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Sim. Crianças também podem ser hipertensas. Como a elevação da pressão arterial pode começar silenciosamente, sem nenhum sinal ou sintoma associado, vale a pergunta: quando se preocupar com a pressão arterial das crianças? Quando fazer a primeira aferição?

Importante saber: crianças devem ter sua pressão arterial aferida a partir dos 3 anos de idade, pelo menos uma vez por ano.

O manguito utilizado para a aferição da pressão em crianças é menor que os dos adultos. Há vários tamanhos, que precisam se adequar aos bracinhos que vão crescendo. O tamanho ideal é aquele que cobre aproximadamente 2/3 do braço, contando do ombro ao cotovelo. Os valores de referência da pressão arterial nas crianças também variam com as idades e há tabelas específicas – utilizadas no mundo inteiro, como as curvas de crescimento- para que possa avaliar corretamente se a criança está normotensa.

Nos adultos, a causa da elevação da pressão arterial nem sempre é conhecida. É o que chamamos de hipertensão essencial.

Nas crianças, por outro lado, a pressão elevada correlaciona-se a normalmente a alguma patologia de base que mais frequentemente acomete os sistemas renal, cardiovascular, pulmonar ou endócrino. Isso significa que a elevação da pressão arterial nas crianças com frequência é secundária a alguma doença. Por isso, merece sempre uma investigação maior para que se possa detectar a causa e orientar corretamente o tratamento.

A Organização Mundial de Saúde aponta que devem existir atualmente no mundo aproximadamente 1 bilhão de pessoas hipertensas. No Brasil, o Ministério da Saúde observa que 35% da população adulta deve ser hipertensa e – mais grave ainda- metade destas pessoas desconhece que tem a pressão arterial elevada.

Sabemos claramente que o estilo de vida pode influenciar os níveis pressóricos de todos, crianças inclusive. Por isso, não custa lembrar que uma alimentação saudável e com pouco sal é fundamental em todas as fases da vida. Para se ter uma ideia, o consumo indicado de sal por dia para adultos é de no máximo 4-5 gramas, o que equivale a 2 gramas de sódio. Isso significa 5 daqueles pacotinhos pequenos de sal ou uma colher de chá rasa. Os brasileiros consomem em média 12 gramas de sal por dia. Quatro vezes mais que o indicado. Devemos nos lembrar que o sal pode estar “oculto” em vários alimentos.

Formamos hábitos saudáveis desde pequenos. Pense nisso e tente diminuir o sal da alimentação da sua família. Viver sem pressão alta- em todos os sentidos- é muito melhor.

 

G1

Nem sempre a hora do parto é como a mulher imagina. Às vezes, o bebê não espera a mãe chegar ao hospital, por exemplo. Mas você sabe o que fazer para ajudar uma mãe que entrou em trabalho de parto? A primeira coisa é colocar a mulher em um local confortável, discreto e o mais limpo possível. “Procure um pano, toalha, lençol, para colocar embaixo da mulher”, alerta a pediatra Ana Escobar.

É muito importante ligar para o 192, 193 ou chamar policiais na rua para pedir socorro.
Se a emergência não chegar a tempo, faça a higiene na genital da mulher e nas mãos (pode ser com álcool gel). Depois, é preciso deixar as pernas abertas e dobradas para ajudar na força. Pegue um pano o mais limpo possível para envolver o bebê.


O bebê precisa ser envolvido no pano e aquecido, porque ele nasce molhado e saí do útero, que estava mais quente. Tome cuidado para ele não escorregar.

Outra informação MUITO importante: NÃO corte o cordão umbilical enquanto estiver batendo.
No vídeo acima, a doutora Ana Escobar mais dá mais algumas dicas.

Por que alguns partos são tão rápidos? Depende de cada mulher. O que vai fazer com que o parto seja mais rápido é a velocidade da dilatação. Via de regra, partos em que a bolsa estoura são mais rápidos também.

 

G1

 

sonambulismoO que é o sonambulismo? O sonambulismo é um transtorno de comportamento durante o sono. De acordo com o otorrinolaringologista George Pinheiro, especialista em medicina do sono da ABMS (Associação Brasileira de Medicina do Sono), esse transtorno ocorre durante o sono profundo, na chamada fase N3 do sono-não REM, período em que os sonhos não ocorrem, e caracterizada por um despertar incompleto. O médico afirma que o sonambulismo não possui associação definida com doenças neurológicas ou psiquiátricas.


