A última semana se encerrou com uma reunião na câmara Municipal entre o vereador Maurício e a Deylange e Luíza. Na ocasião, ele entregou a Lei que assegura direitos municipais aos portadores de fibromialgia em Floriano.
A solicitação de sensibilização para que o vereador propusesse a lei municipal ocorreu em 30/08/19. No dia 19/09/2019, a lei foi aprovada por unanimidade e dia 26/09/19 foi sancionada. "Resolvemos procurar o poder legislativo local por orientação e apoio da ANFIBRO (Associação Nacional de Fibromialgia e doenças correlacionadas). Trata-se de uma associação de apoio e orientação da qual sou associada e que vem tendo conquistas a nível local e nacional. A Fibromialgia é a síndrome "invisível" em que precisamos de uma atenção especial e por isso estamos buscando divulgar e realizar conquistas que possam amenizar nossa dor. Gratidão das pessoas com Fibromialgia pela atenção e apoio do Legislativo e Executivo." , falou Deylange Oliveira.
Também conversamos com o vereador Maurício que nos falou "Feliz em ter mais uma Lei da nossa autoria aprovada garantindo o direito ao portadores da fibromialgia vagas preferenciais em filas e estacionamentos além do trabalho educativo de conscientização sobre a doença.". A Câmara de Vereadores do Município Floriano aprovou por unanimidade o Projeto de Lei do Dia da Fibromialgia, fila preferencial e estacionamento.
Trata-se de uma conquista para os portadores de Fibromialgia e vamos acompanhar e informar como deverão proceder as pessoas já diagnosticadas e com laudo, para receber estes benefícios assegurados. Quem quiser obter mais informações sobre a Fibromialgia e a Associação pode seguir nas redes sociais: https://instagram.com/anfibro?igshid=1gwakiguabcfq.
Quando uma pessoa teve um infarto do miocárdio, geralmente é indicado um tratamento com Ácido Acetilsalicílico para prevenir que se repita. O que esta droga faz, fundamentalmente, é tornar o sangue mais líquido, impedindo a formação de coágulos e trombose.
Ácido Acetilsalicílico, também conhecido como AAS ou como a famosa aspirina é um conhecido anti-inflamatório e analgésico. Durante a maior parte do século XX, o ácido acetilsalicílico foi usado somente para dores, febre e como anti-inflamatório. No entanto, desde 1980, sua capacidade de inibir a agregação plaquetária foi revelada, sendo cada vez mais utilizado para esse fim.
Por outro lado, mais recentemente, foi demonstrado que o tratamento crônico (mais de 10 anos) com ácido acetilsalicílico reduz significativamente o risco de câncer de cólon. As propriedades antiproliferativas desta substância ativa já são conhecidas.
Por vários anos, o Ácido Acetilsalicílico tem sido um dos medicamentos mais utilizados no mundo todo. A dose mais comum quando utilizado como analgésico e anti-inflamatório é de 500 mg. Entretanto, em doses mais baixas, como 100 ou 300 mg é utilizado como um antiagregante plaquetário.
Como ocorrem os ataques cardíacos? O infarto agudo do miocárdio é uma doença grave que ocorre como resultado da obstrução de uma artéria coronária por uma trombose. Em outras palavras, é como se a circulação que atingisse o coração estivesse bloqueada por um tampão formado por diferentes substâncias.
Dessa forma, esse tampão interrompe a passagem normal do sangue e este não atinge o coração nas quantidades necessárias para o seu bom funcionamento. Assim, pode causar a morte do paciente. Essa mesma situação pode ocorrer com as artérias e veias que irrigam o cérebro. Nesse caso, é um infarto cerebrovascular.
Essa situação é inesperada e pode ocorrer em qualquer pessoa e a qualquer momento. No entanto, é notavelmente mais frequente nas pessoas que apresentam fatores de risco e nos pacientes que já sofreram outra manifestação de cardiopatia isquêmica.
Entre os sintomas mais característicos, podemos citar:
Dor no peito por mais de 20 minutos. Fadiga Suor frio Tonturas Angústia É essencial que a pessoa que sofre um infarto do miocárdio chegue ao hospital o mais rápido possível e receba atendimento médico na primeira hora desde o início dos sintomas.
