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As varizes são a dilatação das veias da superfície das pernas e das coxas. De acordo com o cirurgião vascular Kenji Nishinari, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o problema é mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens. O médico explica que as varizes surgem devido a um enfraquecimento das válvulas desses vasos sanguíneos, que se dilatam e se tornam mais fracos.


O cirurgião vascular afirma que as varizes aparecem em pessoas com têm pré-disposição genética para desenvolvê-las. Outros fatores, como a realização de esforços repetitivos e ficar muito tempo em pé, podem ser agravantes para que haja esse inchaço nos vasos sanguíneos.


Nishinari afirma que, pelo fato de os homens demorarem mais a procurar um médico e se cuidarem menos, ao buscarem tratamentos, podem estar com graus mais avançados de varizes. Porém, não existe diferença de risco entre homens e mulheres.


Entre as complicações que podem acontecer em decorrência das varizes estão o surgimento de processos inflamatórios, edemas (inchaço) e formação de úlceras venosas, prejudicando a cicatrização. O médico afirma que a formação de úlceras é de difícil cicatrização e exige repouso.


O tratamento para as varizes é feito com meias elásticas de compressão para favorecer o retorno venoso, que é afetado com a dilatação dessas veias. Porém, para acabar definitivamente com o problema, pode ser necessário o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada das veias. Existem também os métodos que cauterizam as veias com laser e injetam substâncias, como espuma, para fechar essas veias com funcionamento inadequado.


O tratamento para as varizes é feito com meias elásticas de compressão para favorecer o retorno venoso, que é afetado com a dilatação dessas veias. Porém, para acabar definitivamente com o problema, pode ser necessário o tratamento cirúrgico, que consiste na retirada das veias. Existem também os métodos que cauterizam as veias com laser e injetam substâncias, como espuma, para fechar essas veias com funcionamento inadequado.


O médico afirma que o diagnóstico é feito de maneira clínica, sem a necessidade da realização de exames. "As veias inchadas das varizes são extremamente superficiais e podem ser vistas a olho nu. As pessoas confundem e acham que elas são mais profundas, mas não são", explica.


O médico afirma que não é recomendado que pessoas que tenham varizes pratiquem atividades como halterofilismo e levantamento de peso, pois o esforço necessário para tais atividades pode agravar o problema.

 

R7

 

 

zikaA CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado debateu nesta semana a liberação do aborto por grávidas infectadas pelo vírus Zika. O assunto está na pauta de votação do STF (Supremo Tribunal Federal), com julgamento marcado para o dia 22 de maio. Convidados da comissão apresentaram dados que mostram um impacto do vírus em fetos muito menor do que se imaginava quando a epidemia da doença se espalhou em algumas regiões do país, em 2016.


Na ação que está no Supremo desde 2016, a Anadep (Associação Nacional de Defensores Públicos) defende, dentre outras medidas, a descriminalização do aborto no caso de grávidas infectadas pelo Zika. Raphael Parente, do Conselho de Medicina do Rio de Janeiro, afirmou que se sabe muito mais sobre o vírus hoje do que se sabia na época.

“Quando a Adin [ação direta de inconstitucionalidade] foi proposta, o conhecimento sobre o [vírus] Zika era muito incipiente. O conhecimento aumentou muito de lá pra cá. Um estudo publicado na revista The New England mostrou que apenas 15% dos bebês expostos ao Zika tiveram algum tipo de problema grave. Uma pesquisa mais recente, do CDC [Centro de Controle e Prevenção de Doenças] dos Estados Unidos, mostrou 5%”, disse Parente.

Lenise Garcia, doutora em microbiologia e presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, apresentou dados do Ministério da Saúde divulgados em maio de 2017. No estudo, a microcefalia foi confirmada em menos de 20% dos casos, depois de alguns meses do nascimento da criança. Em 42% dos casos a doença foi descartada após investigação.


