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Muitas pessoas, ao tentarem emagrecer, buscam a atividade física como uma opção. Porém, passado algum tempo realizando exercícios, algumas delas percebem que os dígitos da balança não mudaram. Um estudo publicado na revista científica norte-americana The American Journal of Clinical Nutrition buscou esclarecer o motivo.

Os pesquisadores do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Los Angeles, reuniram 171 pessoas entre 18 e 65 anos que estavam com sobrepeso ou obesidade e as acompanharam durante seis meses, aproximadamente. Os pesquisadores mediram também as taxas de ingestão calórica, as atividades e as taxas de metabolismo em repouso dessas pessoas.


Os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro mantendo uma rotina normal e sem exercícios, o segundo fazendo exercícios supervisionados com gasto calórico semanal de 700 kcal e o terceiro com exercícios supervisionados com gasto semanal de 1.760 kcal. Todos os grupos puderam se alimentar da maneira que quisessem.

Ao final do acompanhamento, os pesquisadores notaram que as pessoas que faziam exerecícios não mudaram significativamente o ponteiro da balança. Segundo os cientistas, esses participantes, não só tinham mais apetite, como ingeriam de 90 kcal a 125 kcal a mais por dia.


Outro fator que ajudou no ganho de peso dessas pessoas foi o pensamento compensatório de que se alguns hábitos saudáveis foram adotados, outros ruins poderiam ser aceitos. Ou seja, as pessoas pensavam "eu fiz exercício agora, então mereço um chocolate", por exemplo.

Dessa forma, com a maior ingestão calórica e com o pensamento de recompensa pelos exercícios, o peso dos participantes não foi alterado. Entretanto, aqueles participantes que evitaram se premiar por terem cumprido a meta de exercícios propostos conseguiram perder alguns quilinhos.

 

R7

 

O número de mortes causadas pelo vírus da gripe no Brasil em 2019 chegou a 339 no dia 28 de junho, segundo o Ministério da Saúde. As últimas semanas de análise observaram um aumento da circulação do vírus influenza no Paraná, no Amazonas e no estado de São Paulo.

As mortes, registradas no boletim epidemiológico da Semana 23, se referem à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza.

No total, foram 1.576 casos de influenza registrados. Esses são os casos de gripe geralmente mais graves e, portanto, submetidos à análise laboratorial para identificar o subtipo do vírus

Até o momento, o subtipo mais comum no Brasil é o H1N1, com 66,7% desses casos confirmados. O segundo mais frequente é o H3N2, com 16,7% dos casos. Em seguida vêm o influenza B (11,2%) e o "influenza A não subtipado" (5,4%).

De acordo com o ministério, o Paraná é o estado com maior número de mortes neste ano: são 52 até o dia 28 de junho. O estado do Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 41 mortes por gripe. O Amazonas registrou 35 mortes nesse período e São Paulo, 34.

Vacinação
Em 25 de junho, o ministério informou que a vacinação contra gripe no Brasil atingiu 90% de cobertura. Até então, haviam sido imunizadas 53,5 milhões de pessoas do grupo prioritário e mais 5,6 milhões da população em geral. Mesmo com a meta nacional atingida, nem todos os integrantes do público-alvo e estados do país haviam cumprido com os 90% estabelecidos.

 

G1

Afinal, faz diferença comer carne branca ao invés da vermelha para não aumentar o colesterol ruim? De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o abuso no consumo dos dois tipos de carne aumenta o colesterol, principalmente o LDL, se comparado a dieta sem carne. A pesquisa mostra que o grupo que consumiu carnes gordas, que são ricas em ácido graxo saturado, tiveram as taxas de colesterol LDL ainda mais altas que o grupo que consumiu carnes magras.

Toda carne de frango ou vermelha tem ácido graxo saturado, mas algumas carnes têm mais gordura que outras e é nisso que devemos prestar atenção.
Nosso fígado produz o LDL colesterol, que é importante para ao funcionamento das células e para a formação de hormônios, como o estrogênio e a testosterona. Mas quando o LDL está muito acima do ideal, ele inflama as células e entope as artérias.

O desequilíbrio pode ser causado quando a pessoa tem predisposição genética a produzir mais colesterol ou quando ela ingere muitos alimentos com ácido graxo saturado, como: queijos, manteiga, requeijão e creme de leite.


POSSO COMER CARNE BRANCA E VERMELHA TODOS OS DIAS?
Pode, mas tente substituir a proteína animal por legumes e verduras pelo menos duas ou três refeições na semana. Isso ajuda a evitar o aumento do LDL e traz benefícios para a saúde, uma vez que os vegetais possuem antioxidantes e têm ação anti-inflamatória. O filé deve ter entre 100g e 120g. Quem tem histórico familiar de colesterol alto deve evitar gordura animal, mesmo as mais magras.

