanto persistirem os sintomas da ressaca.

A gastroenterologista indica ainda a utilização de chás digestivos. “Apesar de não ter comprovação científica, funciona muito bem na prática, indico para todos meus pacientes... De boldo, erva cidreira, erva doce e hortelã”, sugere.

Elaine explica que para saber a quantidade de água a ser ingerida ao dia ela multiplica 30 ml por quilo do paciente. “Quando for beber, são 40 ml por quilo, sempre intercalando. Uma taça de vinho, um copo de água”, afirma.

Ciciarelli lembra que nas festas de fim de ano é importante manter uma alimentação saudável para evitar a ressaca no dia seguinte. “Tem que tomar cuidado para não exagerar na ceia e comer devagar”, afirma.

 

R7

maconhaO médico da Divisão de Clínica Urológica do HC (Hospital das Clínicas), Jorge Hallak, ficou intrigado com a aparente pior qualidade do sêmen de seus pacientes usuários de maconha.

Essa dúvida se tornou uma ampla pesquisa, que lhe rendeu o prêmio da Associação Americana de Andrologia de 2019. O urologista acompanhou mais de mil pacientes por 19 anos e demonstrou o mecanismo de lesão celular causado pelo THC (tetra-hidrocanabinol) nos espermatozoides.

O THC é o derivado psicoativo da Cannabis. Hallak, que é professor da Faculdade de Medicina da USP, argumenta que existem poucos ensaios clínicos sobre os efeitos da substância no médio e no longo prazo.

Em seu artigo, ele identifica a formação de radicais livres de oxigênio dentro da membrana celular dos gametas masculinos. Ou seja, além de uma simples redução da produção de espermatozoides, “o DNA reprodutivo fica sujeito a risco de alteração”, conta ao Jornal da USP no Ar.

Na pesquisa, o urologista trabalhou quatro grupos como objetos. Usuários de maconha por períodos prolongados, de oito a dez anos; fumantes; pacientes pré-vasectomia que tiveram filhos nos últimos 12 meses; homens diagnosticados com infertilidade.

No escopo da saúde reprodutiva masculina, os efeitos do THC foram piores do que o do consumo do tabaco. O cigarro também facilitou a produção de radicais livres, só que em menores quantidades e externamente aos gametas. Em prazos estendidos, os resultados da maconha eram semelhantes ou piores aos daqueles já inférteis.


O médico deixa claro que a comparação com o tabaco se dá somente nesse âmbito.

“O cigarro é uma tragédia da saúde pública”, diz. Ele também defende que o debate sobre o uso recreacional da maconha deve ocorrer sob a luz da ciência. Como faltam pesquisas sobre os efeitos colaterais da inalação da fumaça produzida pela queima da maconha, o urologista recomenda que o uso de derivados da Cannabis seja feito por spray, óleo ou comprimido. Canabidiol e canabinol são os produtos medicinais, que não são psicoativos.

Toda escolha na medicina é feita a partir de uma avaliação de riscos, de acordo com Hallak.

“A quimioterapia é nociva, mas faz sentido no tratamento de um câncer”, esclarece.

Muitos dos pacientes do urologista minimizam o consumo da maconha com outros detalhes de sua rotina, como exercícios físicos e alimentação saudável, por exemplo.

Isso não basta para fazer receita médica e tampouco para política pública, conta o médico, esperando que seu ensaio dê evidências importantes aos gestores nessa discussão.

 

Do Jornal da USP

Foto: Pixabay

O Dr. Marcus Vinícius, diretor da Clinicor, em Floriano, no começo da noite dessa quinta-feira, 12, recebeu a reportagem do Piauí Notícias na referida empresa para externar sobre o que vem sendo feito por todo este ano, como foram prestados os serviços, os avanços adquiridos, as dificuldades encontradas e cita sobre  planos e projetos para o próximo ano.

vinicius

A entrevista foi ao vivo pelo Facebook do portal Piauí Notícias,

Veja: