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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou nesta terça-feira (15) a decisão sobre a permissão do cultivo de cannabis para fins medicinais no Brasil, após pedido de vista por parte de dois diretores.

Antônio Barra pediu mais tempo para analisar o processo referente ao cultivo e Fernando Mendes sobre o processo referente ao registro e monitoramento de medicamentos produzidos à base da planta. Os dois fazem parte da Diretoria Colegiada da Anvisa, que marcou para esta terça a proposta de regulamentação da Cannabis medicinal.

Pelo regimento, o prazo de vista é de ao menos duas sessões do colegiado. Atualmente, elas têm acontecido em um intervalo de 15 dias, mas podem ser convocadas semanalmente pelo presidente.

Durante a reunião foram apresentadas duas minutas de Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) que passaram por consultas públicas entre 21 de junho e 19 de agosto deste ano.

Uma das propostas é focada nos requisitos técnicos para o cultivo industrial e controlado da Cannabis medicinal por empresas autorizadas ou por instituições de pesquisa. A outra trata do procedimento específico para o registro de medicamentos.


O relator William Dib, que é também o diretor-presidente da agência, deu parecer favorável a ambos os processos. Ele afirmou que a omissão do poder público na regulamentação do tema é uma afronta ao princípio constitucional do direito à saúde.

Dib ainda afirmou que a ausência da ação da Anvisa para que se permita o plantio no Brasil tem levado à importação de produtos "sem garantia de eficácia, segurança e qualidade".

"A baixa disponibilidade da planta lícita e regulamentada, derivada do vazio regulatório, nutre negativamente essa importação de custo elevado, largamente custeado, e cada vez mais, pelo Sistema Único de Saúde", afirmou.

As resoluções foram feitas a partir de consultas públicas sobre os temas. Caso sejam aprovadas, entrarão em vigor 45 dias após sua publicação.

O que propõem as duas resoluções
Cultivo
Uma das resoluções a serem avaliadas tem como objetivo a regulamentação dos requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta com fins medicinais e científicos – desde o plantio até a fase de secagem e distribuição.

A resolução prevê o cultivo somente em sistemas de ambiente fechado e por pessoas jurídicas. O cidadão comum (pessoa física) não poderia ter pés de maconha em casa. Também fica proibido a venda a distribuidoras ou a farmácias de manipulação.

A venda e entrega só poderia ser realizada para instituições de pesquisa, fabricantes de insumos farmacêuticos, fabricantes de medicamentos e produtos de cannabis notificados.

Para cultivar, seria preciso ter uma autorização especial da Anvisa e supervisão da Polícia Federal.

Essa inspeção da agência reguladora exigiria, entre outras coisas, um rígido sistema de segurança com controle de acesso por biometria, alarmes e proteção de janelas duplas. Além disso, o local não pode ter identificação externa.


Medicamentos
A segunda resolução tem como objetivo definir procedimentos específicos para registro e monitoramento de medicamentos à base de cannabis, seus derivados e análogos sintéticos. Isso inclui os fitoterápicos.

A regulamentação se aplica aos medicamentos nas formas de cápsula, comprimido, pó, líquido, solução ou suspensão (misturas) com administração por via oral.

A resolução proíbe qualquer publicidade dos produtos de Cannabis e a prescrição dos produtos só poderia ser feita por profissionais habilitados para o tratamento da saúde.

As próprias empresas deveriam pedir à Anvisa o registro para produção desses medicamentos. Atualmente, há somente um medicamento com cannabis registrado no Brasil, o Mevatyl.

Histórico da discussão
Janeiro de 2015: Retirada do canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito, abrindo caminho para facilitar a comercialização de medicamentos com a substância no país;
Março de 2016: Autorização da prescrição de remédios à base de canabidiol e THC no Brasil;
Janeiro de 2017: Registro do primeiro remédio à base de maconha no Brasil, o Mevatyl, droga já aprovada em outros 28 países;
Abril de 2017: A Justiça Federal na Paraíba autorizou uma associação de João Pessoa a cultivar maconha para fins exclusivamente medicinais;
Maio de 2017: Inclusão da Cannabis sativa na Lista Completa das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) sob a categoria de "planta medicinal".
Junho a Agosto de 2019: Consultas públicas e audiência para discussão da liberação do cultivo e medicamentos a base de maconha.