Veja alguns exemplos de carnes magras:

Carnes brancas magras
Peito de frango
Sobrecoxa de franco sem pele

Carnes vermelhas magras
Filé mignon
Coxão mole
Coxão duro
Patinho

Carne vermelha causa câncer?

A nutricionista Danielle Fontes explica que sim, mas apenas em casos específicos de alto consumo de carne vermelha de maneira grelhada ou em churrasco.

“Pode até provocar câncer dependendo do tipo da preparação e da quantidade consumida. A carne vermelha quando é feita grelhada ou em altas temperaturas, ela pode produzir uma substância que é cancerígena. Outra maneira de preparar que também aumenta o risco é o churrasco. O fato da gordura respingar no carvão e produzir fumaça e ir para carne produz substâncias que são consideradas cancerígenas. É claro que esse consumo de carne grelhada ou em churrasco precisa ser em grande quantidade para ter esse malefício”.

 

G1

 

cigarroMais de 70% dos casos de câncer de bexiga estão ligados ao cigarro, segundo o urologista Francisco Kanasiro, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia Regional SP. Isso porque as substâncias tóxicas do cigarro são eliminadas pelo rim, agredindo a parede da bexiga. A prevalência é em pessoas acima de 60 anos.

"Já o câncer de bexiga não relacionado ao tabagismo ocorre em pacientes mais jovens ou mais velhos. Abaixo dos 50 anos acredita-se que pode haver alguns genes envolvidos. Já a partir dos 80 está relacionado ao envelhecimento do corpo", afirma.


Outros fatores que facilitam o desenvolvimento desse tipo de câncer são exposição à radiação, como na radioterapia, infecção urinária com muita frequência e trabalhar com produtos químicos derivados de petróleo, como o benzeno. "A primeira causa desse tipo de câncer é o cigarro, seguida por trabalhadores que têm contato com benzeno", explica.

O câncer de bexiga é considerado raro, porém agressivo, de acordo com o urologista. A doença afeta mais de 9 mil brasileiros, sendo 6,6 mil homens e 2,7 mulheres, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). Levou 3.905 pessoas à morte em 2015, boletim mais recente do Atlas de Mortalidade por Câncer. Julho é considerado o mês da conscientização desse tipo de câncer.

O principal sintoma é a presença de sangue na urina, a chamada hematúria, comum a diversos problemas do trato urinário, como pedra no rim e infecção urinária, de acordo com Kanasiro.

"O principal sintoma do câncer de bexiga é a presença visível de sangue na urina, sem apresentar dor, diferentemente da infecção urinária, por exemplo, em que o sangue na urina é microscópico e, portanto, só constatado por meio de exame laboratorial, além de manifestar outros sintomas, como febre e dor ao urinar", explica.

O urologista afirma que, quando outras doenças do trato urinário são descartadas, por meio de ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, é realizada a citoscopia, exame no qual é introduzido uma câmera na bexiga por meio da uretra, com anestesia local. "Tumores com menos de 0,5 cm não são detectáveis em exames de imagem. Já na citoscopia, além de o tumor ser visto, é possivel realizar sua biópsia e até retirá-lo", diz.

A biópsia é capaz de revelar se o tumor é superficial ou invasivo em relação à parede da bexiga. Segundo o urologista, a quimioterapia só é indicada em casos de tumor invasivo e metástase. Quando se prolifera, o tumor pode afetar linfonodos, pulmão e fígado. Outra indicação para o tumor invasivo pode ser a retirada da bexiga com reconstrução do órgão.

A construção de nova bexiga, chamada de noebexiga, é feita com um segmento da alça do intestino delgado, moldado em formato parecido com o da bexiga.

"Em caso de paciente muito idoso que não seja possível a retirada da bexiga, é realizado tratamento que combina radioterapia com quimioterapia", explica.

O câncer de bexiga está entre os tipos de câncer beneficiados pela imunoterapia. Esse tratamento se dá por meio de medicamentos que fazem com que o próprio sistema de defesa do organismo reaja às células cancerosas, combatendo-as.


"A imunoterapia já consagrada é feita de bacilos de tuberculose atenuados, é chamada de vacina onco BCG. É indicada apenas em casos de tumor superficial para evitar que ele volte", explica o urologista.

A aplicação é feita por meio de uma injeção na bexiga, introduzida por sonda pela utretra, com anestesia local. É aplicada uma vez por semana, por seis semanas.

"Nunca é tarde para parar de fumar. Quanto mais cedo se larga, mais se aproxima do risco de desenvolver câncer de quem nunca fumou", finaliza.

 

R7

Foto: Pixabay