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Jovens de 20 a 29 anos poderão se vacinar contra o sarampo a partir desta segunda-feira (18) em centros de saúde de todo o país. Esta é a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença que já teve neste ano 10.429 casos, dados foram divulgados em 7 de novembro, no mais recente boletim do Ministério da Saúde, São Paulo representa 90,5% de todas as infecções.

Quem deve tomar a vacina contra o sarampo?
Quem ainda não tomou as duas doses da vacina na infância e na adolescência
Quem não tem certeza se já tomou as duas doses deve tomar uma dose extra
Em São Paulo, área que viveu surto recente da doença, a prefeitura orientou que todas as pessoas entre 15 e 29 anos tomassem a vacina, mesmo que já tinham recebido as duas doses. A vacinação tem ocorrido a partir das 7h ou 8h e se estende até as 18h ou 19h, dependendo da unidade. A lista de postos de saúde está no site da prefeitura – basta escolher se a busca é pelo endereço onde mora ou pelo nome da unidade, e digitar no campo em branco à esquerda.
Para quem a vacina é contraindicada?
As pessoas que se encaixem em um dos perfis abaixo devem consultar seu médico antes de tomar a vacina:

Gestantes
Pessoas com baixa imunidade ou gripadas
Pacientes em tratamento contra o câncer
Pacientes portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a Aids
Crianças com menos de um ano
O calendário da vacinação indica que o período ideal para aplicar a primeira dose é aos 12 meses de idade. A vacina tem menor eficácia antes dessa idade, mas os pais bebês com menos de 12 meses que farão viagens a locais considerados de risco devem procurar um pediatra para avaliar se é indicado fazer a imunização.

 

Jovens de 15 a 29 anos
Segundo os especialistas e as autoridades, pessoas de todas as faixas etárias precisam ter as duas doses da vacina, mas o foco das campanhas atuais são os jovens de 15 a 29 anos porque são o grupo populacional com maior probabilidade de não terem recebido uma das duas doses.

Brasil não registrava mortes por sarampo desde 1999
Doença altamente contagiosa
O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.

Vacina em duas doses
Para ter proteção contra o sarampo, é necessário ter tomado duas doses da vacina a partir do primeiro ano de vida, alerta a infectologista Suzi Berbert.

A prática mais comum hoje é vacinar as crianças pela primeira vez aos 12 meses e voltar para a segunda dose já aos 15 meses. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente durante todo o ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No passado recente, porém, a prática era que a primeira dose fosse aplicada aos 12 meses e a segunda só depois dos 15 anos de idade.

"Era dada apenas uma dose na infância porque se acreditava ser suficiente, mas depois de 10, 15 anos o sistema imunológico 'desaprendia' e precisava ser reforçado. Tem muito adolescente e jovem que ainda era daquela época, que tem que receber a segunda dose", disse e médica Suzi Berbert.
Por isso, segundo ela, é importante que as pessoas sempre confiram a carteira de vacinação para saber se estão com a imunização em dia.

E quem perdeu a carteira de vacinação?
Para as pessoas que não têm certeza se já receberam a segunda dose da vacina contra o sarampo, Suzi Berbert recomenda tomar mais uma dose no posto de saúde. Segundo ela, não existe problema em tomar mais de duas doses.

A vacina só é contraindicada para gestantes e pessoas com baixa imunidade, como pacientes em tratamento contra o câncer ou portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a gripe, porque a vacina é feita com vírus vivo e atenuado, o que pode causar alguns efeitos colaterais.


Campanha de imunização
A especialista explica que cada região tem uma estratégia de combate à doença e, nas áreas em que se identifica um surto, há uma articulação para controlar e evitar que mais pessoas entrem em contato com o vírus. "A ideia é impedir a circulação do vírus. Se vacina o maior número de pessoas no menor espaço de tempo nestas campanhas. Em regiões onde não há uma campanha, porque não estão com surto da doença, falamos de 'intensificação', que é como se fosse um sinal amarelo."

O surto atual acomete principalmente jovens adultos, na faixa de 20 anos, foco principal das campanhas de imunização.

Já as crianças com menos de um ano que se vacinarem agora por opção do pediatra e devido ao surto atual, deverão tomar uma nova dose aos 12 meses, quando a vacina ganha maior eficácia.

Surtos no país
Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em fevereiro deste ano, após registrar mais de 10 mil casos em 2018. O surto aconteceu principalmente nos estados de Amazonas e Roraima.

Em 2019, o último balanço epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no dia 17 de julho, apontava 426 casos em sete estados do país.

 

G1

compulsaoTranstorno alimentar é uma doença e precisa de tratamento. Além disso, é preciso apoiar e ter paciência com a pessoa que tem o transtorno. Entre os tipos de transtornos alimentares estão a compulsão alimentar, bulimia e anorexia.