Quando uma pessoa passa por essa situação, geralmente é indicado um tratamento com Ácido Acetilsalicílico para evitar a recorrência, porque o que ele faz é fundamentalmente tornar o sangue mais líquido, impedindo a formação de coágulos e trombose que desencadeiam ataques cardíacos.
O AAS interfere na síntese das prostaglandinas: inibe irreversivelmente a ciclooxigenase. Esta enzima existe em duas formas diferentes, ciclooxigenase 1 (COX-1) e ciclooxigenase 2 (COX-2). Esta última está apenas no cérebro, enquanto a COX-1 é expressa em quase todos os tecidos.
O Ácido Acetilsalicílico exerce seu efeito sobre a COX-1 das plaquetas, que geram tromboxano A2, uma substância que produz uma potente vasoconstrição. Esses efeitos são alcançados em doses muito mais baixas do que aquelas necessárias para a ação anti-inflamatória e analgésica. Por esse motivo, as doses de ácido acetilsalicílico indicadas para esses casos são de 100 ou 300 mg, em vez de 500 mg, como é o caso da aspirina.
A COXx-1 das plaquetas é mais sensível que a COX-1 do endotélio, o que explica a necessidade de doses muito baixas de ácido acetilsalicílico para obter um efeito antitrombótico. Ao inibir esta enzima, a agregação plaquetária diminui e o tempo de sangramento aumenta.
E, embora esta droga não tenha efeito na agregação plaquetária desencadeada pela trombina, sua administração é recomendada em pacientes que sofreram doença coronariana e angina de peito estáveis. Conclusão O Ácido Acetilsalicílico é um medicamento amplamente utilizado para a profilaxia do infarto do miocárdio e cerebrovascular. Entretanto, para esse tipo de problema a dose recomendada é entre 100 mg ou 300 mg.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Além disso, não interrompa a terapia sem o conhecimento do profissional.
Como todos os medicamentos que são comercializados, pode ter efeitos colaterais indesejados. Além disso, se a diretriz terapêutica não for cumprida, a droga perde eficácia, aumentando as chances de outro infarto.
Consulte um profissional se tiver alguma dúvida sobre este medicamento e suas indicações e, muito importante, nunca se automedique.
A candidíase genital é um tipo de infecção muito comum. De fato, estatisticamente, a maioria das mulheres vai contraí-la em algum momento de suas vidas. No entanto, é comum que surja uma pergunta específica: a candidíase genital afeta a vida sexual? Vamos descobrir mais sobre esse assunto neste artigo.
A candidíase genital A candidíase é uma infecção provocada por um fungo chamado Candida albicans. Ele pode afetar não apenas os órgãos genitais, mas também outras partes do corpo, provocando candidíase na pele, muguet (candidíase oral) etc.
Quando se trata da região genital, a candidíase é uma das doenças ginecológicas mais comuns, especialmente entre mulheres. No entanto, não é exclusiva do sexo feminino, pois também pode afetar os homens.
Em geral, a cândida é um fungo que vive junto com outros microrganismos no interior da vagina. Ali, eles coexistem em pleno equilíbrio formando a microbiota vaginal. No entanto, em determinadas ocasiões, o fungo da cândida pode crescer, levando a um desequilíbrio da flora vaginal e provocando a candidíase.
Embora não seja um problema grave, em muitos casos pode se tornar uma infecção recorrente. Por isso, é importante consultar um ginecologista.
Por outro lado, como já indicamos, a candidíase também pode afetar os homens. É verdade que as mulheres são mais propensas a desenvolvê-la, mas os homens não estão livres de sofrer com esse tipo de infecção.
Desse modo, quando o fungo da cândida afeta o pênis, provoca balanite, isto é, a inflamação do prepúcio e da glande. Além disso, podem ocorrer outros sintomas como vermelhidão, sensação de ardor e comichão, e até mesmo o aparecimento de uma camada esbranquiçada. Assim como no caso das mulheres, pode provocar incômodos e dor durante o ato sexual.