“Se mesmo depois de nascida a criança, é descartada a microcefalia em mais de 50% dos casos, imaginem como é incerto fazer um pré-diagnóstico intrauterino”, disse Lenise. Ela acrescentou que, na Polinésia Francesa, de onde se suspeita ter vindo o vírus, 1% das crianças nasceram com microcefalia, em um universo onde 66% da população foi contaminada pelo vírus.


“Nós temos o dado de que só 1% das crianças são afetadas quando a mãe tem a doença. Estudo científico com dados totais; não é amostragem da epidemia na Polinésia Francesa. Isso nos traz um questionamento a mais sobre usar a zika como justificativa para liberação do aborto”, acrescentou a microbióloga.

O autor do requerimento para a audiência pública, senador Eduardo Girão (Pode-CE), citou uma pesquisa realizada no Reino Unido sobre o impacto do aborto nas mulheres. “A mulher que faz aborto tem propensão muito maior a crises de ansiedade, a depressão, envolvimento com álcool e drogas e suicídio. Nesse aspecto é um caso de saúde pública sim. Quanto mais a gente debate esse assunto, mais a verdade vem à tona.”

Lenise acredita que, mesmo quando é confirmado um caso de microcefalia em um feto, seu direito à vida não pode ser negado. “E é particularmente problemático que se justifique o aborto em função de uma deficiência, porque é um preconceito com a pessoa com deficiência. Estou desconsiderando essa vida como uma vida digna de ser vivida.”

 

Agência Brasil

Foto: arquivo Agência Brasil

Oitenta e quatro mortes por hora, 829 por dia e mais de 302 mil em todo o ano de 2017. Esses são os números das doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral no Brasil e que têm como principal fator de risco a hipertensão arterial. De acordo com o Ministério da Saúde, a pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos.

No Dia Nacional de Combate à Hipertensão, lembrado hoje (26), o ministério alerta que o consumo excessivo de sódio, principal componente do sal, aumenta o risco de hipertensão e doenças do coração. Dois terços do consumo de sal pela população brasileira vêm do sal adicionado direto no prato. Os números mostram que o brasileiro consome mais que o dobro – quase 12 gramas (g) – da quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dados do ministério revelam ainda que, embora 90% dos homens e 70% das mulheres consumam mais sal do que o máximo recomendado, 85,1% dos brasileiros adultos consideram seu consumo de sal adequado.

Prevenção e diagnóstico

Para o combate à hipertensão, o ministério recomenda a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a realização dos exames de saúde rotineiros pelo menos uma vez no ano. A prática de exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta.

Tratamento

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece medicamentos para hipertensão em unidades básicas de saúde e em cerca de 31 mil unidades farmacêuticas credenciadas ao programa Farmácia Popular.

Para retirar os remédios, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade (120 dias). A receita pode ser emitida por um profissional da rede pública ou de hospitais e clínicas privadas.

São Paulo

Na capital paulista, quem estiver passando pela estação do metrô Corinthians/ Itaquera, pode participar do mutirão de aferição da pressão, com testes gratuitos, até as 17h de hoje (26). O exame é simples, rápido e indolor. Não é preciso estar em jejum para fazê-lo. De acordo com o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), José Francisco Kerr Saraiva, o diagnóstico é o primeiro passo para identificar se a pessoa é hipertensa. “Por isso, é tão importante que cada um conheça a sua pressão arterial. E, caso seja constatado que o paciente possui alterações, o tratamento inclui um tripé de efeito duradouro: hábitos saudáveis de alimentação, atividades físicas regulares e medicação prescrita por médico sem interrupções têm brilhantes resultados".

Os pacientes que forem identificados com pressão alterada no mutirão receberão orientação especial para procurarem a Unidade Básica de Saúde de referência para diagnóstico e devido tratamento, se necessário. Uma estação do Agenda Fácil será disponibilizada para facilitar o agendamento de consultas para essas pessoas na rede pública.