 

Paloma Rodrigues, TV Globo

A Secretaria de Saúde em uma ação conjunta com a Unidade Básica de Saúde Santa Cruz, no bairro Alto da Cruz, realizou na manhã desta segunda-feira (14), um momento com as mulheres assistidas pela unidade.

saudeqw

A oportunidade foi para tirar dúvidas sobre o câncer de mama e colo de útero, com profissionais da área da Saúde, além da partilha acerca do tema com a ex-paciente Maria Socorro Almeida, que teve câncer de mama, realizou o tratamento e recebeu alta em 2018, tendo passado por todo o processo durante e depois da quimioterapia.

O momento também foi para realização do exame de mamografia, após a triagem realizada na própria unidade, onde as mulheres foram direcionadas à clínica e levadas em um veículo disponibilizado pela própria secretaria, para realização do procedimento.

Outras UBS’s também serão contempladas com a ação, que busca facilitar o acesso das mulheres à informações relevantes de prevenção. Entretanto, durante todo o ano, é possível solicitar o exame de mamografia na UBS mais próxima.

 

site pmf

cachorroUma pesquisa feita com pessoas de vários países revelou que ter um cachorro diminui em 24% as chances de mortalidade humana por diversas causas, quando comparado a quem não possui um pet em casa.

O estudo foi conduzido pela endocrinologista Carolina Kramer e publicado na revista Circulation, da Associação Americana do Coração (AHA, em inglês).

Para chegar ao resultado, a médica coletou dados de quase 4 milhões de pessoas de lugares como Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Além da redução de mortalidade geral, o estudo também apontou que há uma diminuição de 31% no risco de morte por doenças cardiovasculares - que são a maior causa de óbitos em todo o mundo.

Outra pesquisa, publicada no mesmo jornal com dados coletados na Suécia, ainda apontou que os cãezinhos também podem ajudar a prolongar a vida de quem já passou por algum problema sério de saúde.

Pessoas que já tiveram um infarto e moravam sozinhas com cães tiveram uma diminuição de 33% do risco de morte. Já aqueles que sofreram um AVC e viviam apenas com um cachorro em casa tiveram uma redução do risco em 27%, quando comparado a quem não tinha cães.

Cachorros e bem-estar

O estudo feito por Carolina Kramer ressaltou também que possuir um cachorro contribui beneficamente ao bem-estar, de forma que estimula atividades físicas, diminui o isolamento social, diminui a pressão sanguínea e melhora as taxas de colesterol.

Portanto, o menor risco de morte conectado aos donos de cães, segundo as pesquisas, poderia ser explicado pelo aumento da prática de exercícios físicos na rotina diária e diminuição da depressão e solidão.

Nenhum dos autores das pesquisas, no entanto, afirma que possuir um cachorro impacta diretamente no aumento da expectativa de vida. Eles sugerem tal relação, mas os resultados dependem de outros fatores, como o comportamento do dono, melhor estilo de vida, recursos financeiros, entre outros.

Vale acrescentar que uma pesquisa realizada por psicólogos das universidades de Miami e St. Louis, nos Estados Unidos, reforçou a ideia de que possuir animais de estimação traz benefícios ao bem-estar dos donos.

O grupo estudado, que possuía animais como cachorros e gatos, era menos solitário, tinha melhor autoestima, era mais extrovertido e se aproximava das pessoas com maior facilidade, quando comparado ao grupo sem animais de estimação.

 

minhavida

Foto: divulgação

A regra geral para quem quer emagrecer é fazer dieta – em alguns casos, ainda vale a prática da atividade física. Mas pode existir uma maneira mais fácil de perder peso sem precisar cortar alimentos do cardápio. Pelo menos é o que diz a britânica Helen McCarthy, psicóloga especialista em emagrecimento e autora do livro How To Retrain Your Appetite (Como treinar o seu apetite, em tradução livre). De acordo com ela, para perder peso basta reconhecer a quantidade de comida que o seu corpo realmente precisa. Ou seja, comer o suficiente para controlar a fome sem praticar exageros.

