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Pesquisadores americanos fizeram uma afirmação capaz de cutucar muitos especialistas: a principal razão da falta de libido da mulher na menopausa não estaria na queda hormonal mas na performance do parceiro.

Os acadêmicos da Universidade de Pittsburgh avaliaram a baixa de libido em mulheres com mais de 60 anos e descobriram que a falta de desejo sexual decorria em grande parte da dificuldade do parceiro em manter uma ereção.


“A baixa libido não pode ser atribuída à uma fase normal do envelhecimento”, diz a pesquisadora Holly Thomas. “Como mulheres, somos incentivadas a nos acomodarmos, por isso aprendemos a reprimir nossas próprias necessidades e desejos, e a priorizar as dos outros”.

A disfunção erétil impacta na libido da mulher de duas maneiras. Uma, porque o sexo se torna menos satisfatório com as dificuldades de ereção. Outra, é que os parceiros com o problema raramente discutem sua disfunção, o que os torna frustrados.
Estima-se que metade dos homens com idade entre 40 a 70 anos sofrem de algum grau de disfunção erétil.

As mulheres do estudo também afirmaram não gostar do Viagra como recurso, pelo fato de que a pílula exige um sexo planejado, removendo a espontaneidade e o romance.

A menopausa ocorre entre 45 e 55 anos de idade.

 

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O simples hábito de carregar uma bolsa pesada diariamente é um fator de risco para que as mulheres desenvolvam um tipo específico de dor de cabeça: a cefaleia cervicogênica.

O médico ortopedista Ivan Rocha, especialista em coluna do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia), ligado ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explica como isso ocorre.

"Na cefaleia cervicogênica, você tem uma tensão na musculatura cervical posterior, ela fica enrijecida. E a gente tem alguns nervos, sendo que um deles passa no meio dessa musculatura e dá sensibilidade para a parte posterior do crânio. Quando você tem uma contratura dessa musculatura, provoca essa cefaleia."

A cefaleia cervicogênica pode ser confundida com uma enxaqueca, mas a origem da dor é no pescoço, embora seja percebida na cabeça.

Rocha acrescenta que não precisa ser apenas uma bolsa e que qualquer pessoa que carregue peso está sujeita a ter esse tipo de dor de cabeça.
Além da cefaleia cervicogênica, o excesso de peso nos ombros pode levar ainda a um problema chamado de entesite — inflamação no entésio, local onde os ligamentos, tendões e a cápsula que protege as articulações se conectam com o osso. Temos centenas de entésios, inclusive na região dos ombros e pescoço.


"Se a gente avaliar os problemas posturais em relação ao uso de um peso de um lado só, acarretaria em contratura muscular, tensão muscular para que aquilo fosse sustentado. E aí entra o desenvolvimento de processos inflamatórios", observa o médico. O resultado são dores na região cervical e nas costas.

Embora seja consenso de que muito peso de um único lado do corpo possa desencadear problemas, não há estudos científicos que atestem o quanto é seguro para uma mulher carregar. Rocha ressalta que se a bolsa tiver 10% do peso da mulher, já é muito.

O especialista alerta que as mulheres são mais propensas a ter dores em geral e que essas dores tendem a se tornar crônicas com mais frequência. "Além de ser mais frágil do ponto de vista muscular, a mulher é mais sobrecarregada, muitas têm dupla jornada, filhos."

A principal recomendação do médico é que mulheres evitem carregar tudo o que precisam em uma única bolsa e optem por uma mochila, que divide o peso nos dois lados das costas.

Mas o mais importante, afirma, é a atividade física regular e não muito intensa. "Ela desenvolve melhor a musculatura, proporcionando menor chance de cronificação da dor e, quando tem dor, é mais suave a passa mais rápido."

 

R7

 

 

 

Pessoas que tiveram hemisférios cerebrais removidos para reduzir convulsões epiléticas, apresentaram conexões, na metade restante, que permitiram que o corpo funcionasse quase normalmente, de acordo com um estudo publicado pela revista Cell Reports.

cerebroOs cientistas estudaram casos de 12 adultos: seis que tiveram um hemisfério removido durante a infância (hemisferectomia) para evitar convulsões epilépticas e seis saudáveis. Todos foram escaneados com ressonância magnética para observação da atividade cerebral durante o descanso.
A hemisferectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na extração ou desativação de uma das metades do cérebro.