Também recomendamos ler: Como prevenir a candidíase vaginal
Causas Algumas das causas do aparecimento da candidíase podem ser:
Alterações da flora vaginal (consumo prolongado de antibióticos) Diabetes, obesidade Consumo excessivo de álcool Enfraquecimento do sistema imunológico (HIV, transplantes, quimioterapia etc.) Uso de roupa íntima sintética Mudanças hormonais (na gravidez, por exemplo) Higiene excessiva com sabão e substâncias agressivas Os sintomas mais característicos de uma infecção genital por cândida são:
Coceira, ardência Irritação Vermelhidão e inflamação Dor ao urinar Secreção vaginal espessa de cor branca Nos homens, balanite ou inflamação do prepúcio e da glande
Tratamento Visto que a candidíase é causada por um fungo, é normal que o ginecologista receite um tratamento antifúngico. De fato, normalmente a recomendação será aplicar uma pomada ou um creme de acordo com a dose recomendada. Assim, a infecção vai reduzir em poucos dias. No entanto, devemos procurar o ginecologista, pois:
Somente o especialista poderá determinar que a infecção é realmente causada pela cândida. Portanto, só ele poderá receitar o tratamento adequado, descartando outros tipos de infecções. Por outro lado, os cremes antifúngicos podem ser comprados sem receita. No entanto, é importante saber que não devemos nos automedicar, sempre seguindo as indicações do médico. Também recomendamos ler: Como tratar a candidíase vaginal com remédios naturais
A candidíase genital afeta a vida sexual? E a resposta é: sim. De fato, a candidíase pode afetar a vida sexual. Por isso, devemos tomar precauções se vamos manter relações sexuais enquanto estivermos com candidíase. Os motivos?
A candidíase pode provocar dor, ardência e irritação. Por isso, pode fazer com que o ato sexual se torne realmente incômodo. Assim, recomenda-se não manter relações sexuais até que a infecção desapareça por completo.
Ao mesmo tempo, embora não seja uma DST, existe a possibilidade de transmiti-la para a outra pessoa. De fato, pode causar balanite, ardor e vermelhidão na região genital após o contato sexual se você for um homem.
Nesse sentido, se as relações sexuais forem mantidas, é imprescindível o uso de preservativo.
Por outro lado, visto que o ato sexual pode fazer com que a irritação aumente, pode dificultar a recuperação. Desse modo, embora não seja um risco para o tratamento, é recomendável abster-se até que a infecção desapareça.
Conclusão A candidíase é uma infecção, mas não é especialmente perigosa. Além disso, com o tratamento adequado, pode desaparecer em questão de dias.
No entanto, manter relações sexuais durante a presença da infecção pode causar determinados problemas, como o contágio do parceiro. Ao mesmo tempo, pode levar a um maior tempo de recuperação. Além disso, visto que a candidíase envolve sintomas como irritação, o ato sexual pode não ser agradável.
Por todas essas razões, os especialistas aconselham abster-se de manter relações sexuais até que a infecção desapareça por completo.
No entanto, se ocorrerem, é recomendável o uso de preservativo a fim de evitar o contágio. De fato, após o ato sexual, a outra pessoa pode apresentar sintomas, tais como vermelhidão ou irritação. Nesse caso, nosso parceiro também vai precisar de tratamento.
Pela primeira vez na América Latina, médicos da Universidade de São Paulo (USP) realizaram com sucesso um tratamento com o uso de células T alteradas em laboratório para combater células cancerígenas de linfoma. Chamado de terapia celular CAR-T, o procedimento já é adotado nos Estados Unidos como “último recurso” para tratar linfomas e leucemias avançadas.
O tratamento, realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior paulista, foi aplicado, no início de setembro, o aposentado Vamberto Castro de 62 anos, com linfoma em estado grave e sem resposta a tratamentos convencionais para a doença.
“O paciente tinha um câncer em um estágio terminal, já tinha sido submetido a quatro tipos diferentes de tratamento, sem resposta. Estava no que nós chamamos tratamento compassivo, que é tratamento sintomático, esperando o desencadear normal, que é o óbito. Estava na fila dos sem possibilidade de tratamento”, lembra o médico Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP.
Cerca de 20 dias após o início do tratamento, a resposta de saúde do paciente foi promissora: os exames passaram a mostrar que as células cancerígenas desapareceram. “Ele teve essa resposta quase milagrosa. Em um mês, a doença desapareceu. Para essa situação, existem experiências americanas [que mostram] que o índice é superior a 80% de cura. Pacientes que estavam condenados, como esse do nosso caso, têm 80% de chance de cura com uma única aplicação desse tratamento”, destaca o médico.
“Daí a sua característica revolucionária. As pessoas não acreditam na resposta tão rápida em um curto espaço de tempo”, acrescenta Covas. O paciente, que deve ter alta no próximo sábado (12), será acompanhado por uma equipe médica, por pelo menos 10 anos, para que se saiba a efetividade do procedimento.