A escola de samba Leandro de Itaquera vai participar da estratégia de sensibilização sobre o tema. Parceira do projeto, escola irá fazer uma apresentação na praça de alimentação do Shopping Metrô Itaquera. No repertório, a escola incluirá o samba vencedor do concurso “Leandro Cuidando do Seu Coração” (assista aqui), promovido pela iniciativa Cuidando do seu Coração em 2018. O concurso estimulou a criação de sambas sobre o tema da hipertensão, seus fatores de risco e a importância da prevenção, mobilizando a população de Itaquera e até equipes de Unidades Básicas de Saúde no desenvolvimento das letras e músicas.

 

Agência Brasil

O nefrologista Decio Mion, responsável pelo setor de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirma que estudos recentes mostram que problemas emocionais e psiquiátricos, como a depressão, podem desencadear a hipertensão e até levar ao infarto. O estresse também ajuda a elevar a pressão arterial, mas não seria causador da hipertensão como doença crônica. Segundo Mion, é normal que o estresse eleve a pressão arterial, funcionando como estado de alerta, como se a pessoa estivesse em perigo. Essa "resposta de fuga" ajudaria a levar maior quantidade de sangue para os músculos para escapar do perigo.

 
O médico ressalta que a obesidade também caminha junto com a hipertensão, tendo a elevação da pressão arterial como consequência da elevação de peso. Ele explica que a obesidade aumenta a atividade do sistema nervoso simpático, estreitando os vasos sanguíneos e aumentando a pressão sanguínea. Além disso, a obesidade complica o tratamento da hipertensão.


A hipertensão é uma doença. A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior que o normal para que o sangue seja distribuído pelo corpo, segundo o Ministério da Saúde. A hipertensão danifica as artérias e dilata o coração. Em 95% dos casos, o problema é herdado dos pais, mas fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, como hábitos de vida, também causam a doença.


A hipertensão é a causa de 60% dos infartos e 80% dos AVCs (acidente vascular cerebral), segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). É considerada uma doença silenciosa, não costuma dar sintomas. Quando se manifestam, os mais comuns são dor de cabeça, sonolência e cansaço ao fazer atividade física. É considerada hipertensa uma pessoa com pressão arterial igual ou superior a 14 por 9 em repouso, na maior parte do tempo.


Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão, segundo o Ministério da Saúde. Segundo o nefrologista, o diagnóstico também pode ser confirmado por meio de um exame que monitora a pressão arterial durante 24 horas, que consiste em uma braçadeira ligada a um monitor e oferece um mapa da pressão arterial.

 
De acordo com o médico, se a hipertensão não estiver relacionada ao fator genético, causada, por exemplo, pela presença de tumores ou pelo estreitamento das artérias, ela poderá ser revertida com o tratamento correto.


O nefrologista afirma que a hipertensão é uma doença democrática, acometendo todos os tipos de pessoa. Porém, pessoas obesas, diabéticos, idosos, sedentários, fumantes ou pessoas que fazem grande consumo de bebidas alcoólicas ou consumo exagerado de sal têm maior chance de desenvolver o problema.


O médico afirma que os aparelhos digitais para medir a pressão são mais confiáveis, visto que os analógicos podem descalibrar. Mion afirma que pode haver uma diferença mínima ao medir a pressão arterial em um braço e no outro, sendo recomendado que, numa primeira consulta, ambos os braços sejam consultados. Diferenças maiores, porém, podem significar problemas vasculares.


O tratamento para a hipertensão é feito com remédios vasodilatadores e deve ser contínuo, já que não há como reverter a hipertensão. Mion afirma que, além de prevenir, é possível controlar os níveis da pressão arterial por meio da mudança de hábitos, como o fim do tabagismo, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, diminuir o consumo de sal e praticar atividades físicas regularmente.


Segundo Mion, costumava-se acreditar que dores de cabeça fossem sinal de pressão estava alta. No entanto, o médico afirma que as dores, sejam de cabeça ou nas juntas, possam ajudar a elevar a pressão, e não o contrário. Desta forma, com um remédio para a dor de cabeça, por exemplo, além de melhorar a dor, a pressão também baixaria. Mas, vale ressaltar que, a pressão elevar por causa de uma dor é algo pontual, não configurando a hipertensão.

 

R7