"As pessoas com hemisferectomia estudadas tiveram um desempenho notavelmente alto. Observamos precisões de linguagem intacta quando colocamos no scanner uma conversa, assim como ocorreu com outras variáveis ​​de exames", explicou Dorit Kliemann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

"Até me esqueci da condição dessas pessoas quando as vi pela primeira vez. Quando me vejo em frente ao computador e olho para as imagens de ressonância magnética que mostram apenas metade de um cérebro, ainda me admiro que elas venham dos mesmos seres humanos que acabei de ver falando e andando ", acrescentou.

Os participantes do experimento foram convidados a fazer uma ressonância magnética, relaxar e tentar não adormecer enquanto os cientistas observavam uma atividade cerebral enquanto o corpo descansava.


Os especialistas concentram-se nas redes de regiões cerebrais que controlam funções como visão, movimento, emoções e cognição e informações comparadas de duas bases de dados.

No início do estudo, os cientistas esperam encontrar conexões mais fracas dentro de algumas redes em pessoas que tinham apenas um hemisfério, já que essas redes usam normalmente as metades do cérebro, mas ficam perdidas ao encontrar conectividade global normal e, em alguns casos, ainda mais firme do que em outros indivíduos.


Os seis participantes do estudo que foram submetidos a uma hemisferectomia tinham entre 20 e 30 anos durante o estudo, e tinham entre 3 meses e 11 anos de idade quando a intervenção cirúrgica foi realizada.

Uma vasta gama de idades em que os indivíduos foram submetidos à cirurgia permitiu que os cientistas observassem como o cérebro se reorganiza após essa mutilação.

Kliemann enfatizou que "embora seja notável o número de pessoas que vivem com metade do cérebro, às vezes um pequeno dano cerebral, como um ataque cardíaco ou uma lesão cerebral traumática em um acidente de bicicleta ou por um tumor, é suficiente para efeitos de efeitos devastadores".

 

EFE

Foto: Freepik

obesidadeO assunto é recorrente, mas bater nessa tecla significa salvar vidas. A obesidade é a segunda causa de morte evitável no mundo, perdendo somente para o cigarro. No Brasil, mais de 50% da população têm excesso de peso e mais de 40 milhões sofrem de obesidade. O que há de novo é que essa condição traz riscos diferentes para homens e mulheres, como mostra pesquisa liderada por Cecilia Lindgren, professora de endocrinologia da Universidade de Oxford, e publicada no fim de outubro na revista científica “PLOS Genetics”.


Como a epidemia se tornou global, os cientistas passaram a investigar se o excesso de peso poderia levar – ou exacerbar – a outras causas de morte além de diabetes e doença cardiovascular. No Reino Unido, a equipe da doutora Lindgren se debruçou sobre dados de quase 230 mil mulheres e 195 mil homens e confirmou que a obesidade contribui para uma lista considerável de enfermidades: doença arterial coronariana (ou aterosclerose coronariana); diabetes tipos 1 e 2; acidente vascular cerebral; doença pulmonar obstrutiva crônica; câncer de pulmão; doença hepática gordurosa não alcoólica, ou seja, ocorre em pessoas que bebem pouco ou nem isso; doença hepática crônica; e insuficiência renal.

O interessante é que, embora o diabetes tipo 2 provocado pela obesidade ocorra nos dois gêneros, as mulheres enfrentam um risco aumentado em relação aos homens. Eles, em compensação, têm mais chances de sofrer com doença obstrutiva pulmonar e problemas renais. De acordo com Jenny Censin, integrante da equipe, “o estudo deixou claro o perigo do sobrepeso para a saúde e como homens e mulheres experimentam diferentes enfermidades como resultado da obesidade”. Michael Holmes, que supervisionou o trabalho ao lado de Cecilia Lindgren, acrescentou: “esses achados reforçam a necessidade de adoção de medidas de saúde pública para frear essa epidemia”.

 

G1

Foto: By Mallinaltzin - https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=9374350