Terapia celular CAR-T
O linfoma combatido com o novo tratamento é um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico. O paciente sofria de uma forma avançada de linfoma de células B, que não havia respondido a nenhum dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia indicados para o caso. O prognóstico era de menos de um ano de vida.
Diante da falta de resultado das terapias convencionais disponíveis, o doente foi autorizado a se submeter ao tratamento com as chamadas células CAR-T, ainda em fase de pesquisa. A aplicação do novo procedimento foi coordenado pelo médico hematologista Renato Cunha, pesquisador associado do Centro de Terapia Celular da USP, que conta com apoio pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A forma de terapia celular usada em Ribeirão Preto é a CAR-T, na qual as células T do paciente (um tipo de célula do sistema imunológico) são alteradas em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerígenas ou tumorais. O termo CAR refere-se a um receptor de antígeno quimérico (chimeric antigen receptor, em inglês).
“A terapia consiste em modificar geneticamente células T para torná-las mais eficazes no combate ao câncer. Esta forma de terapia celular é justamente indicada para aqueles casos que não respondem a nenhuma outra forma de tratamento,” explica Cunha.
Depois que as células T do paciente foram coletadas e geneticamente modificadas, a equipe de Cunha as reinjetou na corrente sanguínea, num procedimento chamado infusão. “Feito isto, as células T modificadas passaram a se multiplicar aos milhões no organismo do paciente, fazendo com que o sistema imune deste passasse a identificar as células tumorais do linfoma como inimigos a serem atacados e destruídos.”
De acordo com o hematologista, os resultados da terapia celular para o tratamento das formas mais agressivas de câncer são tão espetaculares, que seu desenvolvimento rendeu o Prêmio Nobel de Medicina de 2018. Os premiados foram os dois pioneiros da terapia celular, o norte-americano James Allison e o japonês Tasuku Honjo.
Vitória da saúde pública
Dimas Covas disse que a realização com sucesso do tratamento no Brasil significa um avanço científico, econômico, social e do setor de saúde pública. “Nós temos vários avanços. Primeiro, o avanço científico – nós conseguimos fugir das grandes companhias, das patentes das multinacionais, porque isso é um desenvolvimento próprio, brasileiro. Segundo, isso é feito dentro de um instituto público – é um tratamento destinado aos pacientes do setor público, do SUS [Sistema Único de Saúde].”
“Hoje, nos Estados Unidos, existem só duas companhias que oferecem esse tratamento. Em outras partes do mundo, ele ainda não está disponível. Poucos países do mundo têm esse tipo de tratamento sendo ofertado a população, principalmente na área pública”, enfatizou o médico.
Ele informou que, nos Estados Unidos, a produção das células a partir da qual é feito um único tratamento custa US$ 400 mil. E o paciente tem os gastos da internação em unidade de transplante e demais despesas médicas. O tratamento completo chega a US$ 1 milhão para uma única pessoa. "Aí se tem uma ideia do impacto que isso causaria no Brasil se não houvesse uma tecnologia nacional disponível. Como é um desenvolvimento da área pública, a terapia poderá ser disseminada para outros laboratórios. Esse conhecimento que nós adquirimos pode ser replicado em outros laboratórios e com outros tipos de tratamento”, ressaltou.
Antes de ser disponibilizado no SUS, o procedimento deverá cumprir os requisitos regulatórios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pesquisa deverá incluir mais 10 pacientes nos próximos seis meses, mas ainda não há prazo para que o tratamento seja feito em larga escala. Segundo Covas, isso deve ocorrer na medida em que ocorram adaptações nos laboratórios de produção, o que exigirá investimentos. “O conhecimento está disponível, agora é uma questão de definir a estratégia para que isso aconteça.” Ele destacou ainda que, “felizmente", os investimentos necessários para ampliação da capacidade produtiva são "de pequena monta, da ordem de R$ 10 milhões”.
A capacidade brasileira atual é de fazer um tratamento por mês. “Nós estamos demonstrando que dominamos a tecnologia, porque o paciente respondeu, então, ela funciona, o produto atingiu o que se esperava dele. Agora é o seguinte: isso é produzido em um laboratório, nós temos capacidade de produção, de tratamento, de um por mês, porque ele é um processo laboratorial”, concluiu o coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.