Mas o que é o transtorno alimentar? É uma alteração na relação da pessoa com a comida, na forma como ela come.

"Ao invés de se alimentar da maneira habitual, saudável, escolhendo alimentos de vários tipos de fontes, ela passa a fazer uma restrição ou baseada em calorias, ou em tipo de alimentos. Tudo depende do transtorno que a pessoa tiver. O que é comum em todos os transtornos é essa alteração no jeito de se alimentar", explica o psiquiatra Adriano Segall. A pessoa pode ou não ter distorção da imagem.

A doença é democrática e atinge homens, mulheres, crianças, adolescentes e adultos, ricos e pobres, gordos e magros. Entretanto, mulheres têm 9 vezes mais anorexia e bulimia que os homens; e 2 vezes mais compulsão alimentar.

Os transtornos têm aumentado em crianças, muito por causa da precocidade dessas crianças no mundo adulto.


Tipos de transtorno
Compulsão alimentar: ingestão de uma grande quantidade de comida em um espaço curto de tempo.


Bulimia: passa por episódios de compulsão alimentar e por comportamentos inadequados, como uso de laxantes, induzir o vômito, exercícios excessivos, medicação, jejum.


Anorexia: a pessoa não quer se alimentar, emagrece muito e, mesmo assim, se enxerga gorda. Ela vai progressivamente parando de comer tudo.


Como reconhecer?
"Além da questão alimentar propriamente dita, que muitas vezes fica escondida, a pessoa começa a ter alterações comportamentais, alterações de humor, começa a ter recusas alimentares e ela começa também, em alguns casos, um emagrecimento muito rápido", alerta Segall.

Alguns sinais podem ajudar a reconhecer o transtorno alimentar:

Mudança de humor e de comportamento
A pessoa passa a comer muito amis ou muito menos
Recusa de alimentos
Emagrecimento rápido


E o tratamento? A base para o tratamento de transtorno alimentar é a terapia cognitivo-comportamental. "Existem medicamentos que podem ser usados, mas eles não são o centro do tratamento. A reeducação alimentar também é fundamental".

Dependendo do tipo de transtorno, a pessoa também precisa procurar outros profissionais, como médicos, nutrólogos, nutricionistas para avaliar a questão da saúde física.

 

G1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (14) a adoção de uma técnica de esterilização que usa radiação contra o mosquito causador de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. O processo se chama "Sterile Insect Technique" (SIT), ou "técnica do inseto estéril", em português.

O método envolve criar e liberar milhares de mosquitos machos incapazes de se reproduzirem. Soltos na natureza, mesmo que eles se acasalem com as fêmeas, serão inférteis e, portanto, não terão prole.


A ideia é que, ao longo do tempo, a população de mosquitos da espécie Aedes aegypti possa diminuir, especialmente nos países tropicais, mais afetados pelas doenças. As fêmeas do mosquito são as que picam pessoas e animais e, assim, transmitem doenças.


O programa é uma parceria da OMS com o Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (TDR), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A técnica foi desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), visando ao combate de insetos e pestes que atingem o setor agropecuário. Atualmente, já vem sendo usada na agricultura em seis continentes.

Segundo o entomologista Jérémy Bouyer, da divisão conjunta de técnicas nucleares em alimentos e agricultura da FAO e da AIEA, "o uso dessa técnica no setor agrícola nos últimos 60 anos mostrou que é um método seguro e eficiente".

 

Metade do mundo em risco
Em comunicado divulgado à imprensa, o cientista-chefe da OMS afirma que metade do mundo enfrenta os riscos da dengue. "E, apesar dos nossos grandes esforços, não está sendo suficiente", diz Soumya Swaminathan. "Precisamos desesperadamente de novas abordagens e esta iniciativa é promissora e empolgante", acrescenta.

De acordo com a OMS, doenças transmitidas pelo Aedes, como malária, dengue, zika, chikungunya e febre amarela, correspondem a 17% de todas as doenças infecciosas que ocorrem em todo o mundo. Isso quer dizer que causam mais de 700 mil mortes por ano.

 

 

 G1

Silencioso e com potencial de provocar grandes danos ao longo do tempo, o diabetes atinge 14,5 milhões de brasileiros. Entre 40% e 50% deles não sabem que têm a doença, segundo estimativas da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes).

Nesta quinta-feira (14), Dia Mundial do Diabetes, médicos alertam sobre a necessidade de diagnosticar o quanto antes o problema e iniciar o tratamento, que, se estiver em fase inicial, pode até mesmo ser corrigido com mudanças no estilo de vida em alguns pacientes.