Em seu livro, Helen apresenta o pêndulo do apetite: um método para medir a fome e a satisfação. Quando o pêndulo está no zero significa que a fome é neutra. Conforme a fome bate, ele vai ficando negativo (-1, -2, -3, -4 e -5) e, quando comemos, ele volta a ficar positivo (1, 2, 3, 4 e 5).
Para a psicóloga, muitas pessoas costumam comer quando o pêndulo ainda está no zero, mas o ideal seria que a refeição fosse feita somente quando houvesse fome (o ideal seria -3, momento em que você está realmente com fome). Da mesma forma, a satisfação deve ser medida adequadamente. O nível ideal é o 3, que indica “apenas cheio”, o que significa que você não está mais com fome, mas sente que o estômago não está totalmente cheio.

Segundo Helen, quando as pessoas são capazes de reconhecer esse momento de satisfação alimentar, é possível evitar comer demais. Isso permite que elas possam ingerir qualquer alimento sem ganhar peso (inclusive um pedaço de bolo de chocolate). No entanto, pela falta de controle, muitos acabam comendo mais do que o corpo realmente precisa, levando ao acúmulo de gordura.

“Muitos de nós comemos demais porque estamos gostando da comida e não queremos parar ou comemos sem pensar. O pêndulo do apetite essencialmente ensina as pessoas a parar de comer quando estão cheias, o que é crucial para uma alimentação saudável”, explicou ao Daily Mail.


A importância da fome
A psicóloga, que já trabalhou para o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), explica que o primeiro passo para dominar o pêndulo é não temer a fome. Aliás, para ela, sentir fome é, na verdade, muito saudável. Mas muitas pessoas acabam seguindo os horários das refeições sem se dar conta de que não estão realmente com fome e acabam comendo apenas por comer.

“Quando você nunca sente fome, seu corpo pode estar digerindo continuamente os alimentos, sem chance de parar e descansar. Compreender e respeitar a fome permite que seu sistema digestivo funcione melhor”, explicou Helen. Portanto, a regra é só comer quando há sinais reais de fome.

E o que é a fome?

Parece uma pergunta boba, mas você realmente sabe quando está com fome? Quando foi a última vez que sentiu o vazio dentro do estômago? Helen esclarece que a fome tem uma função muito importante no organismo. Ela é a forma do corpo informar ao cérebro que gastamos a energia obtida através da última refeição e que a partir daquele momento o organismo vai começar a usar a energia armazenada (leia-se gordura).

É apenas nesse momento que você deve comer. A especialista ainda diz que ao receber os primeiros sinais da fome, a pessoa deve esperar pelo menos uma hora antes de fazer a próxima refeição, Isso porque a sensação de fome é gradual: ela começa no -1, passa para o -2 até chegar no -3, considerado o momento ideal para comer.


Planeje suas refeições
Depois de reconhecer a fome como a real necessidade de alimento, a próxima etapa é controlar as porções. “Se o tamanho das porções é muito grande, você coloca mais comida no corpo do que pode usar. Qualquer que seja o alimento – saudável ou não – seu excesso será convertido em gordura”, disse Helen.

Se você realmente precisa comer em horários fixos, planeje suas refeições com base neles. Se a próxima refeição for em poucas horas, coma algo leve e fácil de ser digerido, como frutas, vegetais crus ou um pedaço de torrada – assim você logo vai sentir fome. Caso a próxima refeição demore, escolha alimentos ricos em proteínas, fibras e um pouco de gordura. Se for no café da manhã, por exemplo, inclua na refeição um ovo mexido ou cozido, iogurte com frutas, nozes e sementes.

Esse tipo de planejamento ajuda a reduzir o consumo excessivo de alimentos sem a necessidade de dietas radicais.

Mais saborosa
Segundo Helen, quando você come sem estar realmente com fome, você deixa de sentir o sabor dos alimentos. “Quando você está com fome, seu paladar é mais sensível. Como já diziam os gregos: ‘a fome é o melhor tempero'”, comentou. Ela explica que a partir do momento que você passa a comer apenas quando está com fome, refeições muito temperadas artificialmente – como fast food, por exemplo – deixam de ser atrativas, o que ajuda na redução do peso.

Por esse motivo, as pessoas passam a escolher mais cuidadosamente os alimentos que vão compor a refeição. “Prepare-se para ficar completamente impressionado com o sabor da comida”, concluiu.

 

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