Quais são as causas do sonambulismo? O médico afirma que maus hábitos do sono podem causar o sonambulismo, como não dormir a quantidade de horas necessárias; não ter uma rotina do sono (dormir e despertar em horários regrados); a exposição a aparelhos eletrônicos durante a noite que, por meio da luz azul emitida por esses aparatos, inibe a secreção de melatonina, hormônio do sono; consumo de bebidas estimulantes, como o café. Fatores externos também podem ocasionar o sonambulismo, como a luz e barulhos.


O que o sonâmbulo faz? Pinheiro afirma que o sonâmbulo faz atividades costumeiras de sua rotina, desde caminhar, até trocar de roupa. A pessoa pode estar de olhos abertos e, quando acorda, não se lembra do que fez, e pode voltar a dormir normalmente. Em alguns casos, a pessoa pode se colocar em situações de perigo, como pegar objetos cortantes ou ficar próxima a escadas e parapeitos de janelas.


Em quem o sonambulismo é frequente? Pinheiro afirma que o transtorno é frequente em crianças entre seis e 10 anos, acometendo 30% delas. Nessa faixa etária, o sonambulismo é comum pois, elas são submetidas a estímulos externos, como barulhos, e tem maior facilidade para ter esse despertar incompleto. Para a maioria delas, as crises de sonambulismo ficam restritas à infância, mas algumas podem continuar durante a adolescência.


Sonambulismo pode ser diagnosticado? Sim. Quando o transtorno de comportamento no sono é frequente, ou seja, ocorre semanalmente, o caso deve ser levado ao médico para que possam ser controlados os fatores desencadeantes. Porém, em alguns casos, mesmo com esse controle, a pessoa pode continuar a apresentar o comportamento, necessitando de tratamento. É preciso que um médico avalie se trata-se de sonambulismo ou de outros transtornos, como crises epilépticas noturnas.

Falar dormindo é sonambulismo? Não. O médico afirma que a fala durante o sono é classificada como sonilóquio, outro transtorno comportamental durante o sono que ocorre no sono não-REM. Nessas falas, a pessoa pode comentar situações diárias, frases ou resmungar, mas não há organização das ideias. O sonilóquio pode acontecer ou não junto com o sonambulismo.

O sonâmbulo reproduz sonhos? Não. Pinheiro afirma que os distúrbios comportamentais do sono que imitam os sonhos ocorrem no sono REM, fase em que eles acontecem. Dessa maneira, a pessoa acaba por reproduzir aquilo que está sonhando. Por exemplo: se ela sonha que está lutando, ela pode começar a dar chutes e socos e até ferir quem está ao lado na cama. Esse transtorno teria ligação com doenças neurológicas.


Por que não se deve acordar ou assustar um sonâmbulo? O médico afirma que, na verdade, isso é um mito. Não existem restrições em acordar a pessoa, mas, dependendo do local em que ela estiver, como a proximidade de escadas ou janelas, ela pode se assustar e ficar em situações de perigo. O ideal é que a pessoa seja conduzida de maneira delicada até a sua cama.


É possível prevenir o sonambulismo? O médico afirma que, para prevenir o sonambulismo, é necessário criar uma rotina do sono, evitar exposição a telas até duas horas antes de dormir, usar bebidas estimulantes até as 16h e dormir a quantidade de tempo necessária para o corpo. Se as crises de sonambulismo forem frequentes, procurar um médico.

 

R7

Foto: Pixabay

Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos

A depressão é um transtorno que pode surgir em qualquer idade e em qualquer etapa da vida. Nos casos do transtorno, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente.


Muitas vezes, é difícil detectar os sinais que podem indicar uma depressão. As pessoas podem achar que é uma tristeza passageira ou que trata-se de uma fase ruim.

Porém, segundo os profissionais da área, se a tristeza persistir na vida de uma pessoa, se a mesma tem pensamentos suicidas e se nada mais tem graça, é a hora de procurar uma ajuda profissional.

O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos.


Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.


Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis.


Desinteresse, falta de motivação e apatia.


Falta de vontade e indecisão.


Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio.


Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.


A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.


Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo.


Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.


Diminuição da libido.


Perda ou aumento do apetite e do peso.


Insônia , despertar matinal precoce ou, menos frequentemente, aumento do sono.


Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.


Choro frequente.

 

Jetss