"O diabetes é uma doença silenciosa. Muitas pessoas têm uma alteração na glicemia, mas isso não causa sintomas. Quando eles aparecem - perda de peso, fraqueza, sede excessiva, urinar em excesso - é porque os níveis de açúcar no sangue já estão muito elevados", ressalta o endocrinologista Fernando Valente, coordenador de comunicação da SBD e professor da Faculdade de Medicina do ABC.

Primeiramente, é preciso entender que existem dois tipos de diabetes. O tipo 1, que afeta cerca de 10% dos pacientes, é uma doença autoimune que reduz a capacidade do pâncreas de produzir insulina - hormônio responsável por metabolizar o açúcar no sangue. Geralmente, esse diabetes aparece na infância ou adolescência e é controlado com o uso de insulina.

Os outros 90% dos diabéticos possuem o tipo 2 da doença, que se desenvolve com mais frequência em adultos. Nesses casos, além de fatores genéticos, obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica em excesso e maus hábitos alimentares também são fatores de risco.

A idade aumenta a chance de desenvolver diabetes tipo 2 porque as células do pâncreas vão perdendo a capacidade de processar o açúcar ao longo da vida.

"O tecido muscular consome glicose. Se há perda de massa muscular, também é menor a capacidade de retirar açúcar do sangue", acrescenta Valente, ao ressaltar a importância de se praticar atividade física.


Maior risco de infarto e AVC
O endocrinologista Renato Zilli, do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, explica que em mais de 90% dos casos, "as alterações metabólicas [no pâncreas] começam até 20 anos antes de surgirem as doenças cardiovasculares", principal causa de mortalidade entre indivíduos diabéticos.

"Quanto mais cedo você descobrir, mais você consegue manter sob controle e evitar as complicações, como infarto e derrame. Cerca de 50% das pessoas que têm diabetes vão morrer de infarto e 25%, de derrame."

A circulação de sangue com altos níveis de glicose no organismo, durante muitos anos, causa danos aos órgãos e tecidos. O diabetes lesiona os vasos sanguíneos e provoca o estreitamento deles. Consequentemente, haverá menos sangue para áreas importantes do corpo.


Além de infarto e acidente vascular cerebral, há chance de problemas em outras partes do corpo. Nos olhos, leva à retinopatia diabética e cegueira; nos rins, de nefropatia diabética (doença renal crônica); e nos nervos, causa neuropatia diabética (incluindo diminuição da sensibilidade nos pés e até amputação de membros, em casos severos).

Pacientes com diabetes tipo 2 são mais suscetíveis a ter quadros infecciosos por bactérias ou fungos, já que a doença afeta também o sistema imunológico.

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o consumo de açúcar não é o principal causador de diabetes. Alimentos ricos em açúcar são prejudiciais porque podem desencadear um aumento de peso.


Sobrepeso é sinal de alerta
A obesidade faz com que o corpo fique mais resistente à insulina, necessitando de níveis mais altos para manter normais as taxas de glicose no sangue. Por outro lado, quem tem tendência genética a desenvolver diabetes precisa controlar a ingestão de açúcar desde cedo, até mesmo de alimentos como batata inglesa, arroz branco e farinha branca.

O diabetes tipo 2 afeta entre 80% e 90% das pessoas acima do peso ou obesas. Normalmente, são pacientes que apresentam outros problemas de saúde potencialmente fatais e silenciosos, ressaltam os médicos: a hipertensão arterial e o colesterol. Juntos, essas três doenças aumentam significativamente a chance de um infarto ou acidente vascular cerebral.

Pessoas acima do peso, sedentárias, com histórico familiar de diabetes ou mulheres que tiveram diabetes gestacional devem fazer uma checagem periódica dos níveis de açúcar no sangue. "É uma doença que se identifica muito facilmente", observa Zilli.

Ele diz que o ideal é fazer o exame de glicemia (coleta de sangue) em jejum. Os níveis de glicose no sangue depois do jejum nunca devem ser superiores a 125 mg/dl. Mesmo após a alimentação os níveis de glicose no sangue não devem ultrapassar 199 mg/dl.

O teste que tira uma gota de sangue da ponta do dedo pode ser um aliado. "Se vier acima de 200 mg/dl, com outros sintomas, é um indicativo de diabetes", afirma o endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês. Nesses casos, testes adicionais de coleta de sangue devem ser feitos.

Alguns indivíduos apresentam um quadro chamado de pré-diabetes, em que a glicemia em jejum no hemograma fica entre 100 mg/dl e 125 mg/dl. É uma espécie de "sinal amarelo", mas uma situação que pode ser revertida com mudanças no estilo de vida, que incluem perder peso, fazer atividades físicas e adequar a alimentação.

 

R7