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Teve início nesta segunda-feira (7), a campanha nacional de vacinação contra o sarampo. A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de Floriano - UBSs de 7 a 25 de outubro, tendo como público-alvo crianças de 6 meses a menores de 5 anos que ainda não receberam a dose a vacina. O dia "D" da campanha, no Piauí, está previsto para 26 de outubro. 

vacina

Em 2019, o governo decidiu dividir a ação em duas fases. Cada uma é focada em um público diferente que estaria mais suscetível à infecção por sarampo. Por isso, a segunda fase da campanha ocorrerá de 18 a 30 de novembro, para adultos jovens não vacinados na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo e proteger os grupos mais acometidos pela doença no País. 

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, em setembro, foram confirmados 5.346 casos de sarampo no Brasil. A maior parte dos diagnósticos está concentrada em 153 municípios de São Paulo (97,5%), principalmente na região metropolitana. No Piauí, segundo o boletim, apenas um caso da doença foi confirmado. 

O Sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de cinco anos de idade. Nesta campanha, os pais e responsáveis são atores sociais importantes no processo de controle da doença e devem comparecer aos serviços de vacinação com suas crianças, levando a caderneta de vacinação para avaliação e registro.

site pmf

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo começa hoje (7) em todos os postos de saúde do país. Dois grupos de pessoas estão no alvo da nova campanha. O primeiro grupo é formado por crianças de seis meses até menores de 5 anos, cuja a vacinação vai desta segunda-feira até 25 de outubro, com o Dia D no dia 19.

O segundo grupo, com faixa etária de 20 a 29 anos e que não estão com a caderneta de imunização em dia, a vacinação está prevista para iniciar no dia 18 de novembro. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, a pasta garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.


“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Para incentivar a vacinação de crianças, o ministério disponibilizará R$ 206 milhões destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pelo ministério. “Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral”.

Desde o início do ano, a pasta distribuiu 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de dose zero a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o governo federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Dados
No levantemtno divulgado até o dia 28 de agosto, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo e seis mortes, sendo quatro delas de pacientes menores de 1 ano. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Pará Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Goiás, Bahia, Sergipe e Distrito Federal.

 

Agência Brasil

A dor de cabeça incomoda milhões de brasileiros. Mas você sabia que dor de cabeça é diferente de enxaqueca? A neurologista Thais Villa explicou quais são os sinais para saber a diferença entre os dois.

“A dor de cabeça tensional costuma passar logo e se resolve sozinha, sem remédios. Enxaqueca é um problema neurológico, que muitas vezes incapacita”, explica a neurologista.
A dor de cabeça tensional acontece esporadicamente. A dor vai de leve a moderada e a pessoa não tem outros sintomas, como náusea, sensibilidade à luz. Ela costuma passar logo.

Já a enxaqueca é uma doença de base hereditária e um problema neurológico. Costuma vir acompanhada de sintomas, como auras visuais (vê brilhos, pontos coloridos), incômodo com luz, cheiro, barulho, tontura, náusea.
De 15% a 20% da população tem enxaqueca. É a primeira doença mais incapacitante em pessoas abaixo de 50 anos. Ela deve ser tratada com muita seriedade e controle porque aumenta o risco de AVC e infarto, assim como a hipertensão, o colesterol alto e o tabagismo.

A dica é registrar as manifestações e crises em um caderno de anotações. Fatores como duração e horários predominantes, intensidade e localização da dor, sintomas acompanhantes, situações desencadeantes, entre outros, devem ser observados.
Os principais gatilhos da enxaqueca
Estresse
Mudança hormonal
Privação do sono
Jejum prolongado
Mudança climática
Tratamento
Medicação oral
Toxina botulínica (trata a enxaqueca crônica)
Fisioterapia
Biofeedback
Mudança de hábitos
E o café?
O café pode ajudar a combater a dor de cabeça. “A falta do café pode dar dor de cabeça. Principalmente nas pessoas que têm a tendência de ter mais dor de cabeça. O café tem uma substância chamada cafeína. A cafeína é analgésica e estimulante. Se as pessoas olharem as medicações que tomam para a dor de cabeça, vão ver que muitas têm cafeína. Um expresso tem a quantidade de cafeína de dois a três analgésicos”, explica a neurologista.

E pra quem gosta de café, uma boa notícia: tomar muito café não dá dor de cabeça!

 

G1

nobelO prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2019, entregue nesta segunda-feira (7), na Suécia, foi para três cientistas que descobriram como as células se adaptam às mudanças nos níveis de oxigênio.

Os vencedores foram médicos William G. Kaelin Jr. e Sir Peter J. Ratcliffe, dos Estados Unidos e Reino Unido, respectivamente, além do biólogo norte-americano Gregg L. Semenza.

Os três identificaram máquinas moleculares que regulam a atividade dos genes em resposta a níveis variados de oxigênio.

Segundo a entidade que organiza a premiação, "as descobertas seminais dos ganhadores do Prêmio Nobel deste ano revelaram o mecanismo para um dos processos adaptativos mais essenciais da vida. Eles estabeleceram a base para nossa compreensão de como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e a função fisiológica. Suas descobertas também abriram o caminho para novas estratégias promissoras para combater a anemia, o câncer e muitas outras doenças".

O trabalho dos cientistas permite ainda entender comportamentos do nosso corpo diante da disponibilidade de oxigênio relacionados ao metabolismo, exercícios físicos, desenvolvimento embrionário, resposta autoimune, adaptação à altitude e respiração.

No caso da parte patofisiológica, as descobertas ajudam a compreender melhor a anemia, câncer, derrame, infecções, cura de feridas e infarto.

 

R7

Foto: Pontus Lundahl/TT News Agency/via REUTERS